Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 14
Mapa do Maroto, Vassouras & Desejos


Notas iniciais do capítulo

E depois de um capítulo enorme, trago á vocês um minúsculo. OLÁ BELAS. Eu sei que demoro um bocado para postar, mas vou acelerar agora. Eu sei que devo ter passado uma horrível impressão no capítulo anterior, mas foi um pouquinho preciso. Essa cap deve estar uma droga, mas foca em algumas coisas importantes. Precisava dele mais como um intermédio.
Demorei para postar, vou explicar agora: Comecei a ler uma fic que simplesmente roubou todo meu tempo. Culpem a linda da Ninashalown e sua fic terrivelmente viciante: Como não amar James Potter. Fiz uma recomendação e SUPER INDICO vocês lerem! É uma fic bem famosa, tem muitos leitores e não é a toa! HAHAHA LEIAM *-* http://fanfiction.com.br/historia/271989/Como_Nao_Amar_James_Potter/

*FINAL DA PRIMEIRA TEMPORADA NO PRÓXIMO CAP*

Aproveitem o sossego agora, leitores.



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Em compensação, Lucy tivera pesadelos horríveis. Depois de correr para o dormitório se xingando com uma enorme dor de cabeça, Lucy fechou as cortinas do seu dossel e simplesmente desabou ao lado de Emm. Nos seus pesadelos, ela escutava seus gritos interlaçados com os de Jane, via a si mesma numa provável Casa do Snape, que parecia mais uma masmorra do que qualquer coisa. Acordou por volta das 11:40, chorando. O que diabos eu fiz?

Ela queria se levantar e pedir desculpas para Violet. Mas também não queria. Como Violet pudera defender Tracey? E o que todos pensariam dela quando ela fosse embora com Snape? Para a CASA dele. Violet a perdoaria um dia? Ela olhou para Emm, que estava adormecido. E como era impossível deixar de pensar em Violet quando se pensava em Emm, Lucy mais uma vez caiu na amargura da consciência pesada. Ela nunca conversara com Violet sobre Tracey. Nunca nem pensara naquilo. Mas, no momento em que decidira dar uma surra em Tracey (logo depois que ele a chamou de louca, ela nem se lembrava direito), tudo se afastou. Tudo. Todas as suas boas lembranças com o amigo, todas as vezes que ele a fizera rir, como ele se dava super bem com Violet, como poderia arranjar uma detenção. Tudo ficou coberto pela nevoa dos seus sentimentos momentâneos. Aquilo não era bom.

Então, pensou que em minutos os Weasley apareceriam ali. A ideia já não parecia mais tão atrativa. Ela tirou o pijama, colocou jeans largos e um moletom da Sonserina em poucos minutos. Pensou em pentear o cabelo, mas depois mudou de ideia. Ela nem ligava para como seu cabelo estaria, afinal... Quando é que ligara?

Esperando por sabe lá qual tipo de entrada dos Gêmeos malucos, Lucy pegou o livro do pecado (como o nomeara, já que este não tinha título), apanhou sua varinha e sussurrou Lumus.


Joanne Sophie Walker: Mais conhecida como “Jane Walker”, a bruxa vem de uma família de sangue puros. Filha de Sebastian e Cassandra Walker, nasceu em 3 de Julho de 1961. Jane passou sua infância e adolescência na região de Ottery St. Cachpole, e aos seus 11 anos foi para Hogwarts, onde foi estudante de 1971 a 1978. Foi escolhida como aluna da Grifinória, era uma ótima aluna e mostrava clara aptidão á Transfiguração. Tinha vários planos para seu futuro, até este mudar drasticamente com seu envolvimento com o bruxo mestiço Severus Snape. A bruxa se afastou de seu círculo de amigos depois que se envolvera com Snape e mais tarde se tornara Comensal da Morte junto com este.


Depois da Primeira guerra bruxa, Jane se mudou para a localidade trouxa com Snape. Eles se casaram pouco depois de completarem seu Ultimo Ano em Hogwarts, depois da poeira da Primeira Guerra Bruxa abaixar. Anos depois, esta desapareceu.


Só isso? Lucy virou várias e várias páginas e não encontrou mais nada sobre ela. E muito menos sobre ela mesma. Quer dizer, ela era filha dos dois. Deveria ter alguma citação sobre uma filha. Não deveria? Foi até o rodapé da página.



