Full Moon escrita por amelia_cullen


Capítulo 26
Finalmente, capítulo novo! :x


Notas iniciais do capítulo

Oooiii! :B
todo mundo! :O Ohhhhhh
Cah: Sim, eu ainda to viva. {euacho.. XD
Emfim, o caso é que tanto tempo depois eu finalmente to postando aqui pra vocês!
Espero que vocês ainda queiram ler a fic depois de todo esse tempo né... :/
Mas vocês sabem os meus motivos...

Ta ai, com o maior sacrifício, um dos melhores posts que eu ja fiz....

Enjoy!

:*



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(...)

 

-Entender o que, Edward Cullen? Que você pirou de repente e me trata como uma estranha agora? Que você queria matar o Matt e agora traz ele para almoçar aqui? Você não confia realmente em mim, não é? Eu sempre vou ser uma Volturi. Tenho uma novidade pra você, você não vai ter mais que me aguentar por muito tempo. Eu já estou voltando de onde eu nunca deveria ter saído. Eu tenho capacidade pra perceber que eu estou sobrando por aqui. Só me faça um favor, não finja que é meu amigo, pra depois me ignorar desse jeito! – eu tentava impor o quanto estava indignada em minha voz. Cada palavra minha parecia como uma punhalada em seu peito, eu via isso nas suas expressões. De repente, ele me segurou pelos braços, colocando-me de frente para ele. Eu estava despedaçada, não queria encará-lo, era dolorido demais, tanto emocionalmente, quanto fisicamente, por não poder chorar.

-Você pode até não me perdoar. Mas vai me ouvir antes de sair correndo. Você está sendo muito injusta comigo. –Injusta? Mas o que é que ele quis dizer com isso!? Eu não consegui evitar o lamurio de indignação. – Ninguém ama você mais do que eu. Você sabe que é como uma filha para mim. Eu confio em você... E eu não estava te ignorando...

-Ah, não estava? – eu relaxei um pouco.

-Não. Eu estava... evitando você. Estava com... vergonha –ele gaguejava, como se escolhesse as palavras certas pra dizer.

-Vergonha do que? – soou estranho, carregado de toda a angústia que aquilo me causava.

-De que você percebesse o que eu estou tentando fazer. Tive medo que você fosse me odiar pra sempre. – ele me encarava, suplicando por compreensão.

- E porque eu te odiaria? – eu estava cada vez mais confusa.

-Olha Amélia. Quero que entenda os meus motivos... Eu queria proteger você, se alguma coisa pudesse.. se você se machucasse de alguma forma, eu...

-Me proteger do que Edward?! –eu o encarei, apavorada já. Ele não conseguiu responder. -Edward, você tem que confiar em mim, e me contar o que está acontecendo. Seja o que for, eu nunca vou ficar contra você! – eu tentei ser o mais sincera possivel.

-Eu sei disso. Está bem. Eu não queria falar, mas não há escolha. Antes isso do que você não me perdoe nunca. Matthew teve a impressão dele com você. – ele fechou os olhos.

Eu não sabia mais o que dizer. Estava quase explodindo internamente. Eu tinha que me controlar. Um turbilhão de emoções eclodindo de dentro de mim. Eu abria e fechava a boca, nervosa, mas não deixaria que palavras fossem ditas. Não antes de organizar tudo o que eu estava sentindo. Eu fiquei completamente confusa, pela maneira como ele falou. Primeiro, aquele sentimento estranho que me ligava a Matt, e eu não sei se ficava feliz com aquilo, ou me apavorava ainda mais. Era complicado demais pra mim. Mas pior ainda quando me pus a pensar; Edward... não podia ser. Eu não podia deixar que aquilo acontecesse. Não agora. Edward Cullen estava com ciúmes de mim?

-Edward. Me diga que você não está com ciúmes de mim. Por Favor! – eu quase supliquei, sem nem conseguir olhar pra ele.

-Não estou. De verdade. –ele levantou meu rosto com suas mãos. Eu apenas suspirei. Ainda não estava convencida, mas já era um começo. Senti um alivio enorme. -Não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso. Mas então o que...?

