Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 50
Capitulo 50 – A Pequena Sereia é Estória Pra Camilla Dormir


Notas iniciais do capítulo

Hey! Parabéns pra mim e pra você! Pra mim porque faço catorze anos no mesmo dia que a Alêx Pevensie, pra você, porque conseguiu aguentar essa fic até aqui! É de se admirar que você não tenha enjoado, e muito obrigado a Sara Ludivine, Jajabarnes e outros leitores (fantasmas ou não) que estão gostando dessa fic até aqui, eu só quero é terminar essa estória do jeito mais curto possível, não foi minha intenção escrever milhares de capítulos para acumular reviews, longe disso, quando eu comecei a escrever seriam doze relíquias, se eu tivesse acesso a uma máquina do tempo eu voltaria e diria para aquele garoto de treze anos que ia demorar e iria dar muito trabalho escrever tantos capitulos, mas enfim, eu descobri como estender a estória, e há muuuito por vir, tem muuuita evolução da estória e dos personagens, eu queria ter escrito um capitulo melhor para ser o 50, pois essa fic está fazendo praticamente bodas de ouro, mas enfim...
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/319566/chapter/50

Camilla passou a maior parte do seu tempo fazendo um cartaz com as idades e as datas dos aniversários de cada um, como Oráculo, ela sabia quase tudo de todos, mas sempre ignorava para poder esquecer, aquilo era muito complexo para ela e ela só esquecia, e lembrava apenas quando fazia força para o que fosse de extrema importância. Ela colou o cartaz na tenda das meninas.

Asafe – 18 Anos – 07 de Fevereiro

Theo – 17 anos – 18 de Setembro

Isabelle – 16 anos – 03 de Março

Camilla – 16 anos – 03 de Março

Zoë – 15 anos – 23 de Junho

Bianca – 14 anos – 16 de Maio

Carly – 13 anos – 20 de Agosto

Zay – 16 anos – 30 de Novembro

Alícia – 15 anos – 11 de Junho

Nico – 15 anos – 25 de Outubro

Susana – 17 anos – 15 de Janeiro

Caspian – 21 anos – 16 de Junho

Edmundo – 16 anos – 13 de Novembro

Pedro – 18 anos – 27 de Julho

Lúcia – 15 anos – 14 de Dezembro

Liliandil – 19 anos – 01 de Maio

Clove – 17 anos – 07 de Abril

Mimí – 17 anos – 11 de Agosto

Alêx – 01 ano – 26 de Abril

Rilian – 01 ano – 24 de Abril

Apolo – 20 anos – 21 de Junho

Ela tinha colocado Apolo no meio embaixo porque ele era o mais importante para ela. Na verdade, Apolo não tinha vinte anos, mas ele assumia a forma de alguém de vinte anos, e ele também dissera a Camilla que se pudesse escolher, seu aniversário seria no dia 21 de Junho, no solstício de verão, onde há sempre uma festa em comemoração a ele. Todos tinham de treze a vinte e um anos. Camilla e Isabelle nasceram às seis da noite de um dia três de março. E Rilian é só dois dias mais velho que Alêx.

– Gente! Olhem o que descobri! – gritou Bianca para todos ouvirem. Todos se reuniram perto da fogueira apagada no centro do Acampamento.

Bianca mostrou um livro aberto, nele falava sobre uma corujinha chamada Ibid.

– É essa coruja que temos que achar? – perguntou Asafe.

– É, deve ser muito fácil de achar, ela tem penas azuis, olhos bem amarelos e é pequena, ela vive nessa floresta, mas é muito reservada – disse Bianca.

– Eu conheço essa coruja! – disse Calipso.

– Sério? – perguntou Zay.

– Sim, agora eu me lembro, uma vez quando fui de barco até á outra ilha, eu não sabia bem se era uma coruja – disse Calipso.

– Outra ilha? – indagou Lúcia.

– Sim, uma Ilha vizinha á Ogígia, o nome dela é O Canto Da Espuma, mas é muito perigosa – disse Calipso.

– O que tem lá? – perguntou Nico animado.

