Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 3
Capitulo 3 – Flyre.


Notas iniciais do capítulo

Oiii, e mil desculpas a Jajabarnes, Quel, e Eliza, quando vcs comentaram eu não tinham percebido que sem querer tinha postado o cap.2 duas vezes, então excluí um, e não consegui mais vizualizar os reviews.
Cápitulo novo de "meu anjo" só a próxima semana.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/319566/chapter/3

Ontem á Noite.

Pedro por um lado não aceitou o que Lúcia disse, muito menos Caspian. E estava com muita raiva dele, por mais que eles dois estivessem se dando bem nesses tempos.

– Olhe, eu vou respeitar o que Lúcia disse, e sei que dezessete anos não se passam tão rápido, mas custe o que custar, eu vou escalar Alêx na coroa central, – disse Pedro.

– Alêx não pode ser escalada, ela não é a primogênita, – disse Caspian.

– Mas ela é legítima, e o tratado dizia...

– Nada vai faltar a Alêx, ela continuará tendo a mesma vida, vai se casar quando quiser, se mudar para outro reino...

– O trono é de Alêx por direito, todos vão votar a favor dela, – resmungou Pedro.

– E eu vou fazer de tudo para escalar Rillian, olhe, eu não estou demonstrando favoritismo, só quero ser um bom pai para Rillian – disse Caspian.

– E sendo um bom pai pra ele, está deixando de ser um pai para Alêx – disse Pedro e foi embora.

As coisas entre Caspian e Susana estavam calmas, ou pelo menos os dois estavam fingindo que estavam.

Tudo que Susana queria era ser feliz com Caspian e Alêx, e não adiantaria de nada ficar se lamentando, mas no fundo uma coisa a aterrorizava. Desde pequena quando ouvia histórias de princesas, abominava as madrastas más, e agora ela era uma madrasta, não sabia direito o que significava, mas ia respeitar o sangue de Rillian, e já que não iria cria-lo, tudo estava neutro.

A viagem está agendada para amanhã mesmo, e nem que mil raios partam sobre Nárnia, o que já aconteceu, os Pevensie estão mais do que decididos de viajar para o extremo oeste e atravessar a barreira de água que protege as outras regiões.

Em algumas horas ultrapassaram a barreira, e ultimamente só estão preocupados com isso e nada mais.

Mau conseguiram dormir ontem, e hoje com toda energia e ansiedade estão prontos para partir.

Eles não levarão muita comida pois ficarão instalados num palácio do reino.

Uma viajem dessa demora-se uns bons meses para se chegar, mas voando na direção certa é muito mais rápido, em duas horas, em Halley, eles chegarão na barreira de água, passarão por cima, e chegarão a essa tal Flyre.

As bagagens não são muitas, pois não cabem todas no porta malas de Halley. Lilian irá sim viajar com o pequeno Rillian, é notável a semelhança entre ele e Alêx. Rillian tem cabelos loirinhos, mas no tom dos de sua mãe, os mesmos olhos castanhos aveleiros de Caspian, e a pele macia feito a da mãe, mas mesmo assim a semelhança dele com Caspian era maior que a de Alêx.

O pequeno príncipe encantava a todos com sua risada, já Alêx era mais séria e não dava sorrisos para qualquer um, Susana sempre ficava aborrecida por ás vezes Rillian ter mais atenção da família do que Alêx, e quanto mais se apegavam a ele, mais Rillian e Lilian entravam em suas vidas e viravam íntimos.

Susana é muito grata por Lilian ter cuidado dela daquela forma na gravidez de Alêx, mas mesmo assim não deixa de ter ciúmes, e medo, pois Lilian poderia ter qualquer rei que ela quisesse. Então Susana tem evitado falar com Lilian.

Partiram de manhã sedo em Halley, com as novas instalações é possível se mover a mais de três mil quilômetros por hora e não sentir quase nada.

Pedro virou copiloto de Halley, e perguntava sobre absolutamente tudo a Mimí.

Por um bom tempo da viagem só se via mar e mais mar, mas quando passaram das ilhas solitárias, Alêx enlargueceu os olhos, quando todos encolheram. Alêx tinha essência do sol, então ela poderia olhar a vontade para ele sem danificar a visão, enquanto aos outros fecheram os olhos pois não vinham aquela claridade há muito tempo.