-Eu tinha medo que você pudesse sofrer com isso. Me entenda. É arriscado. É insano!

Agora eu entendia tudo. Tudo se resumia a me proteger, a me ter por perto. Mas não de uma forma que eu não queria. Ele me queria da mesma forma que eu o queria. Como irmãos, como ele mesmo disse, ‘como uma filha pra ele’. Eu me senti irrepreensivelmente feliz com aquilo.

-Edward, eu... –eu o abracei impulsivamente. – Você é maluco. Precisava causar toda essa confusão, por causa disso? Bastava que você tivesse me dito. Eu teria compreendido os seus motivos. Não faça mais isso. Apenas... fale, me pergunte! Sabe que pode conversar sobre o que quiser!

-Obrigada Mel. E me desculpe, outra vez.

Emfim estava tudo bem outra vez. E eu não quis tornar aquele momento mais constrangedor ainda, então resolvi trocar de assunto.

-Ta, ta. Mas vamos para casa antes que alguém fique preocupada. – eu disse brincando.

-Bella sabe que estou aqui. – ‘É, o meu Edward voltou, eu ri internamente.

-Eu falava de Alice, sabe... – eu ri gostosamente, pulando no pescoço dele.

Nós fomos sorrindo de volta pra casa.

Eu sentia Edward muito menos tenso ao meu lado. Mas eu sabia que aquilo era só o começo de uma enorme complicação. E eu ainda tinha que pensar em Jane. Céus, eu estava realmente perdida, e certamente muito mais aliviada por saber que a minha familia estaria do meu lado. Mas, uma coisa de cada vez. Primeiro eu teria que pensar em como lidar com Matthew Brime. Eu fiquei devaneando um pouco sobre ele. Não estava pronta pra isso. Não agora, e não sei se um dia estaria. E eu teria que encontrar uma forma de dizer isso para ele. Por mais que sua presença fosse agradável, eu não sentia por ele nem um décimo do que um dia senti por Edward Masen. Fora o fato de que éramos de mundos completamente opostos. Era uma relação totalmente impossível; o frio com o quente. Incabível, e insana. Mas que raios aquele garoto estava pensando pra ter a maldita impressão com uma vampira? Ainda mais alguém tão complicada como eu? Ele merecia muito mais do que eu poderia oferecer a ele e eu não pude deixar de sentir pena. Como se ele também não tivesse complicações demais em sua vida.

Só que a minha decisão estava tomada. Não havia espaço pra mais ninguém na minha vida agora. Ele teria que entender isso, ou se virar, paciência. Não era hora para um ato de altruísmo. Eu tinha que pensar em mim, e na minha familia. Sentiria muito se tivesse que prejudicá-lo de alguma forma. Seria para o próprio bem dele que estivesse longe de mim quando Jane resolvesse agir.

Já estava escuro quando chegamos em casa. Alice foi a primeira que encontrei, e tinha um olhar estranho de se descrever, era um pouco, acusador?

Bella passou correndo e sorriu pra mim, e deu um beijo.. bem foi muito empolgado em Edward.

-Alice, eu preciso falar contigo. – eu fui puxando-a pelo braço para um canto. – em particular. – eu me virei para Emmet que observava com um olhar curioso.

Ela vinha dançando alegremente ao meu lado. Só depois eu fui perceber a estúpida besteira que eu estava cometendo. O que eu ia dizer para ela?

Para minha sorte, ela não esperou eu dizer nada.

-Como foi com o Matt? – ela tinha os olhinhos brilhando.

-Bem, eu acho. – eu tentei forçar um sorriso. – Alice, eu sei que ele teve a impressão dele comigo.

-Que maravilha! Isso facilita bastante as coisas, não é? Eu vi no seu olhar você também gosta dele. – ela falava eufórica.

-Não Alice. Não facilita. E eu não... gosto dele. Tudo bem, eu gosto, mas não da forma como ele... espera.

