Nami In Wonderland escrita por Leh Paravel


Capítulo 3
Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora. Ando bem ocupada.
Espero que gostem



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“Luffy” o Valete soltou o cinto com a espada e jogou no chão, fez o mesmo com o elmo “Seu estilo de luta é inconsequente e imprevisível, louco, assim como você” o chapeleiro riu “Mas eu te conheço bem e sei que sou mais forte que você. Hoje eu te levo pra minha rainha.”

“Você nunca ganhou de mim numa luta, Sanji.”

“Isso muda hoje.”

Os dois investiram um contra o outro com chutes e socos, Luffy sabia que Sanji era bom com a espada, mas eram os chutes a sua maior arma. O homem podia destruir rochas só com os pés.

Sanji não esperava essa agilidade do chapeleiro, durante muitos anos ele ficou sem lutar à espera da princesa, na mesma poltrona, todos os dias durante os últimos cinco anos. Desperdiçou toda a sua vida.

“Valeu a pena, Luffy? Esperar por uma princesa que não liga pra esse mundo?” provocou 

“O que você sabe dela?!” desferiu um soco na cara de Sanji, que desviou por pouco “Ela lamentou o que você fez, sabia? Com os animais e as flores.” 

“E daí? Acha que ela vai fazer algo por você? Acha que ela vai ficar?” Luffy estava perdendo a calma, isso abriu uma brecha em sua defesa, Sanji viu e lhe chutou com muita força no estômago, arremessando-o na direção oposta.

“Luffy!” gritou a ruiva sem perceber. Sanji virou na direção do som.

“Ah então você tá aí, princesa” Nami engoliu em seco, o olhar do loiro, sempre tão carinhoso em sua direção, estava agora cheio de ódio “Devia saber que esses idiotas a encolheriam. Muito mais fácil de esconder” ele pegou um punhal guardado em sua bota “Fique quieta e não complique meu trabalho” Nami estava paralisada, estava com medo, alguém…!

“Não!” urrou o chapeleiro em fúria “Não se atreva a tocar nela.”

Luffy correu e deu um soco certeiro no rosto do Valete que não teve tempo de revidar. Valete caiu no chão, inconsciente. O chapeleiro sentiu as pernas bambas e caiu ajoelhado.

“Luffy!” desceu da cartola e correu até o moreno, ele parecia exausto “Luffy você tá bem?” estava aflita por ver o chapeleiro se arriscar tanto por sua causa. Segurou os dedos da mão dele apoiada no joelho.

“To sim, só faz muito tempo que eu não luto” Luffy achou fofo como a princesa se preocupava com ele “Só preciso comer alguma coisa” ele a pegou na mão com cuidado e bem devagar ele levantou. 

“Precisa descansar, Luffy. Tem algum lugar que a gente possa ficar?” 

“Eu conheço um lugar.” 

… 

Depois de alguns minutos eles chegaram em uma pequena caverna, a entrada era coberta com grandes folhas e se você não soubesse da existência ela passaria despercebida. Um esconderijo perfeito. 

Luffy deixou sua cartola e Nami no chão e depois encostou na parede, ofegava muito.

“Luffy…” 

“Os chutes do Sanji são incríveis. Na hora não doem tanto, mas o pós efeito é horrível” Nami percebeu que ele segurava a região do estômago com força. 

Nami estava frustrada, queria ajudar, mas seu tamanho ridículo não ajudava em nada. Queria fazer uma alguma coisa. 

“Luffy” a voz suave, mas firme “Me dê a poção pra crescer. Assim eu posso buscar ajuda” ele fez uma careta pra ela. Não parecia gostar nada da ideia de ela andando sozinha por aí “Por favor, Luffy. Eu quero ajudar e se você não me der eu vou sair e procurar sozinha” ele pensou em dizer alguma coisa, mas desistiu. 

“Tá bom. Come isso” ele deu um bolinho escrito coma-me pra ela. Nami pegou um pedaço e comeu. Ela se sentiu estranha, como quando bebeu a poção pra encolher. Fechou os olhos, sentindo a mudança, quando abriu. A caverna tinha outra perspectiva. 

“Obrigada, Luffy” agradeceu voltando-se pra ele “Luffy?” ele não estava olhando pra ela e tava muito vermelho. 

“Sua roupas” Nami olhou pra si mesma, estava completamente nua.

“Não olhe!” se encolheu toda. Morrendo de vergonha.

“Aqui, pega meu casaco” ele tirou o sobretudo vermelho e deu pra ela que pegou e vestiu bem rápido.

Nami tava rosa, seu rosto pegava fogo. Essa era de longe a experiência mais embaraçosa de toda a sua vida.

“Nami...”