Alêx deu sorrisos a viagem toda, e por mais que Rillian fosse fofo, absolutamente ninguém conseguia resistir aos sorrisos de Alêx, e ultimamente ela não têm dado nenhum sorriso por causa da falta de sol.

Em exatas duas horas eles chegaram á barreira do oeste, e ela tinha mais de quinhentos quilômetros de altura, era uma barreira feita de água, que ninguém conseguia ver do outro lado.

Mimí subiu uns dois mil metros, e viu que a barreira era alta demais para passar por cima, talvez até infinita de tamanho.

– Não dá pra passar por cima, mesmo que ela tenha um fim, seria no hiper espaço – disse Mimí.

– E qual o problema? – perguntou Edmundo.

– O hiper é a porta para um limbo, não tem ar, nem nada que a gente precise pra respirar ou até mesmo ficar inteiro – disse Mimí.

– E como nós passaremos? – perguntou Caspian.

– Por dentro – disse Mimí.

– É possível? – perguntou Lúcia.

– Eu não sei – respondeu Mimí.

– O escudo da nave não nos protegeria do hiper espaço? – disse Pedro.

– Eu não sei, mas não por muito tempo – disse Mimí.

– Temos que tentar, não sabemos o que tem dentro da barreira – disse Susana.

– Vamos tentar – disse Mimí.

Mimí ativou o escudo da nave, e andou devegar até o hiper espaço, a dor de cabeça atingiu todos, a nauséa aumentou, e a respiração diminuiu, o sangue parou de circular.

A berreira tinha fim sim, mas a visão embaçou muito, e a nave caiu no meio da barreira por cima.

Mimí ativou o modo água da nave, limpou o para brisa, e centenas de monstros do mar estavam ali, serpentes, crustáceos, lagostas.

Mimí ativou o turbo e Halley avançou para longe, mas não importava para onde fossem, haviam centenas de águas vivas, caravelas, e todos os bichos que não conheciam.

A barreira era muito grossa, era igualzinho a navegar no mar, não importava se Mimí se dirigisse ás extremidades da barreira, ela nunca ia achar a saída, e só encontrava mar e mais mar, monstros e mais monstros.

A cada segundo uma serpente tentava abocanhar Halley, Mimí não sabia o que fazer para sair dali.

– Por Cima!

Mimí se dirigiu a toda velocidade para o lado esquerdo da barreira, e todos presentes na nave conseguiram visualizar alguma coisa do outro lado.

Mimí ligou novamente o turbo, mas o que eles não imaginavam é que um redemoinho estaria lá na ponta. Aquele redemoinho poderia destroçar a nave com sua força.

Até Mimí não sabia o que fazer, mas uma luz forte clareou toda nave, e a água sumiu, a nave estava voando bem devagar, e eles puderam ver com clareza.

Um castelo que cabia cem réplicas de Cair Paravel. Feito de mármore branco, os telhados todos de ouro, e as janelas, portões e varandas feitos de vidro.

Era incrível a beleza e simplicidade daquele local, não havia só um sol, mas cinco sols brilhavam, um vento gelado e fresco percorria os rostos e as paredes do Castelo.

A arquitetura daquilo tudo era simplesmente incrível e majestosa. Montanhas cobriam as pontas da vista, balões de ar quente flutuavam sobre o castelo, e havia pessoas lá dentro.

A água do mar era azul transparente e extremamente limpa. Ninguém conseguia tirar os olhares de lá, era... Perfeito demais aos olhos de todos.

A nave flutou sobre a água do mar do outro lado da barreira. E encalhou na praia.

– Como conseguimos passar? – perguntou Pedro.

– A estrela, Lillian, nos ajudou, ela se teletransportou para fora, e assumiu sua forma mais brilhante nos empurrando para fora – disse Mimí apontando para Lillian, que carregava Rillian nos braços e parecia cansada.

– Muito obrigado Lillian – disseram todos menos Susana.

– E onde estamos? – perguntou Edmundo.

– Certamente estamos em Flyre, eles estavam sabendo da nossa chegada? – disse Caspian.

– Eu acho que não – disse Mimí.

– E como vamos falar com o soberano? – perguntou Susana.

– Temos que entrar no reino – disse Lúcia.

– O portão fica a um quilômetro – disse Pedro.

– E Halley? – perguntou Mimí.

– Temos que nos dividir – sugeriu Edmundo.

– Sim, Lillian, Edmundo, Caspian e eu – sugeriu Pedro.

