Mysteries Of An Immortal Love escrita por Pequena Cullen, Anaísis, SweetBia


Capítulo 7
Visitante especial/Reviravolta I


Notas iniciais do capítulo

Oii galera, A Lyssah não pode postar de novo (o PC dela está com problemas :( E ela não está conseguindo resolver). Então... eu vi que muita gente está apostando no Miguel como nosso visitante... Vamos ver?!
Beijos.



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Dirigi cuidadosamente pela estrada, a neve do globo de neve balançava onde estava fazendo com que a neve balançasse, a casinha branca me parecia muito conhecida, quase como se fosse... Minha casa.

Estacionei em frente a casa e vi um jipe camuflado, meu coração disparou, e eu estacionei o carro e corri para porta. Sem paciência para procurar a chave na minha bolsa eu bati enlouquecida na porta, ouvi uma risadinha lá dentro.

Minha mãe abriu a porta com um sorriso incrivelmente largo, eu sorri para ela e corri para sala, e lá sentado no sofá, havia... Meu segundo pai.

–Amy! - ele sorriu e se levantou. Eu pulei no colo dele como uma criança de cinco anos.

Tio Ethan! -Eu gritei, Ethan Lewis era um dos amigos do meu pai, ele era medico junto com ele na África, depois daquele terremoto ele que tentou salvar meu pai, mas teve que cuidar primeiro dos nativos.

–Oh que falta que senti de você sua nanica!- ele me apertou.

–Deus... Como você veio parar aqui? Deve fazer um seis meses que você não aparece! –eu o repreendi.

–Amy, é que trabalhar como eu trabalho e difícil, eu estava na Ásia, e depois fui ao Peru, voltei para a Indonésia, fiz umas palestras em Mônaco e resolvi vir para cá. – Eu dei um sorriso torto, ele sempre era exibido.

–E quanto tempo você pode ficar? – eu perguntei esperançosa.

–Com sorte... Até o próximo sábado. –Meu sorriso desapareceu num biquinho birrento, Ethan fazia meu lado “infantil” aflorar.

–Ah não fique assim Amy, eu disse a Ethan que ele pode ficar aqui em casa enquanto está em New Ville... Só falta este medito aceitar. – Minha mãe sorriu, quando conhecemos Ethan ela já gostou dele de cara, mas havia uma aura de... Algo parecido com amor que os envolvia... Eles tinham uma química e eu esperava que ela se tornasse física.

–Aceita, aceita, aceita, aceita, aceita! –eu comecei a pular.

–Tudo bem! Se não for incomodo, eu não quero atrapalhar...

–Claro que não é Ethan, você da família. – Minha mãe sorriu.

Conversamos por mais ou menos meia hora, em algum momento fui ao meu quarto me trocar, vesti um jeans velho e uma camiseta de malha verde, até que minha mãe se levantou do sofá quando tio Ethan contava sobre as comidas que ele havia experimentado na Indonésia.

–... Então eles colocam o molho por cima do morcego, e para finalizar a refeição um café feito com grãos defecados...

–Okay Ethan esse papo de comidas estranhas está me deixando com fome. - Ele olhou incrédulo para minha mãe. – Deixe-me terminar. Eu estou com fome de comidas normais... Que tal pedirmos uma pizza?

–Oba! Estou morto de saudades da comida América-canadense, as comidas em Mônaco e Peru eram suportáveis, mas a da Ásia... - Ele estremeceu teatralmente.

Minha mãe riu da frase embolada dele e foi para o telefone. Poucos minutos depois ela voltou com ele no ouvido.

–Ethan, Amy, qual pizza vocês querem?

–Hum... Calabresa. –ele falou

–Portuguesa. - eu contra-ataquei e mostrei língua, ele sabia que eu odiava calabresa e eu sabia que ele detestava pizza Portuguesa.

–Okay, uma meio calabresa, meio portuguesa media, e uma pizza Quatro queijos grande. –Ela falou.