“Não olha pra mim!” o casaco era grande, mas minúsculo aos olhos da ruiva. Ia até dois dedos acima de seu joelho, os seios generosos comprimidos no tecido assim como o quadril. Pela primeira vez a garota amaldiçoou seus dotes.

“Tá tudo bem” disse Luffy tentando não rir da cara dela “Acontece com todo mundo que toma essa poção.” 

“Não é normal pra mim!” exaltou ainda sem olhar pra ele “Eu me sinto tão exposta.” 

“Você ainda tá linda, então relaxa, shishishi” Quis rir, mas o estômago dolorido não ajudou. Nami, por outro lado, encarou Luffy por alguns segundos, surpresa pelo elogio. 

“Idiota” murmurou.

OOO

Sanji acordou com uma terrível dor de cabeça. Maldito Chapeleiro, ele pagaria por aquela humilhação. 

“Sr. Valete, consegue se levantar?” perguntou uma das cartas, estendendo a mão. Sanji olhou a mão e recusou a ajuda, levantando sozinho. 

“Estou bem, alguma baixa?” 

“Não senhor, ele não matou nenhum.” 

“Maldito” pensou o loiro “eu fazê-lo engolir essa arrogância” 

“Reagrupem-se, vamos partir em uma hora, não sei onde estão, mas sei pra onde vão.” 

“Sim, senhor.” 

OOO 

Luffy caiu no sono, 'assim ele se recupera mais rápido' pensou Nami. Não querendo ficar parada, saiu da caverna à procura de alguma coisa pra comer, ou que pelo menos parecesse comestível.

As flores e plantas daqui eram completamente diferentes do seu mundo. Viu uma fruta que parecia uma pêra. Ia por a mão quando ouviu um não faça isso em algum lugar perto do seu pé.

“Se não quer dançar durante um dia inteiro, é melhor não comer essa fruta” Era Franklen, fumava em cima de um cogumelo.

“É bom te ver de novo, Franklen” Nami disse mais por educação, não gostou muito da lagarta.

“Tá procurando comida pro Chapeleiro?” Nami empalideceu, era assim tão óbvia a localização deles? Parecendo entender a preocupação dela, Franklen acrescentou “É porque eu conheço o carinha e sei que o Valete iria atrás dele. A caverna é o melhor esconderijo que ele tem.”

“Entendo.”

“Se quiser ajudá-lo, leve essas folhas azuis pra ferimentos e aquelas frutas vermelhas pra comer” Disse apontando pra cada.

“Obrigada, Franklen.”

Nami voltou à caverna com as folhas e frutas. Luffy ainda dormia, a expressão inquieta como que em um pesadelo. Ela chegou perto dele devagar, ele podia pensar que era uma ameaça e machucá-la. Colocou uma mão em cada lado de sua face e chamou baixinho seu nome.

“Luffy” ela acariciou seu rosto com o polegar “Luffy, acorde” ele agarrou seus braços com força “Vamos, Luffy, é só um sonho, acorde” chamou mais alto dessa vez.

“Ace…” ele murmurou. A voz chorosa e desesperada fez o coração de Nami doer.

“Luffy!” ela gritou dessa vez e isso fez o trabalho, o Chapeleiro abriu os olhos em salto, ele parecia assustado, não reconhecendo de início onde estava. Ela ficou parada, vendo o que ele faria. Do nada ele a puxou pra um abraço, enterrando o rosto no pescoço dela, aspirando profundamente “Lu-”

“Você tá aqui” Ele perguntou baixinho, o som de sua voz causando arrepios na pele pálida “Eu vou abrir meus olhos e você ainda vai tá aqui, né?” Nami afagou os cabelos negros pra acalma-lo e confirmar sua presença.

“Sim, Luffy” ela sussurrou carinhosa “Eu estou aqui e não vou a lugar nenhum” ficou surpresa por aquilo ser uma verdade. Queria voltar pra casa sim, mas queria conhecer esse mundo das histórias do seu pai, queria saber porque todos parecem felizes e esperançosos em vê-la, porque um homem tão terrível era igual ao Sanji do seu mundo, mas também, acima de tudo, queria conhecer mais desse homem que parecia disposto a perder a vida para protegê-la.

Depois que Luffy se acalmou e deixou Nami ir, ele pegou as frutas vermelhas e comeu todas de uma vez.

“Foi um bom lanche, serve até a gente chegar no castelo” disse suspirando relaxado “Vamos?”

“Melhor ficarmos, Luffy” disse ela “Tá quase anoitecendo, estamos exaustos e você ainda tá machucado.

“Eu to bem, Nami, olha” Luffy levantou de uma vez e fez uma careta.

“Tá bem nada, agora deita aí” ela pegou as folhas azuis e deu pra ele “Toma, coloca no estômago.”

“Chata” resmungou. Nami riu, parecia uma criança.

