Doce Ironia. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 2
Mudanças.


Notas iniciais do capítulo

* Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
HEEEEEEEEEY Peoples!
Como vocês estão?
Tipo, eu AMEI seus reiwes do cap passado, vocês fizeram uma autora muuuuuuito feliz sabiiam? Continuem assim!
Ouuuwn, sabe o que me deixou mais feliiz? Eu descobri que tenho uma fã! ~bich please~ kkkkk'
Enfim, aqui esta mais um cap,
Os primeiros capitulos serão mais para vocês conhecerem melhor os personagens e tals, mas eu tentei colocar comedia neles, tiipo vocês sabem que eu soou maluquiinha. u.u'
Enfim, pensei em estabelecer um dia para postar capitulos novos. Que tal dia sim e dia não?
Enfim, aqui esta amis um cap e não se esqueçam dos reviwes, ~le olhar de gatinho de botas~
Milhõoes de beijos saboor morango ♥
* Malfeito, feito.*



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"Não tenha medo da mudança. Coisas boas se vão, para que melhores possam vir."

P.O.V’s Ashley Dursley

Era um dia ensolarado na França. Uma leve brisa passava pelas flores e arvores levando seu perfume para qualquer lugar. As flores estavam lindas e o jardim da minha casa estava completamente verde.

Esse é meu lugar “secreto”. Um lugar onde eu uso para me refugiar dos problemas que aparecem, principalmente na época que eu sofria por causa da minha avó.

Prazer, meu nome é Ashley Dursley, tenho 17 anos e eu sou o pior pesadelo dela. Sarcasmo é meu nome do meio e sou muito esquentada, esse é um dos motivos para o ódio mortal que os meus avos paternos sentem por mim.

Eu sou tudo o que eles mais odeiam e desprezam. Sou ruiva, olhos verdes e uma bruxa. Todos dizem que eu sou a copia da irmã da minha avó, Petúnia, tanto na aparência quanto na personalidade. Acontece é que minha avó detestava a sua irmã, Lilly, e me detesta por ser tão parecida com ela.

Me lembro de quando eu era pequena e chorava todas as vezes que ia vê-la e ela me tratava mal. Me lembro de cada lagrima derramada e o quanto eu me culpava por achar que eu não era boa o suficiente para merecer o seu amor.

Meus pais, Duda Dursley e Marie Summer, chegaram até a parar de ir visita-los, mas com o tempo isso acabou. Eu passei a trata-la na mesma moeda, nunca ficamos no mesmo lugar para que não houvesse brigas e discussões. Aprendi a não levar desaforo para casa, principalmente dela. Ela não é nada minha, nunca foi uma avó para mim e eu simplesmente faço de conta que ela não pertence a minha família.

Meus pais nunca tiveram problemas com eu ser tão parecida com Lilly Evans, longe disso. Aliais chegava a ser irônico, pois eu não tinha absolutamente nada dos meus pais.

Meu pai é loiro e “gordinho”, eu brincava com ele dizendo que ele parecia um porco, o que o deixava meio bravo porque ele dizia que o trazia lembranças um pouco tristes. Então eu parei de chama-lo assim.

Já a minha mãe é morena dos olhos azuis. Com um corpo esguio, ela é muito bonita para a sua idade.

Agora eu sou ruiva. Lógica? Nenhuma. Simplesmente não sou parecida com eles. Puxei a minha tia-avó por parte de pai em absolutamente tudo. Desde os olhos verdes como esmeraldas até os cabelos vermelhos como o fogo que batiam exatamente na minha cintura. Um corpo esguio e sinuoso é minha marca e a única coisa que tenho de parecida com minha mãe.

O fato de todos dizerem que eu me pareço muito com Lilly Evans Potter, me despertou a curiosidade de saber mais sobre a mesma e a historia não é feliz.

Ela morreu ainda jovem, assim como seu marido James Potter, deixando o seu filho Harry órfão, o qual foi criado por minha avó. Sinceramente, conhecendo a avó que tenho, imagino que ele não foi nem um pouco bem tratado naquela casa. E meu pai nutre um respeito imenso por Harry Potter.

Eles se separaram na época da guerra com Voldemort, foi quando meu pai e meus avós se mudaram para a França, onde vivemos até hoje. Desde lá, meu pai nunca teve nenhum contato com o primo e com nada em Londres.

