Capitulo XV

“De volta ao acampamento uma missão nos aguarda.”

POV Jude

Depois de repetir a dose da noite passada, eu e Nico tomamos banho separadamente e nos arrumamos. Eu estava com uma camiseta roxa simples, short jeans e casaco preto da GAP. Calcei um all star de bigodes.

Tomamos nosso café maravilho na cozinha enorme do palácio. Após isso meu namorado me levou a um passeio pelo mundo inferior.

PS: Não recomendo que as frufrus e a Alice venham ao mundo inferior!

Almoçamos no jardim da deusa da primavera. O jardim de Perséfone era enorme. Além de possuir as mais diversas flores que você pode imaginar, e aquelas que você não pode também.

Nosso almoço foi servido pelos espíritos. Comemos e ficamos admirando um pouco do jardim da madrasta do meu namorado. Nico não suportava Perséfone. Prefiro não me meter nisso!

Fomos para o seu quarto, abraçados. O filho de Hades me deitou na cama devagar ficando por cima de mim. Selei nossos lábios tirando sua blusa preta de meia manga. Nico separou o beijo terminando de tirá-la. Tirei meu casaco e err ele rasgou minha blusa roxa.

Não me pergunte como ele conseguiu fazer isso!

Fiquei somente com meu short jeans e meu sutiã violeta. Nico selou nossos lábios num beijo que envolvia desejo. Seus lábios desceram para meu pescoço onde ele deu um chupão.

Desci minha mão até o botão da sua calça jeans escura. Nico abriu o botão e antes que eu pudesse tirá-la ouvimos um barulho na porta.

–JUDETH! – ouvi uma voz conhecida me chamar.

Olhei para Nico pensando da onde conhecia essa voz. Meus olhos se arregalaram. Era meu pai. Ares. O deus da guerra selvagem. 

Pronto, fudeu!

Coloquei o casaco preto da GAP enquanto Nico pegava sua blusa e ia ao banheiro. Joguei a minha blusa roxa, quer dizer, o que restou dela, de baixo da cama.

Respirei fundo e abri a porta.

–Oi pai. – disse para Ares sem a menor animação.

–QUE MARCA É ESSA NO SEU PESCOÇO?! – Ares gritou entrando no quarto.

Minha situação estava ficando cada vez pior.

–Cadê aquele Zé Ramalho? – Ares perguntou com a voz com raiva.

–O nome dele é N-I-C-O. –disse lentamente o fazendo ficar mais irritado. 

Péssima hora Jude!

–Estou aqui. – Nico disse saindo do banheiro vestido. –Oi Ares.

–A cama bagunçada, Jude com uma marca no pescoço, você com a cara toda vermelha e um arranhão no pescoço ... –Ares disse pensativo. –SEU TARADO! – Ares disse a Nico.

–Pai ... – murmurarei. –Eu não sou mais criança.

–Eu devia da um soco no meio da cara desse tarado. – Ares falou.

–Menos, bem menos. – falei sentando-me na cama.

–Você era tão pura. – Ares disse e eu fiz uma careta.

–Eu prefiro não falar disso com você. – disse para ele calmamente.

–Você era a única neta virgem do viado do Apolo. – Ares lamentou-se.

–Pai! – disse levantando-me da cama. –Se ele fosse viado não teria filhas e filhos.

–Eu não consigo ver minha filha se tornar mulher de uma hora para outra. – Ares estalou os dedos e sumiu.

–Argh! –resmunguei

–Calma, Anjo. – Nico disse colocando as mãos fortes nos meus ombros. 

–Acabou com o clima. – murmurei. –Pelo menos não teve estragos.

Nico me beijou.

–Vamos treinar?- perguntei.

–Aqui e agora?

–Por favor!

–Você que sabe.

–Pronto para perder? – disse acionando minha espada.

–Anjo, eu sou mais forte. –Nico disse segurando sua espada.

–Querido eu tenho a benção de Ares e Apolo. – disse atacando-o.

–E eu a de Hades. – ele desviou-se do golpe.

