Garoto Rude escrita por Mellanie Vonturi


Capítulo 10
Chuva!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, eu disse que ia levar a sério, e aqui estou eu. Eu posso ter demorado um ou dois dias para postar novamente, mas era porque eu estava escrevendo esse capítulo gigante. Sim, ficou enorme. Acho que o maior que eu escrevi até hoje, confesso. Mas espero que gostem, tem bastante momentos Damanda para vocês *o*
Quero agradecer também pelas DUAS recomendações que recebi. Caramba, e o mais incrível é que foi no mesmo dia. Vocês não sabem como eu fiquei feliz, li e re-li as recomendações mais de dez vezes. E isso só me animou cada vez mais. Fiquei feliz em saber o que as leitoras pensam da fic e do jeito que escrevo. Rebeca e Kushina, obrigada mesmo tá? Fiquei muito lisonjeada com todos os elogios. E por estes motivos e muito mais, o capítulo é dedicado para vocês :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317421/chapter/10

Toda essa história de W me deixou tão confusa. Eu tenho duas opções, mas não posso afirmar nada. Porém, estou disposta a ir atrás deste assunto. Não vou deixar que uma pessoa descarada (que agora sei que é uma mulher) fique sabendo de tudo sobre a minha vida. Jamais permitiria isso. E agora que parei para pensar, estou me questionando se o que eu fiz com Richard, realmente foi merecido. Dizem que quem ama perdoa, mas também se esquecem de dizer que quem ama não trai. Amar? Talvez seja uma palavra forte demais. Agora talvez eu não sinta mais isso. Vou tentar ser mais fria com as pessoas que um dia me magoaram, e dar uma chance para as que querem recomeçar. Digo e repito.

Mas pensar em todos esses simples problemas que complicam minha vida, só estragou o meu dia. Agora estou cansada, quero descansar de eu mesma. É estranho dizer isto, mas é a pura verdade. Resolvi deitar-me na cama e em poucos minutos, eu já estava cochilando. Calma e tranquila. O único momento do meu dia em que eu não me preocupava com nada. Mas toda essa calma e tranquilidade, fora interrompida por Sarah me chamando para jantar. Como era possível minha própria mãe não ter o mínimo de respeito para deixar-me cochilar por ao menos algumas míseras horas?

Eu não estava com fome, mas me obriguei mentalmente para ir logo à cozinha. Ou senão, Sarah passaria a noite vigiando a geladeira, para ter certeza de que eu não comeria nada durante a madrugada. A hora perfeita para eu sentir uma forte fome.

Quando cheguei à cozinha, Sarah me esperava, sentada em sua cadeira, pronta para comer. Às vezes eu achava aquela casa muito vazia. Sem comentar nada, quebrei o silêncio, insistindo de quê estava sem fome. Mas com Sarah não se negocia, ela me fez comer toda a janta, sem reclamar. Quando terminei, Sarah disse que lavaria a louça. Concordei e ainda cansada, voltei para meu quarto. Mas agora eu não sabia mais o que fazer, já que eu não dormiria novamente. Eu havia acabado de acordar de um cochilo de mais ou menos duas horas. E agora já se aproximava das oito e meia da noite. Então apenas arrumei as minhas coisas do colégio e liguei o computador com a menor vontade. Pode até não parecer, mas não sou aquele tipo de adolescente que passa a vida sentada numa cadeira, digitando no teclado. Um dia já fui, mas larguei desta vida. No tédio coloquei um CD do Bruno Mars para tocar e conversei com uma ex-amiga, que se mudou para outra cidade, por algumas horas. Quando me dei conta, já iria dar uma da manhã. Apressadamente me despedi da garota e desliguei o computador. Eu havia passado muito tempo no computador, e agora já era tarde. Eu havia aula. Deitei-me na cama como da outra vez, e para minha surpresa, consegui dormir rapidamente.

De manhã, acordei estranhando o porquê dos raios de sol não estarem invadindo meu quarto. Logo percebi pelo barulho, que estava chovendo. E não era qualquer chuva. Ao contrário, uma chuva forte, com vento forte e com direito a relâmpagos e trovões. Admito que aquilo estivesse me dando um certo medo.