-Você não o ama? – ela dizia um pouco triste

-Não Alice. Eu não o amo. – as palavras saíram convincentes até pra mim mesma, não importando que aquilo talvez não fosse totalmente verdade, e eu não sabia até que ponto. Porque a minha decisão estava tomada.

-Bom, isso muda tudo. – ela parecia chateada.

-Eu preciso falar com ele. Ele vai ter que entender, por bem ou por mal. – eu suspirei. Alice estava muito pálida. Ta, novidade, mas ela estava mais pálida do que o normal. -Tinha mais alguma coisa que você queria me dizer? – eu perguntei, me lembrando do seu olhar logo que entrei.

-Não eu... bem. Tem mas não é nada importante. – ela falou, meio sem sentido. Estava tendo uma visão, na certa. -Não se preocupe com isso. Se preocupe com o que você sente. Por favor, Amélia, pense melhor sobre os seus sentimentos, antes que seja tarde. Não tenha medo deles, nós podemos te ajudar a resolver tudo, só não sacrifique uma coisa da qual você certamente vai se arrepender depois. – ela disse, num tom profético, apoiando-se nos meus ombros. Mas que raios será que ela quis dizer com aquilo?

-Ahn, eu odeio ter que interromper, mas... Mel tem visita pra você. Lá fora. – Edward falava entre os dentes, tinha um olhar homicida.

-Não se preocupe, eu cuido dele. – Bella piscava pra mim, prendendo ele teatralmente em um abraço.

-Eu vou estar de olho. Qualquer coisa, já sabe! – Edward disse, com um meio sorriso.

Eu apenas virei os olhos.

-Edd, eu sei muito bem me cuidar. Volturi, lembra?

-É mas...

-Já sei, já sei. Você vai estar de olho. – eu sorri, correndo até a janela.

Eu não precisava de indicação pra saber quem era, só a reação de Edward já denunciava. Céus, eu estava mesmo perdida. O que é que eu ia fazer? Nem tive tempo de planejar o que eu ia dizer. E eu tinha que ser convincente, para que o meu plano funcionasse. Talvez, só talvez não o magoasse tanto se eu tomasse uma atitude drástica agora. Ele um dia poderia me perdoar e... argh. Não devia pensar assim. Uma coisa de cada vez. Pra que de certo mesmo, eu teria que fazer com que não houvessem maneiras de ele me perdoar. Ele teria que me odiar. Cacetada, isso ia doer mais em mim do que nele, ou não. Eu mordi os lábios. Quem ia adorar isso era Edward...

 

Matt estava parado entre as árvores, um pouco mais distante de casa. Eu podia localizá-lo pela sua respiração. E pelo seu... eca! cheiro. ¬¬ Seu coração batia descompassado.

Eu meio que paralisei logo que o avistei. Céus, o que era aquele corpo? E o sorriso? Era impossível não babar por ele. Como eu nunca tinha percebido o quão perfeito ele era antes disso? u_u

Parecia bem mais musculoso agora, sem camisa. Sua pele reluzia com a Lua Cheia e iluminava aquele sorrisão deslumbrante dele.

Ele estava só de calção, apoiado em um dos troncos. Seu sorriso me lembrava um pouco o de Jacob. Aliás tudo nele era muito parecido com Jake, só que, não sei, ele era muito mais perfeito. Será que eles eram parentes ou algo do tipo? Não que eu tivesse reparado muito no Jacob, mas sabem como é, sentidos muito aguçados, agente percebe esse tipo de coisa. Cacetada, o que é que estava acontecendo comigo? Tudo bem que ele era a coisa mais linda que os meus olhos já tinham visto, mas qual é? Sou eu. Eu deveria conseguir me controlar.

Ele tinha um sorriso radiante estampado no rosto. E que maldita perfeição de rosto. Ele era o focinho do Jake, só que tinha os olhos verdes e o nariz era um pouco diferente. Seu sorriso era sem dúvida mais lindo. [n/a Isso é possivel? *u*]

Não parecia muito com aquele frágil garoto com quem eu conversei a algum tempo, naquela mesma floresta.

