Angels Of Olympus escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 14
Capítulo 14- tudo começa a fazer sentido


Notas iniciais do capítulo

Oláá amores mio (ignorem meu péssimo espanhol). Estou TÃO feliz que vocês estão gostando, e por isso o cap de hoje vai ser especial, Annie finalmente descobre o porque daqueles vislumbres TÃO estranhos. uuu Boa leitura.



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O cabelo de Cam voava com o vento, sua forma sobre a luz da lua estava brilhante, ele estava incrivelmente sedutor assim, um pequeno sorriso estava em seu rosto e suas roupas pretas estavam um pouco sujas de terra.

— Olá Annie- ele falou e sorriu, desceu da pedra e me deu um abraço rápido- nunca mais faça isso!

— isso o que?- perguntei o encarando.

— isso viajar por anunciadores! Nem sempre acaba bem...

— Cam, eu preciso te perguntar uma coisa- eu olhava pra baixo, dessa vez não podia encara-lo se não ia me esquecer.

— sim- ele falou e percebi seu olhar sobre mim, o encarei e tomei coragem.

— eu andei vislumbrando algumas cenas, e nelas aparecemos nós dois, mas não sou exatamente eu, é como se fosse o futuro, porque eu estou diferente e mais alta, mais madura também, mas anunciadores não mostram o passado, e isso me confunde. E também, ao mesmo tempo parece que foi no passado, mas em outra vida. – eu falei e Cam pareceu se assustar, seu olhar parecia dizer “a hora é agora” e ele suspirou.

— Annie, peço que não vislumbre mais anunciadores- ele falou e eu o olhei indignada.

— Não vislumbrar mais? Cam! Eu não posso, eu não entendo- o olhei nos fundos dos olhos- você sabe o porquê não sabe?

— Annie, eu não sei- ele coçou a nuca e desviou o olhar.

— não minta pra mim- eu disse decidida e ele me olhou, o olhei tentando ser persuasiva, o que pareceu dar certo, Cam me deu um forte abraço me levantando do chão, quando ele me soltou eu não entendi nada.

— você me perdoa?- Cam me perguntou.

— perdoar pelo que?

— é uma longa história Annie... Mas acho que está na hora de te contar.

— obrigada- eu disse e ele tentou sorrir, Cam se sentou em uma pedra e suspirou fundo.

— eu ouvi todos falarem da história linda de Daniel e Luce, o que me deixava magoado, eu era um grande anjo e ninguém nunca mais comentou sobre as minhas batalhas, só sabiam falar do romance deles, então eu fiquei com certa inveja e vim para esta colina, quando eu cheguei você estava aqui, nós conversamos e eu te falei sobre anjos caídos, você pareceu entender então eu encarei seus olhos, tão belos – eu corei e soltei um risinho- foi ai que eu me apaixonei, e eu sempre vinha aqui te ver, nos encontramos tantas vezes... Então sua mãe veio atrás de mim, ela tentou me matar porque eu estava me envolvendo com você, ela sabia como ia acabar você sendo queimada em cinzas depois do nosso beijo, eu estava muito triste, sentado nessa mesma pedra, você chegou e disse em alto e bom som “Cam, eu estou apaixonada por você” e eu fiquei nervoso, entreguei a você que era um anjo e sobre os perigos, você não se importou nenhum pouco, e um dia, durante um passeio, nós nos beijamos no mar, e você morreu. Eu me arrependi tanto, fiquei maluco! Pedi que Deus poupasse a sua vida, e então, um ano depois sua mãe chegou e me mostrou você, como uma recém-nascida, ela disse que havia se envolvido com uma pessoa, mas não me contou quem, e você tinham nascido exatamente como antes, eu te protegi por cada minuto da sua vida Annie, e agora, você está aqui.

Ele me olhou, eu estava quase pirando com toda aquela história. Eu e Cam? Juntos no passado, agora tudo aquilo fazia tanto sentido.

— Cam...

— você está magoada?- ele me perguntou, estava prestes a chorar.

— não, não, nem um pouco, só estou confusa- eu falei e ele pareceu rir.- mas preciso de outra resposta.

— qual?

— aquele dia, no hotel, você me disse que eu tinha quinze anos, o que quis dizer com isso? Tem alguma coisa a ver com essa história toda?

— sim, tem, mas acho melhor você perguntar a sua mãe.

— então, na verdade eu tenho quinze anos?

— pergunte a sua mãe- ele falou e me puxou pra perto dele, achei que ele ia me beijar, mas eu ia ser queimada então ele somente me deu um abraço muito forte.

— Cam...

— sim Annie.

— eu acho que te amo- murmurei e ele pareceu sorrir. Esperava que ele dissesse “eu também”, mas ele se desfez e desapareceu. Fiquei incrédula. Como ele pode?

**

Annabeth se sentou ao meu lado e me encarou.

— o que aconteceu?- ela me perguntou.

— porque garotos são tão insensíveis? Eles nunca dizem seus sentimentos! Isso é terrível, eles podiam ter uma mente metade femininos, talvez fossem mais abertos- falei rápido e ela riu.

— super concordo com você, me lembro de como foi com Percy, eu sempre dava ideias pra ele sobre estar apaixonada e ele não percebia!

— Meus deuses, como eles são lerdos!- começamos a rir e falar mais sobre o assunto.

— é terrível! Porque eles não podem ser um pouco mais abertos? Seria perfeito se eles pelo menos entendessem nossas pistas mais rápido- Annabeth falou e Grover apareceu.

— sobre o que as senhoritas estão falando?

— some daqui Grover!- gritamos em uníssono e ele saiu assustado, Percy nos olhou assustado e voltou a arrumar as coisas, eu e Annabeth nos olhamos e rimos.

— garotas, sem querer atrapalhar- Percy gritou- mas precisamos ir! Temos que chegar naquelas pedras em santa Mônica.

— pedras?- eu perguntei e Percy pegou um papel.

— sim, eu pesquisei e descobri que em Santa Monica tem uma ilha que é rodeada de pedras, algumas pessoas disseram ouvir uns barulhos lá dentro, como se um dragão estivesse preso. O que me lembrou do...

— dragão de Nêmesis- Annabeth falou e riu- é claro! Nêmesis tinha um dragão que protegia o seu colar!

— isso é ótimo, pelo menos sabemos pra onde ir- falei e comemorei com alguns pulinhos.

— como vamos pra lá? – Percy olhou pro mar e depois pra mim.

— é uma ilha não?- nós dois nos entendemos na hora. - Um barco.

Grover e Annabeth se entreolharam nervosos.

— Pessoal, é meio perigoso não?- Grover falou.

— ei, somos filhos de Poseidon, e Annabeth, você já se aventurou num barco comigo- Percy lembrou.

— Mas o barco já estava construído, nesse caso é diferente- Annabeth repreendeu e eu assenti.

— realmente, mas, podemos fazer um barco, uma jangada na verdade – falei e Annabeth continuava nervosa, ela não ia aceitar tão cedo.


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Notas finais do capítulo

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