Ninguém ao certo sabia onde estavam. Todos se levantaram. Estavam preocupados com Artie, ele havia caído mas sua cadeira havia ficado na sala do Coral. Se aproximaram do garoto que estava acordando. Ele se sentou na neve fofa. Tina foi indo em direção ao garoto dizendo:

- Artie deixa eu te ajudar a levantar...

O garoto estendeu a mão para cima fazendo um sinal para que ela parasse. Todos se assustaram com a reação do garoto. Ele encarava as pernas, fazia uma cara estranha como se estivesse fazendo força. Todos não tiravam os olhos do pé do garoto, que a aos pouco ia se mexendo. Artie estava se levantando sozinho. Tinha dificuldades para andar, já que era algo que ele não fazia há anos. Ele se enganchou em Tina que ajudava o garoto a caminhar. Estavam espantados com o que havia acontecido. Sam logo disse:

- Estou me sentindo na ilha de Lost* aqui. Foi como a cena em que Lock voltou a andar.

Todos olharam o garoto de boca grande com caras confusas. E continuaram prestando atenção em Artie que agora caminha sem a ajuda da amiga. Todos abriram um sorriso e comemoram o que havia acontecido com pulinhos e palminhas. Artie não acreditava no que havia acontecido. "Esse lugar é algum tipo de céu?" ele se perguntava. Ele não sabia explicar aos colegar a alegria que estava sentindo naquele momento. Era como se tivesse renascido.

Agora que o acontecimento havia passado, todos olharam para o lugar tentando adivinhar aonde estavam. Estava em época fria, tudo estava coberto de neve, era uma floresta cheia de árvores, ao longe podia se escutar o som de pássaros e pequenos roedores, tudo parecia muito calmo. Por conta do mal tempo, não era possível ver-se o sol. Ao longe, na paisagem, podia-se ver o pico de uma montanha.  
Onde estavam era como o centro da floresta. Um dos poucos lugares que não era ocupado por pinheiros ou outros tipos de árvores. No centro havia uma espécie de poste que irradiava uma luz fraca. Estava tudo muito frio.

Todos observavam o lugar minuciosamente até que algo os assustou, fazendo com que os estudantes se aglomerassem no centro do terreno. Um barulho estranho era emitido do meio das árvores, todos estavam apavoraram e agarraram-se uns aos outros. O barulho ia chegando cada vez mais perto. As folhas das árvores iam se mexendo de acordo com a passagem do ser, as árvores iam se abrindo, aquilo estava cada vez mais perto. 

Uma monte de casacos de pele saem dentre as árvores. Aquele monte para na frente do grupo. Todos estavam apavorados. De trás daquilo sai Brittany vestida com um dos casacos de pele. Ela parecia estar feliz com a peça de roupa. Ela foi logo dizendo:

- Enquanto vocês olhavam o Artie andar eu comecei a seguir um esquilo, por que ele é muito fofinho e eu queria levá-lo para brincar com o Lord Tubbington. Segui o esquilo até chegar à central deles. Fiquei com medo até que vi o chefe daquele clã de esquilos, era meu gato. Eu sabia que ele estavam envolvido nisso. Ele já tinha atitudes estranhas em casa. Ele estava fumando um charuto. Me encarava. Mandou que seus servos esquilos me entregassem isso. Então eu peguei. Ele mandou eu trazer para vocês! - Ela disse tudo isso inocentemente.Todos ficaram aliviados, de que aquele "ser" era Brittany e o casaco. Ninguém perguntou sobre a história real dos casacos porque tinham medo que Brittany ficasse confusa e desse um surto. Eles apenas foram em direção ao monte e pegaram os casacos.

Apesar de Kurt criticar o design do casaco, aceitou vesti-la já que estava passando frio. Todos se aqueceram com o traje. Mas ainda estavam em dúvida de que lugar era aquele. Rachel tomou a frente e foi logo dizendo:

- Eu já vi este lugar em algum filme... Só não lembro qual... - Ela disse observando o estabelecimento com um olhar confuso.

- Não é Zathura?! - Disse Finn.

Todos olharam para ele confusos com a resposta do rapaz. Santana foi logo retrucando à pergunta do rapaz:

- Você é algum tipo de idiota? Aqui é Nárnia, como no filme "As crônicas de Nárnia." - Ela disse com uma expressão convencida.

A dúvida de todos havia sido esclarecida. Novamente um barulho vinha da árvore. Todos se aglomeraram novamente temendo o que poderia ser.