As crônicas de Nárnia - Feiticeira verde escrita por Isa Holmes


Capítulo 12
O tempo passa.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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~ POV Rilian ~

Eustáquio havia comunicado sobre a existência de um quarto na casa de Kathryn.

Acima disso entramos na conclusão de que Lúcia o ocuparia. Enquanto levei Lúcia, em colo, para o quarto, Edmundo nos seguiu. Claro que estava preocupado com ela. Assim que entramos no cômodo acomodei Lúcia na cama, sentei ao seu lado e comecei a acariciar seus cabelos cor de mogno. Olhei de relance para Edmundo. Este estava sentado no sofá que ficava junto à janela. Levantei e juntei-me a ele. Perguntei se tinha algo em mente e Edmundo relatou estar quebrando a cabeça para descobrir o que fazer com Lúcia. Decidi então ajudá-lo no raciocínio.

Logo Pedro surgiu na porta do quarto e disse que havia alguém na sala que queria conversar com todos. Pedi para Edmundo que fosse na frente e prometi que estaria lá o mais rápido possível.

No instante que a porta se fechou, suspirei. Eu queria tanto que Lúcia estivesse acordada. Queria vê-la sorrindo novamente... Não conseguiria pensar em tê-la morta. Nem eu e nem ninguém.

Agachei novamente ao lado de sua cama, e, antes de me encontrar com os outros, roubei um beijo de Lúcia. Fiquei tímido comigo mesmo, mas admito. Fora a melhor sensação que já tive.

Ouvi o ranger da porta e levantei sobressaltado. Edmundo, Pedro e Eustáquio entraram com o alguém misterioso. E, para o meu alívio, era o grande Aslam.

Fiquei surpreso. Apenas Aslam para aparecer em horas de dificuldades, afinal.

Edmundo disse, que enquanto eu estava no quarto com Lúcia, ele explicou para o leão. Tudinho o que havia acontecido, detalhe por detalhe. Aslam nos explicou o porquê de o antídoto não ter funcionado com Lúcia. Sua resposta? Simples. Era por que ele não funcionava com o próprio dono.

– Se o antídoto não funciona com o próprio dono, então que faremos? - murmurei.

– Aslam disse que podia ajudar. – relatou Edmundo – Ele nunca nos deixou para trás, e não será agora que ele deixaria.

– E como ele pode nos ajudar, então?

– Quando estávamos na sala, Aslam disse que se destruirmos o cajado da feiticeira, talvez Lúcia possa acordar.

– Ele não foi destruído?

– Não. Aslam o trouxe para dentro. Ele estava lá fora, na chuva.

– Então como podemos destruir ele?

– Eu não sei – sussurrou Edmundo, mas logo o garoto estufou o peito – Mas vamos descobrir.

Sabendo que destruir o cajado era uma forma de salvar Lúcia, eu me mantive. O único problema era ter de achar a forma de quebrá-lo.

Pedro, Eustáquio, Edmundo e Aslam saíram do quarto para começarem a achar o modo de destruir o cajado. Relatei que procuraria no quarto. Neste havia uma enstante com alguns livros velhos. Talvez estes pudessem ajudar.

Assim que se passado alguns minutos, revirei todos os livros, infelizmente não encontrando nada.

Sem mais nada para procurar naquele cômodo, decidi ajudar os outros na sala principal. Porém, antes de atravessar a porta de deixar Lúcia sozinha, me aproximei de sua cama e acariciei seu braço. Durante meu ato não recebi bons resultados. Por mais terrível que fosse, percebi que sua pele estava ficando gélida.


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