Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 19
Lost


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, capítulo para a boi, ou seja, Mio Baskerville, a... não nãoo vou falar o nome dela de verdade haha
Enfim, pequeno, mas pra deixar com Cliffhanger, hueue, sou má!
Bjs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/310057/chapter/19

Me levantei sonolenta, Trianna ainda recostada na pedra. Olhei ao redor, Chad estava dormindo deitado no chão, mas Dante tinha sumido.

– Dante? Cade você? – Nada, só silêncio. Aonde ele estava? Eu não podia ir atrás dele e deixar os outros dois ali, sem saber de nada. Cutuquei o ombro de Chad devagar, mas com firmeza.

– O que é?

– Eu vou procurar seu irmão. Não saiam daqui, ok? – Ele estava preocupado e alerta, mas concordou.

Me levantei e entrei na mata que tinha ali perto, berrando por Dante, mas sem resposta. Pensei em uma faca, só por segurança. Uma surgiu na minha mão no mesmo instante.

Aquele lugar era sufocante, as árvores pareciam se curvar sobre mim, como garras. Um arrepio desceu por minha espinha quando um galho raspou no meu braço.

Continuei a caminhar, seguindo uma trilha, ainda chamando por Dante. A trilha estava um pouco molhada de orvalho, e o ar estava mais frio.

Chamei mais uma vez, começando a me sentir estranha naquele lugar, e dessa vez recebi uma resposta fraca.

– Dante?

– Aqui.

– Aonde?Eu não te vejo.

– Siga a trilha, rápido.

Comecei a correr pela trilha, pulando algumas raízes que cruzavam o caminho. Algo estava errado, Dante não teria sumido assim. Parei no meio do caminho. Scirus também não, e ele não estava na clareira. Mas os dois não combinavam, ou seja, estava cada um pra um canto.

Voltei a correr, chamando por Scirus também. Dante parecia ser o único que ouvia. Eu já podia ver o fim da trilha. Corri ainda mais, e parei em frente a um lago, pouco antes de cair nele.

Me virei, mas nada de Dante.

– Dante, me diz que você está perto do lago, pelo amor de Deus?

– Estou, mas não...

A voz dele foi abafada, continuei olhando ao redor, mas não via nada que me lembrasse o Dante idiota e bonito de sempre. E o lago ia ficando cada vez mais tenebroso.

E as árvores, as raízes pareciam cada vez maiores. Era isso. Uma delas estava bem maior e mais grossa do que seria possível. Corri até aquilo, até que uma coisa surgiu no lago.

Não sei o que era, mas era estranha. E começou a cantar. Sua voz era bonita e, ai eu queria ouvir mais. Me virei para o lago, tentando ouvir o que ela dizia, mas um clarão atingiu minha mente. Dante estava morrendo.

Me desconcentrei no canto daquela coisa e voltei a caminhar até a super raiz, tropeçando em outras raízes. Cai sobre a maior delas e comecei a puxar as gavinhas malditas.

– Droga! – Minhas mãos já estavam começando a despelar, quase sangrando.

Respirei fundo e pensei em uma faca maior do que a que eu segurava. Comecei a cortar as gavinhas, rápido, e consegui ver Dante, tentando sair.

Peguei seu antebraço e o puxei, com toda a minha força. Ele saiu um pouco arranhado, as gavinhas tentavam prendê-lo, mas continuei puxando até que ele estivesse livre.

– Obrigado. Mas é melhor deixar seu amiguinho flautista bem longe de mim.

– Ele também sumiu. – Dante não ouviu, ele olhava a criatura da água, sonhador. Eu ainda não conseguia entender o que ela cantava, mas ele começou a se aproximar, devagar, em transe.

– Não, Dante. – Custei mas entendi,sereia. Estava atraindo Dante com seu canto. Talvez só fizesse sentido para homens, pois continuava sem entender.

Segurei-o pelo braço e o puxei para longe. Ele tentava lutar, mas prendi um braço torcido dele atrás de suas costas. Ele tentava me morder e se soltar, mas segurei firme.

Berrei com a sereia, que só me fuzilou com os olhos. Arrastei Dante para longe, ainda sendo agredida. Ele puxava meu cabelo enquanto eu ainda o tirava de perto do lago, entrando na trilha. A sereia se calou.

– O que?

– Sereia.

– Oh, obrigado, de novo. – Ele passou a mão no meu ombro, que ele fez o favor de unhar. – E desculpa.

– Tudo bem. Vamos, eu ainda tenho que encontrar Scirus.

– Aquele maldito me prende e você quer ir atrás dele?

– Não foi, Scirus. Sei que não.

– Ah, fala sério. – Ele estava muito irritado, muito mesmo. Mas mudou de assunto tootalmente, do nada. – O que as sereias te falaram?

– Aquilo significa alguma coisa? Eu não entendi nada.

– Elas te falam seu maior defeito, mas seu maior sonho.

– E o que ela te falou?

Ele começou a caminhar, seguindo a trilha. Mas a trilha estava diferente. Seca, como se não ficasse molhada por anos a fio e larga, bem mais larga.

– Não é o caminho.

– E qual é? Só temos essa trilha.

– Mas não foi a trilha que segui. Tenho certeza que não.

Olhei ao redor, desesperada, tentando encontrar a trilha estreita e encharcada. Nada. Prestei atenção, as árvores também tinham mudado.

– Ótimo, nos perdemos. – Dante colocou em palavras o que eu tinha pensado. Mas que droga!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Leiam, comentem,favoritem, recomendem, me amem! haha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Demigoddess" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.