Levantei irritada e arrumei minha cama. Deixei para me arrumar depois do café da manhã. Mas se eu pudesse, não comeria nada. Eu odiava ter que comer de manhã, ainda mais naquela manhã chuvosa e triste. Aquele tempo me fazia não querer ir de jeito nenhum para o colégio. Se estava frio e chovendo, por que eu tenho que ir? Tenho certeza que pouca gente irá para a aula. E infelizmente eu faço parte deste “pouca”, enquanto o resto da turma se delicia rindo da cara de nós, os alunos responsáveis.

A refeição foi silenciosa, e em pouco tempo eu já havia terminado. Sarah parecia estar em outro planeta, pensava distante. Se hoje minha querida avó estivesse aqui, diria com todo seu bom humor que mamãe estaria apaixonada. Ri sozinha ao lembrar-se disto e me levantei da mesa. Sarah fez o mesmo e deixamos a louça na pia, óbvio que era para mais tarde eu lavar.

Corri em direção ao meu quarto e me troquei. Lembrei-me da promessa e suspirei, eu teria que deixá-la para amanhã. Quem sabe, seria o dia certo, já que todos iriam para o colégio, e eu poderia mostrar que não seria mais a mesma. Provavelmente hoje será meu último dia com a antiga Amanda. Seria como uma despedida. Apenas torço para que Richard não vá à aula.

Já pronta, fui até a sala, onde Sarah me esperava, também pronta. Sarah abriu seu guarda-chuva e juntas nós entramos no carro. Ela me deixou no colégio cedo, para dar tempo para chegar a seu trabalho. Bom para ela, não tão bom para mim.

Entrei em minha sala, que estava vazia, e sentei-me. O som da chuva conseguia me deixar mais calma. Era o único barulho que fazia naquele lugar. Peguei um livro e comecei a folheá-lo. Não havia prestado a mínima atenção no livro. Eu só queria fazer algo para matar meu tédio. Voltei a me lembrar de tudo que havia acontecido no dia anterior. E então comecei a ofender a mim mesma mentalmente. Fui tão burra ao ponto de não me lembrar onde deixei o papel de Milenna. Ah, claro. No bolso da calça, que havia ficado em casa. Olhei para o relógio da parede e já eram quase sete e meia da manhã. Suspirei de alívio e Milenna chegou, acenando para a turma inteira. Revirei os olhos e a própria sentou em minha frente, mesmo lá não sendo seu lugar. Milenna já iria abrir a boca para começar a falar, mas felizmente o sinal tocou.

A professora entrou na sala e assim se iniciou a aula. As duas aulas seguintes passaram rapidamente e logo o sinal tocou para o intervalo. Sentei-me na mesa de sempre e Milenna me acompanhou. Peguei meu lanche e comecei a comê-lo. Conversamos pouco, o bastante para um diálogo normal. Logo o sinal tocou de novo e voltamos para as aulas. Pude perceber que Daniel, sentado no fundo, estava quieto. Ao contrário das outras vezes, em que ele era o rei da baderna em nossa sala. Novamente as aulas se passaram normalmente e o papel voltou a minha cabeça. Eu precisava conferir. E quando eu estava saindo do colégio, a maldita chuva voltou.

– MALDITA! – Gritei entre as pessoas e percebi o quanto elas me olharam estranhos.

Fiquei parada, e quanto mais eu pensava, mais a chuva engrossava. Esperei mais alguns minutos por Sarah, mas ela não apareceu. Eu não queria me molhar, mas tudo dependia do seu chefe. Eu não havia nenhum guarda-chuva para me proteger. Com certeza esta noite estaria com um belo resfriado. Até pensei em Milenna, já que o colégio era perto de sua casa e ela estava de carro, mas preferi não arriscar. Não tenho coragem de pedir, já que nos conhecemos há poucos dias.

