A Marota escrita por Maria C Weasley


Capítulo 1
prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, essa foi a primeira fic que escrevi, embora apenas agora esteja tendo coragem de postá-la então, por favor, relevem algumas coisas porque mesmo não sendo minha melhor história ainda tenho muito orgulho dela.
Espero que gostem.



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- Ravena desça aqui, nós temos uma surpresa para você. – Meus pais me chamaram.

Mais que indelicadeza a minha esqueci de me apresentar! Meu nome é Ravena, Rave para os íntimos, Wikiman, tenho onze anos, cabelos cacheados ou lisos negros como a noite, olhos azuis prateados e uma pele muito branca. Moro com meus pais, Rilary e John, em uma grande casa no campo, mas agora voltando à história...

 - Já vou. –Respondi e depois de vestir meu robe branco fui para a cozinha onde eles me esperavam. – O quê houve?

- Isso chegou para você. – Minha mãe falou me entregando uma carta.

Minhas mãos tremiam enquanto retirava o envelope de sua mão e assim que li as primeiras linhas senti o meu corpo se enrijecer.

- Ravena... – Meu pai passou a mão no meu rosto. – Terra chamando.

- Será que ela está passando mal? – Ouvi mamãe perguntar preocupada.

- Eu vou para Hogwarts. – Eu gritei saindo do meu choque inicial. – Eu vou para HOGWARTS.

- Acho que ela está bem Rilary. – Meu pai respondeu enquanto ria da minha reação exagerada.

Acho que esqueci de comentar, mas eu sou uma bruxa assim como os meus pais que trabalham no ministério da magia como aurores.

- Rave querida, acalme-se, Hogwarts não vai sair correndo. – Minha mãe falou com sua voz delicada e doce.

- Não dá, é Hogwarts, eu vou estudar em Hogwarts. – Falei voltando a dançar pela cozinha.

- Como se ainda houvesse alguma duvida. – Meu pai disse sarcasticamente, mas eu preferi não ligar para seu comentário espirituoso.

- Se formos ao Beco Diagonal hoje, você promete se acalmar um pouco? – Minha mãe perguntou também ignorando o papai.

- Mas é claro que sim. – Eu gritei de felicidade.

- Então vá se arrumar saímos em dez minutos.

Eu subi correndo as escadas, mas ainda pude ouvir as risadas dos meus pais devido ao meu exagero, ao chegar peguei a primeira roupa que vi pela frente, uma saia azul, uma blusa de mangas compridas branca e uma sapatilha preta, também prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo. Depois de pronta voltei para sala onde meus pais já me esperavam com o pote de pó de flu na mão.

- Você sabe o que fazer. – Meu pai falou enquanto eu pegava um punhado do pó verde e me encaminhava para a lareira.

- Beco Diagonal. – Pronunciei claramente e senti o meu corpo rodar, no momento seguinte eu estava no Caldeirão Furado e instantes depois meus pais surgiram ao meu lado.

  - Vamos? – Meu pai perguntou me estendendo o braço para atravessamos a barreira e surgirmos no comércio bruxo.

- Aonde quer ir primeiro, querida?

- Olivaras. – Eu falei após olhar as lojas rapidamente, afinal eu sempre tive loucura para comprar minha própria varinha desde que viemos aqui pela primeira vez.

- John, Rilary, é bom vê-los novamente. – Um velho senhor disse saindo de trás das estantes assim que entramos na loja, presumi que fosse o senhor Olivaras. – E vejo que trouxeram sua filha. Qual é o seu nome criança?

- Ravena. – Respondi prontamente

- E qual é o braço da varinha? – Ele falou enquanto apanhava uma fita métrica.

- Direito, senhor. – E assim que respondi a fita magicamente começou a me medir enquanto ele ia para a parte de trás da loja.

- Já chega. – Ele disse ao voltar com uma caixa na mão e me entregou a varinha que havia dentro dela. – Ameixeira brava e corda de coração de dragão, 27 centímetros.

Eu peguei a varinha e a movimentei, bem o máximo que consegui foi quebrar um vaso de flores e obtive resultados semelhantes com as quatro varinhas seguintes.

- Uma cliente difícil, mas não se preocupe vamos encontrar uma para você. – Ele falou enquanto voltava a analisar as prateleiras de onde tirou uma nova caixa, a varinha dentro dela era linda, toda preta com uma pequena lua entalhada no punho. – Está varinha é muito singular, é formada de enlace lunar e uma pena de fênix negra, 25 centímetros boa para feitiços.

- Perdoe-me, mas nunca ouvi falar de fênix negras. – Eu falei tomada por minha habitual curiosidade.

- São animais extremamente raros senhorita, muito prestativas, mas mortais também, nunca irrite uma fênix negra ou vai se arrepender pelo resto da sua vida, entretanto se ela lhe considerar digno prestará seu auxilio para sempre. – Ele me explicou enquanto me entregava a varinha.

Assim que a segurei senti um delicioso calor percorrer o meu corpo, me senti conectada a varinha, eu havia me provado digna de uma fênix negra e havia sido escolhida por ela.

- Tenho pena de seus inimigos Ravena, pode até parecer delicada, mas se essa varinha lhe escolheu é porque tem algo em comum com esse pássaro em algum lugar dentro de você.

Eu agradeci e pagamos a varinha, depois disso compramos o resto do material e mais alguns livros extras na Floreiros e Borrões. E antes de irmos resolvemos parar para tomar um sorvete, que erro.

- John! – Um bruxo loiro gritou no meio da multidão reconhecendo o meu pai.

- Albervard. – Meu pai o cumprimentou cordialmente apesar de eu saber que ele odiava a família Malfoy tanto quanto eu.

- O que o trás ao Beco Diagonal hoje, meu caro?

- Minha filha vai para Hogwarts esse ano e viemos comprar o material dela. – Ele falou sem emoção provavelmente torcendo para encerrar logo o assunto.

- Sua filha? – Ele falou confuso até que me reconheceu. – Há Ravena, o meu filho Lucius vai para o quinto ano, vai ser monitor. Já tem ideia de para qual casa irá Ravena?

- Eu não me importo com a casa, senhor. – Respondi me controlando para não soar ríspida eu realmente odiava essa pergunta.

- Mas tenho certeza que seus pais gostariam que fosse para a Corvinal assim como eles.

- Eu não sou meus pais, traço meu próprio destino.

- Não é difícil de acreditar. – Ele falou e não sei por que senti algo assustador em sua voz, mas preferi ignorar isso.

Assim que conseguimos nos desvencilhar do Malfoy fomos até a loja de animais onde comprei uma coruja negra que dei o nome de Morgana. Depois voltamos para casa e passei o resto das férias relendo meus livros e contando ansiosamente os dias para finalmente ir para Hogwarts. 


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