Capitulo 19 - Quinhão de Confusão

Voar nas costas de Pidgeot foi melhor do que imaginei. Confesso que não estava me sentindo muito seguro para aquilo, mas consegui relaxar.

Entrei na cidade de Quinhão Dourado exatamente quando faziam 3 meses que estava em Jotho. Talvez fosse um recorde já que a pé, nas atuais condições que a região se encontrava, as coisas tendiam a levar muito mais tempo.

A chegada a Quinhão Dourado marava a abertura de uma nova fase na minha jornada. A cada cidade era um conhecimento novo adquirido e porque não dizer, amigos conquistados. Mas, nas últimas duas cidades com ginásio eu levei uma surra do líder de ginásio e olha que eu achava que tratava-se de um ladrão. Que as coisas não se repetissem mais.

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O corredor era longo. Suas paredes de pedras dava a perfeita ideia de castelos antigos e, talvez, poucos entendessem realmente estavam em um. Afinal havia tecnologia por todos os lados, espalhados em forma de computadores, câmeras de segurança, equipamentos de treinos e muitos outros.

Davis Motto caminhava por aquele corredor carregando uma prancheta e trajando calça, blusa e jaqueta pretas, como se fosse o rei daquele lugar. Ser um dos três administradores da Estilo de Poder realmente dava aquele status de pseudo rei.

– Já estamos prontos para a nova missão, senhor! - Violeta Flamejante estava parada no corredor esperando-o. - Serão apenas aqueles 12 mesmo? -

Davis olhou a prancheta. Correu os olhos como se lesse e avaliasse o que estava escrito nela. Fechou os olhos torcendo o nariz algumas vezes antes de abri-los e encará-los.

– Sim! - Os olhos de Davis encararam os olhos da mulher. - Siga conforme o programa. Tente os 12. Mas, só precisa voltar com um deles. Aquele que julgar mais difícil de ser caçado. - Davis deu um pequeno sorriso sínico. - Os outros 11 você mata! -

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– HAUhauhauhau! - As gargalhadas pareciam ter tomado conta da Oficial Jane.

– hhahahhahha! - Na verdade as gargalhadas pareciam ter tomado conta das duas oficiais.

– E quando eu acordei para a vida... - Kevin não continha os risos e gargalhava junto com as duas oficiais. - hauhauha!!!!! -

Kevin estava junto com duas Oficais Jane, andando pela Cidade de Quinhão Dourado. Elas mostravam toda a reforma que fora feita na parte Sul da Cidade, e que seria inaugurada, junto com a festa de reabertura da rádio, no dia seguinte. O ataque foi forte em Quinhão Dourado. No entanto a líder da cidade, junto a policia e suas assistentes, haviam conseguido defender o local impedindo que mortes ocorressem. Foi uma das poucas cidades atacadas que haviam passado sem baixas. Porém os danos materiais existiam. Até mesmo o expresso estava um pouco danificado, mas ainda funcionava uma vez por dia. A cidade estava cheia devido a comemoração que se aproximava.

– Mas você sabe, né? A festa da rádio é particular. Só entra com convite. - Comentou a Oficial Jane que logo saltou uma gargalhada. - HAuahuahuhaua! - A oficial ainda continuava numa crise de risos, assim como Kevin e a outra Oficial.

– Poxa!!! - Kevin se acabava de rir. - Libera minha entrada, ou me põem de ajudante de segurança. HAUhauhau!!! Kevin queria participar do evento na radio, mas não conseguia falar sério a momento algum. - Tenho experiência com a policia! Hauhauhaua! -

– Claro! Confundido com ladrão duas vezes! Hauhauahuaa! - Diziam as oficiais na tentativa de zoar com a cara do jovem.

Kevin após despedir-se de Amanda e Trevor tomou coragem em fazer seu primeiro voo nas costas de Pideot. O cuidado que o pokemon tinha a levá-lo parecia ser tanto que Kevin não teve como deixar de comparar aos voos que teve anteriormente. Seu primeiro voo foi nas costas de um Pidgeot de um dos aprendizes de Giovanni. Um outro voo, que ele se lembrava foi durante seu treinamento com Thor. Sendo seu terceiro no Charizard de sua irmã e por fim, o último que recordava era o voo no Charizrd de Caila. Em todos sentiu uma pressão grande. Vento e velocidade sendo um grande problema, inclusive segurar-se. Mas, a sensação de voar em seu Pidgeot foi completamente diferente. A segurança a conversa de poucas palavras.

Kevin desceu poucos metros antes da cidade, viu que a cidade era muito movimentada e duvidou que poderia fazer uma aterrizagem tranquila no meio de tantas pessoas, logo em sua primeira vez. Mas, aterrizar não foi o problema e sim entrar na cidade após guardar Pidgeot.

