Eu não fui mais no seu quarto de madrugada, eu não a encontrei mais depois da escola. Não parei em casa, não me importei, ignorei.

Penso que se há 7 anos atrás ela não tivesse tomado essa atitude, tudo hoje seria diferente; as coisas poderiam ter mudado. Talvez.

Uma madrugada dessas eu a escutei descer as escadas e ir em direção à cozinha, fazia um bom tempo que eu não falava com ela, ou olhava em seus olhos. Nós estávamos distanciados,

Eu escutei seus passos irem até o quarto, eu não aguentei, e fui até lá.

Eu fique parado na porta do seu quarto a observando sentada, e creio que ela sentiu minha presença, porque dava para ver que todos os pelos do corpo dela aviam se arrepiada.

Ajoelhei-me, e assim fui, e fique parado a sua frente, como uma criança que pede colo de mãe.

Ela acariciou meus cabelos e eu deitei em seu colo, ela começou a dar leves beijos no topo da minha cabeça, e foi descendo até meus ouvidos.

"Eu amo você, e não há nada nem ninguém que vá mudar isso" Sua voz suave embalou a leveza de suas palavras que penetraram em meus ouvidos e alma.

Eu apertei sua cintura com as mãos tremulas, e depois a beijei, na boca.

O gosto mais doce que se pode imaginar borbulhou dentro da minha boca.

Ela me ergueu, eu a segui.

Nós nos amamos com tanto fervor, carinho, paciência. Cada carícia feita sem pressa, cada suspiro de prazer tendo de ser abafado.

Cada uivo causado pelo orgasmo tendo de ser reprimido, se não acordaríamos a casa inteira.

Eu fiz amor com ela do modo mais carinhoso, e mais profundo.

Eu amei aquela mulher a noite inteira, eu disse que a amava milhões de vezes.

Ela me fez estremecer de prazer, e eu a fiz querer gritar.

Esse foi nosso delize