Tony Stark POV

Acordei com Jarvis abrindo as persianas me cegando. – Jarvis, o que eu disse sobre não me acordar cedo?

- Desculpe senhor, mas você me pediu ontem que eu o despertasse lembra? – resmunguei baixo e me levantei . Minha garganta estava seca, fui então até a cozinha e peguei um copo de água. Quando ia saindo me deparei com Lilian já arrumada. Não, eu não iria registir. Não com ela naquela roupa, um vestido um pouco acima dos joelhos preto, que realçava todas as curvas dela, aquele busto que me chamava a atenção de longe. Engoli seco.

- Bom dia, Tony. Perdeu a fala? – ela disse passando por mim.

- Claro que não. Bom dia. – falei me virando para olhar aquela bunda perfeita. Senti meu membro despertar. Me aproximei dela a deixando presa entre meu corpo e a mesa.  Ela arqueou uma sobrancelha.

- Nem ouse, Tony. – ela tentou me afastar com seus braços.

- Como se você não quisesse...- beijei seu pescoço a fazendo suspirar, segui para sua boca quando a campainha toca. Revirei os olhos de raiva, e me afastei dela. Fui até a porta e vi meu sobrinho.

Kevin Pov

Cheguei a casa de meu tio após minha cansativa viagem. Estava ali para visita-lo durante dois meses a pedido do mesmo. Me chamo Kevin Devone Tyler. Toquei a campainha da mansão enquanto taxista retirava minhas malas do carro. Paguei o taxista que me deixou ali com as malas.  Depois de alguns minutos meu tio apareceu, com cara de poucos amigos.

- Você chegou na hora que eu ia.....mas é bom ve-lo.- ele passou as mãos no cabelo.

- Não é novidade o que você deveria estar fazendo. Também é bom te ver. – Meu tio nunca mudava. Entrei com ele me ajudando a levar as malas para um dos quartos. Comecei a desfazer as malas e ele me deixou só. mesmo separados ele me considerava ainda como seu sobrinho. Tomei uma ducha e me vesti (um jeans qualquer, uma camisa do AC/DC, botas de combate e minha inseparável jaqueta de couro. Segui pela casa e fui até o quarto de Brida. Bati na porta e não tive resposta então abri a mesma lentamente e entrei. Ela dormia como uma boneca na cama que era imensa para seus poucos 1,63 de altura.

Deixei a porta entreaberta, segui em passos cuidadosos para a cama dela e me sentei perto da mesma. Era a mesma Brida que eu tinha visto a mais de meio ano atrás. Os cabelos apenas um pouco mais compridos.  Comecei a alisar aqueles macias e longas madeixas, que fez com que ela sorrisse. Ela se mexeu um pouco na cama mas não acordou. Notei em tão em sua mão uma aliança de noivado. Fiquei surpreso. Logo ela que sempre disse que não ia casar...estava pagando a língua (n/a: “pagando a língua” para quem não sabe é uma expressão popular). Levantei dali, ia deixa-la dormir mais um pouco.  Sai do quarto e fui para a cozinha, Tony  e Lilian, meus tios, estavam tomando café com sorrisos maiores do que o mundo, já sabia o que tava por vim.

- Bom dia Kevin. – Falou minha tia beijando minha cabeça.

- Bom tia. – peguei na geladeira uma maça, dei uma mordida e fui para a sala. Então ela cobriu meus olhos o que me fez reprimi uma risada irônica, como se eu não soubesse que era ela. Mesmo estando de costas, a peguei pela cintura, com a força dos meus braços fiz com que ela desse um mortal para meu colo. Ela me abraçou e retribui.

- Olha quem acordou....- falei analisando seu rosto.

- Uma hora tinha que acontecer não é? – disse ela com seu sorriso, era bem...intrigante, pois apenas ela conseguia  fazer com que eu fosse mais...humano?

- E olha só, vai casar com quem? – perguntei um pouco enciumado, pois ela sempre fora minha menininha.