Ao chegar na cidade acabou por se lembrar das duas vezes que ao entrar em uma cidade com ginásio foi confundido com um ladrão e logo derrotado pelo líder local, sem ao menos saber que o líder era líder. Sem direito a conseguir um movimento efetivo realmente na pseudo batalha. Aquelas lembranças deixaram Kevin estático na entrada da cidade. Uma perna levantada pronta para adentrar a cidade, uma expressão meio assustada no rosto e pensamentos sobre uma terrível derrota em sua primeira tentativa. Kevin tornou-se uma estatua no meio do caminho graças ao medo.

– HAUhua! Sua posição era ilaria!!! - As oficiais não conseguiam aprar de rir desde que haviam encontrado Kevin.

As oficiais o avistaram de longe e acharam que ele havia sido atacado com esporos paralisantes. Ao chegarem perto e mexerem com ele, ele já foi logo se assustando. Dando motivo para muita confusão e risadas. Em meio a gritos de que era inocente, de que queria saber quem era o líder e que não enfrentaria outro a não ser o líder, Kevin e as oficiais Janes entraram em crise de risos a medida que a confusão ia se desfazendo.

:: “É incrível o poder aquisitivo de algumas áreas de Jotho. Azálea nem tem previsão de começar a ser reconstruída, mas Violeta e Quinhão Dourado já estão de pé como se nada tivesse acontecido. Mas em New BArk as coisas não estavam legais no inicio. Lembro que muitos estavam como Are, chateados pelas perdas e quase sem esperanças de conseguir reconstruir a vida.”:: Kevin lembrava-se de toda a destruição que vinha vendo até ali, e mais do que destruição, ele percebia que as pessoas que estavam na cidade naquele momento eram todas executivas e de poses, pessoas famosas, tanto da Tv quando no mundo pokemon..

As duas Oficiais acompanharam-no até o Centro Pokemon, onde Kevin deixou seus pokemons e contatou sua irmã. Como havia um Pidgeot cansado de voo, uma Flaafy derrubada, Uma chickorita um pouco abalada e um Slowbro precisando de uma nova bateria de exames para saber se o tratamento estava sendo feito corretamente, Kevin teria de esperar. Convidado pelas Janes a dar uma volta pela cidade, o trio voltou a rir enquanto caminhavam durante duas horas.

O retorno ao Centro Pokemon causou espanto a Joy que os via ainda rindo. Eles chegaram, saíram e retornaram rindo.

– Kevin. A líder do ginásio ligou. Ela disse que quando aparecesse um desafiante era para mandá-lo urgente para o ginásio. - Diz Joy. - Seus pokemons estão todos recuperados. Mas, ainda estou avaliando o Slowbro. Poderia pegá-lo na volta? -

– Claro! Desde que prometa não deixar ninguém roubá-lo! - Kevin dizia rindo.

– Roubá-lo? Hauhauhaua! - As Janes continuavam a rir. - Você não estando aqui não vai aparecer ninguém! Hauhauhaua -

Joy olhou os três rindo percebendo que era a única que não entendia o motivo de tantas risadas.

– Não posso deixar a líder local esperando. - Kevin colocou rapidamente as quatro pokebolas nos braceletes. - Até mais! -

– Não vai matar a líder de rir! Hauhauahuaha! - As oficais ainda não conseguiam parar de rir. - Bem ser capturado por ela! -

:: “Deve ter sido uma piada muito boa.”:: Joy não conseguia entender como eles conseguiam rir durante tanto tempo.

O caminho até o o ginásio já era conhecido devido a excursão com as policiais. Mas, apesar da excursão realizada Kevin só tinha a percepção do quão movimentado estava a cidade naquele momento. Eram tantas pessoas indo e vindo pelas caçadas. Até o movimento de carros era significativamente grande. Carros passando pelas ruas era um luxo que ele ainda não havia identificado em Jotho e suas cidades devastadas.

– Ahn? - Num dado momento Kevin pensa ter esbarrado em Sing ou Song. Os gêmeos da Poke Music não eram tão fácil de se distinguir de relance. Kevin olha em volta mas, são tantas pessoas que ele não tem nem certeza se quem esbarrou nele ainda esta perto. - Deve ter sido impressão. O grupo ficou antes de Azalea e fiz uma parte voando. Não teria como eles já estarem por aqui. Além disso lá está o ginásio! - Kevin sorrindo tentou correr até ele, mas o número de pessoas nas ruas o forçou apenas a caminhar até ele.

O ginásio parecia não ter sido reformado. Provavelmente não precisou de reparos. Era um prédio de cerca de três ou quatro andares. Sendo que o primeiro e o segundo pareciam ser um só. Aquilo dava a ideia de que a arena ficava no primeiro andar e o teto era bem alto. No entanto, havia uma ou outra área um pouco descascada precisnado de uma mão de tinta e o jardim, que apesar de bem cuidado, poderia estar mais vivo. Uma ou outra rachadura deu a ideia de que o ginásio foi atacado, mas se manteve de pé. Isso deixou Kevin um pouco nervoso, afinal, com certeza a líder deveria de ter defendido o ginásio e a cidade.

