Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 33
Hogsmead.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Heeeeeey Cupcakes de chocolate com cobertura de brigadeiro ;D {Sim, eu estou babando por um Cupcake desse. u.u}
Antes de mais nada quero agradecer pelos reviews do cap anterior. Obrigada liindas ♥
Ahh, algumas leitoras em perguntaram se eu tenho projetos para novas fics. Sim, eu tenho muuuuuitos projetos {e não é brincadeira, todos estão anotados no meu pc} mas não serão postados por agora. Eu estou sobrecarregada com algumas coisas e já estou me dobrando em varias para poder escrever caps para as minhas duas fics. Mas não se preocupem que quando eu resolver postar uma nova vocês serão os primeiros a saberem. ;D
Então... eu não estava afim de postar hoje. Só fiz isso porque eu tenho um trato com vocês. Motivo? Não tou afim de ficar na frente do computador hoje. {Relaxem eu não estou doente e estou lucida u.u'}. Eu tenho uma razão para não querer ficar no pc hoje. O calor.
Vocês não tem noção do calor que esta fazendo aqui onde eu moro! Ta tanto calor, mais tanto calor... que eu tou começando a considerar a hipotese de o mundo ter acabado no dia 21 de Dezembro e eu estar no inferno. u.u'. E calor me da preguiça, vontade de ficar deitada na cama com o ar condicionado na minha cara. Só eu aqui que prefere frio e inverno? Serio... eu ainda vou morar em Londres, longe de todo esse calor brasileiro. Lá faz frio quase o tempo todo, neva de vez em quando e ainda a cidade é linda e terra dos meus idolos *O* {pra que melhor?}
Mas voltando ao assunto inicial... {tou meio tagarela hoje}
Eu espero que gostem desse cap, pq eu meio que gostei de escreve-lo. Tou trabalhando na aproximação da Ash e do James porque eu quero que eles sejam amigos antes de tudo. u.u {Assim como o James e a Lilly foram na historia} *O*
Então esperoq ue gostem. ;D
Beijinhos do Cinna. {Si, eu estou realmente viciada em The Hunger Games e acho o Cinna completamente divo u.u'}
* Malfeito, feito.*



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"Minha ironia começa quando a paciência acaba."

P.O.V’s Ashley.

Eu acordei no domingo com a Audrey me chamando. A AUDREY! Vocês tem noção de como é estranho ver a morena acordada antes de mim?

Levantei morrendo de preguiça e me dirigi ao banheiro para fazer a minha higiene matinal. Me vesti com uma roupa normal, já que hoje era o passeio a Hogsmead (esta explicado o porque da Audrey acordar cedo)não era necessário os estudantes que iriam estar com o uniforme da escola. Ou seja, todos os setimanistas poderiam vestir o que quiser hoje.

Ia ser um desfile de moda! Só que não.

– Ta pronta ruiva? – a Audrey me perguntou assim que eu sai do banheiro já vestida.

– Sim. – respondi. – Vamos tomar café. – pedi e ela assentiu.

Saímos do dormitório calmamente, sinceramente o tedio me dominava. Ao mesmo tempo em que eu não queria sair do castelo, eu queria conhecer Hogsmead. Confuso, eu sei.

Quando cheguei no salão comunal dos leões, eu sinceramente tive que segurar a vontade de rir.

Todos os setimanistas estavam lá, sorrindo divertidos, vestidos com uma roupa do seu próprio estilo, enquanto os mais novos tinham uma cara nada legal.

O Fred, o John e o Potter zoavam com a cara dos nossos amigos mais novos que pareciam que queriam tacar eles por uma das janelas do castelo.

– Bom dia meu povo. – a Audrey cumprimentou se colocando ao lado do Fred.

– Bom dia. – eles falaram em uníssono. Alguns animados outros com mau humor. Preciso dizer quem é quem?

– Hoje o dia vai ser legal. – afirmei.

– É. Eu tou louca para conhecer o povoado. – a Audrey concordou.

– Isso, joga mais na cara. –a Roxy ironizou.

