Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 32
Qualquer coisa impensável


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, então, nem sei por onde começar.
Eu queria ter uma desculpa razoável por não ter postado todo esse tempo, mas a verdade é que eu estava sem vontade mesmo. Sem vontade, sem tempo, sem inspiração. Minhas ideias fugiram um pouco, etc.
Eu queria agradecer a todo mundo que não abandonou a fic, que continuou comentando.
Queria agradecer especialmente a Hermione Dias, que fez eu acordar pra vida e ver que existem pessoas que se importam mesmo com a fic, que eu não posso largar desse jeito.
Bom, esse cap ficou ó... Uma bosta. E pequeno também, pra variar.
Mas eu tinha que partir de algum ponto, no fim das contas.
Obrigada mesmo por todas as reviews, eu vou responder TODAS. Por que elas que me fazem continuar escrevendo, de verdade, obrigada♥



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— Tem certeza que você tomou banho? — Fred tapou o nariz quando Lucy se aproximou, no dia seguinte, com uma carranca maior que o mundo.

Tenho.

— Sabia que ele ia te abduzir. — comentou Jorge, se sentindo orgulhoso.

Lucy chutou a grama. O dia estava lindo. Mais lindo que ela gostaria, e os galhos do carvalho projetavam sombras no chão. Ela estava contente por ter se acertado com Violet, “se acertado”, mas isso não diminuía o fato do desastre que fora a detenção na noite passada.

— Não acredito no que fui obrigada a fazer. — disse ela. Não estava pronta para contar da conversa com Snape para os gêmeos. Ainda não.

Fred arqueou as sombras.

— Não pode ter sido tão ruim assim... — ele olhou para Jorge. — Eu e Jorge já passamos por cada uma em detenções.

— Acredite. Eu preferia ser humilhada. — Lucy sentou na grama ao lado de Fred — Ah, não, espera. Minha vida já é um show de horrores.

— Você está exagerando.

— Bem que eu queria. — ela retrucou. — Hagrid nos fez limpar um tipo de chiqueiro-granja-estábulo.

Eles riram.

— Pera, ou é uma coisa ou outra. — disse Jorge.

— Era tudo.

Eles tornaram a rir. Havia alguns alunos ali e aqui, nenhum os incomodando. Lucy sentia que todos ali, apesar da humilhação no profeta diário, a respeitavam agora. Ela não escutava mais seu nome flutuando pelo corredor, e ninguém esbarrava nela para seus livros caírem. Ou era isso, ou ela que havia parado de se importar. Essa ideia a agradava também.

— Snapezinha... — Fred a balançou. Lucy notou que as risadas pararam. Ela colocou a mão na frente dos olhos para tapar o sol e ver a pessoa ali de pé. Era Violet. Um fino choque de reconhecimento correu pelas veias de Lucy. Violet estava sozinha agora.

— Violet?

A bruxa estava com os olhos inchados. Os cachos loiros amassados e presos num rabo baixo. Sua pele, sem cor. Não era como Violet soava. Sem vida. E de repente, estava ali, um pedido silencioso. Lucy estava prestes a olhar para os gêmeos, mas a voz de Jorge a cortou.

— Por que não senta ai?

Violet sorriu, e um pouco de cor voltou as suas bochechas. Ela se ajeitou ao lado deles e Lucy soltou um pouco do ar que estava prendendo. Ela olhou para Jorge. Obrigada.

— Obrigada Weasley. — disse Violet, parecendo imensamente agradecida.

Ele fez um gesto com as mãos.

— Quanta formalidade. Eu sou o Jorge por acaso, as pessoas me chamam assim.

Ela pareceu um pouco transtornada, mas sorriu.

— É... Eu sei, a ultima vez que eu falei com você... Você estava dormindo na minha cama. — disse ela — E, eu meio que pulei em cima de você então...

— Desculpe por aquilo. — disse Jorge, meio sem graça. Violet parecia estar se divertindo. Lucy olhou para Fred, ele segurava a risada.

— Desculpe por ter pulado em cima de você. — ela disse, corando também.

— Ótimo! — Lucy riu — Acho que podiam fazer as pazes agora.

Eles deram as mãos.

— Não vai acontecer de novo. — completou Jorge.

— Espero que não. — Violet concluiu, rindo.

Em poucos minutos, Violet conversava normalmente com eles, como se sempre tivessem conversado. Lucy não tinha pesando em como seria se se acertasse com Violet, como conciliaria isso com os gêmeos e tudo o mais. De repente, não parecia mais algo impensável. E ela gostava daquilo.

— Lucy! — alguém chamava seu nome enquanto ela descia mais uma vez o vale que ia para a casa de Hagrid para a aula do Trato das criaturas mágica. Ela parou. Era Simas.

— Oi.

Ele se juntou a ela e eles começaram a descer o caminho juntos. A ultima vez que falara com ele, tinham se divertido bastante. Ela gostaria de continuar com aquilo.

— Está animada para as férias de verão? — ele perguntou, desviando de uma pedra, meio desajeitado.

Lucy sentiu o estomago revirar. Passaria as férias na casa de Snape, sem mais, nem menos. Então pensou no que diria a Snape quando se vissem novamente.

— Na verdade, só um pouco. — disse ela, sem querer ser chata. Ele arqueou as sobrancelhas e depois murmurou um “ah” de reconhecimento.

— Vai ficar na casa do Snape, não é?

Ela assentiu, olhando para o chão.

— Bom, eu... — ele começou. Lucy parou e tocou no seu braço.

— Não diga nada, ok?

Simas pareceu um tanto embaraçado, mas anuiu sem dizer nada.

— Então, a gente se vê.

Ela tentou sorrir enquanto ele se afastava. Chegando à clareira, Hagrid apenas pediu para eles levarem os bichos loucos para passearem. Parecia abatido.

— Façam duplas! — anunciou o professor. Lucy começou a procurar por Violet, mas uma mão agarrou seu braço primeiro.

— Preciso conversar com você. — Draco Malfoy parecia bem melhor que da ultima vez que eles se viram.

— E daí? — Lucy puxou o braço de volta, áspera. — Desde quanto eu me interesso?

Ele balançou a cabeça, com um sorriso desprezível nos lábios.

— Desde que eu sei de algumas coisas bem interessantes.

Lucy riu.

— Ultimamente sabe mesmo, pelo que conta para Skeeter. — disse ela.

Ele agarrou seu braço e a puxou para um canto deserto.

— É sério Snape.

—Está me machucando, nojento!— Lucy pisou no pé dele e ele a soltou abruptamente.

— Sua idiota mimada. — ele cuspiu, afastando os cabelos do rosto. — Aquilo é só uma brincadeira.

Idiota mimada? Ele estava falando sério?

— Uma brincadeira? — Lucy revirou os olhos. — Aquilo é...

Ele a empurrou contra uma árvore e tapou sua boca com a mão direita.

— Agora vai me escutar.

Lucy tentou se soltar de todas as maneiras possíveis, tentou até chutá-lo, mas não havia jeito. Ela poupou seus esforços. Como ele era nojento.

— Eu sei quem é sua mãe.


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Notas finais do capítulo

Eu JURO fkjsahljfks que não demoro, ok?
Já tenho o começo do prox pronto KKK e tudo o mais.
Clara ♥