Os dois ficaram num silêncio confortável, Nami revia os acontecimentos do dia, a coisa mais louca que achou que aconteceria hoje seria a proposta de Sanji e olha onde estava agora.

Sanji, por que ele estava aqui? Ou alguém muito parecido com ele.

“Nami.”

“Hm? O que foi Luffy?”

“Onde você achou essas folhas e frutas?”

'Que lento!' pensou “Lá fora, Franklen me disse pra pegar essas.”

“Não devia ter saído” disse ele sério “O Valete ainda tá atrás de você.”

“Eu sei, mas não podia ficar sem fazer nada, você tava ferido e com fome, eu tinha que fazer alguma coisa” Luffy a mirou por uns segundos.

“Tudo bem, você tá bem, então…” ele levantou de novo, não parecia sentir mais dor “Vou pegar madeira pra gente fazer uma fogueira, já volto” ele saiu.

Luffy não demorou, não queria deixá-la sozinha. Acendeu a fogueira sem dificuldade e ficaram ali, aproveitando o calor. O moreno disse que ia chover essa noite. 

“Luffy?” ele olhou pra ela, convidando-a a falar “Quem é o Valete?” ele ficou tenso.

“O braço direito da rainha vermelha, faz tudo o que ela manda.”

“Vocês eram amigos?” Luffy assentiu “O que aconteceu?”

“Eu não sei” respondeu “Ele era amigo da vermelha desde pequeno, ele disse que se apaixonou e queria ver ela feliz” ele mexeu nas brasas com um graveto “Tá com medo dele?”

“Não é isso, é que…” que ele parecia com o seu futuro noivo no outro mundo? “Nada, deixa pra lá.”

“… Ok.” o som do crepitar da fogueira cobria o silêncio que caiu sobre eles.

“Obrigada, Luffy." 

“Hm? Pelo o que, Nami?” questionou confuso.

“Por tudo, eu acho” olhou-o e viu que ele não entendeu nada “Por me proteger, por cuidar de mim e por ser tão gentil comigo, eu...” respirou fundo “Eu sei que deveria lembrar de você e sei que você esperava uma pessoa diferente da que está aqui na sua frente agora, mas… quero que saiba que eu confio em você.”

Luffy a encarou com surpresa, estava feliz, muito feliz por ouvir isso dela. Queria dizer que ela é tudo o que esperou nesses últimos anos, mas ficou quieto.

“De nada, Nami” sorriu e a ruiva sorriu em retorno.

Nami se aprontou pra dormir, Luffy deu a ela algo que ele chamou de “planta bolha” pra ela usar de travesseiro, que apesar de esquisito era bem confortável. Não demorou a dormir pelo cansaço. Acordaria logo mais querendo ou não por causa da chuva.

Era uma noite chuvosa, com direito a raios iluminando o céu e trovões estrondosos. O pequeno Luffy de 5 anos dormia tranquilamente em sua cama quando ouviu batidas desesperadas na porta. Levantou todo mole, sabia quem era do outro lado.

A porta mal abriu e um vulto de cabelos ruivo-alaranjados pulou nele.

“Nami” ele agarrou quase caindo “É só chuva.”

“Uffy” ela não conseguia ainda dizer o nome dele “com medo” ela tremia, seus olhos atentos na escuridão.

“Vem, deita aqui comigo” ele levou a menina com aparência de 2 anos até a cama junto com ele, cobrindo os dois.

Era sempre assim, Nami morria de medo de trovões e em noites como essa não era raro ela correr para o quarto do Luffy e dormir com ele. Seus pais já tentaram ficar com ela e levá-la pra cama deles, mas a pequena só se acalmava com o menino a abraçando.

Frau e Arthur acordaram preocupados com Nami, foram até o quarto dela e encontraram-no vazio, porém sabia onde ela tinha ido. Abriram a porta com cuidado pra não acordá-los. Nami e Luffy dormiam tranquilamente, abraçados.

Nami acordou se sentindo ótima. Odiava noites de chuva, nunca conseguia descansar, mas essa foi melhor que muitas outras, não acordou nenhuma vez. Tentou se espreguiçar quando sentiu dois braços ao redor dela e congelou.

Quem…?

Virou o pescoço devagar, qual foi sua surpresa so ver o Chapeleiro em pessoa a agarrando enquanto dormia. Seu rosto adquiriu um tom vivo de vermelho. Soltou-se o mais rápido que pôde dele. Luffy dormia tranquilamente, parecia recuperado da luta de ontem, seu rosto estava mais corado e menos abatido.

Ainda conseguia sentir o calor dos braços dele. Remexeu-se tentando afastar a sensação, Nami vivia em uma sociedade com quase nenhum contato físico casual com o sexo oposto, algo reservado somente ao marido ou esposa, então não era de se espantar a sua reação. Para uma garota da posição social de Nami, acordar ao lado de uma homem que não o seu marido era o suficiente para destruir qualquer chance de futuros casamentos e relações sociais.