– É, porque ninguém notou que vocês vão ainda. – dessa vez foi a Lilly.

Eu olhei para a Audrey e ela para mim. Sorrimos travessas.

– Há. Nós vamos e vocês não. – dissemos juntas e em seguida fizemos uma dancinha tosca o que fez todo mundo do salão comunal rir e eu corar.

– A maturidade de vocês nos surpreende. – a Rose falou sarcástica.

– Sabe povo, acho melhor agente ir tomar café antes que o mau humor desse povo seja contagioso. – a Audrey falou.

– Pode crer. – concordei e eles rolaram os olhos. Rindo, eu, a Audrey, o Potter, o John e o Fred saímos pelo buraco da mulher gorda, em direção ao salão comunal, sendo acompanhados pelos nossos amigos de cara enfezada.

Assim eu chegamos ao salão principal para o café, vimos que todos os setimanistas das quarto casas já estavam vestidos. E o resto do salão olhava de mau humor para o café.

– Onde agente vai primeiro? – perguntei a Audrey depois de já estar sentada.

– Sei lá. – ela falou dando de ombros. – Vocês podem nos mostrar o povoado? – perguntou dessa vez aos meninos.

– Claro. – eles responderam animados.

– Agente tem que ir à Gemialidades Wesley que tem aqui em Hogsmead. – o Fred falou animado.

– E também ao três vassouras. – o John comentou.

– E claro que não podemos deixar de mostrar... a casa dos gritos. – o Potter falou com um sorriso de lado. Os meninos assentiram com a cabeça com o mesmo sorriso.

– Casa dos gritos? – repeti.

– Isso não me soa bem. – a Audrey comentou com a sua incrível habilidade de constatar o obvio. Os meninos riram.

– Não tem nada de mais, é apenas uma casa abandonada no povoado. – o John falou despreocupadamente.

– Se ela foi abandonada tem um motivo. – decretei.

– Não se preocupa ruiva, eu te protejo. – o Potter falou com um sorriso sedutor. Eu apenas rolei os olhos sem saco para poder rebater.

– É serio, a casa não tem nada. - o Fred falou.

– Só uma historia interessante que vamos contar quando mostrarmos. – o Potter decretou.

– Ok. – falei vencida.

– Já que não vou poder ir... – a Roxy começou em tom rabugento. – Fred, traz para mim das Gemialidades um saco de bombas de bosta. – completou.

– O que você vai fazer com elas? – questionou curioso.

– Vou colocar na sua cama enquanto dorme. – a morena rebateu irônica. – Não é da sua conta. Apenas traga. –o mau humor hoje dessas pessoas realmente pode ser contagioso.

– E porque eu faria isso? – o Fred perguntou com um sorriso torto e com um olhar de desafio para a minha amiga.

– Porque se você não trouxer eu vou contar para a mamãe que você roubou do estoque do papai uma caixa de pó escurecedor instantâneo do Peru. – a morena falou com um sorriso de “Eu te peguei”. O Fred apenas bufou derrotado e rolou os olhos.

– Você é ótima para negócios. – eu afirmei.

– Eu sei. – ela falou com um sorriso convencido.

– Você esta andando muito com a Audrey. – decretei fazendo todo mundo rir menos a morena que me deu língua.

Essas pessoas são tão maduras.

~*~

– Esse negocio é muito bom! – exclamei como uma criancinha que ganha um brinquedo novo. Os meninos riram.

Você provavelmente estão se perguntando do que agente esta falando.

Simples.

Assim que chegamos ao povoado os meninos nos arrastaram em direção a um lugar chamado “Três Vassouras”, afirmando que agente tinha que provar uma cerveja amanteigada, bebida que não existe na França. Bom, a principio nos recusamos.

Cara, misturar bebida com manteiga? Não me parecia muito certo.

Até que os meninos praticamente nos obrigaram a experimentar e... PELO UNICORNIO ROSA DE MERLIN, ISSO É MUITO BOM!

– Não pode ser tão bom assim. – a Audrey ainda se recusava a encostar no copo.