Atualmente desaparecida.



Só podia ser sacanagem. Algumas batidas no vidro da janela chamaram sua atenção, ela meteu o livro embaixo do edredom e com cuidado para não fazer barulho e foi até a janela.


Os Gêmeos Weasley estavam montados em suas vassouras acenando freneticamente. Lucy conteu o riso enquanto tentava abrir a janela sem produzir nenhum ruído.

— Olá Snapezinha! — saudou Fred, que estava mais próximo a janela. — Babou muito é?

Lucy revirou os olhos lembrando-se dos pesadelos horrorosos.

— Nem imagina.

— Monte ai logo Snape! — pediu Jorge, animado — Não podemos perder tempo.

Lucy olhou para a vassoura de Fred. Nunca praticara voo. A não ser nas aulas do primeiro ano na sua antiga escola, e decididamente a prática não a afeiçoara.

— Hm... É sério? — ela perguntou, inutilmente — Tenho um leve medo de...

— Altura? — sugeriu Fred.

—... Cair. — Ela concluiu.

Jorge riu.

— Relaxa Snapezinha. — disse Fred, acenando com a cabeça. — Não te deixo cair.


Lucy se perguntou por que mesmo estava fazendo aquilo, e logo depois se esticou para fora da janela, sentindo suas entranhas se revirarem ao perceber a altura. Fred a ajudou a montar. Os irmãos pareciam estar se divertindo do pânico de Lucy.


— Está firme? — perguntou Fred, e Lucy choramingou como resposta— Agarre minha capa.

Lucy o fez com insegurança, tentando não olhar para baixo.

— Pronta? — os dois perguntaram em uníssono. Lucy fechou os olhos.

— Estou começando a me arrepender disso.


E eles mergulharam em direção ao gramado, cortando o vento silenciosa e rapidamente. Lucy sentiu que poderia vomitar naquele segundo, que durou uma eternidade. E antes deles quase tocarem o chão, Fred ergueu a vassoura para o alto, impulsionando-a para cima. Lucy queria gritar, mas a voz lhe escapava, junto com o ar de seus pulmões. O vento batia em seu rosto e ela quase comia os cabelos ruivos de Fred, que a aquelas alturas já tinha a bruxa agarrada ao seu corpo. Ela continuava com os olhos firmemente fechados e escutava as risadas de Jorge se misturando com o uivo do vento.


Depois de alguns minutos de investidas contra qualquer tipo de superfície, eles começaram a voar mais vagarosa e tranquilamente.

— Abra os olhos Snape! — gritou Jorge, que parecia apenas um pouco distante pelo som de sua voz.

Lucy hesitou em levantar as pálpebras e quando o vez, lagrimas brotaram de seus olhos pelo contato com o vento. E depois, lagrimas quase caíram pela altura em que se encontravam.

Por. Merlin. — Lucy apertou a roupa de Fred tão fortemente, que poderia rasga-la com suas próprias unhas.

Eles estavam sobrevoando a Floresta Proibida, e Hogwarts parecia uma maquete gótica encantadora. Depois de segundos, quando Lucy percebeu que estava sendo uma cagona, ela relaxou e contemplou a vista. As estrelas pontilhavam magnificamente o céu, e as montanhas pareciam descansar umas em cima das outras. Ela suspirou baixo.

— Gostou da vista? — perguntou Fred, que acompanhava Jorge, voando mais lentamente.

— Acho que sim. — ela disse, mas na verdade era uma das coisas mais lindas que já vira.

Jorge acenou para Fred, e este assentiu. Lucy mordeu a boca, parecia que a tranquilidade tinha acabado. Eles mergulharam novamente, desta vez voltando para Hogwarts, em direção ao campo de quadribol. Eles pousaram na arquibancada dos professores, e acomodaram as vassouras de lado. Lucy quase beijou a arquibancada. Ainda estavam um pouco alto, mas ela tinha firmeza sobre os pés novamente.

Fred e Jorge sentaram-se e apoiaram os pés na pequena grade de proteção. Pareciam dois velhos amigos de férias no Havaí, depois de meses de trabalho em Nova York. Contemplavam o campo de quadribol sombreado pelos picos de Hogwarts com admiração. Quase que... Afeto.