Ela decidiu deixar aquelas preocupações para depois, ali não era a Inglaterra. Estava mais interessada no porquê de Luffy, que estava do outro lado da caverna noite passada, resolver tomar certas liberdades com Nami no meio da noite. Achou que podia confiar nele, por acaso errou em seu julgamento sobre ele? Que mais liberdades ele tomou? Aproximou-se e o sacudiu devagar.

“Luffy” chamou ela “Luffy!” ela o sacudiu com mais força sentindo-o reagir.

Ele olhou pra ela e sorriu com a energia de mil sóis, parecia muito feliz em vê-la, Nami se sentiu sobrecarregada com as emoções daqueles olhos tão doces.

“Bom dia, Nami” Ele se sentou no chão de frente pra ela “Conseguiu dormir com a tempestade?”

“Olha Luffy temos que conversar, você não tem o direito de…” a frase morreu em sua garganta quando pensou no que o outro falou “Como sabe que não consigo dormir em noites de tempestade? Ninguém sabe disso, não tem como você saber disso” recuou sentindo-se intimidada.

“É claro que eu sei” Luffy ficou confuso por ela se afastar “Nós dormíamos juntos quando éramos crianças.”

“O que?!” Nami levantou do chão chocada, o que ele estava dizendo? “Luffy se estiver inventando essa história…”

“Não estou” replicou “Você vinha pro meu quarto e deitava do meu lado” ele chegou mais perto dela dessa vez “Choveu muito forte noite passada e você tremia então eu te abracei pra te acalmar” Nami olhou pra ele “Eu juro que foi só isso que aconteceu.”

“Eu... acredito em você” Nami sabia que Luffy não faria nada que ela não quisesse, ele já deixou claro que a protegeria. Além disso nunca dormiu tão bem em sua vida, o calor dele era tão familiar. “Obrigada, Luffy. É só que é muita coisa…”

“Não tem problema” ele fez um carinho na cabeça dela “Vamos, vou te levar pra Marmoreal.”

“Marmoreal?”

“É o nome do castelo da rainha branca” Luffy colocou a cartola na cabeça, estava pronto pra ir.

OOO

Branca estava em seu jardim, seus súditos a seguiam a uma pequena distância, garantindo um mínimo de privacidade para sua governante, ela não tinha permissão em momento algum para ficar sozinha, sempre tinha alguém a vigiando e garantindo a sua segurança. Um dos guardas veio correndo em sua direção.

“Majestade, Ussop traz notícias” o pequeno rato logo atrás dele, Branca percebeu.

“Nos deixem a sós, obrigada” deixar a sós nas circunstâncias era todos se afastarem o suficiente para não ouvirem a conversa. Branca voltou-se para o pequeno animal com um sorriso no rosto “É bom ver você, Ussop”.

“Rainha Branca, Nami voltou a Wonderland” o sorriso de Branca aumentou, finalmente.

“Onde ela está, Ussop?” ela perguntou “Não me diga que…”

“Fique tranquila” ele garantiu “Ela está com o Chapeleiro” o sorriso dela diminuiu.

“Como ele está?”

“Muito feliz em vê-la, mas o Valete está atrás deles então estão tomando um caminho mais longo.”

“Me preocupo por ele, ele esteve bem estável nos últimos anos, mas com ela de volta…”

“Ele iria atrás dela de qualquer jeito, talvez com ela por perto ele finalmente fique bem.”

“Espero que sim.”

OOO

Nami odiava tempestades, mas o dia depois delas era sempre agradável, o cheiro das plantas, as gotas de água caindo das folhas como pedras preciosas. Flores daquele lugar tinham cores exóticas, azuis, verdes e até negras.

“O que está olhando?” perguntou Luffy.

“Eu nunca tinha visto rosas negras antes” ela fez menção de pegá-las “São lindas.”

“Não toque nelas” ele segurou a mão dela antes que tocasse na flor “Os espinhos são venenosos.”

“Oh” ela se afastou ainda segurando a mão do moreno “Bonita, mas letal.”

“Exatamente” ele a puxou para que o seguisse “Vamos, já estamos chegando.”

Luffy sabia que o Valete não desistiria até Nami estar dentro da barreira de Marmoreal, cada minuto mais perto do castelo era também mais um minuto perto do Valete, ele teria que lutar novamente para proteger a ruiva.

Vamos matá-lo, ele vai roubá-la de nós

O chapeleiro ignorou o pensamento. Em vez disso observou Nami com o canto dos olhos e sorriu vendo-a maravilhada com sua terra natal, a terra de onde nunca deveria ter saído.


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Notas finais do capítulo

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