A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Sim sim sim, isso não é uma ilusão! Eu estou postando mesmo!! Uhuuulll!!!
Agora antes que alguém tente dar uma de Clove e atirar uma faca em mim, deixa eu explicar! Primeiro, minha capacidade para escrever alguma coisa descente piora nas férias! Eu já sou inútil e quando chega as férias eu literalmente só sirvo para comer e dormir, então me desculpem. Minha criatividade também não estava ajudando muito... mas chega de papo sei que vcs estão muito ansiosas por esse capitulo então eu vou calar a boca e vocês podem ler!



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   Meus olhos se abrem lentamente. Tudo esta fora de foco.  Conforme meus olhos se acostumem com a luz vou conseguindo ver melhor. Estava no meu quarto, ou melhor, no quarto de Cato. Minha cabeça estava apoiada no peito do mesmo.

   Ele respirava tranquilamente. Ainda estava dormindo. Sua mão estava apoiada em minha cintura.

   Fecho os olhos com força tentando gravar esse momento em minha mente.

   As lembranças da noite passada começam a aparecer em minha mente em vários quadros. Nunca imaginei que seria assim. Também nunca havia imaginada que seria com Cato.

   O sentimento de prazer que havia sentido parecia tão irreal, tão perfeito.

   Ele se mexe um pouco e sei que acabou de acordar. Olho para cima, em direção de seu rosto.

   -Bom dia.-diz ele, ainda meio sonolento.

   -Oi.

   Ele passa a mão no rosto e se senta. Eu continuo deitada o observando.

   -Que horas são?- pergunta ele.

   -Não faço ideia.-digo sem me importar.

   Ele olha para mim e sorri com meu tom de voz.

   -Não tem medo que nossos pais nos vejam desse jeito?

   -Ao contrario de você, acho que eles sabem bater na porta antes.

   Ele ri.

   -Você fica estranha quando está feliz. -comenta ele.

   -Prefere que eu fique brava e grite com você por tudo que fizer? –sugiro.

   Ele sorri e balança a cabeça.

   -Não, gosto de você assim, esquisita.

   -Olha quem fala. –rebato.

   Ele avança em minha direção e me beija. Solto um gemido quando seu corpo encosta no meu novamente.

   Cato se levanta bruscamente e vai até o banheiro, me deixando aqui sozinha.

   Passo a mão pelo meu cabelo para ajeita-lo. Respiro fundo e solto o ar pesadamente dos pulmões.

   Ele volta do banheiro já vestido, segurando uma blusa e o meu shorts.

   -Deixamos sua blusa lá e baixo.-diz ele me entregando a roupa.-Troça para que ninguém tenha percebido.

   Meu coração aperta. Esse alguém viu? Que explicação eu darei?

   Percebo que ele evita olhar diretamente para meus olhos. No primeiro momento não entendo direito, mas depois percebo. NÓS DOIS TINHAM FEITO AQUILO!

   Meu estomago se revira, e tudo que eu já fiz de errado em minha vida passa por minha mente e com certeza o que fizemos não está certo, nem um pouco certo.

   -Eu vou sair primeiro ok? –ele avisa. –Deixo a barra limpa pra você.

   -Ta bom. –consigo responder.

   Ele sai e eu me jogo pesadamente na cama.

   -O que foi que eu fiz? –sussurro olhando para o teto.

  Depois de mais alguns minutos em pleno choque consigo levantar e vestir a roupa. Minhas mãos tremiam e eu tinha a impressão que poderia desmaiar a qualquer instante, e olha que isso pode muito bem acontecer.

   Vou ate aporta e encosto a cabeça nela para conseguir escutar alguma coisa. Nada. Pelo jeito não havia ninguém por aqui. Abro lentamente a porta e espio para ter certeza. Sim, o corredor estava vazio. Corro para o meu quarto para me trocar, aparecer com a camisa de Cato não iria dar muito certo caso tivesse que explicar por que minha blusa estava jogada no chão da sala.

   Não tive presa para me trocar, mas antes que eu abra a porta para sair vejo uma coisa na cama que chama minha intenção. A blusa que eu estava usando ontem. Meu coração para.

   Quem a tinha trazido para cá?

   Antes que eu comece a matutar ideias e entrar ainda mais em pânico saio correndo e vou para baixo.

   Isso não podia esta acontecendo. Isso não pode estar acontecer. Isso não podia acontecer!

   Jena, Jack e Cato estavam na cozinha,mas nada de nossos pais. Nenhum deles dá muita importância quando eu chego, o quem causa um pouco de alivio.Poderia ter sido Cato que tinha levado minha blusa lá para cima.

   -Bom dia. –diz meu irmão.

   -Bom dia. –respondo. –Onde estão nosso pais?

   -Eles tiveram um probleminha e acabaram ficando em um hotel. Já devem estar voltando.

   -Uhm.

...

   Fico o resto do dia em meu quarto. Desejava poder falar com alguém sobre o que aconteceu, mas simplesmente não tinha ninguém. Jena não se importa. Jack iria matar Cato. E obviamente Cato não era uma opção.