Com alguns minutos a pizza chegou eles foram para porta atender. Houve uma pequena e delicada discussão sobre quem pagaria a conta, o entregador cheio de espinhas usando um chapéu com uma pizza em cima os olhava sem a menor paciência, logo ficou decidido que Ethan pagaria a pizza grande e minha mãe a media.

O cheiro da massa e dos recheios encheu a sala e eu quase podia sentir o gosto do queijo derretido na boca, eu sorri, mas queria muito que fosse meu pai ali ajudando Susan a arrumar a mesa, eu gostava de Ethan, na verdade eu o via como um segundo pai, mas Petter era... Suspirei e fui ajuda-los.

Sentados a mesa Ethan fazia gracinhas com o refrigerante e as batatas recém-fritadas que minha mãe havia feito. Ele molhou duas dela no Ketchup e as colocou entre a gengiva e os lábios.

–Eu sou um vampiro! – Ele gritou e foi para o lado da minha mãe que gargalhava.

Geralmente tínhamos refeições mais equilibradas e saudáveis, mas Ethan não comia batatas e pizza há exatos oito meses (pelo menos foi o que ele disse) e Coca-Cola então... Ele havia parado de contar.

A tarde passou rapidamente cumprindo a frase que diz “tudo que é bom, não dura muito”. Já eram sete da noite quando meu celular tocou, fui atendê-lo, vi na tela que era Miguel.

(N/A: Hahaha você que disse que era o Miguel na casa de Amy não estava totalmente errado)

–Miguel?- eu perguntei.

–Olá mi raio de sol, está em casa?- Eu já falei o quanto o sotaque dele ele bonitinho?!

–Sim eu estou.

–O acampamento parte amanhã, no quer ver o luau de despedida? – Ele perguntou, eu mordi o lábio, sentiria falta dele, o grupo de Miguel vinha a New Ville de meses em meses...

–Tudo bem... Mas onde vocês estão?

–Biem, no lugar de siempre!- Ele disse.

–Nos vemos em uma hora? – perguntei.

–Si, espero-te. - Ele deu uma risadinha contente.

–Vai sair Amyzita? – Ethan perguntou, por que todo mundo me chama de Amyzita?

–Sim, tem problema mãe? – perguntei.

–Não, mas para onde você vai? – ela perguntou.

–Eu vou para o acampamento dos Hippies, e a despedida deles hoje. – Eu esclareci.

–Sendo assim, vamos jantar fora Susan? – Ethan perguntou sem nenhuma maldade.

–Hum... Claro Ethan. – Minha mãe disse ruborizada eu revirei os olhos e sorri.

–Vou me arrumar!-eu disse e subi para o meu quarto, tranquei a porta, tomei um banho rápido, pois demorado mesmo seria a escolha de roupas...

Usando apenas a toalha, a lingerie e um coque mal feito, fui para dentro do meu closet, raramente usava vestidos ou saias, tinha algumas roupas interessantes, mas teria que ver qual se encaixava melhor na ocasião.

Experimentei as três saias longas, todos os vestidos informais, dezenas de blusas, vários jeans... Até encontrar um jeans azul, as minhas botas, um casaco azul marinho e uma regata com o símbolo do Yin e Yan. Soltei o cabelo e ele ficou com algumas ondas.

Ethan e Susan estavam lindos, minha mãe usava um vestido até os joelhos e um casaco de couro bege, salto. E Ethan usava de cores combinando.

Minha mãe ainda estava ruborizada, me desejou uma boa noite e disse para que eu voltasse cedo, eu sorri e prometi que estaria em casa logo.

Dirigi até o acampamento, havia uma fogueira e musica e o cheiro de comida de acampamento, eu me senti quase em casa.

Eu conhecia todo mundo no acampamento de Miguel (porque eram vários por sábado), mais ou menos vinte pessoas, entre crianças, adultos, adolescentes e idosos. Todos tratados com muito respeito, respeitados por quem eram e não pelo que tinham. Uma grande família.