– Sereias – disse Calipso, parecia que estava tendo uma lembrança não muito agradável.

– Ah tudo bem, sereias são legais – disse Lúcia.

– Em Nárnia, não em Flyre – disse Bianca.

– Como as sereias são em Flyre? – perguntou Edmundo.

– Vingativas, malignas e...

– E muito belas! – interrompeu Asafe e levou uma tapa na cabeça de Clove.

– Elas têm poder de enfeitiçar os humanos como nas lendas? – perguntou Edmundo.

– Só as de alto mar, aqui não estamos em alto mar, então... Você tem algum bote sobrando Calipso? – perguntou Bianca.

– Sim, tenho um, mas só cabem quinze pessoas no máximo – disse Calipso.

– É o suficiente – disse Asafe.

Todos começaram a se preparar e a separar quem ia e quem ficaria. Bianca, Zoë e Asafe concordaram em talvez “capturar” uma sereia para descobrir sobre Ibid a coruja de Atena, elas viviam ali por mais tempo, talvez soubesse onde a coruja morava.

No bote foram: Asafe, Pedro, Edmundo, Zay, Theo, Apolo, Nico, Caspian, Zoë, Bianca, Isabelle, Camilla, Alícia, Clove e Mimí. O bote era de madeira e bem grande, possuía quatro remos, todos foram imprensados uns nos outros.

Eles deram a volta pela praia e seguiram em águas rasas até a tal ilha, Calipso disse que quando Ogígia desaparecesse eles seguissem ao norte por uma hora que iriam encontrar a Ilha Canto Da Espuma.

Eles demoraram meio hora para sair de Ogígia, seguiram mais vinte minutos remando e a Ilha desapareceu, eles entraram numa cortina de névoa por uma hora, até que chegaram á uma bela Ilhazinha, cheia de coqueiros e bahias com pequenos recifes, não havia sinal de nenhuma sereia.

– Bom, elas são atraídas por música – disse Bianca. – Camz, você sabe cantar não sabe?

Camilla limpou a voz e começou a cantar.

Peixe, peixe ganso...

Peixe, peixe ganso...

Peguei um lindo peixe e perdi para um feio ganso...

Venha minha querida, venha-me consolar...

Você é uma bela dama, outrora vamos casar...

Todos aprenderam a letra e começam a cantar. Eles passaram meia hora cantando, quando de repente ouviram um barulho de um peixe rodeando o barco, eles se acordaram e olharam em volta, era uma sereia de cauda vermelha, ela foi até a superfície da água e era realmente muito bela, da cintura pra baixo sua calda era vermelho paixão, seus cabelos eram loiros e ela tinha um sutiã em formato de conchas, todos os garotos ficaram babando por ela, ela chegou mais perto do bote.

– Olá, como é o seu nome? – perguntou Theo e Mimí pareceu meio ciumenta.

– O meu nome é Aliah – disse a sereia. – Vocês estavam cantando?

– Sim – responderam todos em coro.

Mais sereias apareceram rodeando o barco.

– Ah, essas são minhas amigas: Kahleeze, Ayana, Hanya e Emya – explicou Aliah.

Kahleeze tinha uma calda azul e era loira e usava um sutiã em formato de concha da mesma cor da calda, Ayana tinha mechas cor de rosa e um sutiã em formato de conchas que cobriam seus enormes seios e a cauda era da mesma cor rosa, Hanya tinha uma cauda amarelo queimada e usava um sutiã em formato de concha verde limão, Emya era ruiva e tinha uma calda laranja da mesma cor de seus cabelos.

Kahleeze e Aliah eram as mais bonitas, mas Ayan tinha o corpo mais bonito, Hanya tinha os lábios mais sexys e beijáveis que alguém poderia ter, Emya tinha o sorriso mais lindo, Kahleeze tinha os olhos mais incríveis e Aliah tinha tudo isso junto.

Ela começou a cantar a canção que Camilla estava cantando, só que a voz dela era mil vezes mais linda, ela cantava divinamente.

– Vocês já viram uma coruja azul por aqui? – interrompeu Bianca.