– Prove. – eu e os meninos falamos juntos. Ela com cara de tedio levou o copo aos lábios e provou um gole lentamente, anda com a mesma cara. Ficamos olhando ansiosamente para ela até que ela fez uma cara surpresa.

– FRUTA QUE CAIU ISSO É MUITO BOM! ONDE TEM MAIS? – ela gritou no meio do bar fazendo todo mundo olhar para agente. Os meninos caíram na gargalhada enquanto eu lhe olhava repreendedora pelo grito.

Ela agora bebia animadamente. – Como eu vivi todos esses anos sem isso? – ela questionou com os olhos brilhando. Eu tomei o copo da sua mão e ela me olhou com um bico.

– Tente não ficar bêbada. – pedi a ela. – Porque você bêbada é horrível. – completei.

– Não sou nada. – ela discordou birrenta. Dei uma risada irônica.

– Claro que não, sou que eu tenho que cuidar de você. – exclamei.

– Ela não pode ser tão ruim bêbada. – o Fred falou.

– Ah, claro... – comecei sarcástica. – Pra você ter uma ideia da ultima vez que a Audrey ficou bêbada, ela abraçou uma arvore e jurou casar com ela e ter nove filhos. – falei e eles caíram na gargalhada enquanto a Audrey fazia uma careta.

– Você nunca vai esquecer isso não é? – me perguntou.

– Pode crer que não. Eu até tirei uma foto. – falei com um sorriso de canto, fazendo a risada dos meninos aumentarem. – Mas pelo menos não foi igual a vez do gato... – comecei rindo.

– Não fala isso. – ela me implorou.

– Que gato? – o Potter perguntou curioso.

– Esquece. – falei ainda rindo.

– Vamos nas Gemialidades? – o Fred perguntou.

– Eu queria ver a casa dos Gritos. – falei. Eles imediatamente me olharam. – Que foi? – questionei.

– Vejo que pra quem não queria ir, se animou. – o John comentou rindo. Eu rolei os olhos para ele.

– Eu tenho que ir nas Gemialidades porque eu tenho eu renovar o meu estoque e o do James e ainda pegar o que a minha linda e doce irmãzinha pediu. – completou com puro sarcasmo.

– Eu tenho que comprar umas coisas lá também. – o John falou.

– E eu não tou afim de ir nessa casa. – a Audrey completou e eu fiz uma careta para eles.

– Então vamos fazer assim... – o Potter começou. – Vão vocês três na loja e compre tudo o que precisam comprar, inclusive as minhas coisas, e eu levo a ruiva para conhecer a casa dos Gritos. Nos encontramos aqui em frente em uma hora. – completou. Eu lhe olhei desconfiada.

Eu ir sozinha com o Potter? Vai dar merda.

– Tem certeza que é uma boa ideia? – a Audrey perguntou parecendo ler os meus pensamentos.

– Eu tenho certeza que eu posso ir sozinha. – completei.

– Você vai se perder. – o Potter constatou. – Não se preocupe ruiva, eu prometo me comportar até o final do passeio. – completou. Lhe olhei de canto.

– Promete mesmo? – perguntei e ele abriu um sorriso.

– Prometo. – disse. Acenei com a cabeça e me levantei com ele me acompanhando.

– Agente se vê daqui a pouco. – falei para os nossos amigos que assentiram com a cabeça e foram em direção a uma loja colorida que ficava na entrada do povoado.

Agente começou a andar em silêncio em direção a uma parte mais afastada de Hogsmead. Incrivelmente não era um silencio tenso nem nada do tipo. Na verdade chagava a ser... agradável.

– Bem vinda a casa dos Gritos ruiva. – ele me falou e eu levantei o olhar me deparando com uma casa meio... assustadora.

Tinha janelas e vidros quebrados, as madeiras estavam apodrecendo e o estado era de decadência. Não havia nenhuma entrada por fora nem nada do tipo.

– Como se entra lá? – perguntei ao moreno ao meu lado enquanto caminhava para um pouco mais perto da construção.

