Demigoddess escrita por Pacheca
Notas iniciais do capítulo
Pessoas, ficou menorzinho, mas eu to indo dormir, então... E POR FAVOR COMENTEM A FIC, POR FAVOR! Podem ler!
Acordei com Chad me cutucando de leve. Já estava amanhecendo, nosso penúltimo dia. Aquilo estava longe de ser um bom sinal. Estávamos parados na beira de uma rodovia.
– Aonde estamos? – perguntei bocejando.
– Acho que a adrenalina de Dante demorou um pouco para passar, então conseguimos vir bem longe. Essa é a 40 Road, New Mexico.
Dante estava apagado no banco do motorista, com a cabeça pendendo sobre o pescoço de uma forma que eu imagino não ser bem o que chamariasse de confortável.
– Elas nos seguiram? – ele negou, me olhando. Sustentei o olhar dele, observando pequenos detalhes. Ele tinha um arranhão na testa e outro na bochecha, mas nada que se destacasse muito.
Acho que ele estava fazendo a mesma avaliação no meu rosto, pois ele pousava o olhar em pontos específicos no meu rosto, acho que olhando arrranhões e cortes.
Parei de encará-lo e passei a olhar Scirus, que também dormia. Ele não estava machucado, mas parecia cansado, muito cansado. Já Dante estava horrível. Além do cansaço ele também estava muito arranhado e com alguns cortes, por causa das raízes.
– Muito ruim? – perguntei pegando uma barra de cereais na mochila. – Minha cara?
– Por que estaria?
– Fala sério! Eu já devo ter aarranhões até no olho.
– Ah, não. Só um enorme na testa, e um corte no lábio inferior. O resto está tranquilo. A não ser pelo cabelo.
Ri passando a mão pelo cabelo. Ele roubou um pedaço da barrinha rindo. O clima ficou bem leve depois disso.
– Quanto tempo faz que a gente não conversa assim?
– Muito. Acho que desde que Scirus nos levou para o acampamento.
– Caramba. Muito tempo mesmo.
– Eu sei. Aqueles dias eram bem mais fáceis, não? Quero dizer, podíamos sair juntos sem sofrer um acidente com um homem-touro, ou ir trabahar sem encontrar Hades se dizendo seu... – parei quando percebi o que tinha falado. Chad me encarou, não sei se surpreso ou assustado.
– Ha...Hades é seu...
– Cala a boca, Chad. – Tampei a boca dele com a mão. – Por favor, não comenta isso com ninguém. Já basta Scirus me enchendo por isso.
– Scirus sabia?
– Ele percebeu quando Tri...bem, você sabe.
– Sei. – Ele me encarou mais um tempo antes de voltar a rir. Me vierei pra ele, confusa. – Ao menos agora parece um pouco mais fácil te entender. Ou quase.
– Como assim?
– Sabe, você sempre teve um estilo mais... tenebroso.
– O quê? – Voltei a rir. Me surpreendi ao saber que ele não parecia se importar tanto com o fato de uma amiga dele ser filha do deus do submundo.
– A não ser com Tri, você sempre teve uma certa frieza, compreensão com fatalidades.
– Vou aceitar o “elogio” – Marquei as aspas com os dedos e ele riu.
– Foi um elogio. Mal formulado, verdade, mas ainda assim, um elogio.
Sorri e me virei para ele. O observei de novo. E não sei porque infernos eu fiz o que fiz. Nem sei como eu o fiz. Só sei que quando voltei a mim, eu estava abraçada com Chad, e o beijava.
Me afastei devagar, em choque com minha reação. E chocada com a dele também. Acho que nunca vi Chad tão vermelho em toda minha vida. Fiquei encarando a janela, e ele também estava calado.
Dante acordou, parecendo um pouco perdido. Ele alternava olhares entre Chad e eu, me fazendo corar mais ainda. Ele provavelmente percebeu que alguma coisa estranha tinha acontecido, mas não comentou nada, para minha alegria.
– Oi para vocês dois. – Ele deu um cutucão em Scirus e me pediu uma barrinha. – Animados?
Achei que fosse só provocação, mas então percebi que ele estava falando da missão, e do nosso prazo.
– Não muito, mas... – Assim que Scirus acordou Dante deu a partida e voltou para a estrada.
Minha alegria por Dante não ter feito comentários se foi com a primeira frase que Scirus falou depois de pegar uma latinha na mochila de Chad.
– Por quê vocês dois estão tão corados? O que aconteceu? – Dante nos olhava pelo retrovisor, com um jeito que parecia querer roubar minha alma.
– Não estamos corados, Scirus. – Respondi entredentes.
– Mas... – antes que ele falasse qualquer coisa eu o fuzilei com o olhar.
Dante continuou calado, dirigindo. Me sentia pesada, como se o carro estivesse sobre mim. Não acho que Chad esteja melhor, mas me concentrei em outros assuntos, tentando esquecer o deslize.
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Mio, por favor, não me assassine, eu ainda te amo! Bjs a todos!