Comecei a dar rápidos passos, quando ouvi chamarem meu nome. Fingi que não havia ouvido, mas a tal pessoa insistia em me chamar pelo nome. Então me virei para ver. Eu já estava praticamente toda ensopada.

– Amanda, Amanda, hey! – Tentei encontrar de onde vinha a voz, mas estava desorientada diante daquela chuva. – Aqui – buzinou.

Forcei melhor minha vista e pude perceber que era Daniel, em seu carro. Quando percebeu que eu havia o visto, saiu de seu carro e veio em minha direção. Eu apenas me perguntava o que ele queria comigo.

– Você vai a pé nesta chuva? – Perguntou ele curioso, como se fosse o maior absurdo do mundo.

– Vou sim, minha mãe não pode vir – respondi revirando os olhos.

– Quer uma carona? – perguntou. Demorei longos dois minutos para responder. Não queria me molhar, mas também não gostaria de aceitar a carona de Daniel. Havia algo em mim que me dizia que eu ainda não estava pronta para falar com ele. Eu não me esqueci do que ele disse no banheiro.

– Pode ser – respondi envergonhada. Ele sorriu e entramos no carro.

Daniel começou a falar sobre alguns assuntos que eu não estava muito interessada de conversar, mas no final acabei comentando também. Como por exemplo, o trabalho de física. Ele falava comigo como se fossemos bons e velhos amigos. Estranhei muito aquilo, mas no final aceitei para mim mesma. Quando chegamos a minha casa, encerramos o assunto, e quando eu estava prestes a abrir a porta do carro, Daniel desceu do carro e abriu a porta para mim. Fiquei surpresa, como qualquer uma ficaria. Afinal, nunca imaginei que Daniel seria esse tipo de garoto. Desci do carro e fui em direção com Daniel para a porta de casa. Peguei minha chave e a abri. Ficamos na porta, parados, conversando timidamente por alguns minutos.

– Olha Daniel... Eu nem sei como te agradecer. O que você fez hoje foi muito bonito – disse sorrindo, olhando para o chão – Agradeço mesmo, se não fosse por você, agora mesmo eu estaria espirrando para todos os lados! – Comentei e ele riu.

– Não tem por que agradecer. Você sabe que agora que precisar, apenas me chame.

E sem assunto algum, eu comecei a ficar com uma grande pena de Daniel. Eu estava praticamente dentro de casa, encima do tapete da porta, já Daniel, estava do lado de fora, se protegendo da chuva pela cobertura e congelando de frio. Resolvi ser gentil o bastante para chamá-lo para entrar, e assim ele fez.

Sentamos no sofá e começamos a conversar sobre vários assuntos. Parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Tínhamos muita afinidade, coisa que eu não havia percebido há meses. Houve um momento em que eu gostaria de contar sobre W, mas eu havia medo. A pessoa poderia ser próxima de Daniel, e acabar fazendo alguma coisa. Se esta pessoa é capaz de me vigiar, por que não seria capaz de fazer algo de ruim para alguém próximo?

Eu precisava desabafar com alguém, mas não tinha coragem. Se eu contasse a Sarah, ela ficaria louca, chamaria a polícia e eu nem sei o que ela seria capaz de fazer.

[...]

Eram quase uma hora da tarde, e ainda não tínhamos comido nada. Eu estava com muita fome.

– Quer comer alguma coisa? – Perguntei e logo em seguida ele assentiu.

Fomos até a cozinha, e percebi que não havia almoço pronto. Lembrei-me de que na noite passada, Sarah havia pedido uma pizza. E ainda restavam alguns pedaços. Daniel se encostou à parede e me observou quieto. Esquentei duas fatias e comemos. Daniel também estava faminto, mas não mais que eu.

Fomos até a sala e eu liguei a televisão. Não passava nada de interessante, mas pelo menos a casa não ficava em silêncio. Daniel tinha que ir embora. Mas por este motivo uma parte de mim, estava triste. Estava sendo legal ele me fazendo companhia, rindo das minhas piadas sem graças, ele não estava sendo aquele garoto rude e ignorante comigo. Não parecia o mesmo Daniel do primeiro dia de aula.

