Doce Pesadelo escrita por Paçoca 3


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Gente fiquei muito feliz com os reviews, muito obg >
E minha melhor amiga tá lendo também, poxa fiquei muito feliz..
Eu quero dedicar esse capítulo pra:
Drielle, bia fowl di angelo, Rafah e Castebulos Snape...
Essa é pra vocês gatinhas ;))
Boa leitura >< ' (:



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Madson havia acabado de contar para seus pais. Ainda estava paralisado.
- Não pensei que iria o conhecer novamente tão rápido, só que agora como meu genro – falou Jack.
- Hm, senhor Baker – o cumprimentei com um aperto de mão.
- Eu sabia! Desde que o conheci, que vocês sentiam algo – disse May.
- Mãe – repreendeu Madson.
- Ah, mas não é verdade filha? – sorriu.
- Bem Luke, precisamos conversar – disse ele colocando a mão em minhas costas e me conduzindo para fora do quarto.
- Pai – gritou Mad. Então ele parou para escutá-la. – Pega leve.
Sorriu e nós saímos.
- Então meu rapaz...
- Sim senhor – respondi.
- Me dê boas razões para deixar que vocês continuem com isso – ele falou em um tom sério.
Senti um pouco de medo, mas pensei em tudo que precisava falar.
- Madson foi a primeira garota que me conquistou, e com a permissão do senhor, quero ter um relacionamento sério e firme com ela, pois senhor, saiba que eu realmente amo sua filha, e tudo que eu mais quero é vê-la feliz.
O homem loiro em minha frente sorria freneticamente.
- Então espero que sejam felizes, bem-vindo a família Luke – ele disse.
Me senti tão feliz... Que acho que nem palavras conseguiriam descrever! Agora não faltava mais nada, o nosso amor não tinha mais obstáculos.. Finalmente poderíamos desfrutá-lo.