– Não, vamos eu, Pedro e Mimí; Lillian, Susana, Caspian e Edmundo ficam – disse Lúcia e todos concordaram.

– Se demorarmos vocês pode ira atrás da gente – disse Pedro.

Pedro, Mimí, e Lúcia se dirigiram ao portal de vidro, era de vidro transparente, mas muito duro, não havia guardas nem nada.

Atrás dos protões havia casas e prédios luxuosíssimos. O centro da cidade era um ponto comercial.

Vendiam-se vestidos tecidos a fios de ouro, tiaras de diamante puro, colares de pérolas selvagens, e em todas as lojas haviam bancos e almofadas para os clientes se sentarem, copos de cafés servidos bem quentinhos.

Os habitantes vestiam roupas longas, mas muito bonitas, cada um que se preze que tenha uma jóia de ouro.

Lúcia parou para pedir informação a uma vendedora de tapetes.

– Com licença senhora, podemos falar com o seu rei? – perguntou Lúcia.

– Quem sois vós? – perguntou a vendedora com uma bandeja de café.

– Somos viajantes e precisamos falar com o seu rei – disse novamente Lúcia.

–Vós eis de encontrar o rei Kíron no castelo das monsões, mas o que vocês querem com ele? – perguntou a mulher.

– Buquê! – Pare de tagarelar com os clientes! – disse o chefe da mulher que parecia seu marido.

– Ora, eles estão querendo falar com vossa majestade Kíron, são viajantes – disse Buquê.

– E o que vocês querem falar a vosso rei? – perguntou Jepeto.

– Trazemos um pedido de Aslam – disse Mimí. E todos na loja a olharam impressionados e boquiabertos.

– Aslam? – indagou Buquê pasma.

– Venham nós mesmos os levaremos até lá – disse Jepeto.

Os Pevensie e Mimí entraram na loja e admiraram os artigos de luxos que eram os tapetes.

Depois Mimí e Pedro foram chamar os outros para irem até o castelo. E o casal de vendedores ofereceu um lugar para colocarem a nave.

Depois de um delicioso lanche na casa de Jepeto e Buquê, os Pevensie, Lillian e Mimí foram até o castelo do rei Kíron.

Todos os habitantes de Flyre tinham uma aparência irresistível, eram impecáveis, bonitos e charmosos.

O castelo era muito mais bonito de perto do que de longe. O chão e o mármore eram tão polidos que chegava a brilhar, e dava para ver o próprio reflexo.

Quando Kíron apareceu, Buquê e Jepeto se curvaram. Ele tinha a barba bem feita, cabelos cinza escuros e uma aparência desconfiada.

– Viajantes de Nárnia, sigam-me – disse Kíron e os levou até uma biblioteca luxuosa e escura.

– É verdade que Aslam foi sequestrado? – perguntou Kíron.

– Sim senhor, e ele mandou uma mensagem á Solaris, pedindo socorro dizendo que deveríamos vir até aqui – disse Mimí.

– Sinto meus amigos, mas o mau que está por vir é muito maior do que tudo que vocês enfrentaram – disse Kíron.

Uma bola luminosa ascendeu-se no meio da biblioteca com duas linhas, e Kíron começou o discurso.

– Haviam duas linhas antes de tudo surgir, juntas elas formavam o equilíbrio, uma deu origem a o antigo mundo dos filhos de adão, e a outra deu origem a Nárnia, e a esse mundo, mas também a linha 2 teve quatro filhos, do fogo e tudo que é bom e piedoso nasceu Aslam, da terra e de tudo que é justo e leal eu nasci, do frio da maldade, e da impiedade, nasceu Jádis, e das trevas, da crueldade, da insanidade, nasceu Ravenna, nós quatro somos irmãos, e tentávamos conviver em harmonia, até que Ravenna ameaçou causar o caos completo no mundo, até Jádis ficou contra ela, então nós três pedimos doze objetos mágicos emprestados dos deuses para derrotar Ravenna, ela era muito poderosa para ser morta, então nós a congelamos com a ajuda das relíquias, agora ela está solta, não sei como, a missão de vocês é encontrar as doze relíquias, uma missão impossível, pois elas estão nos lugares mais perigosos desse mundo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou?
Merece um review?
Pergunta: * Quem vcs acham que deveria ficar com o trono central de Nárnia? Rillian ou Alêx?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Relíquias Perdidas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.