Assistimos mais um pouco de televisão, e quando vi, já eram duas horas da tarde. Resolvi fazer uma pipoca, já que estávamos assistindo a um filme e eu ainda estava com fome. Fui para a cozinha e preparei a pipoca no microondas. Em pouquíssimos minutos eu já estava com ela, em minhas mãos, voltando para a sala. Eu estava de meias escorregadias, e quando fui me sentar, escorreguei meu pé no chão sem querer, caindo no colo de Daniel. Minhas bochechas começaram a ficar num tom pimenta e Daniel começou a rir se segurando para não ter uma crise de risos. Mas para ele parecia algo impossível. É claro que eu gostaria de poder sair de seu colo, mas meu tornozelo estava doendo, pois eu havia o torcido. O máximo que eu poderia fazer era pedir para me ajudar. Olhei para os brilhantes olhos acinzentados de Daniel, iluminavam-se e roubavam toda a luz daquele lugar. Era apenas uma coisa a mais que lhe deixava cada vez mais perfeito. E este era o problema. Era só eu olhar no fundo de seus olhos, e eu ficava em transe. Era como se eu ficasse hipnotizada com tanta beleza.

Ele retribuiu meu olhar, e surpreendentemente, começou a acariciar minhas bochechas, que agora queimavam de timidez. Ele soltou um riso baixo e com o pé melhor, me ajeitei no sofá. Tentando decifrar o que havia acontecido. Estou começando a acreditar no que Daniel havia prometido.

No final do filme, por volta das três e quarenta e cinco da tarde, inesperadamente o telefone toca. Obviamente seria Sarah, e obviamente ela iria perguntar as mesmas coisas de sempre. Como foi a aula, se eu estava bem, se não falei com estranhos, se estou resfriada e blá blá blá.

Resolvi não atender, não deveria ser algo tão importante. Ansiosa, sem motivo algum, me levantei do sofá e peguei meu celular, que agora estava desligado por falta de bateria. Eu nunca me lembrava de por aquele celular para carregar. Pus o carregador no celular e conectei numa tomada. Quando o celular ligou, no histórico estavam três chamadas não atendidas de Sarah. Na mesma hora me preocupei, já que Sarah só liga uma vez, e se eu ignoro, não liga mais. Então retornei a ligação.

– Mãe, o que houve? – Perguntei pelo telefone.

– Mandy, por que não atendeu minhas ligações? – Perguntou ela com a voz falhando, pelo outro lado da linha.

– É que eu estava longe do telefone e...

– Depois nos falamos, só liguei para avisar que hoje eu saí mais cedo. E já estou chegando aí – arregalei os olhos. – Já estou na esquina de casa, quatro horas estarei aí. Agora preciso desligar – disse ela com pressa e desligou.

Droga! Faltavam apenas cinco minutos. Sarah já estava muito perto de casa e estranharia se visse um carro saindo de casa. Mas o carro de Daniel estava estacionado em um terreno ao lado, então ela jamais saberia. E se ela visse Daniel saindo de casa, também acharia estranho.

Expliquei tudo para Daniel, ele concordou. Em menos de um minuto tive uma idéia. Fomos para meu quarto, nele havia um banheiro. Resolvi esconder Daniel lá. Pareceu um pouco estranho, mas foi minha única opção. Sussurrei para ele que voltaria logo e fui para a cozinha. Lavei as louças e sentei-me no sofá, esperando Sarah chegar. Em dois minutos já pude ouvir o som do carro, e logo ele desligar. Sarah desceu do carro, ligou o alarme e entrou em casa. Deixou seu casaco jogado no sofá e fomos para a cozinha. Lá, começamos a conversar.

– Por que saiu mais cedo hoje? – Perguntei curiosa.

– Tivemos que fechar mais cedo. Mas amanhã irei sair de casa umas duas horas antes. Então não vai dar para eu te levar para o colégio. – Explicou ela calmamente.