- Com o Thor é claro. – ela passou os braços por meu pescoço.

Trinquei meu maxilar, não gostava do Thor, todo prepotente e cheio de si. – Humm...- falei frio e indiferente.

- Ain, Kev. Não faz assim. Você sabe que sempre vou te amar. – ela disse fazendo aquela carinha. A que sempre usa para me amolecer, e pior, ela consegue.

- AAAAAAAAAAAAAAAAH! Não! Não faz isso! – falei fechando os olhos. Ela colocou os dedos levemente em minhas pálpebras e abriu a mesma. Criança. – Ta bom, vou tentar suportar aquele....deusinho. – Falei com amargura.  – Mas tem mais uma pessoa que está para chegar...

- QUEM?QUEM?QUEM?- Ela perguntou quicando no meu colo e fazendo aquela cara de “me diz ou te torturo”.

- Não digo! – cruzei os braços.

- ME DIZ! – Ela começou a me balançar.

- Se eu dizer ela me mata.

- Então já sei até quem é.... EVER!!!! – Ela jogou os braços para cima e a cabeça para trás como uma criança. Assustadora. A campainha tocou e a coloquei no sofá.

- Deixa que eu atendo. – falei frio e me levantei. Caminhei até a porta e tive o desprazer de ver quem estava do outro lado. – O que você quer, galega? – falei arqueando a sobrancelha.

- Como ousa me ofender, mortal? – Thor perguntou com raiva, vi sua veia pulsar e dei um sorriso sarcástico.

- Não era minha intenção, loirinha. Sem chiliques. – ele começou ir do vermelho ao roxo de raiva. O mesmo desferiu um soco em direção ao meu rosto, porém fui rápido e desviei. – Não acho que sua amada gostará de saber que tentou me machucar. – Ele respirou fundo e depois de alguns segundos senti a mão de Brida em meu ombro.

- Algum problema? – ela perguntou nos olhando.

- Nenhum, minha  princesa. – beijo a mão dela que estava depositada em meu braço, recebendo um olhar de ódio vindo de seu amado Thor. Ri baixo de fui para meu quarto.

Brida POV

Acordei assustada com um sonho, nele Thor estava gravemente ferido porém quanto mais eu corria para ajuda-lo mais distante eu ficava. O desespero continuou mesmo depois que acordei. Atordoada segui para o banheiro e tomei uma ducha gelada de cabeça querendo afastar minha aflição. O dia estava quente em Malibu mesmo sendo de manha, ou seja, mais tarde seria um calor de matar. Vesti então um short, blusinha e sapatilhas (colocarlook) , Deixei meus cabelos soltos e segui para a sala, quando o vi sentado no sofá de costas para mim. Cabelos pretos, negros como uma noite sem luar, forte, e alto. Segui em passos silenciosos e coloquei minha mão em seus olhos.  Ele me pegou pela cintura após dar uma risada irônica, e me fez dar um mortal para sentar em seu colo. Kevin! Meu amado primo estava aqui. Abracei ele sentindo aquele perfume maravilhoso que ele usava. Conversamos um pouco até que ele me colocou no sofá para atender a campainha. E o que posso dizer o que veio a seguir? Pequena discussão entre Thor e Kevin.  Depois ele (Thor) me disse que teria que ficar fora por dois dias.

- Como não posso deixar de ficar preocupada Thor. Não me peça isso. – abaixei meu rosto.

Thor POV 

Iria fazer uma surpresa para minha noiva. Toquei a campainha e depois de um tempo a porta foi aberta. Vi o mortal que mais detestava, tinha apenas encontrado com ele uma vez, mas não nos demos bem desde o principio.

– O que você quer, galega? – ele perguntou, a raiva cresceu dentro de mim.

- Como ousa me ofender, mortal? – Perguntei querendo soca-lo.