— Acho que vou vomitar. — comentou Lucy, se sentando alguns níveis acima deles.

Eles pareciam que não tinham escutado. Então ela apoiou os cotovelos no banquinho superior e relaxou a cabeça, encarando o céu. Ficaram em silêncio por alguns minutos, até Jorge cortar este.

— E então... Como é? — ele perguntou, e os dois gêmeos se viraram para encarar Lucy.

Ela levantou as sobrancelhas.

— Como é...

— Ser filha do Snape ranhoso. — completaram juntos.


Por um momento, Lucy se esquecera que eles sabiam de tudo. Mas ela não se sentia mais exposta. Sentia algo novo por poder compartilhar com alguém aquele conhecimento.


— É tenso. — disse ela — É como se estivesse dentro de uma caixa de vidro, e alguém simplesmente pudesse a quebrar. É como ser pressionada. Isso... Por que quase ninguém sabe ainda.

Ela soltou uma lufada de ar. Como se segurasse aquele ar todo aquele tempo nos pulmões, como se pudesse finalmente respirar. Ela olhou para as duas figuras, que pareciam aterrorizadas á sua frente e riu. Aquilo pareceu quebrar um pouco o clima.

— E a propósito, obrigada. — ela agradeceu — Por me tirarem da Floresta Proibida aquele dia.

Eles sorriram. Uma pontada de curiosidade e mais dezenas de perguntas encheram a cabeça de Lucy. E era como se as respostas estivessem ali, bem na sua frente.

— Como sabiam que eu estava lá? — ela perguntou e os dois se entreolharam.

— Vimos que você saiu dos limites... — iniciou Fred.

— E fomos atrás de você. — os dois completaram.

— Infelizmente você já estava estuporada quando chegamos. — disse Jorge. — Você é pesadinha.

Lucy fez uma careta.

— Como, simplesmente... Viram?

Jorge remexeu nas suas vestes e tirou um pergaminho de lá, jogando-o para Lucy. Ela o pegou com curiosidade, e o abriu. Era um mapa. Um mapa minucioso de toda a propriedade de Hogwarts. Um pequeno suspiro de contemplação escapou de seus lábios quando ela percebeu que pontinhos se moviam por ele, com nomes os seguindo.

— Isso... É...

— O Mapa do Maroto. — eles disseram juntos, orgulhosos.

—... Ilegal.

Fred revirou os olhos e apanhou o mapa das mãos pálidas de Lucy.

— Como muitas outras coisas são.

Lucy deu de ombros. Se por um milésimo de segundo pensou em considerar a proposta dos gêmeos, sabia que esta envolvia muitas coisas ilegais. Só ficou um tanto impressionada com as informações que aquele mapa continha.

— E então... Para que me trouxeram aqui? — ela perguntou, de repente intrigada.

Eles se entreolharam. Lucy sabia que era proibido, e que poderiam ser pegos fora da cama. E que alguém no seu quarto poderia se tocar que ela não estava lá. E então pensou em Violet. E então, murchou.

— É nosso programa de quartas-feiras. — disseram.

Lucy estreitou os olhos, desconfiada.

— É sério! Gostamos de vir no Campo de quadribol e ficar o vendo. — disse Jorge — Pensamos melhor assim.

— E vão me dizer por que precisam de mim ou não?

— Então você pensou sobre nossa proposta... — Fred pegou corda no assunto.

Lucy tinha realmente parado para pensar? Não. E a resposta? Seria não. Mas ela poderia conseguir muita coisa com eles... Ela deu de ombros.

— O que você quer Lucy? — eles perguntaram juntos. E Lucy pensou em como era estranho e ao mesmo tempo natural eles simplesmente falarem juntos.

E então ela refletiu sobre a pergunta. Ela estava procurando sobre seu passado, mas meio que inutilmente. O que ela queria estava um pouco além de livros e informações. E de repente, ela sabia o que queria.

— Quero encontrar Jane Walker.



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Notas finais do capítulo

Vejo vocês na próxima.
Talvez poste amanhã mesmo.
Leitores fantasmas CADE VOCÊS SEUS LINDOS?
Obrigada por ler, todos vocês. (momento sentimental)

Até amanhã xoxo