Diário De Um Pseudopsicopata escrita por Ramon Leônidas


Capítulo 24
Finalizando serviços - Capítulo XXIII (+18)


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de pedir, se não for muito incomodo, que ao lerem os capítulos comentem. Falem o que devo melhorar, elogiem, critiquem, mas comentem! Isso irá me estimular a escrever mais para vocês. Boa leitura!



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O senhor estava com a mão da Annie na mão, soltou a mão imediatamente e começou a correr, corria devagar devido a sua articulação nas pernas não ser mais a mesma de alguns anos atrás. Larguei a cabeça dela no chão e comecei a persegui-lo andando. Ele olhava para mim enquanto tentava correr, apavorado começou a chorar. Na hora que estava chegando perto dele, o senhor tropeçou em um galho de árvore que estava no caminho e bateu a cabeça em uma árvore que estava a frente desse galho. Ele passava a mão na testa para conferir se estava sangrando e tentava acompanhar meus passos ao mesmo tempo. Eu estava cada vez mais próximo. Quando estava á poucos metros dele, ele tentou se levantar, mas não pôde se erguer a tempo. Enfiei minha faca na sua cabeça e a lamina da mesma saiu em seu olho esquerdo. Puxei a faca da cabeça dele enquanto empurrava seu corpo com o pé para que ela saísse mais facilmente. Guardei a faca dentro do suéter e caminhei calmamente até meu carro.

Entrei no carro e liguei para a polícia. Fiz uma voz que indicasse que estivesse totalmente apavorado: - Há uma moça e um senhor mortos na floresta de Westview! É uma cena realmente horrenda, há muito sangue no local, maltrataram bastante a moça e o pobre senhor está em um estado deplorável! Não consegui ficar lá, me desculpem! — O policial que atendeu parecia muito nervoso com tudo aquilo e queria todas as informações possíveis que pudessem facilitar a busca deles. Respondi: - Acredito que o melhor caminho seja por um beco que tem entre a loja de licor e o mercadinho Hershell’s. Havia um longo rastro de sangue e eu resolvi seguir para saber onde dava. Corram para o local, talvez o assassino ainda esteja por perto! — Desliguei o telefone e olhei-me no retrovisor do carro. Havia um pouco de sangue no meu rosto, apenas limpei com um dos dedos e passei na parte interna do suéter. Na hora que cheguei à mansão, Bessie estava arrumando o almoço na cozinha. Subi as escadas e a Alice estava sentada na cama, assistindo televisão, o noticiário estava falando sobre as mortes na floresta. Esses repórteres são rápidos demais. Passei rapidamente pela porta do quarto dela, e ela falou em um tom mais elevado: - Foi você, não é? Você matou essa moça. Não fuja. — Voltei e encostei-me a porta. Balancei a cabeça positivamente e respondi: - Matei. Ela foi uma das pessoas que ajudou a destruir a minha vida e a vida da minha família. E se quer saber de mais, eu faria tudo de novo. — Ela levantou-se da cama, me empurrou enquanto me estapeava e gritava: - Odeio você! Monstro! Assassino! Maldito! Saia da minha casa agora!!! — Segurei suas mãos e calei seus gritos com um longo beijo na boca. Depois que descolamos os lábios, ela sussurrou: - Richard... Por que fez isso? — Alisei seu rosto e respondi: - Estou completamente apaixonado por você. Não me tira da tua vida assim, por favor! Eu só fiz o que foi preciso. Ela destruiu a minha vida! — Alice se afastou de mim e sussurrou: - Isso está errado. E o velhinho? — Forcei algumas lágrimas e falei em um tom baixo, porém audível: - Foi necessário matar ele, caso contrário, seria pego pela polícia. — Ela se afastou de mim e falou: - Você não me ama, só está interessado na minha fortuna. Não quer abrir mão desse luxo, do meu carro, do conforto dessa casa... É isso, não é? — Segurei-a pelo braço, encostei seu corpo contra o meu e sussurrei no seu ouvido: - Não quero me afastar de você, não consigo mais me imaginar longe de sua presença. — Ela me empurrou para dentro do seu quarto e me jogou em sua cama enquanto tirava seu vestido rapidamente. Abriu minhas calças e as puxou, tirou minha cueca e começou a me chupar de um jeito que eu nunca havia sido chupado. Seus movimentos com a língua me faziam querer ejacular ali mesmo. Foram horas fervorosas de sexo. Na hora que acabamos ela deitou-se ao meu peito e disse: - Você não imagina o quanto esperei por esse momento. Desde que te vi no manicômio quis trepar com você. Vou te ajudar na tua vingança, Richard. Vou te auxiliar a eliminar essas pessoas do teu caminho para que a gente possa recomeçar. Recomeçar de verdade. — Bessie entrou no quarto repentinamente e anunciou em tom de indiferença, enquanto fitava meus olhos com desprezo: - O almoço está pronto já faz 1 hora. Mas, não quis interromper o novo casal da mansão. Srta. McClain, quando sentir-se a vontade para almoçar, disponha. Com licença. — No momento que ela deixou o quarto, Alice olhou para mim e indagou: - Aconteceu algo entre vocês? — Abaixei os olhos e forcei um choro, enquanto falava baixinho, quase chorando: - Ela disse que eu sou uma pedra em seu sapato. Falou que queria que eu saísse da mansão de uma vez por todas, e ainda achou pouco e comentou que se eu não saísse por bem, sairia por mal. Faria qualquer coisa para me ver longe de você e de toda a sua fortuna. Falou que eu era oportunista e que se fosse necessário, ela me tiraria da sua vida de uma forma que eu jamais seria capaz de voltar novamente. Fiquei assustado, mas já passou. — ­Alice levantou-se pegando um vestido branco de seda que ela usava para dormir, e vestiu-o. Na hora que ela estava deixando o quarto, indaguei: - O que você irá fazer, meu amor? — Alice olhou para mim com uma expressão de raiva e respondeu: - Quem vai dar o fora da mansão agora é essa velha vadia!