:: “ Mas porque será que eu tenho que ir urgente? Não é comum um líder de ginásio fazer isso... Acho que o nome dalider é Whitney.”:: Kevin havia chegado no ginásio. Era grande e estava com as portas abertas. Após passar por ela ele pode ver uma grande arena onde haviam duas pessoas aparentemente discutindo, mabas mulheres. Haviam 3 garotas em sofás nos cantos da sala da arena. Elas usavam roupas iguais, o que significava que deveria ser uniforme.

As três garotas possuíam cabelos presos por rabos de cavalo. Peles claras e olhos castanhos. Roupas azuis, numa espécie de quimono ou macacão único com alguns detalhes brancos. Apesar de pouco feminino, na visão de Kevin, elas estavam bem maquiadas e pareciam se distrair não apenas com a conversa, mas também fazendo as unhas, uma das outras.

Levin percebeu que nenhuma das três deveria ser a líder e resolveu se dirigir as duas que pareciam ter um debate caloroso. Outro problema era o fato delas terem olhado para ele e simplesmente voltado a suas funções, indicando que a presença dele não importava muito.

Ao aproximar-se das duas que debatiam, em pé, no que parecia ser o meio da arena, pode ver que não era um debate, ou mesmo dialogo, e sim um monólogo, e com a pessoa que o fazia bem alterada.

– Boa... - Kevin tentou chamar a atenção, mas logo percebeu que a única que não havia notado sua presença era a garota que estava irritada.

:: “Será que já esta valendo a insígnia e isso é um teste? Mas que loucura seria essa? Tenho que lembrar-me da promessa que fiz a minha irmã de não ficar discutindo com as pessoas. Mantenha-se calmo. Respire e espere. Sim! Vou esperar! ”:: Kevin havia conversado com sua irmã antes de ir dar voltas pela cidade. Ela contara como eram as disputas por insígnia nas Ilhas Laranjas. Tudo o que ele pensava era como eram as competições por lá. E comparado os ginásios de Kanto, Jotho realmente parecia ser diferente.

Em Kanto os líderes tinham um ar imponente. Os ginásios não se apresentavam como simples arenas de avaliação, mas também eram locais dos negócios extras, se assim podia dizer, que os líderes tocavam enquanto não haviam desafiantes. As Ilhas Laranjas, pelo que sua irmã contava, explorava as habilidades naturais do treinador e seus pokemons, ao invés de buscar o poder e força. Mas, Jotho... Sempre havia um pokemon muito forte e um líder completamente obcecado pelo tipo de pokemon que treinava. Não eram os ginásios mais interessantes de se visitar realmente.

– Sou Whitney a líder do ginásio. - A mulher que apenas escutava a falação pareceu irritar-se e começar a ignorar a garota que tagarelava. - Chamei-o com urgência pois faço partidas em duplas, em determinadas ocasiões, e precisava de um parceiro para esta jovem. -

A líder do ginásio era uma mulher que aparentava seus 25 a 27 anos de idade. Com cabelos curtos e com uma cara de poucos amigos, parecia que a mulher não era muito amigável. Com um porte atlético chamativo que notava-se devido aos músculos que seu braço apresentava. Suas roupas eram iguais as das três meninas que estavam a fazer as unhas, com a diferença que não tinha mangas.

– E você? - A garota que tagarelava com a líder virou-se para Kevin ao perceber que líder havia passado a ignorá-la. - Até que enfim! Acha que tenho o dia todo? Espero que seja um bom treinador! - A garota que praguejava a todo momento agora fazia de Kevin seu alvo.

Kevin olhou para a líder como quem pedia socorro, mas não foi socorrido. A líder foi caminhando deixando os dois sozinhos, como quem simplesmente não se importava com tudo aquilo.

Kevin olhou novamente para a menina que rugia coisas que ele mal podia acompanhar. Ela possuía longos cabelos castanhos que iam até metade de suas costas, sendo que as pontas de seu cabelo iam clareando para algo que parecia ser um ruivo. Ela batia na altura do ombro de Kevin. Tinha um rosto fino e delicado, com uma pele branca e olhos cor de mel, mas que possuíam alguns riscos alaranjados também. Usava uma calça jeans verde escura, blusa de manga comprida com gorro, cujas cores combinavam com seu tênis, rosa com detalhes brancos.

– Será que posso saber o nome de minha parceira ao menos? - Pergunta Kevin sorrindo.

– É Juliana! - A menina se virou pegando uma pokebola enquanto Kevin tentava dizer seu nome. - Vamos lá escolho Belsporlt... -

Corpo de raiz fina com uma flor copo de leite, de cor verde e amarela, sendo a cabeça. Era um pokemon planta de primeiro estágio.

:: “Ela vai usar Bellsprolt... Ótimo! A Chickorita era a bola da vez... Vou ter mais dor de cabeça depois da luta com minha menina pokemon tarada por batalhas do que com essa garota... Espera!”:: Kevin em meio a seus pensamentos simplesmente retirou a pokebola do bracelete liberando um pokemon, enquanto observava as pessoas que estavam no ginásio, para ser exato as cinco mulheres. Ele sentia algo errado naquele lugar.