–Samy! –eu disse, Samantha foi minha primeira amiga do acampamento, agora ela já tinha uma filha, a pequena Sunny, ela devia ter uns dois anos, a garotinha sorriu para mim, seus cabelos cheios de cachos avermelhados e olhos chocolates, meu coração se apertou quando ela esticou as mãozinhas para que eu a pegasse.

–Olhe só Samy como ela está grande. Já e uma mocinha! –eu disse e ela sorriu.

–Mama disse que eu já sou “moxinha”, mas papa disse que eu ainda sou “quiança”.

E depois ela começou um discurso sobre como ela adorava desenhos animados.

Andei com ela pelo acampamento todo, Sunny cantava as musicas que os outros campistas cantavam, eu ajudei na arrumação da mesa do jantar, e assim que terminei (o que foi meio complicado com Sunny dormindo no meu colo) achei Miguel, ele ajudava com a lenha da fogueira.

–Miguel, Santiago, Matthew! –eu cumprimentei os garotos.

–Amy! –eles disseram cada um sem seu sotaque.

Mas logo Samy me puxou para longe deles para ajudar as crianças a se arrumarem. A Rotina do acampamento era reconfortante, era como se eu fizesse parte deles.

Sentei-me a mesa com todos, houve muito barulho e conversa e risos. Diverti-me muito com ele, quando acabaram, os homens foram lavar a louça e as mulheres foram para a fogueira, começamos a cantar. Peguei o violão e dedilhei as notas.

(http://www.youtube.com/watch?v=cmSbXsFE3l8) (N/A: Haha espero que façam como ela)


Assim que terminei passei o violão para Matthew que começou uma musica animada sobre a vida, Miguel me puxou para longe da roda, e fomos para perto dos trailers, ele sorria para mim, sua pele corada pelo sol, e seus sorriso aberto, mas eu não sentia mais o mesmo frio na barriga quando estava com ele.

–Amy, estamos indo embora... E gostaria que fosse conosco. – Mas antes que eu pudesse responde Miguel grudou os lábios dele nos meus, e eu senti dor, não física, já que a pele dele era quente e macia, mas sim emocional algo que me roubou o ar muito mais que o beijo.

–Miguel... – Eu sussurrei quando ele se afastou, senti lagrimas se formando e caindo do meu rosto.

–Por que está chorando Amy? – Ele perguntou preocupado, eu ri debilmente. E sequei as lagrimas.

–Por... Porque... Se tivesse me dito... Isso há... Seis meses... Eu teria ido sem pensar, mas, eu não posso Mig... Eu amo você, mas não posso... – Eu disse, eu não o amava como uma mulher ama um homem, mas como dois adolescentes jovens... Uma paixonite, uma amizade muito forte. As palavras saiam cortada pelos soluços.

–Shh... Eu vou embora, mas eu volto e talvez um dia nós ficaremos juntos... Ou não, mas por enquanto... – ele disse e me abraçou enquanto eu soluçava.

–Desculpe Miguel... Eu queria poder que vou te seguir onde for... – Eu disse.

–Tudo bem Amy, no estás pronta ainda... –Ele me abraçou mais forte, eu fechei os olhos, e me vi, usando as mesmas roupas de Samy e segurando uma menininha no colo, ela me chamava de mãe... Era o futuro que eu não teria com Miguel.

–Eu tenho que ir Mig. – eu falei me afastando com medo daquela “visão”. A chuva começou e eu escutei os gritos de desanimo do pessoal do acampamento, corri para meu carro, sai de lá às pressas consegui me controlar aos poucos, mas ainda estava tomada de tristeza.

Não resisti e fui para casa de Angel, sabia que a mãe dela jantava fora aos sábados com o pai e ela ficava em casa, estacionei e tentei me controlar conseguir parar se chorar, sai do carro e toquei a campainha, escutei os passos de Angel, ela abriu a porta com um rosto meio triste.

–Ah, Oi Amy... Que cara de choro e essa garota? – ela disse me puxando para dentro da casa.

–EubeijeiMiguelEeledissequeeuria... – Eu disse nervosa.