–Eu ainda sou mais forte. – disse acertando minha espada em sua pele. Abri um corte em seu braço.

–Anjo, Hades é um dos três grandes. – ele disse acertando o local onde estava minha cabeça.

–Admite que eu sou mais forte. – disse colocando minha espada em seu pescoço.

–Homens são mais fortes. – ele disse rindo.

–Se você é tão forte assim, por que eu ganhei a maioria das nossas lutas? –sussurrei em seu ouvido e ele se arrepiou.

–Anjo ... – Nico sussurrou.

–A situação ai em baixo esta ficando tensa? – sussurrei em seu outro ouvido e mordi o nódulo de sua orelha.

Ele soltou sua espada e eu a minha.

Empurrei Nico até a cama fazendo-o cair sob a mesma.

–Quem é o mais forte agora? – perguntei deitando-me por cima dele.

–Você. – ele disse colocando suas mãos em minha cintura e me fazendo subir.

–Muito bem.

O beijei ardentemente descendo meus lábios até o seu pescoço onde eu deixei um chupão. Nico apertou minha bunda e eu voltei meus lábios até os seus selando mais um beijo. Quando ele ia começar a tira meu short eu levantei da cama.

–Jude. – Nico me chamou.

–Vamos arrumar nossas malas. –falei olhando para ele.

-Jude volta pra cá. – Nico falou se sentando na cama.

–Não. – ri e ele se levantou.

–A senhorita é uma menina muito má.

–Sou? –disse fazendo cara de santa. –Que bom que você sabe. – ri.

–Sabe o que acontece com meninas más? – ele perguntou envolvendo minha cintura com suas mãos.

–O que?

–Elas ficam de castigo.

Nico me pegou no colo e me deitou na cama fazendo cócegas.

–Para! – gritei e fiz cara de brava. –Idiota. –dei um tapa em seu braço.

–Linda.

-To brava. – disse.

–Minha bravinha.

–Saí de cima de mim.

–Não. – ele falou rindo.

–Idiota.

–Marrenta. – sorri de lado.

–Chato.

–Convencida. – fiz cara de indignada.

Nico riu, aproximou nossos rostos e selou um beijo apaixonado e calmo. Deixei-me levar pelo beijo e coloquei minhas mãos em sua nuca. Nico separou o beijo e me olhou nos olhos sorrindo.

–A gente briga, mas se ama. – ele falou e eu gargalhei.

Recebi como resposta mais um beijo que me fazia andar nas nuvens. Arranhei suas costas após retirar sua blusa. Nico gemeu. Ele tirou meu casaco e logo em seguida arrancou meu sutiã. Tirei sua calça jeans escura a jogando no chão. Vi a ereção de Nico pela cueca boxer azul marinho. Mordi o lábio e ele me beijou novamente.

Minhas mãos desceram até a barra de sua cueca e eu comecei a removê-la. Nico roçou seu membro em minha calcinha me fazendo ficar molhada. A boca de Nico passava por meu pescoço, minha boca, minha barriga. Não aguentava mais e o beijei. Nico desceu as mãos para a barra da minha calcinha roxa e a retirou rapidamente. Ele entrelaçou sua mão na minha e me penetrou. Gemi alto.

Arranhei suas costas deixando longas e grossas marcas. Em meio aos gemidos que ele dava pela dor roçava os lábios nos meus, me deixando maluca. Beijei Nico ardentemente enquanto ele me estocava. Gozamos após um tempo.

–Cansei. – disse a Nico.

–Também. – ele disse ofegante.

–Vou tomar banho. Arruma nossas malas.

Disse me levantando nua da cama e indo em direção ao banheiro.

Tomei banho, saí e vesti-me. Optei por uma legging preta, meu blusão xadrez e minha bota preta de couro. Penteei meus cabelos e os prendi num rabo de cavalo alto. Passei meu lápis e saí do banheiro.

Vi as malas em cima da mesa e Nico vestido. Ele devia ter tomado banho em um dos outros banheiros do palácio. Mas como ele conseguiu fazer isso tudo em pouco tempo?

–Quem arrumou as malas? – perguntei.