   Não sei como poderia falar isso a Katniss ou Fox. Elas pirariam. Eu estava piram! Por que eu fui fazer isso?! Nunca mais bebo na minha vida, nunca, nunca , nunca!

   Meus pais já haviam chegado há algum tempo. Eu tinha subido antes que eles chegassem, mas eles nem vieram me perguntar nada, nem mesmo uma “oi”. Sim meu pais são bem atenciosos.

   Mais uma hora se passa antes que eu escute uma batidinha na porta e ela se abrir um pouquinho e minha mãe aparecer do outro lado da porta.

   -Já esta de noite querida. –ela avisa entrando em meu quarto e abrindo a janela. –Ainda está na cama? Que horas foi dormir ontem?

   -Ah... acho que tarde.

   Ela balança a cabeça.

   -Vamos amor levanta, temos que sair pra jantar. –ela fala empurrando meu braço de leve.

   -Nós temos, ou você querem? –pergunta me sentando.

   -Vai Clove, estamos de férias, tem que sair um pouquinho da sua rotina sabia?

   -Tanto faz.

   Ela ri e sai para eu poder me trocar. Não tenho muito noção da roupa que eu coloquei, por que realmente não me importo. Desço e vou direto para o carro antes que eu me encontre com Cato, o que realmente eu não queria que acontecesse agora.  Demora alguns minutos para que meus pais, meu irmão e Jena cheguem no carro. Eles ligam o carro e vão em direção ao restaurante.

...

   Como em todos os jantares que eu vou com meus pais, eu fico em silencio o tempo inteiro.  Na verdade os único que conversavam eram os meus pais e os pais de Cato. Jena, Jack e Cato apenas comiam em silencio.

   Eu nem sabia direto o que eu estava comend. Acho que era algum tipo de peixe.

   Depois de um tempo meu irmão se levanta e fala:

   -Eu vou ir ao banheiro. Cato por que não vem comigo.

   Hã?

   -Ah...tudo bem. –diz Cato meio confuso se levanta e vai junto com Jack.

   -Eu também vou. –digo quando eles já estavam fora de vista.

   Sigo-os e eles não vão para o banheiro. Eles foram até um canto do restaurante escondido por uma pequena cortina. Fico ao lado escutando o que eles estão fazendo.

   -Você não ia ao banheiro? –pergunta Cato.

   -Olha aqui Cato eu sei o que você e Clove fizeram ontem. –meu coração para de imediato.

   Fudeu!

   -Ah... c-como...?

   -Não sei se já haviam feito antes. –continua Jack. –Mas é melhor que você nunca, entendeu, nunca mais encoste nela. Ela querendo ou não. Clove é uma garota confusa, ela não sabe realmente o que quer, eu não quero que se aproveite dela por causa disso.

   -Nunca me aproveitaria dela...

   -Cato eu conheço você e sei que você é a típica pessoa que faria isso.

   -Não com ela. –Cato parece chocado. –Ela é sua irmã cara.

   -Mas você admiti que transaram ontem a noite?

   Um minuto de silencio.

   -Sim.

   Tenho certeza que meu irmão perdeu totalmente o fôlego.

   -Eu... eu não consigo acreditar que... que vocês fizeram isso...

   -Jack respira. –pede Cato com a voz calma e um pouco preocupada.

   -Respirar?! Como quer que eu respire?! –ele grita, mas ninguém do resto do restaurante parece perceber. –Eu não entendo, ela te odeia... você a odeia.

   -Eu sei que não devíamos, foi minha culpa ok? –diz Cato o que prende ainda mais minha atenção. –Não culpe a Clove por nada disso tudo, por favor.

   -Quer saber Cato... vamos discutir isso em outro lugar, não aqui nem agora. Mas isso ainda não acabou.

   Corro para o banheiro antes que os dois saiam.

   Entro em um dos banheiros e começo a raciocinar o que eu ouvi.

   Primeiro:Meu irmão descobriu, como? Eu não tenho Idea. Segundo: Claramente Jack iria matar Cato, mas não ia ser aqui, nem agora. Terceiro: Cato me protegeu.

   No momento isso é demais para minha cabecinha. Como eu pude deixar as coisas acontecerem desse jeito?

  Desejo nunca ter ido a festa do Peeta, nunca ter bebido tanto e ter tido a capacidade de contar todos os meus segredos para Cato, se eu não tivesse feito isso minha vida ainda poderia estar normal.

   Saio do banheiro antes que alguém comece a sentir a minha falta. Quando estou praticamente a centímetros da mesa sinto alguém cutucar minha costas. Me viro para ver quem era.

   -Clove, é você mesmo? –pergunta o garoto.

   Observo por algusn segundo as até reconhecê-lo.

   -James!


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Notas finais do capítulo

Uhuuu???? E ai?? Estou perdoada pela demora?? Espero que a vingança de vocês não seja tão maligna kkkk Então novamente desculp apela demora, bjsss até o próximo capitulo!!! ♥