–Calma Amy. Vou pegar uma agua para você... E céus você está toda molhada e tremendo. Vem comigo. – Ela disse e me puxou mais uma vez. Pegou uma toalha e foi para o fogão fazer uma xicara de chá. Sequei meus cabelos.

–Agora devagar e sem fazer cara de choro me conta o que aconteceu? – Angel parecia mais normal com a camiseta de alfaiataria, shorts rosa e o cabelo preso num coque.

–Eu fui ao acampamento para a despedida... O Miguel me beijou, e disse que queria que eu me juntasse ao acampamento... Mas Angel eu não o amo. Eu o amo, mas não deste jeito, e quando ele me beijou eu fui tomada por uma dor e por angustia. – Eu confessei abaixando o rosto. Ela me deu a xicara de chá.

–Aconteceu alguma coisa Ang?- perguntei.

–Sim... Duas na verdade. Uma boa e outra ruim. A boa e que Seth me pediu em namoro e daqui a meia hora eu vou até a casa dos Cullen conhecer a família... Oficialmente.

–Isso e muito bom! Mas e a ruim? Sua cara está tão apática. – Vi as lagrimas se formando.

–Oh Amy, e o Matt, eu me encontrei com ele está tarde, ele me disse coisas horríveis, que não queria andar com “perdedoras” e que estava farto de fingir ser gay, que ele tinha nojo de mim e que era muito homem... – Ela desabou e eu fiquei em choque. Matt? Ele nunca diria isso, ele nos defendeu quando as lideres de torcida bateram na Angel, nossa amizade começou assim...

–Ora Angel, tem exatos vinte quatro minutos para escolher uma roupa, se vestir e se maquiar, seque essas lagrimas, não chore por quem não merece, e a escolha dele, vamos ter que conviver com a decisão dele.

–E tem razão... Ajuda-me?! – ela fungou.

–Mas e claro, mas se não pedisse eu ajudaria. – Eu mostrei língua para ela que sorriu. – Esqueça que ele existe, resolveremos isso depois... – Eu disse e ela me puxou para o quarto dela. O lugar era completamente decorado em cores psicodélicas, na primeira vez que entrei ali dentro me senti meio tonta, mas já estava acostumada as cortinas de missangas e as pôsteres da Lana Del Rey.

Sem cerimonia alguma, abri o closet e fui pegando o que eu mais gostava... Uma saia... Aquela blusa branca, um vestido vermelho, a sapatilha preta...

–Amy! Acho que vou assustar os pais de Seth com minhas roupas. – ela disse eu ri, mas ela não parecia estar brincando.

–Ang relaxa, Carlisle e Esme são pessoas incríveis e se Seth gosta de você deste jeito, eles também vão gostar!

Então peguei uma roupa que eu me lembrava de que ela tinha ficado linda com ela, sorri e comecei a procura, assim que achei entreguei para ela, ela olhou confusa, mas vestiu uma blusa de alcinha de renda branca, um jeans e um colete de couro, a sapatilha preta...

–Está incrível Amy, mas não fica meio simples? – ela disse receosa.

(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=93674847&.locale=pt-br)

–Claro que não Angel o simples e sempre fashion, aposto que vai receber muitos elogios.

–Eu devo prender o cabelo? – ela perguntou.

–Prenda ele num rabo de cavalo nada certinho, deixar um ar menos serio ajuda. Passe um gloss. Vou indo faltam exatos dez minutos para o lobinho chegar. –eu sorri.

–Lobinho? –ela disse confusa.

–Sim, ele se parece com um lobo não acha? –eu disse descendo as escadas ela ria atrás de mim.

–Me conta como foi na segunda! –eu gritei de dentro do carro ela sorriu e acenou. Eu saio de frente da casa azul... E resolvi acertar as coisas com Matt.


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Notas finais do capítulo

UUUUUUUU barraco no próximo capitulo!
Beijos.
Até o próximo.
Se não der para ver o Ethan link:
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRVD2lhoKvQJlnMA7WM7RaUWYLaQGTw4DuFk1XWYSHR7HOO4fOq



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