Ainda bem que eu consegui reunir forças, não sei de onde, para afastar esses pensamentos da minha cabeça. Eu tinha uma missão a cumprir. Não ia ser fácil, mas nada na minha vida tinha sido e eu ainda estava ali de pé.

Naquele momento eu sabia que tinha que protegê-lo também, assim como a mim e a minha familia. Eu ia ter que magoá-lo e isso já me torturava internamente. Eu respirei fundo antes de chegar até ele. Não que eu precisasse disso, mas velhos hábitos não morrem tão fácil.

-O que você quer, Brime? – eu tentei ser o mais fria possível. Já tinha um plano. Eu ia dar uma de Jane. Se ele me odiasse, eu ia sofrer, mas seria mais fácil de afastá-lo.

-Você.. disse que eu podia voltar... – ele me olhava confuso.

É. Ia ser mais difícil do que eu pensava.

-Eu sei o que eu disse. – eu mantive o tom frio, olhando para os meus pés.

-Bem eu... senti sua falta. – ele desfez o sorriso.

-Hum.. – foi tudo o que eu consegui dizer. Um nó tomava conta da minha garganta. Ele ficou meio sem graça, mexia nervosamente as mãos.

-Olha só, Matthew... Isso... não tem como dar certo. Eu aceito que Bella e Jake possam ser amigos mas.. é contra a minha natureza, entende? Não é como seu fosse te atacar ou nada do tipo, mas eu não... me misturo. – eu tentei passar indiferença na minha voz.

-Ah... ta. Entendo... – ele olhava para baixo. Achei até que ele ia chorar. Céus, o que eu estava fazendo? Eu quase me destruí para fazer aquilo e agora não sei se agüentaria vê-lo sofrer daquele jeito.

-Eu preciso te dizer uma coisa. – ele pareceu reunir coragem.

-Sobre a sua impressão? – foi mais como um impulso, por sorte saiu com o tom que eu queria. Eu queria que ele sentisse que eu não ligava para aquilo, que era problema dele. Mesmo sabendo que não estaria sendo sincera.

-Como você sabe? – ele me olhou assustado. – Edward di-isse que você não cos-stumava ler mentes, mesmo que pu-desse. – ele disse, meio que gaguejando.

-Eu não me daria a esse trabalho, não se preocupe. Edward e eu discutimos e ele me contou. – eu já estava sendo cruel. Mas teria que ser muito mais baixa se quisesse afastá-lo de mim.

Ele abriu a boca, mas não conseguiu responder nada.

-Vamos ser práticos. – eu pus uma dose extra de sarcasmo na voz. – Isso é problema seu. Eu não conheço você e tampouco você sabe qualquer coisa sobre mim. Então, não espere nada de mim, se é pra isso que você veio aqui.

Ele me olhava muito surpreso, com aquela carinha de cachorro que foi abandonado na chuva.

-Ta bom... vamos ser práticos. Qual é a tua garota? Porque acha que pode falar desse jeito comigo? Você mudou comigo, e eu não te entendo. – ele dizia, já começando a chorar. Uwgh, lágrimas. Era só o que me faltava. Cheiro de cachorro molhado. Eu já estava tão descontrolada que resolvi dizer tudo o que eu pensava. Missão concertar os estragos ficava pra depois. Eu já havia cansado de bancar a estrategista por mais de um século.

-Pois é, há algum tempo eu venho me fazendo essa mesma pergunta. Quem você pensa que é para ter essa maldita impressão comigo?

Sim, eu mudei com você, porque realmente achei que era uma pessoa gentil e inteligente. Mas parece que não é o caso. Você percebeu onde está se metendo garoto? Ou já parou pra se perguntar o que eu sou? Eu acho que não. Eu sou uma Volturi, Matthew Brime, caso você ainda não tenha entendido. O tipo de cobra peçonhenta que não merece a confiança de ninguém, muito menos de alguém tão... especial como você! Raios, eu achei que tivesse percebido o quanto a minha existência era complicada. E a sua também não é nada fácil. Então porque, porque você não fugiu disso, pra quê seguir em frente com essa estupidez!?