– Depende – disse Kahleeze rodeando o bote com ar de escárnio.

– Gente, nós não vamos cair na lábia de sereias, vamos para praia e começar a procurar essa maldita coruja – disse Zoë.

– Quem disse que nós demos permissão para vocês entrarem na nossa praia? – disse rispidamente Aliah, ela estava olhando sedutoramente para Theo, mas parou.

Todas olhavam sedutoramente para os rapazes que estavam babando por elas.

– Só porque vocês têm pernas se acham superiores? – disse Hanya rodeando o barco junto com Spencer.

– Ayana e Emya o que nós faremos com esses humanos? – perguntou Aliah.

– Você decide Ali – disse Ayana indo rodear o barco junto com Emily.

– O que nós temos que fazer para você nos dar um passe? – perguntou Zoë sarcástica.

– O que vocês têm por aí? Joias? Ouro? Diamantes? – perguntou Aliah interessada, ela e suas amigas vestiam várias joias roubadas de náufragos.

– Nós não temos nada – disse Asafe.

– Então, receio que não vão poder entrar no Canto da Espuma – disse Aliah indo rodear o barco com suas amigas.

– Remem! – ordenou Zoë, Apolo e Camilla e Asafe e Clove remaram só que sentiram um solavanco no barco e ele começou a girar, as sereias estavam fazendo uma correnteza.

– Eu disse que não podiam entrar! – disse Aliah.

– Vamos girar até vocês ficarem mortos – sorriu Emya.

Zoë pegou dois remos e remou saindo do redemoinho que as sereias fizeram.

Raivosas, elas foram para o fundo do barco e começaram a balança-lo, fazendo buracos nele com facas e pulando para pegar os caçadores de relíquias no bote e afoga-los.

– VOCÊS ESTÃO DESTRUINDO MINHA INFÂNCIA! SUAS VADIAS! – berrou Camilla tristemente.

Todos olharam pra Camilla do tipo “Do que é que ela tá falando?”

– Sim! Eu li a Pequena Sereia, tá legal?

Emya assoviou e chamou mais cem sereias, Hanya era definitivamente a mais forte porque estava quase virando o bote.

– Pulem do bote! – gritou Zoë e todos a obedeceram.

Todos pularam do bote para o mar, as sereias aproveitaram e os puxaram para dentro d’água tentando afoga-los. Zoë atirou uma flecha na calda de Ayana e de Emya dentro da água, Camilla acertou Hanya, e várias sereias foram embora, mas eles ainda estavam se afogando dentro d’água, Caspian golpeou sua espada e trucidou Kahleeze ao meio, Clove conseguiu esfaquear uma sereia desconhecida, Edmundo golpeou com sua espada a sereia que empurrava Bianca para a areia, Pedro golpeou com sua espada de madeira que era o cetro de Deméter, mas eles estavam em desvantagem, não sabiam respirar d’baixo d’água e as sereias eram muito mais ágeis do quer eles.

Camilla lembrou-se que podia criar campos de força e criou vários círculos prendendo cada sereia naquela bahia. Todos se levantaram da água tossindo, passaram um minuto e dez segundos lá dentro enquanto Camilla mantinha os campos de força.

– Está todo mundo bem? – perguntou Zoë sem fôlego.

Todos assentiram estar bem, mas molhados, as sereias foram embora.

A Ilha Canto Da Espuma era uma mistura entre selva frutífera e floresta mortífera, Calipso jurara ter visto uma coruja azul quando estava na praia, mas corujas não ficam em praias, elas passam todo o dia dormindo e Calipso jurou que viu a coruja acordada de manhã.

– Vamos começar a caça á coruja – disse Alícia.

– Quanto antes terminarmos... – disse Zay.

– Melhor – completou Asafe. – O.k. Vamos fazer a fogueira.

A fogueira iria ser um sinal para os que ficaram em Ogígia de que eles estavam bem.

Ficava meio difícil de procurar uma coruja á noite, mas eles se dividiram em duplas e foram rondar pela ilha. Lúcia foi com Bianca. Asafe foi com Clove. Mimí foi com Theo. Camilla foi com Apolo. Carly foi com Isabelle. Pedro com Zoë, Edmundo com Caspian e Nico com Alícia.