- Não era minha intenção, loirinha. Sem chiliques. – Desferi um soco em direção ao meu rosto, mas o mortal era ágil . – Não acho que sua amada gostará de saber que tentou me machucar. – Respirei fundo para me controlar, segundos depois  Brida apareceu.

- Algum problema? – ela perguntou nos olhando.

- Nenhum, minha  princesa. – Ele beijou a mão dela e trinquei o maxilar. O mesmo deu uma risada e se retirou. O que aquele...aquele imbecil estava fazendo aqui? Puxei vorazmente Brida pela cintura, mas com cuidado para ela não se machucar.

- Senti sua falta. – ela disse colocando as mãos em meu peito, sorri e beijei ela com intensidade.

- Também amor, mas venho dizer que infelizmente terei de ir a Asgard, passar dois dias humanos. Problemas, mas nada que deva se preocupar. – Acrescentei quando vi sua cara de medo quando falei do que se tratava.

- Não posso ir junto? – ela se encolheu em meus braços. Entrei com ela e sentei no sofá com a mesma em meu colo.

- Infelizmente não minha amada, se eu te levar pode ser perigoso para você. – Não queria contar o que se passava para não preocupa-la, mas também não conseguia mentir para ela.

- Como não posso deixar de ficar preocupada Thor. Não me peça isso. – Vi ela abaixar o rosto e levantei o mesmo com cuidado.

- Prometo minha amada que voltarei rápido, não se preocupe, não esta havendo guerra, mas se eu te levar eles podem usar você como refém para me atingir. – selei  nossos lábios e a entreguei um colar.

- Enquanto ele estiver claro, saberá que estou bem, se escurecer ....- não continuei, ela chorava em meus braços. A envolvi e fiquei cantando uma musica asgardiana que minha mãe cantava para mim e meu irmão quando erámos pequenos. Depois de meia hora ela se acalmou e me beijou, passando as pernas por meu quadril e os braços em meu pescoço. A segurei e me levantei, enquanto nos beijávamos e segui para o quarto dela. Fechei a porta com o pé quando entramos e a sentei na penteadeira. Ela passou retirou minha camisa, desci meus lábios para seu pescoço dando mordidas de leve e beijos, ela agarrou em meus cabelos para que eu continuasse. Ela desceu da penteadeira e me jogou na cama. Brida retirou a blusa, ficando com o sutiã deixando a mostra aquela barriguinha lisa e seus seios fartos, a mesma engatiou até a mim e começou a beijar meu tórax, meus lábios, ela desceu seus lábios novamente por meu tórax, arranhando o mesmo levemente com as unhas e beijou abaixo de meu umbigo. Ela abriu minha calça beijou minha virilha, segurei em seus cabelos para que ela continuasse, porém ela subiu de beijou novamente meu lábios, o que me deixou decepcionado. Virei com ela me fazendo ficar por cima.  – Seras castigada por me enganar. – ela soltou uma leve risada me provocando.

- Duvido que seja capaz de me castigar a altura. – ela me provou mais arranhando minhas costas.

- Não é o que vai falar quando eu acabar com você. – retirei o sutiã dela jogando a peça fina e delicada longe, e admirei aqueles seios perfeitos. Alisei os dois, a fazendo erguer levemente as costas pedindo por mais. – Não sou capaz?

- Não. – ela disse segura e cheia de si. Então retirei o short que ela usava e passei a mão pela peça fina, puxei a mesma a rasgando, e admirei as ancas dela. Coloquei dois dedos nela e dei estocadas com eles.

- Não sou capaz?