-Especial? – ele disse meio bobo. Argh aquele garoto já estava me irritando. Será que ele era tão estúpido pra ressaltar só o que eu não queria ter dito, de todo aquele meu desabafo? ¬¬

-Ah, caramba! Eu estou mesmo falando com um idiota. Edward tinha razão. Eu não agüentaria uma semana perto de você. – eu resolvi apelar. Depois eu me explicaria com Edward. Tinha certeza de que ele ia me perdoar com facilidade.

-Não é isso que os seus olhos dizem. - ele se aproximou perigosamente de mim, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

-Você não sabe o que está dizendo! – eu desviei o olhar.

-Não mesmo? – ele deu mais um passo. Nossos corpos ficaram a centímetros. Não estava dando certo, eu já tinha perdido o controle das minhas reações.

-Não. – eu disse firme, meu olhar me traindo, eu já estava fraquejando por encarar aqueles olhos verdes com cara de cachorro abandonado na chuva novamente.

Então ele fez algo que eu realmente não esperava. Segurou-me firme pelos braços, encostando meu corpo contra uma árvore. Ele se aproximou mais lentamente de mim, até que os nossos corpos ficaram muito juntos, e eles meio que se encaixavam perfeitamente. Ele largou meus braços e apoiou os seus sobre a árvore, me cercando, e encostou sua testa na minha. Seus músculos muito perfeitos agora estavam praticamente grudados ao meu corpo. Eu não sentia dor, mas tenho certeza que um humano sentiria. Eu podia sentir seu hálito, sua respiração, bem próximo do meu rosto. Sua pele estava quente, mas encharcada pelas lágrimas que ainda escorriam. Matt tinha um olhar feroz, provocativo por trás do sorriso. Ele encostou delicadamente seus lábios contra os meus e eu me mantive rígida.  Eu poderia me livrar dele com uma facilidade ridícula, mas simplesmente não conseguia me fazer mover. Algo de dentro de mim implorava para que eu ficasse e eu não agüentei essa luta interna por muito tempo. Meu rosto já estava começando a ficar molhado pelas lágrimas dele. Seu beijo começou a ficar mais e mais urgente, até que eu desisti e comecei a retribuir o beijo. Minhas mãos voaram instintivamente para o seu pescoço. Ele sorriu, ainda me beijando, e suas mãos afrouxaram e foram para os meus cabelos, massageando eles e beijando mais intensamente. De repente, ele foi escorregando as mãos, parando nos lados do meu rosto. Ele comprimiu suas mãos, juntando mais o meu rosto ao dele, me beijando mais entusiasticamente, mordendo o meu lábio inferior. Minhas mãos forçavam os seus cabelos, parando na nuca dele. Eu sentia sua respiração ofegante e o gosto salgado das suas lágrimas na minha boca. Então ele ficou um pouco mais suave, suas mãos escorregando pela minha cintura. Com um movimento ele me trouxe ainda mais pra perto dele. Eu podia sentir sua pele quente na minha, uma sensação indescritível. Depois de um tempo, que eu não sei dizer quanto tempo foi, (maldita hora para eu perder a noção do tempo) ele parou, ofegante, mas não permitiu que eu me afastasse. Ele encostou seu rosto de leve no meu e pressionou sua testa contra a minha. Nossos narizes ficaram se enroscando um no outro e ele me encarava afoito. Seus olhos verdes brilhavam e ele sorria muito, arfando por ar. Eu estava com os braços passados pelo seu pescoço e os dele abraçavam a minha cintura. Ele brincava com uma das mãos subindo e descendo pela minha espinha, me provocando arrepios. De repente eu me dei conta do que estava fazendo e me afastei bruscamente. O que é que estava havendo comigo?

 

(...)

Continua... ;D


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Gostaram, amaram, odiaram?
Deixem review, please!

Beeeeeejos
e até a próxima!

:*



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