A ilha era bastante enorme, e eles sempre evitavam ao máximo ir até as baías, pois podiam ouvir as vozes das sereias de longe, elas queriam vingança.

– Ela é tão mandona! – dizia Lúcia á sua melhor amiga Bianca sobre sua irmã Susana.

– Ela só quer o seu bem Lúcia – disse Bianca. – E com certeza ela não é pior do que a Zoë nesse quesito.

– Tá, mas tipo, eu estou correndo atrás do que eu quero, eu já prometi não encontrar mais Asafe até que ele decida com quem quer ficar, o que posso fazer se o amo? – disse Lúcia.

Bianca tinha medo de pensar sobre o assunto, ela queria muito que Lúcia se casasse com seu irmão Asafe, mas todas essas possibilidades só levavam á uma conclusão para Bianca... A guerra! Milhares de viúvas em Flyre e milhares de pessoas mortas, talvez uma das maiores guerras do mundo, ouviriam falar dessa guerra por anos e mais anos. Nunca, jamais nenhum país venceu uma guerra contra o reino de Clove, Vigário.

– Bom se vocês se amam mesmo... Vocês devem ficar juntos – disse Bianca, ultimamente ela estava muito feliz com Edmundo e também estava feliz por sua melhor amiga.

– Obrigada. E por falar nisso eu simplesmente adoro ver você e o Ed juntos, vocês são tão fofos! – elogiou Lúcia.

– Ele é o príncipe com o qual eu sempre sonhei, bom quer dizer... rei! – sorriu Bianca. – É difícil quando ele é só dois anos mais velho que eu.

– Tomara que vocês se casem em breve – disse Lúcia. – Eu adoraria ter você como minha cunhada! E Nárnia ia adorar te ter como rainha!

Lúcia era uma rainha, e portanto tinha que casar-se com um rei e governar o reino dele, ela nunca poderia viver em Nárnia para sempre.

– Bom... Tomara – disse Bianca. – Mas eu ainda tenho catorze anos Luh!

– E daí? O amor não tem idade – disse Lúcia. – Julieta tinha treze anos quando se apaixonou por Romeu.

– Odeio essa história, principalmente o final – disse Bianca e deu um gemido. – Eu quero viajar muito ao lado do Ed, iremos conhecer vários países, vamos nos divertir, eu vou projetar a minha cidade em Flyre, vou virar arquiteta e eu e Ed vamos ser felizes eu espero...

Bianca e Lúcia foram interrompidas por uma armadilha típica de nativos de ilhas, elas pisaram num buraco coberto por folhas encima e por sorte o buraco não era fundo. As duas gritaram ao caírem no buraco.

– Você acha que tem mais do que uma coruja nessa ilha? – perguntou Lúcia.

– Tenho quase certeza – disse Bianca.

Lúcia fez escadinha para Bianca sair do buraco e Bianca puxou Lúcia do lado de fora.

– Espera – disse Bianca quando Lúcia ia dar um passo á frente. Bianca pegou uma pedrinha e jogou há um metro e meio na frente de Lúcia, a pedrinha ativou uma armadilha de rede.

– Alguém não quer que a gente passe daqui não é? – perguntou Lúcia.

– Não – respondeu Bianca. – Mas aonde é que nós não podemos chegar?

– Acho que eu sei – disse Lúcia apontando uma caverna há alguns metros na frente delas, a luz da lua estava com uma iluminação muito ruim.

Elas saíram jogando pedrinhas por todos os lados e desativando as armadilhas para elas, em alguns minutos chegaram até a caverna.

Bianca acendeu uma tocha, na parede havia uma estória sendo contada, havia palavras em outras línguas e desenhos de corujas. A estória contava a sobre uma coruja que dava inteligência aos nativos da ilha, mas ela ficou tão zangada que toda sua família a expulsou de lá, a coruja era azul e tinha um bico de ouro puro letal.

– Lúcia, eu preciso que você vá procurar os outros, ache o máximo de gente que conseguir – disse Bianca.