POV Audrey
Resolvi ir comer algo, Mad e Luke precisava de um momento só para eles, e eu não seria a vela para atrapalhar.
Fui na lojinha mais próxima e comprei alguns salgadinhos e um refrigerante.
Estava andando normalmente, quando senti uma sensação estranha. Comecei a andar mais rápido, mas parecia que algo me perseguia.
- E aí gatinha? – disse um garoto alto me parando. – Tão linda e sozinha?
- Não é algo que interesse pra você – falei e sai andando mais rápido.
- Qual é gata, pra que ser tão difícil? – e chegou outro garoto.
- Me deixa em paz! – gritei..
Fui pelo outro lado, mas havia mais dois garotos. Estava cercada, que ótimo!
- O que vocês querem? Dinheiro? Meus lanches? – falei irritada, mas na verdade estava nervosa.
- Claro que não gatinha – disse o garoto alto passando sua mão em meu rosto.
- Tira essas mãos sujas de mim seu idiota! – lhei dei um soco.
- Segurem  ela! – ele gritou com raiva.
Corri, mas o que adiantava? Eram três contra uma. Não tinha chances! Me arrependi de não ter feito aulas de kung-fu.
- Ui ela é nervosinha – disse ele rindo.
- Me larga! – eu me debatia, mas não era forte o suficiente pra isso.
- Vocês escutaram ela, largue-a! – gritou.
Era Ethan.
- O namoradinho veio salvá-la? O que vai fazer? – riu o garoto debochado.
- E se eu for? Que tal isso aqui. – lhe deu um soco, e um chute, assim o outro foi ajudar e levou um chute nas partes baixa.
Os dois que me seguravam logo se distraíram, um tempo pra mim dar um soco e um chute também. Caíram no chão, mas ainda um desgraçado segurou meu pé, assim lhe dei um chute na cara.
Voltei a andar e Ethan parou em minha frente.
- De nada! – ele disse.
- Ué por que se eu não disse obrigado?
- Não caíria mal né?
- Você fez isso porque quis, não mandei você aqui e nem obriguei!
- Garota você é muito mal-agradecida, devia ter deixado aqueles caras ter te estrupado!
- Alguém muito bem poderia ter visto e iria me ajudar.
- Ah claro! Não tem ninguém na rua – ele revirou os olhos.
- Eu me virava!
- É eu vi, você se virou também que nem conseguia se mexer por causa dos panacas aí – apontou para os quatro bobalhões que estavam deitados no chão retorcendo-se de dor.
- Ah cale a sua boca garoto! Você se acha demais o bastante, super héroi! – bufei e voltei a andar.
- Não me achou, eu sei quem sou – riu e foi andando do meu lado.
- Me poupe ok? Porque não vai ver se tem mais pedidos de socorro pra você ir ajudar?
- E o dia foi salvo graças a Ethan! – narrou e saiu correndo que nem quando fazíamos quando éramos pequenos, pegávamos panos velhos e fingíamos que era nossas capas.
Ethan era um idiota, se achava demais, ficou ali fingindo que estava voando, assim como o Superman.
Vinha um carro, e aquele imbecil estava ainda no meio da rua.
- Ethan! O carro – gritei.
Mas ele era tão infantil que fingia não escutar. O carro se aproximava mais.
Droga! Larguei os salgadinho e saí correndo.
O carro estava tão próximo, que assim corri e pulei assim de Ethan, e então rolamos para o outro lado da rua.
O motorista xingou-nos e foi embora. Ele estava em cima de mim.
- Uau Audrey, você também é heroína! – riu.
- Você é um babaca! Qual o seu problema? Eu gritei pra você sair da frente, aquele carro quase iria te atropelar! E você ainda ri, tudo pra você é uma piada né Ethan! Saí de cima de mim – gritei.
Ele levantou-se e então sai andando, Ethan me tirava do sério. Grande babaca!
- Qual é Audrey, você tá nervosinha, mas não aconteceu nada!
- Você é... – estava tão nervosa que mal conseguia falar – Um idiota!
- Sou um idiota, mas você se importa –ele sorriu.
- É e talvez esteja na hora de parar! – empurrei-o e fui para o outro lado buscar meu lanche.
- Audrey! – ele gritou. Mas fingi que não ouvi.
Minhas pernas estavam um pouco bambas, e meus braços e cotovelos ralados, estavam ardendo e saindo um pouco de sangue. Eu nem me importava, porque deveria?
- Audrey! – ele se apoio em meu ombro.
Tirei sua mão dali e voltei a andar.
- Você tem toda razão de estar brava comigo, eu sei, sou um idiota!
- Que bom que você sabe.
- É... Mas eu sei que você ainda está chateada com aquilo.
- Aquilo? – me fiz de idiota.
- Qual é cara? Você sabe!
- Então o que sinto por você, não passa de um “aquilo”, bom saber Ethan!
- Para de complicar!
- Não estou complicando! E sabe qual é o seu problema? É que você um idiota, nunca reparou, nunca percebeu e nunca se interessou em saber. Você só se importa com si mesmo, eu achava que você era diferente Ethan, mas não é. Não passa de um garoto egoísta! – senti as lágrimas chegarem, era melhor eu sair dali, não aguentaria segurar por muito tempo.
- Audrey, não sou assim. Você sabe que não!
- Pra falar a verdade, eu não sei de mais nada! – as lágrimas caíram.
- Audrey...
- Me deixe Ethan, anda  porque não vai procurar alguma vadia pra ficar com você, vá se divertir, vai ser feliz, enquanto existe uma trouxa pra se importar com você, pra te ajudar quando precisa, pra ficar em casa e chorar por você e por um sentimento bobo que sente – eu disse tudo que estava me sufocando. As palavras que estavam entaladas, e mais eu chorava, as lágrimas saiam, assim como a dor do meu coração parecia se aliviar.. Ou talvez não.
- E se eu disse que talvez, esse idiota aqui. Tenha medo de se relacionar. Medo de se magoar.
- Não é um problema meu.
- Audrey olha pra mim – ele segurou meus ombros.
- Eu não quero, me larga!
- Olha, eu sei que você me acha um idiota. Mas eu.. Eu gosto de você.
- Ah claro, gosta tanto – revirei os olhos.
- Para de sarcasmo! Eu gosto de você, eu te conheço desde pequena... Talvez eu nunca tenha demonstrado, e eu sei, eu fico com várias garotas... Mas na verdade eu tenho medo de magoar... E só nunca disse isso que vou lhe dizer, porque tinha medo de estragar nossa amizade, e eu já estou de saco cheio da gente assim brigados. Nós sempre brigamos, mas nunca desse jeito, você e eu mal se olhamos e conversamos, e acredite Audrey, eu preciso de você, da sua companhia, dos seus xingamentos, da suas risadas pra fazer mais feliz. – ele finalizou.
- Eu queria muito acreditar nisso Ethan, mas não consigo! – abaixei a cabeça.
- Então talvez você vai acreditar agora! – ele sorriu.
- O que você vai fazer?
- Só vou fazer algo que deveria ter feito a muito tempo, algo que você também esperava que acontecesse.
Então ele tirou suas mãos do meu ombro, e desceu-as até minha cintura, me empurrou um pouco mais para perto dele, fechou os olhos e aproximou seus lábios do meu, e me beijou. Eu ainda estava com os olhos abertos, eu não esperava isso. Mas não podia me conter, fechei-os e aceitei aquilo. Não era como nos meus sonhos, e eu sei que nunca seria porque é muita fantasia. Mas aquilo não era um sonho, era real. Ethan estava me beijando, e não era qualquer beijo, não era um beijo, mas o beijo. E não era com uma das vadias que ele havia ficado, era comigo! Eu nem conseguia acreditar que era real.
Coloquei minhas mãos em seu pescoço, e ele me apertou mais. Era como se ele não quisesse que não tivesse nenhum espaço entre nós. E era tudo o que sempre quis, talvez os sonhos se realizem.. Pois o meu se tornou realidade.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam do momento Ethan e Audrey, me mandem apelidos desses dois porq eu to sem ideia heuehuheeh, vou esperar nas reviews blz?
Beijos e esperam que tenham gostado, até o próximo cap.
Flw o/ o/