O fato de eu ser uma bruxa nascida-trouxa contribuiu muito para minha avó me odiar. Quando eu descobri que era bruxa foi uma das coisas mais espetaculares que me aconteceram, lembro quando recebi a carta da Baubatonx e a felicidade que eu fiquei. Lembro que meu pai ficou nervoso, mais ainda sim feliz, com isso, minha mãe me parabenizou por um tempão. Mas meus avós ficaram extremamente irritados. Lembro que fiquei triste achando que eles iam me parabenizar por ser algo de diferente, mas não. Eles odiaram. Bocós.

- Filha. – ouvi a voz do meu pai me chamando. Me virei e vi que ele caminhava na minha direção. Ele tinha uma mini careta no rosto gorducho.

- O que foi pai? – perguntei erguendo uma sobrancelha.

- Vamos visitar os seus avós. – ele falou para mim e minha boca se abriu levemente. Fazia um tempão que eu não ia vê-los, sempre que meus pais iam eu preferia ficar em casa e eles nunca me impediram. Eu preferia continuar sem vê-los.

- Não. – falei em tom definitivo e olhando novamente para o jardim. Eu queria dizer que se eu batesse o pé eu ficaria, mas não era verdade. Odiava o fato de só ser de maior no mundo bruxo, porque no mundo trouxa só dali a um ano.

- Nós vamos ter que ir. Tenho uma novidade e vou anunciar para todos juntos. – ele falou firme. Meus olhos se estreitaram.

- Por favor pai, eu não quero vê-los. Nós não nos damos bem. – falei implorando. Ele suspirou.

- Se arrume. Nós vamos daqui a meia hora. – falou. Bufei irritada e me levantei.

- Ok. – resmunguei caminhando em direção a casa e subindo as escadas. Cheguei ao meu quarto e me surpreendi quando vi uma coruja pousada em cima da minha cama. A reconheci como a Atena. Coruja da minha melhor amiga Audrey Stuart.

Eu e ela estudamos juntas na Beauxbatons. Nos conhecemos com 11 anos e desde então é ela que aguenta a ruiva esquentada aqui.

Ela é morena dos olhos castanhos e louquinha de pedra, deve ser por isso que nos damos bem. Dizem que loucos costumam se entender.

Acariciei o pelo da Atena e peguei o pergaminho.

Olá ruiva,

Como ta as coisas por aí? Você foi visitar a chata da tua avó? (como se eu me importasse).

Enfim amiga, na verdade eu queria saber se o seu pai já te contou a novidade? Contou? Eu tenho certeza que isso será muito divertido! Agora se ele não contou ignore isso até o momento que ele abra o bico.

Assim que você souber me manda uma carta me contando o que achou, ou me liga por celu... alguma coisa, (não lembro direito o nome) que é mais fácil, já que eu agora também tenho um.

Se você for visitar a sua amada vovó (olha o sarcasmo aí gente), faça os meus sinceros votos que ela se engasgue bebendo água.

Beijinhos ruiva,

Agente se vê em breve.

Da sua amiga Fabulosa (porque a divonica é você)

Audrey.

Minha curiosidade atacou. Mas o que meu pai ia contar e que a maluca sabia? Deve ser muito legal para ela estar animada desse jeito e, com certeza, ela esta envolvida.

Dobrando o pergaminho e vestindo uma roupa, resolvi que responderia sua carta quando eu voltasse da casa da minha amada vovó. Vocês notaram a ironia?

Desci as escadas onde meus pais já me esperavam e partimos junto ao meu inferno particular.

Eu odiava a casa da minha avó, era muito cheia de frescuras. Era bonita, não podia negar, mais era muito “chique” para mim. Sem contar que a casa toda cheira a forte perfume Frances que me da vontade de arrancar meu nariz fora assim que eu piso meus pés lá dentro.

Nós descemos do carro, e meu pai tocou a campainha. Logo ela veio atender. Ela era muito seca e ossuda, e tinha sempre seus lábios numa fina linha de irritação, o que a deixava ainda mais estranha.

- Oh meu querido. – ela exclamou abraçando meu pai. Eu estava fora das suas vistas e queria continuar assim.

- Como vai Marie? – perguntou a minha mãe que apenas acenou com a cabeça e então ela me viu.

Seu rosto se torceu em uma careta enquanto ela me olhava como se me abominasse, o que com certeza não era mentira. Eu a encarava com um sorriso de deboche.

- Olá vovó. Como vai? A Audrey mandou os votos de que a senhora se engasgue com o copo de água, eu pessoalmente prefiro que a senhora se afogue na privada, mas tanto faz. – falei sorrindo angelicalmente.

- Entrem. – ela falou me ignorando depois que meu pai me mandou um olhar repreensor, minha mãe estava mais ocupada tentando não rir.