– Tudo bem – dito isto, peguei um pacote de biscoitos e fui correndo para meu quarto. Sarah não chegou a prestar atenção. Tranquei a porta e fui ver como Daniel estava. Sentamos na cama e começamos a comer. Então Sarah gritou:

– Amanda, traga as roupas, preciso lavá-las!

– Estou indo, mãe. – Peguei algumas roupas e deixei Daniel sentado na cama. Entre todo aquele bolo de roupa, encontrei a calça em que eu havia guardado o bilhete. Com minhas habilidades de malabarismo (ou então, de apenas uma atrapalhada feita eu) consegui tirar o papel do bolso. Estava como antes, apenas um pouco dobrado. Mas aquilo não importava. Guardei o papel, sem deixar Daniel perceber, numa gaveta.

Terminei de pegar as roupas e levei até a lavanderia. Sarah já estava colocando as roupas na lavadora de roupas quando disse:

– Mandy, já estou indo dormir. Amanhã acordarei mais cedo, então não posso ficar até tarde. Está com fome?

– Ok, mãe. Não, estou sem fome – respondi a sua pergunta.

Está bem – disse Sarah já se virando para ir ao seu quarto.

Para ela, não era fácil pegar no sono. Fui para meu quarto, Daniel já havia terminado de comer. Tranquei a porta e deixei as chaves na cabeceira da cama, onde sempre deixo. Peguei o notebook de Sarah, que estava em meu quarto, e o dei para Daniel. Aquilo serviria para matar seu tédio. Peguei meu pijama e fui para o banheiro. Troquei-me e saí do banheiro. Daniel mexia em seu twitter. Fui organizar meus livros, quando terminei, fui até meu guarda-roupa e peguei alguns edredons e cobertores. Os usei para dividir a cama, era de casal e teria bastante espaço para cada um. Eu não iria dormir com Daniel. Mas também não o deixaria dormir no chão. Daniel desligou o notebook e me sentei na cama, ficando sentada para sua frente. Ele ainda estava com a roupa que veio.

– Vai dormir de jaqueta? – Perguntei rindo.

– Como eu não me lembrei disto? – riu – Na verdade eu só durmo de cueca, – arregalei os olhos e ele riu – mas vou ser bonzinho com você. Essa calça não é tão apertada, apesar de ser jeans, então acho que eu posso dormir com ela.

– Tudo bem – sorri de lado.

Daniel se levantou da cama e foi até o banheiro. Terminei de arrumar e cama, e quando ele voltou, estava de meias, calça e... Sem camisa. Suspirei alto, até demais e me enfiei debaixo das cobertas. Daniel se deitou e dormimos de costas, nós dois separados pelos edredons, que formavam uma espécie de muro. Confesso que de noite tenho muita frescura com cobertores, sou uma “calorenta”. Mas nesse caso era preciso.

[...]

No meio da noite, (lê-se madrugada) enquanto eu dormia, puxei todas as cobertas para o chão. Eu estava com muito calor, e acho que Daniel também, ele estava muito quente. Tirei seu cobertor e deixei mais para o canto da cama. E dormi novamente.

[...]

Acordei com alguém resmungando coisas que ninguém conseguiria entender. Obviamente era Daniel. Eu ainda não havia aberto os olhos, e percebi que não estava mais tão calor, mas sim quentinho. Eu estava agarrada com alguma coisa. Abri os olhos e levei um tremendo susto. Eu estava abraçada, colada com Daniel, e ele estava quase acordando.

– A... A... Amanda? – bocejou - Você dormiu abraçada comigo? – Deixou um riso escapar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, não fiquem bravas comigo. A Amanda vai sim mudar de visual, mas num dia certo. Eu e minha amiga tivemos umas ideias e tive que mudar um pouco o capítulo. Mas provavelmente no próximo capítulo a tão esperada mudança de visual acontece. Claro, se Daniel deixar.
O que acharam do capítulo? Chato, legal, tédio, animado, engraçado, sem graça...?
Vocês sabem quem são os suspeitos (mulheres) da Amanda, de quem seria W, né? Eu já dei bastante dicas :p
Espero que tenham gostado, beijo e até a próxima.
https://www.facebook.com/groups/211389992335772/