As crônicas de Nárnia - Feiticeira verde escrita por Isa Holmes


Capítulo 2
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Atendendo o pedido da garota, que totalmente desesperada estava, os meninos correram. Correm mais do que o vento, mais do que um guepardo ou até mesmo mais do que a chuva.

– Que há, Lúcia, que aconteceu? Está bem?

– Bem eu acho que estou, mas tenho tamanha certeza que não estou louca — respondeu ao mais velho — Acreditem ou não, mas vi Aslam. Vi ele do outro lado deste espelho, Pedro.

– Ora essa, Lúcia. Tem certeza? — Edmundo aproximou-se do espelho. Apenas seu reflexo era refletido ali. Apenas ele e mais nada — Eu não vejo nada. E, além do mais, não podemos mais ir para Nárnia.

– Eu tenho certeza sim! Eu vi ele. Eu vi Aslam — Lúcia insistia, já ficando irritada pelo fato de ninguém acreditar nela.

– Tudo bem Lú, ainda lembro da última vez que não acreditamos em você. Ficaremos juntos, certo?

Lúcia assentiu, aliviada.

— Vocês acham que pode ser um sinal?

– Um sinal, de Aslam? Por que ele nos chamaria desta vez? – perguntou Eustáquio.

– Porque eu não sei, mas que pode ser um sinal, pode. – argumentou Edmundo.

~ POV Lúcia ~

Todos estavam se perguntando por que Aslam apareceu, e como iríamos para Nárnia desta vez, se é que iríamos. Talvez ele só estivesse chamando o Eustáquio.

Pedi para que Edmundo ficasse ao meu lado. Foi então que ouvi alguma coisa. E, pelo espanto nos rostos dos outros, não fui a única. A voz era clara, doce. Única.

"Filhos de Adão e filha de Eva. Toquem nos espelhos. Surpreendam-se"

– Que foi isso?!— gritou Eustáquio, olhando em todas direções possíveis.

– Aslam! É Aslam! Só pode ser ele! – respondi, com o coração acelerado.

– Ora essa! Vou confiar na Lú, vai que é Aslam mesmo — Edmundo, um pouco hesitante, se aproximou de um dos espelhos.

– Claro que é ele, Edmundo! Reconheço a sua voz doce em qualquer lugar.

Assim que tocamos em todos os espelhos, talvez dez ou quinze deles, uma imagem começou a surgiu devagarzinho. Era um jardim. Um jardim com sua grama verde e florida, um céu azul e várias nuvens brancas, uma fonte de água cristalina e estátuas angelicais. Árvores de todos os tamanhos ali ocupavam. Aquele jardim todos nós conhecíamos, exceto meu primo, Eustáquio. Tadinho dele, não conhecia lugar tão esplêndido.

Saí de meus devaneios assim que meu irmão mais velho, Pedro, exclamou:

– Óh céus! É Cair Paravel!

— Cair do quê? — perguntou Eustáquio, arrancando risos de todos nós.

— Cair Paravel, Eustáquio — respondi — Nosso reino, em Nárnia!

– Que faremos agora? – Edmundo perguntou.

– Não sei, não sei — respondi, pensativa. Tinha a mesma pergunta em mente.

Por sorte — e que sorte! — a voz de Aslam voltou. Desta vez o grande leão de pelo robusto se dirigiu a mim.

“Lúcia, minha querida. Por que não aproveita para se aventurar novamente? Atravesse um dos espelhos!"


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Notas finais do capítulo

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