O Cara Certo escrita por A nova Cinderela


Capítulo 24
Caminhando na praia


Notas iniciais do capítulo

Galera, vocês estão lendo minha outra fic? Respondam ai nos comentários! Boa leitura.



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Desliguei o notbook e me deitei. Não me conti e juntei o travesseiro para mais próximo de mim para abafar meu choro. Eu não queria que nada disso estivesse acontecendo. Não queria ter que voltar a morar no Brasil e muito menos ter magoado Vitor, mas ele tinha que entender que o que ele fez foi uma coisa muito errada.

Acabei adormecendo em meio de lágrimas de tristezas. No dia seguinte, acordei com o cheiro de café impestiando o quarto. Levantei-me, fui até o banheiro e fiz minha higiene pessoal. Desci as escadas ainda de pijama.

– Bom dia– murmurei sorrindo e ela correspondeu.

Minha vó estava na cozinha preparando nosso café. Tinha pão, presunto, muçarela, requeijão, maçã, banana, leite, café, achocolatado e muitas mais outras coisas. Comemos tudo. Conversamos um pouco e rimos também. Foi bom.

Estava subindo as escadas quando ouvi a campainha, Vovó me disse que atenderia então subi para o quarto para me trocar. Tomei um banho e vesti uma roupa (segunda foto) adequada para o calor do Rio de Janeiro. Passei uma maquiagem leve, para não suar e virar um panda.

Desci as escadas e meus pais estavam sentados no sofá da sala de minha avó.

– O que vocês estão fazendo aqui?– perguntei grossa.

– Bom dia pra você também– disse minha mãe, irônica – Mal humorada – ignorei esse comentário desnecessário.

– Não respondeu minha pergunta– murmurei.

– Viemos trazer seus documentos. Já te matriculei na melhor escola do Rio de Janeiro.– disparou palavras contra mim como se fossem tiros.

– O que? Eu iria fazer isso e não vocês!– estava com raiva– Não pedi a ajuda de vocês pra nada! Nunca precisei de vocês!

– Não sei se você se esqueceu, mas sou eu quem pago sua mesada!– disse meu pai, ignorante.

– Não preciso do seu dinheiro, sei me virar sozinha! – respondi, mais ainda.

Eu queria de todo jeito sair daquele ninho de cobras. Fui para a rua sem rumo. Não sabia aonde ir, mas enquanto eles não saíssem daquela sala eu não iria voltar pra lá. Resolvi pegar um taxi e ir para a praia. Por sorte eu tinha um pouco de dinheiro no bolso e consegui pagar o taxi, mas não tinha dinheiro para voltar.

Cheguei ao calçadão de Ipanema e tirei os sapatos. Por um milagre, a praia estava praticamente vazia. Fui caminhando descalça pela areia. Não sei por quanto tempo andei, só sei que fui sem rumo pela beira da praia. Cheguei á um lugar deserto. O mar era quase transparente! Achei estranho, pois estava no Rio de Janeiro e isso era bem raro de acontecer.

Não pensei duas vezes e tirei toda a roupa. Isso mesmo, eu tomei banho de mar nua. E querem saber? Foi uma das melhores coisas que eu já fiz. O sol batia em minha pele e eu sentia uma pequena queimadura se formando, mas não me importei e continuei mergulhando.

Houve uma hora que fiquei parada só observando o oceano se movimentar. Ouvi barulhos na terra. Mergulhei rápido e nadei para mais longe da costa. Eu estava com medo de ser algum maniaco então fiquei abaixada na água. Era uma mulher. Viu minhas roupas na areia e vasculhou o mar para achar a dona das roupas. Por sorte ela não me viu. Ela foi embora e eu corri para a areia rindo. Foi engraçado ter me escondido. Vesti-me e fui embora, caminhando e rindo de algumas coisas sem sentido que eu, idiota, achava engraçado.


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Notas finais do capítulo

Ficou uma bosta pessoal. Desculpem! Estou sem criatividade! Desculpeeeeeeem mesmoooo!