Nos entramos e fomos direto para a sala que como sempre estava absolutamente limpa. Meu querido avô também estava lá. Serio. Esses dois se merecem.

- A que devo o motivo da visita? – ela perguntou quando eu e meus pais nos sentamos.

- Eu também quero saber o motivo para o qual eu fui arrastada até aqui. Afinal eu passo o resto dos meus dias fugindo desse lugar. – falei olhando para o meu pai.

Ele suspirou. – Tenho uma noticia a dar. – falou calmamente.

- Aconteceu algo filhão? – o meu avô perguntou.

- Eu recebi uma promoção no emprego e acabei unindo o útil ao agradável, já que faz tempo em que desejo fazer isso. – ele falou e eu franzi a testa.

- Seja claro pai. – pedi.

- Nós vamos para Londres. – ele falou calmamente. Os olhos da meus avós se arregalaram enquanto meu queixo caia. – Quando eu digo nós eu me refiro a Marie, você e eu. – ele falou para mim.

- Mas porque? – a minha avó perguntou. – Porque vai se mudar daqui?

- Faz tempo que eu quero voltar para lá. Nós sabemos o motivo para o qual viemos a Londres. Vou rever o Harry, e a senhora pode continuar com sua vida aqui normalmente. Só achei que vocês dois deveriam saber. – ele falou para os pais.

Eu sorri com a possibilidade de não ter que olhar na cara dos meus avós por um bom tempo. – E aonde eu vou estudar? – perguntei. Minha mãe sorriu.

- Você vai para Hogwarts querida. – ela falou para mim e eu sorri. Todos diziam que ela era a melhor escola de magia do mundo e todos os grande heróis estudaram lá. Harry Potter, James Potter, Sirius Black, Lilly Evans... todos eles. Seria um lugar legal para se estudar.

- Vejo que vai para aquela escola estúpida. – o meu avô falou com nojo. Como se eu me importasse com ele.

- É uma vergonha outra bruxa na minha própria família! – minha avó exclamou olhando para mim. Eu rolei os olhos.

- Veja pelo lado bom vovó... – comecei sorrindo torto. – se a senhora fosse bruxa poderia concertar essa sua cara de cavalo. – completei e ela me olhou furiosa.

- Ashley. – meu pai ralhou comigo.

- Ela começou. – falei cruzando os braços. – Mas onde a Audrey entra nisso? – perguntei a ele lembrando da carta da minha amiga.

- Ela vem conosco. Nós conversamos com seus pais e eles deixaram. Achei que você não ia querer ficar longe da sua melhor amiga. – minha mãe falou sorrindo.

Eu pulei em cima dela, dando um beijo estralado na sua bochecha. – Obrigada. – falei feliz e ela sorriu.

- Acho que você irá gostar de lá filha. Quando eu era mais novo e o Harry frequentava essa escola, ele comentava o quanto ela era perfeita e sempre voltava feliz de lá. E pelo o que eu sei os filhos dele também estudam lá. – ele falou.

Eu franzi a testa. – Não sabia que ele tinha filhos. – falei e meu pai sorriu,

- Eu entrei em contato com ele semana passada e nós conversamos. Eu falei para ele que pretendia ir a Londres e ele nos convidou para um jantar em sua casa. – mau pai falou sorrindo. Sorri junto.

- Então você realmente vai? – meu avô perguntou. Meu pai assentiu.

- Vou sentir falta da França e de vocês... – eu não vou sentir. – mas eu vou. Tenho uma proposta de trabalho muito boa e não vou perde-la. – concluiu. Minha avó assentiu relutante.

- Acho melhor irmos querido. – minha mãe falou. Meu pai assentiu se levantando.

- Até mais mãe e pai. Venho vê-los novamente ante de irmos. – meu pai falou os abraçando. Eu me virei para eles sorrindo.

- Eu não venho. – falei. – sabe qual é a melhor parte? É que eu não vou ter que olhar mais para vocês. Não vou precisar sentir o desprezo de vocês novamente. Tenho orgulho de ser bruxa e de ser parecida com Lilly Evans. E vó... – me virei para ela que me encarava. – Ela foi algo que você sempre quis e que jamais será. – conclui e deias costas a ela saindo de lá.

Meus pais me seguiram e entramos no carro em silencio. Minha mãe me deu um beijo na testa sorrindo, ela sabia como eu me sentia e não gostava nem um pouco do modo como eles me tratavam.

Meu pai arrancou o carro e eu não olhei para trás.



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