- AAAH! Não! – ela mordeu os lábios. Meu membro pulsava. Retirei ele e coloquei apenas a cabecinha. – AAAAH! Ainda não....- ela registia mesmo querendo visivelmente dizer que sim. Coloquei metade de meu membro dentro dela com leves estocadas, passando aos poucos para mais rápidas e fortes. Droga, sou grande demais para ela. A puxei deixando ela por cima para que ela pudesse aguentar. Ela foi aos poucos sentando e quando entrou todo voltei a ficar por cima, dando estocadas com todas minhas forças, fazendo ela revirar os olhos de prazer. Coloquei o dedo em seu clitóris para que seu ápice chegasse com o meu. Depois de alguns minutos gozei dentro dela, a fazendo chegar instantes depois a seu orgasmo. Sai de dentro dela e deitei ao seu lado, ela se deitou em meu peitoral e nos cobri com seu edredon. Ela suspirou e fechou os olhos suada. – Certo...você é capaz.

- Enfim se rende, donzela. – beijei a mão dela o que fez ela rir. Ela se levantou e seguiu para o banheiro, deixei ela tomar seu banho sozinha, um momento de privacidade. Fiquei perdido em pensamentos, olhando para o teto até que ela apareceu já vestida. – Posso usar seu banheiro?

- Claro amor. – levantei ainda despido e beijei o topo de sua cabeça, ela me olhou de cima a baixo e parou o olhar em meu membro, olhos maliciosos. Dei uma risada baixa e quando me virei para ir pro banheiro ela deu um tapa em minha bunda. Me virei incrédulo e ela ria. – Desculpe, não registi. – entrei no banheiro e relaxei na água. Quando voltei para o quarto ela observava o mar pela varanda. Fui até ela apenas com minha calça no corpo e a abracei por tras. – Não demore...e tome cuidado, por favor. – ela disse se virando e me abraçando.

- Quando menos esperar já estarei de volta. – senti ela se tranquilizar. Demos um beijo de despedida e ergi a mão meia aberta, Mjolir depois de alguns instantes chegou em minha mão e soltei minha amada com cuidado. Uma pequena lagrima teimava em escapar de seus olhos, passei os dedos por baixo de seus olhos limpando a lágrima e parti olhando para ela, que retribuía meu olhar aos prantos.

Brida POV

Meu sonho não saia de minha mente, depois de fazermos amor ele partiu para Asgard onde resolveria problemas do reino, estava preocupada com ele, e isso só aumentava por causa de meu sonho, cai aos prantos em minha cama agarrada com a camisa dele que havia ficado aqui, sentindo o cheiro dele. Senti ser colocada no colo, me encolhi nos braços fortes do Kevin.

- Não chore pequena. – ele alisava meus cabelos como sempre fazia quando eu chorava. – Olha, eu não gosto dele, mas dou minha palavra que tentarei me comportar ao menos, e prometo também que ele voltara. Você sabe disso.

- Kev, é que....eu sonhei que ele se feria e eu não conseguia ajuda-lo....- falava entre lágrimas, minha vista embaçada pelas mesmas.

- Foi apenas um sonho ruim. Vamos sair, você precisa ver alguém...- ele disse me dando um lenço de papel para enjugar as lágrimas. Depois de me recompor saímos do quarto e na sala estava Ever sorridente. – Essa chata chegou...

- Chato é você seu insuportável. – Ela sorriu autoritária, e Kevin lançou para ela um olhar psicopata.  Irmãos... reprimi a risada e levei a Ever para seu quarto.

- Então, como foram esses messes? – perguntei.

- Um emoção só: ver meu amado irmão Kevin dessecando coelhos brancos, briguinhas de irmãos e família, faculdade... – ela revirou os olhos e se jogou na cama. – Tou sabendo já viu? Você e Thor...hummm... – joguei um travesseiro nela.

- Aconteceu. – ela me olhou com aquela cara de “o que você fez?” – Sim, isso mesmo.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Gritamos juntas.

- Ele é gostoso?

- MUITOOO! – Voltamos a gritar e pular na cama como duas adolescentes, depois começamos a rir. Ela foi tomar um banho e sai para a sala encontrando o Kevin arquitetando algo. Como eu sei que ele estava tramando alguma coisa? Pelo seu olhar focado no nada.

- Posso saber no que esta pensando? – me sentei ao lado dele.

- Estava apenas pensando.