Doce Pesadelo escrita por Paçoca 3


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooooooi gente, quanto tempo hein? kkkkkkkkkkkk
Demorei mas voltei, e sem mas..
Vamos ler logo o cap! Boa leitura (;



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O meu dia estava realmente acabado! Me senti indignada, que até por um estante me senti tonta, recebendo tantas informações.
– Professora posso ir no banheiro? – levantei a mão.
– Vá Madson! – ela continuo olhando para a cara daquela garota peçonhenta.
Fui correndo e sentei no chão. Molhei um pouco o rosto, senti-o quente. Realmente o inferno estava preparado para atormentar minha vida, fiquei sem reação, então resolvi matar aula ali mesmo, eu não voltaria para aquela sala, hoje não mais.
Fiquei ali pensando, Melanie de volta, Angeline apareceu, a briga com Luke.
Por que tudo isso novamente? Por que não consigo ser feliz? Ok, eu não mudaria minha expressão. Ao menos fingiria ser forte.
Depois de uns 20 minutos o sinal tocou. Esperei todos saírem, para ir a sala buscar meus materiais.
No caminho, sinto que estou sendo seguida, talvez seja loucura, talvez eu esteja ficando louca com isso.
Viro-me para trás e vejo que ninguém está ali. Falo comigo mesma:
– Calma Madson, é só sua imaginação.
Entro na sala, e coloco meus materiais na mochila e saio.
– Apressadinha hein? – ri Melanie.
– Ah garota vai ver se eu estou na esquina, agora saí da frente! – me irrito.
– Por que eu faria isso? Educação mandou lembranças viu? – sorri ironicamente.
– Te dou 2 segundos para sair da minha frente e não dar uns bons socos nessa sua cara de nojenta – digo sem paciência.
– Acho bom ter calma querida, porque isso é só o começo – disse ela.
E então Angeline me surpreende com sua chegada rápida, me deixando encurralada.
– A lourinha está assustada? – ela passa os dedos entre meus cabelos, agora um pouco maiores.
– Tira a mão de mim! – seguro seu braço.
E vejo que tudo o que elas querem me provocar, mas não resisto! Minha vontade de socar a cara dessas duas é maior do que minha racionalidade.
– Ui, ela ficou nervosa! – Melanie parecia uma hiena rindo, o que me tirava mais ainda do sério.
– Estou mesmo, e acho bom vocês me deixarem ir, antes que bato em vocês duas, que a propósito, parecem duas idiotas ambulantes, que não pensam! Tanto lugar para me irritar, e logo aqui? Claro, são covardes! Não querem testemunhas da surra que vão levar, certo? – dou um sorriso falso.
– Como se eu tivesse medo de suas ameaças! – disse Angeline.
– Acho bom ter! – seguro ela entre a parede apertando seu pescoço.
Pareço ser idiota, mas não sou. Não fujo de uma briga, porque não tenho medo de apanhar, assim como não tenho medo de bater! Pois elas que estão pedindo por isso.
Sou muito forte quando quero, só não aparento. E como digo, fui expulsa das outras escolas, por que será né?
– Me larga sua selvagem! Melanie me ajuda! Está me machucando! – ela já está amarelando.
Melanie vem em minha direção, mas lhe dou um chute na canela, automático, porque fiz sem ver. Ela caí no chão, urrando de dor.
– Olhe aqui suas patricinhas idiotas, não estou afim de tolerar suas brincadeiras! Então acho bom saírem do meu caminho, porque se atravessarem, garanto que vai ser pior do que isso! – soltou a morena que passa a mão no pescoço, que está completamente vermelho.
– Madson Baker! Você pagará muito caro por isso, isso está oficializado que é uma guerra, uma vingança que vai se arrepender amargamente – diz Angeline.
– Ah vá plantar batatas garota! Não tenho medo, se querem guerra, estou dentro! Pode vir – sorrio – Além do mais, o que podem fazerem? Chamar uma turma de garotas para me bater? Háhá, que medo que tenho! Se enxerguem suas patricinhas de merda, estou pouco me lixando pra vocês. Ah, tchauzinho! – aceno ironicamente e saiu da escola.
Dos degraus escuto Melanie gritar de ódio e dizer:
– Se prepare porque há de vir, você pagará Madson, ah se vai, sua Hulk!
– Meu cabelo não é mais verde, mas pode deixar se quiser, pinto novamente porque sei que você adorou – grito de longe, rindo da cara delas.
Ao chegar em casa não encontro ninguém, apesar da demora que passei com aquelas patricinhas vadias.
Me jogo no sofá e fico lá assistindo televisão que passara alguma série cômica, senti meus olhos pesarem, então simplesmente os fechei.
***
Acordo assustada com o toque do telefone, corro até a mesinha e atendo.
– Alô? – digo com a voz rouca e sonolenta.
– É da casa dos Baker’s? – pergunta uma voz de uma mulher.
– É sim, a senhora quer falar com quem? – pergunto (sou educada com estranhos).
– Com o responsável de Caio, é que ele sofreu um pequeno acidente e...
– O quê? Acidente, espera o que aconteceu com o meu irmão? – pergunto desesperada.
– Acho melhor que a senhora viesse aqui, no Hospital Central – disse ela.
– Okay, estou indo. – desligo o telefone.
Calço meus tênis e saio correndo. O que será que aconteceu? Que droga! O hoje estava sendo um longo dia e ruim! Se eu fosse supersticiosa poderia dizer que a culpa seria de Melanie e Angeline, da praga que rogaram para mim.
Hoje estava sendo um dia longo e ruim. Saio correndo sem nem ver nada, corro, corro tanto, que já estou toda ensopada de suor, sem fôlego e com sede, estou farta.
Depois de uns quinze minutos, quase achando que estava em uma maratona, chego ao Hospital.
Todos me olham estranho, mas nem me importo, olho para a moça da recepção e pergunto:
– Moça, sabe qual o quarto de Caio Baker?
– Hm, vejamos... – ela procura na lista do computador- Ah sim! 48.
– Valeu!
Vou procurando o elevador, até ver uma placa escrita: Elevador sem funcionamento temporariamente, use as escadas é mais saudável. Desculpe o transtorno!
Ah que ótimo! Subir sei quantos andares de escadas! E mais irônico ainda que escreveu essa placa, “use as escadas é mais saudável” , claro é porque não foi ele que teve que correr uns 50 minutos sem parar, eu mereço! Maldito dia!
Subo as escadas, já farta, totalmente suada, sorte que não estava fedendo, mas aquela sensação de sentir melecada, não é agradável.
Ao terminar de subir acho que uns 50 andares, quase engatinhando, encontro o quarto de Caio.
– Cheguei! – grito, agradecendo à Deus, acho que estava pagando pelos meus pecados, porque nossa, caramba viu!
Vejo Caio deitado com os olhos fechados, e uma faixa amarrada em volta de sua cabeça, e com um gesso no braço direito. E logo ao olhar para o lado, encontro também sua namorada, Larissa, aos prantos.
– Madson! – vem ao meu encontro – Oh! Madson, me desculpe, me desculpe! Sou uma idiota, a culpa é toda minha! – Os olhos delas parecem torneiras abertas sem fim, os olhos vermelhos e inchados, o sofrimento e agonia encontram-se ali também.
Me sento numa cadeira, cansada, muito cansada! Espero longos minutos para tomar fôlego e dizer:
– Conte-me o que aconteceu?!


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Notas finais do capítulo

Eaaaai gostaram? Até o próximo cap.
(sem previsões de quando, porq minha criatividade tá treta kkkkkk)
Bjs



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