Lúcia saiu da caverna procurando os outros que estavam espalhados em duplas por toda a ilha, ela tomou o mesmo caminho das armadilhas que já estavam desativadas graças à inteligência de Bianca.

Lúcia ouviu um vulto de um pássaro voando atrás dela, seria a tal coruja? Quando ela se virou viu uma coruja azul com bico de ouro puro, ela a bicou no meio da testa, era uma dor insuportável e estava sangrando muito. Outras corujas voaram encima de Lúcia e ela se protegeu gritando e erguendo os braços. Todos ouviram os gritos de Lúcia e correram atrás.

Asafe salvou Lúcia puxando-a das corujas, ela só tinha um furo na testa e vários nos braços, as corujas recuaram. Lúcia os guiou até a caverna em que Bianca estava.

– Ela estava examinando essas figuras e mandou-me ir procurar vocês – disse Lúcia. – Acho que ela foi enfrente.

Todos pegaram suas tochas e seguiram enfrente na caverna. Bianca estava em pé parecendo pensativa e uma mulher-aranha com cabeça de leão estava perto dela, era a esfinge em pessoa.

– Vejamos, o que cai em pé e anda deitado? Sério? É isso mesmo? Isso é o tal enigma difícil? – perguntou Bianca.

– Este é apenas o enigma número um, responda a pergunta ou fique apenas de roupas intimas – disse a Esfinge.

– A chuva – respondeu Bianca entediada.

– Muito bem, siga em frente – disse a Esfinge abrindo uma passagem para outro nível da caverna, Bianca seguiu em frente e quando o restante dos caçadores de relíquia estava seguindo-a, a Esfinge os barrou.

– Só mais dois podem ir, e se apenas responderem á pergunta certa, caso erre tem que pagar a prenda e pode ir de ajudante, se não pagar, será devorado! – disse a Esfinge.

Todos cochicharam entre si, e votaram em Zay e Zoë.

– O que anda deita e dorme em pé? – perguntou a Esfinge.

– A mão? – disse Zay, ele sabia a resposta, mas confundiu-se.

– Errou! – disse a Esfinge com um sorriso. – Tire toda sua roupa ficando só de roupa intima.

Era isso ou a Esfinge ia devorá-lo, Zay tirou toda sua roupa ficando apenas de cuecas samba-canção. Zoë queria passar o dia todo olhando a visão do paraíso que era o peito nu de Zay. Mas tinha que se concentrar nas pegadinhas, Bianca os esperava atrás da outra porta.

– Você está junto com ele não está? Tire a roupa também – disse a Esfinge.

Era isso ou ser devorada, e mesmo sendo a cabeça dura que era Zoë teve que tirar a roupa, não valia nem ficar com o espartilho, era só suas roupas de baixo e em cima o sutiã. Todos começaram a rir de Zay e Zoë. Zay a provocou lançando um olhar sedutor ao corpo dela e mordendo os lábios, e Zoë lhe deu uma bela e forte tapa na cara. Todos não conseguiam parar de gargalhar, os dois ainda estavam com o arco dela e a espada dele, podiam se matar a qualquer momento. Ou melhor, Zoë poderia matar Zay a qualquer momento.

Bianca ficou escondida atrás de Zoë com vergonha da nudez de Zay, Bianca era uma completa puritana e ingênua, acha que era o maior pecado do mundo ver um garoto sem roupa, mas Zoë não conseguia desviar o olhar do peitoral sarado de Zay, ela estava quase desmaiando de tanto calor e excitação.

Zay ficava olhando para frente o tempo todo por ordem de Zoë, mas lançou um olhar malicioso de esguelha a ela.

– Por que não vem lamber minha barriga Zoë? – provocou Zay, ele adora provocar ela, ela ficava tão mais sexy com raiva.

Zoë ficou com vergonha dela mesma e de Bianca.

– Seu pervertido! Nojento! – xingou Zoë quase gritando e Zay riu, ela odiava quando ele ria dos insultos dela.

Eles chegaram na próxima esfinge. E a pergunta era:

– O que de manhã tem quatro pés e á noite tem seis?