– Só existe uma entrada. – ele me contou com um sorriso maroto. – E não é por aqui. – completou. Eu franzi a testa.

– Qual é a historia dessa casa? – perguntei curiosa.

– É uma historia complicada e meio longa. – ele me falou.

– Temos uma hora. – falei me sentando uma pedra grande que tinha por ali. Ele riu e se sentou ao meu lado. Eu olhei para a casa que era estranhamente interessante para mim.

– Bom... – ele começou. – a casa antigamente era conhecida por ser “mau assombrada” o que era mentira. Na verdade a entrada para a casa esta localizada em Hogwarts, em baixo do sagueiro lutador. Antes da guerra do mundo bruxo, poucas pessoas sabiam da existência da passagem e ainda menos pessoas sabiam como passar por ela já que o sagueiro guardava a entrada. Meu pai era uma das pessoas que sabiam. – completou.

– O Harry também adorava uma confusão né? – perguntei pensativa. Ele riu e assentiu.

– Essa passagem havia sido criada na época de Lilly Evans e James Potter. – ele me contou e eu o olhei surpresa. – Os gritos que as pessoas do povoado ouviam e que julgavam ser de uma alma do além era nada mais nada menos que um lobisomem. Mais precisamente Remus Lupin, o lobo mais legal da historia. Foi criado a passagem para na época que ele precisasse se transformar não colocar em risco nenhum outros estudantes. – me contou.

– Você sabe como entrar lá? – perguntei apontando coma cabeça para a casa.

– Sim. – ele falou dando de ombros. – Eu e o Fred sabemos. Mas existem mais pessoas que sabem. Durante a guerra, muitas passagens da escola foram descobertas, passagens essas antes que quem só sabia da existência era meu pai, os gêmeos Wesley e claro os marotos originais. Mas claro que com um tempo foram se esquecendo, ou seja, para quase todos os alunos de Hogwarts as passagens não existem. – ele completou.

– Quantas passagens existem? – perguntei.

– Muitas. – ele falou evasivamente. – Hogwarts é uma propriedade magica, ou seja, com um tempo novas passagens vão se abrindo, só resta as pessoas certas acharem. Os nossos amigos sabem da existência, já que nesses anos as vezes eles precisavam dar umas escapadinhas e pediam a minha ajuda e a do Fred.

– E como você achava essas passagens? – questionei desconfiada.

– Bom... – ele falou tentando achar uma desculpa. – Apenas saiba que, como o filho mais velho do meu pai, eu herdei alguns itens que ele tinha na época da escola que são muito uteis. Então achar essas passagens é muito fácil, e se locomover no castelo sem ser visto também. Além de eu saber sempre onde casa pessoa esta. – completou com um sorriso de canto.

– Isso é impossível. – eu debochei.

– Com as coisas certas não é não. – ele discordou. – Não posso comentar por enquanto, quem sabe depois? Nem meus irmãos e primos mechem nisso, apenas quando realmente precisam, já que é meu e eu e o Fred sempre usamos. Apenas nunca duvide de um descendente de maroto. – concluiu piscando para mim.

Então quando eu olhei para o seu rosto novamente eu vi o quanto estávamos perto um do outros, e a cena do beijo se repassou na minha mente. Ele me olhava fixamente parecendo pensar o mesmo. Ele se aproximou levemente de mim.

– Você prometeu se comportar. – decretei apesar de minha voz ter saído um pouco fraca por causa da minha aproximação. Ele riu levemente e se afastou.

– Sim, eu prometi. E sempre cumpro as minhas promessas. – completou se levantando. – Vamos? Acho que o pessoal já deve estar esperando agente. – falou me estendendo a mão. Eu olhei para a mesma e aceitei. Ele me ajudou a levantar também.

– Vamos. – falei, e então percebi que a minha mão estava entrelaçada com a sua. Corando levemente tratei logo de tira-la de lá, e o Potter apenas deu um sorriso de canto.

Caminhando lado a lado voltamos para onde os nossos amigos nos esperavam.

Eu ainda consegui me surpreender o modo como ele conseguia ser legal e agradável quando queria.


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