Apenas permaneci deitado na cama, enquanto ouvia Alice descer as escadas. Seus passos eram pesados. Começou uma gritaria no andar de baixo e deitei-me no chão com o ouvido no assoalho para que pudesse ouvir melhor. Alice estava berrando: - Quero que saia dessa casa agora, Bessie! Não fique mais nenhum momento aqui! Não precisamos mais dos seus serviços, você vai para o olho da rua pelas coisas que disse ao homem que eu amo! — Levantei-me do chão e saí do quarto para observar toda a cena do topo da escada. Alice estava segurando as roupas da Bessie em uma mão e o braço da mulher na outra, enquanto isso, a senhora fitava meus olhos com ódio. Na hora que chegou á porta, ela jogou as coisas da empregada no meio da rua e a empurrou. No momento que Alice a empurrou, Bessie caiu no chão e começou a chorar. Ela falou com a mão estendida: - Não faça isso comigo, Lili! Esse rapaz não presta pra você, posso ver o mal nos olhos dele! — Alice arrastou a senhora pelo cabelo da calçada até o asfalto das ruas do condomínio e falou gritando muito alto: - Você não tem o direito de falar dele! Entendeu-me? Uma mãe que vendeu uma filha não tem o direito de falar mal de ninguém! Você é uma mercenária, Bessie! Já tolerei muitas coisas, mas tudo isso foi por causa da minha mãe de verdade, aquela que me criou. Você não é uma mãe, você é um monstro! Agora, pegue suas coisas e dê o fora da minha mansão, do meu condomínio! — Observei tudo pela enorme janela de vidro que tinha na mansão que ia do térreo até o segundo andar, ela me encarava da rua enquanto a Alice dizia aquelas coisas para ela. Todos os condôminos da rua observavam o que ocorria e sussurravam entre si. Com dificuldade, Bessie levantou-se, com o cotovelo ralado e o uniforme de governanta rasgado na lateral do jaleco, arrumou o cabelo e falou: - Vocês vão se arrepender pelo que fizeram comigo. Você vai se arrepender Alice! Vou prestar queixa na polícia agora! E todos vocês são testemunhas do que essa louca acabou de fazer comigo!!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Personagens no capítulo:
Richard Rhodes (Protagonista)
Alice McClain (Irmã de Vanessa McClain / Paciente do manicômio)
Bessie Andrews (Governanta da mansão McClain / Mãe de Alice McClain)

Lugares:
Westview (Cidade Natal do Richard)
Alameda das Mansões (Condomínio Luxuoso da Alice)
Floresta de Westview