–Os espíritos.

–Agradeça a eles por mim. – disse e dei um selinho em Nico.

Ele pegou as nossas malas e fomos andando pelos corredores do castelo. Chegamos ao hall do mesmo, abracei Nico e fechei os olhos. Viajar pelas sombras é muito legal para quem gosta de terror, morte e etc.

Abri meus olhos e vi que estávamos na praia do acampamento. Nico me deixou em meu chalé e foi para o dele. Abri a porta do chalé 5 e vi todos dormindo. Arrumei minhas coisas e acordei Clarisse.

-Oi irmã. –disse

–Oi. Chegou tarde.

-Digamos que eu e Nico estávamos fazendo coisas mais interessantes. – ela riu.

–Tarados! Amanhã temos que acordar cedo, boa noite. – ela disse e apagou novamente.

Troquei de roupa colocando uma blusa do Nico e um short xadrez folgado. Peguei meu diário e comecei a escrever. Quando vi eram duas horas da manhã! Guardei meu diário e deitei-me na cama. Abracei meu javali e dormi.

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Depois daquele dia, nós tiramos férias. Eu fiquei durante 15 dias com Nico na casa da minha mãe. E mais 15 dias com meu pai no Olimpo. Meu pai me ensinou diversos truques e eu o venci numa luta. Fiquei zuando Ares durante o resto das férias. Eu e Nico nos falávamos por MI todo santo o dia. Pode-me zuar à vontade.

No último dia aqui no Olimpo, eu e meu pai, pregamos uma peça em Hermes. Ele odeia que toquem nas coisas dele. Eu e Ares bagunçamos seu templo de cima a baixo. Quando Hermes viu seu templo todo bagunçado deu um grito maior do que Zeus. Eu e Ares corremos.

Hoje era o dia de voltar para o acampamento. As ninfas já tinham arrumado minhas coisas. Depois do almoço papai me deixou no acampamento. Clarisse foi a primeira pessoa que eu vi. Ela saiu correndo e nós demos aqueles abraços em família. Logo uma sombra forte surgiu na minha frente e eu sorri. Era Nico.

–Senti sua falta. -ele disse.

Nico me abraçou rodopiando-me no ar e selou nossos lábios.

–Também senti sua falta. –disse o abraçando mais forte.

Quando olhei para o lado vi Ares com uma cara NADA agradável. Ele e Nico nunca mais se viram desde aquele dia no palácio de Hades. Depois que Quíron apareceu, Ares me deu um beijo na testa e na da Clarisse, estalou os dedos e foi embora.

–Nico e Jude, venham comigo. – Quíron disse e nós os seguimos.

Fomos até uma caverna enorme e com a decoração meio feia.

Nico me disse que era onde o oráculo ficava.

Uma garota ruiva surgiu na nossa frente.

–Oi meu nome é Rachel ... –ela começou a falar e seus olhos ficaram brancos.

Rachel pegou na minha mão e na de Nico.

–“Uma semideusa, filha da guerra,

Juntará-se ao filho dos mortos

E a mais dois semideuses.

Eles em busca irão

Do filho do sono.

Uma chama se acenderá

Podendo fazer um belo amor apagar.”

Rachel terminou de falar e desmaiou nos braços de Percy. Ele tinha voltado com ela.

–Vocês dois e mais dois semideuses irão à procura do filho do sono. –Quíron disse.

Fomos até a casa grande onde todos os meio-sangues estavam nos aguardando. Citamos a profecia de Rachel e Quíron mandou nós escolhermos mais dois semideuses. Eu não largava a mão de Nico que me olhava assustado.

–Clarisse. – disse apontando para minha irmã que sorriu.

–Percy. –Nico disse ao amigo. -Vamos à busca do filho do sono. – ele disse após os dois se juntarem a nós.

–Filho do sono? – Percy perguntou pensativo.

–Iremos atrás do filho de Hypnos. – disse concluindo os meus pensamentos.

Todos me olharam assustados.

Iríamos atrás do neto de um primordial.

E eu não estava com um bom pressentimento em relação aquela profecia.