Cada um respondia separadamente. Bianca respondeu a pergunta corretamente e passou para o próximo nível enquanto Zay e Zoë não podiam escutar por conta de um feitiço, quando chegou a vez dos dois eles erraram a pergunta e ganharam tiaras com orelhas de burro que deixa as pessoas mais inteligentes do mundo em estado de sério retardo mental, ela e Zay ficaram rindo feito dois lesados.

A próxima esfinge era a ultima, o que significava que era a pergunta mais difícil e não tinha prenda dessa vez.

– O que pode ser achado, mas não pode ser encontrado, o que perdemos com facilidade e ganhamos com felicidade?

Agora Bianca não seria obrigada a tirar a roupa ou a colocar orelhas de burro, se ela errasse a terceira Esfinge a devoraria.

– Vejamos... O que pode ser achando... Mas não pode ser encontrado? ...Perdemos com facilidade... Ganhamos com felicidade...?

Ela examinou suas opções, podia ser algo que não existisse literalmente e era provável que essa teoria estaria certa, ela pensou bastante antes de responder, enquanto Zay e Zoë riam e babavam como retardados, se ela errasse, eles não a salvariam da Esfinge e ela nem sabe atirar tão bem quanto Zoë ou Camilla.

Ela examinou novamente o enigma, até porque ela se identificava com ele. Ela tinha achado uma coisa que não podia ser encontrada era algo revertível e fácil de ser modelado, as pessoas dizem que encontram, mas estão enganadas como ela sempre pensou, e podia ser perdido com facilidade, mas ganhamos com felicidade...

– O amor – respondeu Bianca.

Ela não tinha cem por cento de certeza de que Edmundo a amava.

– Certa resposta – disse Esfinge e abriu a porta para Bianca.

A coruja estava lá, azul, enorme com um bico de ouro, Bianca imaginou se ela sabia falar, a coruja acordou e tentou fugir, mas Bianca aprendeu o feitiço para detê-la, estava desenhado na parede que contava a estória dela, ela recitou o feitiço e a coruja virou um medalhão de ouro.

Ela amarrou a coruja em um cordão, e havia conseguido a marca de Atena.

_______________________________________________________

Assim que eles saíram da caverna, Zay e Zoë tiraram as orelhas de burro e vestiram suas roupas. Todos voltaram alegres e em silêncio para Ogígia, lá comemoraram a vitória, depois fizeram suas malas e estava na hora de partir.

Zay precisava falar com Calipso.

– Infelizmente eu tenho que recusar a sua proposta Calipso, com muita tristeza eu confirmo, eu adoraria passar uns tempos nessa ilha, só nós dois, e te digo que nossas noites foram incríveis, mas eu não posso – disse Zay.

Lágrimas encheram os olhos de Calipso, ela tinha entregado seu amor a Zay quando ninguém estava olhando... Mas ela já estava acostumada, vários heróis e até deuses já haviam feito aquilo com ela.

– Seja feliz, eu sei que você a ama, boa sorte – disse Calipso.

Ela era uma das pessoas mais genuínas na face da terra. Zay deu um ultimo caloroso beijo nela e entrou na carruagem.

O mapa que a cada vez que achavam uma relíquia mostrava outro caminho, agora apontava para o leste, eles deveriam encontrar a Varinha de Hermes na Ilha Efínia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

* Perguntas
— O que achou das sereias?
— O que achou do ultimo enigma da esfinge?
— O que achou da despedida entre Calipso e Zay?
— O que achou das datas e das idades dos personagens?
— Algum personagem na tabela acima tem a mesma idade que você?
— Algum personagem completa ano no mesmo dia que você?
Preview Próximo Capitulo: Garotas Do Caixão.
Só posso dizer que esse capitulo será um capitulo especial, o enredo não irá avançar nele, e será uma verdadeira comemoração do capitulo 50, e não se preocupem, essa fic não vai ter 100 capitulos rsrsrs, no máximo terá 75 eu acho, o que signifca que ainda temos muito pela frente!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Relíquias Perdidas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.