– Marrep! - Kevin deu um sorriso aberto e risonho virando-se para Juliana. - Assim eu não te afeto muito se te acertar e nem você a mim. - Kevin viu que ela franziu o cenho olhando para ele e para a pokemon que elétrica que ele havia liberado. - Mas se podia me dar tempo de escutar as regras. Por que as vezes é que ocorrem batalhas em... - Kevin era interrompido.

– Perde quem o lado que tiver os dois pokemons abatido! - Grita a menina. - O negócio é ganhar! Anda lider! Eu vim aqui pra ganhar! - Gritava Juliana

:: “Que garotinha irritante!!!”:: Pensou Kevin cerrando os punhos pronto para começar a gritar com ela, mas lembrou-se da promessa que havia feito a irmã.

:: “Que garotinha irritante!!!”:: Whitney que estava na presença da Juliana a mais de duas horas, não aguentava mais a menina. Ela libertou dois pokemons Milktank e Chansey.

Milktank era um pokemon vaca malhada. Aquela tinha uma estatura mediana medindo algo entre 1 metro e meio a dois metros. Mas, Kevin sabia que aquelas pokemons, dependendo do tipo de criação poderia chegar até a dois metros e meio de comprimento e até andarem sobre as duas patas, ao invés de manter-se quadrpede como era o esperado.

Chansey já era mais majestosa. A pokemon que normalmente eram usadas pelas enfermeiras Joys estava chegando aos dois metros de altura tranquilamente.

Era uma dupla assustadora perigosa para se estar enfrentando. A força física parecia ser a arma daqueles dois pokemons. E eram dois pokemons do tipo normal, não er amuita coisa que iria afetá-los.

– PODE PARAR! - Gritou Kevin que percebendo que estava querendo começar a gritar, respirou fundo tendo se acalmar. - Você vai comandar os dois? - Kevin mostrando não gostar daquela situação tentava não verbalizar toda a vontade que tinha de gritar.

Kevin achava que havia algo de errado para a líder ter que comandar dois pokemons por vez. Afinal isso seria uma desvantagem real. Fora isso fazia tempo que Kevin havia percebido que só haviam mulheres ali.

– Vamos anda! Começa! Começa logo!!! - Gritava Juliana.

– Estão preparados? - Uma juíza aparece na arena validando a luta.

Kevin olha assustado. Aquela era a sexta mulher. Mas, ela parecia estar com o humor melhor que as que faziam a unha e melhor que as duas que iriam lutar. Com seu traje preto e branco a e duas bandeiras, uma de cor vermelha e outra de cor verde, a juíza que era uma velha senhora do tamanho de Juliana parecia pronta para trabalhar.

– Devido as destruições só agora, três meses depois dos ataques, é que fomos liberados a retornar aos nossos postos de trabalho. - Diz a Juíza sorridente.

– Cala boca e luta!!! - Grita Juliana.

:: “Pelo visto é provação! Se não é Deus querendo me testar... É teste do ginásio! Se não for uma das duas opções aconteceu alguma coisa enquanto eu não estava aqui. Só tem mulher aqui dentro. Muita mulher junta é um problema! Pelo menos é o que dizia Détrio quando as meninas juntavam para bater nele. Melhor eu ficar na minha ou posso apanhar que nem ele.”:: Kevin percebeu que o clima poderia ter sido de uma briga entre elas, mas parecia que só iria descobrir durante a partida.

– Juliana. - Kevin tentou falar com calma e concentrando-se na batalha. - Acho que ela vai usar a Chansey só para recuperar a Milktank vamos acabar com ela primeiro e... - Kevin percebe a menina gritando algo para a arena. - Ei!!! -

Belsprolt já havia recebido o comando de saltar e mandar folhas navalha contra Milktank. Mas a pokemon da líder usou o rolo defendendo-se e indo contra-atacar.

– Droga! - Kevin via que as coisas estavam indo para fora de seu controle. Precisava segurar a velocidade da batalha ou jamais descobriria quais eram os testes daquele ginásio. - Marrep use o clarão para cegar as coisas por aqui. -

O clarão fez com que Milktank errase o alvo não atingindo belsprolt.

– Muito bom Kevin! - A líder sorriu. - Mas isso não vai adiantar muito. Milktank use terremoto e Chansey use o teletransporte no momento exato que começar o abalo, isso fará você evitar o ataque e depois beijo adorável contra Flaafy. - A líder começou a dar uma pequena gargalhada. - Meu caro menino loiro, você para não ter percebido que a evolução de sua Mareep para Flaffy. - A líder ria da situação.

Kevin piscou algumas vezes parecendo não compreender o que a líder dizia.

– Que idiota! Como pode não ter percebido a evolução? - Juliana sacode a cabeça tentando não cair com o ataque terremoto e vê que Chansey já estava em cima de Flaaffy.

– Oras... Simples! - Disse Kevin sem graça ao ver Chansey quase beijando Flaaffy. - Só assim poderia fazê-lo se aproximar o suficiente para dar Soco do trovão! - Grita Kevin.

Chansey que ia beijar Flaaffy é lançada para trás com força.

