Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 57
Brothers and Sisters


Notas iniciais do capítulo

Gnt, meus lindos, eu "esqueci" dessa fic .q tenho tentado acabar um outro projeto meu na vida e meio que não ta fluindo direito '-' ai, q odio de mim -.- enfim, ainda amo vcs, espero que me amem tbm < 3 Bjs



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A primeira atitude que tomei foi observar. O anel já tinha esquentado. Pensei nas duas espadas que eu quase nunca usava e fiquei quieta. Se eu os sentia, quem diria que eles não me sentiam também?

Sinceramente, eu não entendi nada. Aquele menino tinha se aliado a um morto com qual objetivo? Virar o lorde das trevas? Ele teria que perder o nariz antes, e conseguir uma varinha

Dei dois passos para frente, só para ouvir melhor. Então, espera ai, Nico queria com seu amiguinho morto rever a irmã? Era mesmo isso?

Percy estava lá também. Ele e os amigos, protejendo a cova cheia de não sei o que. Quando o espírito diferente surgiu, deduzi que o objetivo se atingira. Sai das sombras, confiante. O espírito com ele, Minos, me fitava como se fosse me enxotar.

– Não me aterroriza. – Adiantei-me, capturando seu olhar. – Tenho tanto poder sobre você quanto ele. Saia do caminho.

Sinceramente, fiquei chocada com meu tom de voz. Felizmente, funcionou. Minos simplesmente não podia me contrariar. Eu sentia que não.

– Elgin. – O fantasma falou comigo, na forma quase sólida. – Fico contente em te conhecer.

– Estranho conhecer uma irmã assim, Bianca. E um irmão tão imbecil.

– Não o trate assim, é uma criança. – Ela me reprovou, mas retruquei.

– Todos perdemos alguém, Bianca, nem por isso outros são obrigados a atravessar o país. Nico foi irresponsável, independente da idade. – Aquilo pareceu calá-la. – Sinto muito por você, Bianca.

– Não sinta, Elgin. Nico não sente raiva de você, muito menos de Percy. É de mim. Eu morri e o deixei aqui. Se não for muito, poderia cuidar dele?

E minha resposta foi o que me surpreendeu. Acho que ver a cena do desespero de um garoto me fez amadurecer quase instantaneamente. E sentir aquilo em mim.

– Ele é meu irmão, Bianca. Como você. É meu dever.

– Obrigada.

Antes mesmo que mais algo fosse dito, me virei para Nico e falei.

– O dia que perceber o quão perigoso pode ser, Nico, vai entender melhor seus erros. Acredite numa estranha, é melhor parar agora.

– Você não tem nada com isso! – A voz dele ao mesmo tempo que me irritava só me deixava sentindo ainda mais por ele.

– Oh, eu tenho, Nico. Agora eu sou a única que pode te enfrentar. E acredite, eu ganharia. – Eu não poderia afirmar com tanta certeza, mas podia acreditar. Nico era poderoso, era verdade. Eu também era. Meu bloqueio e uma parte do meu cérebro me dariam a vitória, se bem usados.

– Por que quer ajudar?

– Você ouviu, sou sua irmã. Não como Bianca, mas ainda assim. É a família que me resta, gostaria que não morresse de um jeito tão idiota. Obrigada.

– Estou bem sem você.

– Muito bem. Pode me procurar se precisar. Eu não vou ficar te perseguindo. Tem toda a liberdade que quiser. Desde que você não seja idiota e mate todo mundo.

Ele ficou em silêncio. Olhando uma última vez na figura brilhante de Bianca, acenei e fui embora. Simples assim. Eu queria ajudar aquele garoto, eu tinha que deixá-lo tomar uma rasteira daquelas bem horrendas, que te ralam todo. Ai, talvez, ele percebesse que não pode viver sozinho e se escondendo.

Antes de ir embora, no entanto, decidi me provar tão filha de Hades quanto ele. Minos ainda me olhava, os olhos cruéis. Encarei-o de volta e falei em bom tom.

– Quando for embora, não volte.

– Não vou...

– Ah, vai sim. Nico em algum tempo, espero que pouco, vai notar que você é péssima companhia. Agora, com licença. – Notei que ele não podia resistir se afastar do meu caminho. – Adeus.

E ai eu fiz o caminho todo de novo na outra direção. A diferença do ar longe de Nico foi quase maçante, num bom sentido. Consegui respirar fundo, tranquila. A caminhonete ainda estava onde eu a deixara.

Entrei, dei partida, esfreguei o rosto. Estava feito. Eu sabia que em algum momento ele me procuraria. E me acharia. Aquele contato breve, aquela conversa, parecia ter calibrado meu radar sobre ele.

Voltei para a interestadual numa velocidade razoavelmente alta. Tinha que devolver o carro. Deixaria-o na cidade em que deixei Dorothy e então meteria o pé. A mochileira ia virar verdade.

A velocidade ainda não parecia suficiente. Queria voltar ao acampamento, logo. Estava com pressa. Primeiro pelo sentimento estranho que me pinicava. E segundo pela resolução que caíra sobre mim.

Eu ia ajeitar tudo. Ia me libertar daquela amarra idiota em que me coloquei e solucionar tudo. Seria diferente agora.

Eu ia falar com Dante. E eu ia aceitar que não tinha outro jeito. É, ia dar certo. Liguei o rádio e sai pela estrada, o vento jogando meus cabelos por todo lado.


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Notas finais do capítulo

Ta meio curto, mas o próximo vai ser bem incrível *-* Bjs



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