Willian não acredita no que viu. Está furioso como nunca. Nunca há pelo menos um século. Ele sente-se traído pela própria melhor amiga.

– Por que... Você... Fez isso? – rangeu entre dentes, tamanha sua fúria.

– Para ajudar a garota, Will. Você sabe que eu sou assim. Faço o que acho certo. Como tem coragem de sequestrar essa menina indefesa?

Willian continuava derrubado no chão. Lyla segurando-o com o sapato-alto em seu pescoço. Em um rápido movimento, ele segura o pé dela e quebra-o. Lyla grita de dor.

– Eu não a sequestrei! Ela fez uma promessa! – Agora sua expressão muda. Ele passa ao seu sorriso sarcástico habitual. – E por falar nisso... Agente fez uma aposta. E eu acabei de me lembrar que ganhei – Willian solta uma rápida e fria gargalhada.

Ele empurra-a com força. Lyla vai parar na parede velha de madeira, que se despedaça. Lyla fica deitada nos escombros.

– Mas... eu lhe avisei... – dizia recuperando suas forças, com a voz ainda rouca e baixa quase num sussurro – Que não seria fácil!

Lyla pega um dos diversos pedaços da parede de madeira quebrada ao seu redor que usa de estaca. Ela investe-o contra o coração de Willian, que desvia e a estaca é enfiada em seu ombro. Ele geme de dor. Porém arranca-a com o braço oposto. Mas sua ferida dessa vez não se cicatriza. Ele usa a estaca contra Lyla. Ela desaparece e rapidamente aparece atrás dele, dando um chute em suas costas. Willian cai no chão e deixa a estaca cair também. Furioso por ter sofrido o golpe, suas garras e caninos se excitam, sua íris fica vermelha. Ele investe com suas enormes garras contra ela. Elas cravam diretamente em sua barriga. O sangue jorra da barriga dela. Lyla põe as mãos tentando estanca-lo. O corte foi bem grande, porém aos poucos começa a diminuir de tamanho e o sangue jorra mais devagar.

Lyla invoca suas garras também e atira seu corpo sobre o de Willian. Ele novamente cai no chão. Ela está em cima dele enforcando-o e apertando suas garras. Feridas se abrem e o sangue dele jorra lentamente. Então ela passa-as devagar abrindo um corte maior. Willian geme novamente. Os joelhos dela prendem as suas mãos. Ele está quase imóvel. Entretanto suas pernas estão livres. Ele dá uma joelhada nas costas de Lyla, que cai instantaneamente. Em um movimento brusco, ele inverte de posição com ela. Imobiliza-a e a enforca. Estende sua mão e pega um pedaço de madeira com a ponta afiada. Começa a cortar o pescoço dela.

– Não, Will! – ela suplicava. – Não faça isso! Sou sua melhor amiga, lembra? Nós confiávamos um no outro!

– Isso é para você aprender a não se meter na minha vida – dizia com a voz cheia de ira. – E quero que saiba: eu nunca confiei em ninguém Foi bom em quanto nossa amizade durou. Adeus, Lyla.

E dizendo isso, em um segundo, ele a decapita.