– Onda Trovão! - O comando de Kevin foi rápido pegando Ainda no ar a pokemon rosada é acertada e paralisada pela onda do trovão e não segue se mexer.

– Estava fingindo que não sabia o nome certo do pokemon e que estava desatento? - Juliana olhou para ele incrédulo.

– É uma estratégia estranha mas interessante. - Sorriu a líder.

– Ta tudo muito confuso nesta partida. Mas, não precisa se preocupar! - Kevin encarou a Líder. - A insígnia será nossa. -

– Parece que apareceu alguém que vale a pena. - Comentaram as três garotas que até então estavam sentadas fazendo as unhas. Foram para a posição em que a juíza estava e ficaram observando.

– Vamos acabar com ela! - Diz Kevin virando -se para Juliana.

– É isso ai! - Disse Juliana animada. - Ataque investida! -

– Que? - Kevin perde o sorriso rapidamente. - Fazer um pokemon de menos de cinquenta centímetros e de corpo mole ir na investida contra um pokemon tanque como Milktank? -

Belsporlt se joga contra Milktank. Mas a mesma leva uma tremenda cabeçada que a arremessa contra a parede do ginásio causando grande impacto.

– Juliana, precisa trabalhar comigo. - Diz Kevin surpreso com o comando que a menina tinha ordenado.

:: “ Ta certo que tamanho não é documento e o Cindaquil de Are é do mesmo tamanho e consegue derrubar ao rechonchudo treinador, mas...“:: Kevin ainda estava em choque.

– Por que? Você já derrotou a Chansey, agora eu cuido da Milktank! - Disse a menina deixando claro que aquilo parecia ser óbvio. - Pó venenoso! -

– Derrotei? - Kevin franziu a testa imaginando se alguma regra no ginásio dizia que um pokemon paralisado estaria fora de combate, assim como Havia na Copa Kanto. Mas, percebeu que a líder dava comandos a Chansey que tentavamover-se. - Ela só ta... - Kevin para um pouco desconcertado com a situação, mas identifica o perigo que se aproximava de sua pokemon, a líder havia comandado o giro rápido.

– Flaaffy raio do trovão contra o pó que está seguindo para a Milktank agora! - O Grito saiu tão forte e com tom de desespero que pareceu não haver alternativa para Flaaffy.

– O que esta fazendo? - Juliana grita não acreditando no que via.

O ataque Raio do Trovão acerta o pó que seguia para o pokemon da líder, que girava velozmente. O pó é chega a ser tostado pela eletricidade perdendo todo o efeito do veneno, inclusive da força que tinha para se espalhar pelo local.

– O ataque de giro rápido ia defender a pokemon. Ele cria uma pequena corrente de ar que iria mover o pó para fora longe de Milktank o mandando em uma outra direção. - Explica e aponta para o pokemon planta e o pokemon elétrico. - A nossa direção! - Kevin fala de forma firme encarando Juliana nos olhos.

Os dois se encaram por alguns instantes, mas são despertos pela voz da líder.

– Agora que estão distraídos, Ataque Rolo! - Milktank salta comprimindo seu corpo e iniciando uma rotação. O Corpo rolando em grande velocidade ia contra os pokemons de Juliana e Kevin.

– Pule para o lado. - Comandou Juliana.

– Você também Flaaffy! - Grita Kevin.

Belsprout é o primeiro a ir para o lado. Com seu corpo pequeno rapidamente está fora da mira do ataque rolo, mas Flaafy acaba ficando parada. A pokemon boceja apenas sentando-se com cara de cansada. De costas para o ataque que vinha ela não sabia o perigo que corria.

– Não é hora para preguiça! - Grita Kevin! - Olha para trás! -

Flaafy poiscou algumas vezes e olhou e moveu a cabeça vendo oq ue está vindo em sua direção, mas era tarde. A Ovelha é acertada pelo ataque rolo e cai desmaiando sobrando apenas Belsprout.

– HAhaha! Agora uma surpresa. - As gargalhadas foram paradas e o rosto de líder ficou carrancudo. - Milktank mostre para ela seu ataque investida! -

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– Isso foi culpa sua! - A voz de Juliana parecia mais irritada do que a qualquer momento anterior. - Como ousou me atrapalhar? Eu não acredito que me fez perder a insígnia. Quis se achar o bonzão dizendo os efeitos do meu ataque e blablabla e... - Juliana ia ao lado de Kevin brigando com ele. Mas, o garoto não dava muita bola para o que ela fala. Resolveu tentar fugir dela e foi caminhando para o Norte da cidade. Se fosse para o Centro Pokemon, ela iria ficar falando o tempo todo.

A gritaria não começou de imediato. Kevin estava irritado com a derrota que para ele pareceu boba. Mas, não adiantava discutir naquele momento, já que a líder havia ficado séria e assustadoramente carrancuda desde que Flaaffy havia saído da batalha. Era como se Juliana fosse ser trucidada. Recolheu sua pokemon e agradeceu pela batalha de uma forma rápida a todos e se encaminhou para a saída. Um grito de histeria foi dado por Juliana que saia atrás de Kevin gritando com ele como se ele tivesse a ofendido ou mesmo dado um tapa em sua cara. Seguia-o desesperadamente, sem perceber que ele já havia dado muitas voltas pelo mesmo quarteirão.

– Não pense que vai fugir de mim. - Ela parecia colérica. - Eu vou deixar bem claro. Foi a primeira e última vez que me atrapalhou! Não finja que não está me escutando, senão eu vou gritar mais alto. -

Por onde eles passavam as pessoas olhavam assustadas a gritaria da jovem. Finalmente Kevin conseguiu cruzar a linha do expresso. Era a linha férrea que dividia a cidade em Norte e Sul. Ao passar para o lado norte Juliana parou de falar e ficou olhando assustada.

Kevin deu um pequeno sorriso de satisfação e alivio. Sabia o efeito que a cena de destruição causava as pessoas. Ela parecia ser mais nova que ele, talvez dois anos. Se ela não parasse a gritaria, sentindo o peso da cena, ela nunca mais pararia.

– A Estilo de Poder fez um arraso e tanto aqui como em outras cidades. - Kevin suspirou. A cena havia afetado a ele próprio. - Não adianta ter um pokemon forte, pois eles vêem logo para roubar. O mundo já era difícil sem eles, agora com eles é ainda mais complicado.-

Não havia nada de pé daquele lado da cidade. Mas se viam algumas pessoas indo e voltando no meio dos escombros. Talvez ainda na esperança de achar algo que pudesse ajudá-lo a reerguer sua vida.

– Como você se chama? - Juliana virou-se olhando-o sério. - Sinto por nossa derrota! Mas, vamos decidir quem atrapalhou quem lutando! Estou o desafinado. - A menina de repente começou afalar se forma acelerada e irritada novamente. - Tododile escolho você!!! - Juliana parou na frente dele com seu pokemon.

:: “ Eu desisto de ser calmo. Maninha me desculpe mas eu vou surrar essa garota. Ela quer um duelo, então ela terá. Mas, Slowbro está no Centro Pokemon e Flaafy está desacordada. Como ela está colocando um Tododile a Chickorita vai se lembrar do Feraligator e vai pegar muito pesado. Pidgeot eu tenho medo de que ele mate devido a força, ou cause alguma destruição desnecessária. Sobra o Numel... Água contra fogo? Eu não sou tão burro. Seu eu perco a irritação dela continuara por eu inicialmente zombar dela e logo depois por mostrar que não sou bom treinador. Agora, se eu venço, ela vai ficar mais irritada com a situação por dizendo que a humilhei de propósito.”:: Kevin surpreso com a rápida mudança da menina tentava decidir o que fazer com aquele desafio repentino.

– Vocês ai! - Um jovem com um chapéu estranho aproximou-se dos dois. Desta vez nenhum dos dois disseram nada. Juliana ainda esperava que Kevin lançasse seu pokemon.

Roupas marrons cor de terra. Uma grande fivela no cinto. As pokebolas penduradas de um lado da calça e do outro, algo que parecia com uma corda, ou talvez um chicote. Um colete sem mangas, sobre uma blusa de manga longa xadrez, de azul com branco, e um chapéu de cowboy. Um olhar intenso, sendo os olhos de cor azul acinzentado. Uma pele parda um pouco escurecida devido ao sol. Poderiam dizer bronzeada, mas parecia que passava bastante tempo debaixo do sol quente. Um rosto rígido e sério aparentando mais idade do que os dois presentes.

– Pelo cabelo passando descolorindo nas pontas deve ser Juliana. - A voz também indicava um tom rude e irritadiço. - Sou Cowboy. E vim dar um jeito na encrenqueira que fez uma zorra no ginásio. - Dizendo aquilo ele levou a mãos esquerda até uma das das seis esferas que estava na barra esquerda de sua calça. Um movimento rápido, como se estivesse a sacar um arma. - Me fez ter uma batalha muito fácil contra a líder. Ganhei a minha sexta insignia muito facilmente e por culpa sua. - A pokebola não foi exatamente lançada, ele apenas jogou a pokebola para o alto. O pokemon libertou-se em um feicho de luz, enquanto a pokebola voltou a cair em sua mão esquerda. - Tauros, libertar. -

– Oras... quem você pensa que é? - Juliana fuzilou-o com os olhos girando o corpo e dando as costas para Kevin. Ela podia ver que Taurus estava pronto para lutar. - Tododile! Jato de água. -

:: “ Mas o que está acontecendo nesta cidade? Que bagunça é essa? Quem é esse cara? Por que está todo mundo irrita... Espera! Ele disse sexta insígnia?”:: Kevin arregá-la os olhos e se precipita para impedir Juliana de lutar, mas era tarde.

Tauros partiu contra Tododile. Recebendo o jato de água de frente o pokemon touro continuou seu caminho como se não estivesse sendo atingido por nada. Kevin viu que era o ataque investida, mas não teve tempo de avisar. Tododile foi jogado longe pelo ataque.

– O que? - Juliana ficou assustada pela distância. Ele foi parar próximo aos trilhos e já se via que não levantaria novamente para mais um ataque. Não havia ficado inconsciente, mas visivelmente ferido qualquer um daria como derrotado.

Juliana não conseguiu dizer nada diante da visão. O jato de água de seu pokemon foi ignorado pelo adversário que o recebeu de frente e direto no rosto. Não bastasse, o adversário ainda o arremessou por quase 100 metros.

– Agora Mega Chifre! Grita Cowboy fazendo Tauros partir alucinado.

O estalar de cascos de Tauros pelo chão de asfalto rachado se confundia com o do expresso que se aproximava, sendo que sua identificação de aproximação agora só era notada devido ao outro sinal sonoro que pedia o afastamento imediato das proximidades dos trilhos.

– Nesse ritmo Os dois vão se arrebentar contra o expresso! - Gritou Kevin.

– Vai... vai matá-los... - balbucia Juliana escutando os gritos de Kevin e percebendo o que viria a seguir. - O trem! - Juliana grita mas é ignorada. Tauros já estava quase em cima de Tododile e o brilho de seus chifres indicam que ele não pararia. - Não!!! - Juliana cai de joelhos em prantos ao escutar o grito de Totodile que em questão de segundos é abafado pelo alto som to expresso a passar pelos trilhos.

– Eu pretendia deixar você de lado já que a confusão no ginásio não foi causada por você. - Os punhos de Cowboy fecharam-se com força enquanto ele fitava Kevin. - Mas, sua intromissão vai custar caro. -

– Chico! - Um grito de uma chicorita podia ser escutado.

 

– Bom trabalho Chicorita! - Dizia Kevin observando sua pokemon.

Chicorita abaixava Tododile que estava inconsciente. Juliana caída no chão assustada só consegue pegar seu pokemon nos braços, que lhe era entregue pelos chicotes de cipó da pokemon planta de Kevin. A menina estava atordoada com o acontecido, e a expressão de medo e angustia tomaram conta da fúria que era presente em sua face anteriormente. Fora o primeiro momento que Kevin via uma expressão diferente no rosto da menina que sabia, não iria mudar tão repentinamente.

Cowboy pigarreou e seu tauros voltou rapidamente para tomar posição a sua frente. O Rapaz de duras feições sabia que Kevin conhecia cada risco que assumiu ao interferir daquela forma. Só o ato de ter interferido já irritava-o profundamente, mas diante dos riscos e da execução de sucesso parecia que Cowboy havia sido inflamado completamente pois seus olhos estavam em chamas ao encarar Kevin.

Chickorita foi liberta por Kevin velozmente em meio a instruções rápidas do que fazer, que pouco eram escutadas pelos demais devido ao barulho do expresso e das patas de Tauros.

A planta lançou os chicotes para pegar Tododile. Mas, se tirasse-o de lá no momento antes do ataque, Tauros seria massacrado pelo expresso. Chickorita teve que esperar o Mega Chifre acertar para pegar Tododile, impedindo apenas que ele se chocasse contra o expresso.

Os olhos de Cowboy queimavam em direção a Kevin. Chickorita sentiu-o antes mesmo de seu treinador. Ela não deixaria passar uma sensação de perigo como aquela. Tomou a frente de Kevin rapidamente como se o defende-se e ao mesmo tempo convidasse a dupla a frente para um combate ao qual ela prometia não perder.

:: “O espirito de luta de Chickorita deve estar acesso ao máximo diante alguém como ele e como este pokemon. Mas aquele olhar que Cowboy lança é diferente de o de um olhar de tigre. Por isso ela está na minha frente para me proteger. Isso me faz lembrar a Nidoqueen...”::

– O custo da minha não interferência era a possível morte de dois pokemons. Não sei como seu pokemon conseguiu frear antes da linha do trem, não tendo a necessidade de ser aparado pelos chicotes, mas... - Kevin parou ao ver Cowboy rindo sarcasticamente.

– Então você acha que os dois iam se chocar contra o trem? - Gargalhando Cowboy parecia debochar de Kevin. - Vou cobrar pela sua intromissão te dando mais uma aula sobre porque não deve entrar no meu caminho! - Ao dizer aquilo a face debochada desapareceu dando lugar ao rosto sério. - Investida! -

O pokemon taurino se lançou rapidamente em corrida na direção de Chickorita e Kevin. Chickorita lançou rapidamente para frente, sabendo que a distancia entre ele e Kevin era pequena para que ela pudesse combater o pokemon.

– Chickorita, Chicotes em salto para as Folhas Navalha. - Comandou Kevin. Ele já sabia a força que o pokemon adversário tinha, não iria deixar chickorita se chocar contra ele sem necessidade.

Chickorita viu Tauros correr para cima, mas usou o s chicotes para saltar e passar por cima dele evitando o ataque. Logo tauros para bruscamente se virando para ver onde chickorita estava e recebeu no rosto os ataques folhas navalha, aos quais ele demonstrou ter sentido, diferente do jato de água.

Tauros encarou furioso a pokemon planta que sorria de forma provocativa.

– Hum... - Um pequeno sorriso satisfeito saiu dos lábios do sisudo treinador. - Desvie disso. - Como quem fazia um desafio as habilidades adversárias, mas sem mostrar o tom arrogante, Cowboy cruzou os braços. - Estouro da manda! -

Tauros começou a correr velozmente contra chickorita. Uma trilha de poeira foi se formando e logo chickorita começou a ver vários Tauros correndo em sua direção.

– Mas o que é isso? - Kevin deu um passo para trás incrédulo. Ele sentia um tremor no solo muito maior do que o anterior realizado quando o trem passava e Tauros corria junto Era realmente como se houvesse uma manda. - Salte com Chicotes para trás e Rode com o defesa circular de cipó. O verdadeiro vai ter que tropeçar. - Kevin apesar de surpreso teve um pensamento rápido pra resolver o problema. Ele não sabia dizer qual deles seria o verdadeiro e por isso saltar por cima deles ou tentar desviar era muito arriscado.

– O verdadeiro? - Um sorriso malicioso saiu dos labios de cowboy. - Todos eles! Vai!!!!!!! - Grita Cowboy.

– Não vai conseguir... - Juliana balbuciou. O chão chegava a tremer fazendo a todos ao redor balançarem. Ela ainda abraçada com seu pokemon estava assustada com o que acontecia.

Chickorita que usara o chicote para pular de costas e depois para fazer o verdadeiro tropeçar ficou aturdida ao sentir, com o s chicotes que todos pareciam reais. Ela caiu a poucos metros na frente de Cowboy que permanecia no mesmo lugar, de braços cruzados. Com certeza, após atingir chicorita a manada inteira também atingiria o treinador, não havia mais do que três metros separando-os.

– Chickorita! Prepare-se para... - Kevin com a visão impedida devido a poeira, imaginava que a situação havia se complicado. Iria comandar que ela se elevasse via os chicotes de forma rápida quando ela achasse que era hora. O impacto nos chicotes não iriam causar dano. E o desequilíbrio por perder sua base com o solo ele resolveria fazendo-a usar os chicotes para se laçar para junto de um dos escombros, por meio das vigas. Mas, viu que a fumaça começou a desparecer rapidamente.

A fumaça desaparece e um único Tauros está parado na frente de Cowboy. Seu chifre estava a um palmo de seu treinador,mas o pokemon estava imóvel e nem chegava a ofegar como deveria depois de tal movimento.

Kevin estava boquiaberto não conseguia fazer nenhum movimento. Juliana que ainda permanecia no chão olhava tremula para a cena. Kevin sabia que sua Chickorita não havia sido acertada, mas ela não estava visível em canto algum das proximidades.

– Mas o que aconteceu? - Cowboy tocando o chifre de seu pokemon olhou para o local onde chickorita estivera, mas que agora não estava.

– A luta terminou em empate. - A voz de mulher assustou a Juliana. - Parta Cowboy. -

Cowboy olhou para a direção dos trilhos, sua expressão ficou meio pálida no momento. Cabelos escuros até a metade das costas, olhos castanhos escuros e um Kimono rosa. Recolhendo seu pokemon Cowboy saia sem dizer nada.

:: “Não posso enfrentá-la depois de três lutas seguidas.”:: Pensava Cowboy enquanto se afastava observando a mulher com o canto dos olhos.

– O que você está fazendo aqui? - Kevin finalmente reagia a presença da mulher.

– É priminho! Você vive se metendo em confusão! - Ao lado de um Kadabra, Sabrina aparecia com Chickorita no colo. Avançando lentamente até as duas estatuas que Juliana e Kevin haviam se tornado desde que o ataque Estouro de Manda fora concretizado.

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Estressados. Todos estavam estressados naquele lugar. Apesar de ter rido muito com as Oficiais Janes, as demais pessoas que encontrei estavam tão estressadas que eu estava começando a querer botar fogo no mundo.

Durante dias uma voz gritava na minha cabeça. “Vamos botar fogo no mundo! Vamos Botar fogo no mundo, PO!” Mas, eu estava me contendo ao máximo devido a promessa que fiz a minha irmã de parar de chamar a atenção e sair gritando com todos.

Sim. Depois de narrar tudo oque me havia acontecido de Azalea até Quinhão Dourado, ela achou que eu deveria começar a me conter mais. Que eu deveria chamar menos atenção, ainda mais depois de fugir de dois generais. O pedido de minha irmã somado aos pensamentos de que as pessoas estavam me observando para se inspirar em mim me ajudaram a me conter.

Mas, a verdade era que eu queria dar vazão aquela vozinha e por fogo no mundo. Juliana e Cowboy pareciam dois demônios mandados por Deus para me testar. Se fosse Deus me provando eu teria me saído muito melhor, afinal eu cheguei ao limite e gritei, né? Mas, nem de perto era isso, havia muito mais naquela gritaria e irritação dos dois. Algo que eu iria descobrir de uma forma muito dura.