Apaixonada Pelo Filho De Apolo. escrita por Abbs


Capítulo 8
É, até que foi legal.


Notas iniciais do capítulo

Oi amorecos! Por causa de algumas coisas a Juba não vai mais escrever a fic comigo, agora serei apenas eu e os deuses. Triste triste.
Perdoe-me pela demora, espero que gostem desse capitulo já que tem um pouco de ação. Eu realmente senti falta se escrever uma luta, já que no AFP ela não luta mais e aqui quase não rola sas bagaça. Até lá em baixo.



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Capítulo 8 – É, até que foi legal.

Depois que Travis saiu do chalé para fazer sei lá o que eu dormi. Acordei algum tempo depois com Annabeth querendo saber se eu estava bem. Claro, quem não ficaria bem ao bater a cabeça em uma parede que parece ser feita de ouro?

Resmunguei alguma coisa que nem eu entendi e virei para o lado para que eu pudesse dormir de novo. Quando acordei já era dia e o chalé estava quase vazio. Coloquei um short, uma camisa do acampamento, um tênis e prendi o cabelo em um coque frouxo.

Eu não queria ir treinar, minha cabeça ainda doía e Will me irritava. Olhei para as estantes do chalé e resolvi pegar um dos livros que não estivesse escrito em grego. Consegui achar um que contava os feitos dos grandes heróis gregos e romanos.

Com o livro em mãos caminhei pelo acampamento até a achar um lugar calmo para ler. Encostei-me a uma arvore e comecei a ler. Vinte minutos depois fechei o livro com raiva e fui até o chalé de Hermes incomodar a vida de alguém ou de alguns.

Travis e Connor ainda estavam deitados no beliche conversando com Emma.

– Olhe, uma ruiva – disse Connor – como vai a cabeça?

– Vai se foder – mostrei o dedo do meio para ele – Travis, quero chocolate.

– Foi mal, ruiva. O ultimo que eu tinha a Emma comeu.

– Que droga, Emma. Se meu filho nascer com cara de chocolate eu te bato, coitado.

Eles riram e começamos a conversar sobre qualquer coisa. Mas eu ainda tinha vontade de comer chocolate e eu precisava que Travis fosse comprar para mim.

– Travis – cantarolei – vamos lá à loja de conveniências que fica na estrada?

– Primeiro: é longe para cacete. Segundo: é perigoso. Terceiro: estou com preguiça.

– Vamos, por favor. Se você não for comigo eu vou contar pros filhos de Ares que foi você quem cortou os dentes do javali – sorri sarcástica.

– Porque você faz isso comigo? – murmurou caindo da cama.

– Porque eu te amo muitão. Vamos – o puxei.

– Vamos precisar de espadas para levar, caso aconteça alguma coisa.

Revirei os olhos e fomos pegar um arco para mim e uma espada para ele. Passamos pela fronteira calmamente e logo já estávamos na estrada. Eu tinha pegado meu celular e iria aproveitar e ligar para o pai, estava com saudades.

Chegamos na loja de conveniências sem nenhum problema, após alguns minutos de caminhada. Travis iria aproveitar a “viagem” e comprar várias coisas enquanto eu ligava para meu pai.

– Richard Mason – disse ao atender ao telefone.

– Quanta formalidade para atender a filha – murmurei.

– Meg? – perguntou surpreso.

– Oi pai! Estava com saudades.

– Eu também, filha, mas que eu saiba você não pode ligar do acampamento.

– É, então, eu não estou no acampamento...

– Como não? – ele praticamente grita – você não fugiu, não é?

– Não, claro que não. Aqui até é legal, ok, estou mentindo, aqui é muito legal, já fiz até alguns amigos, sabia? Eu não me dou bem com espadas, por isso, Percy disse para eu tentar o arco e adivinha? Eu consegui. Dai eu conheci uma garota e joguei pasta de dente no cabelo dela, você precisava ver pai, a cara dela foi hilária. Depois eu bati a cabeça em um dos chalés e vi um unicórnio, acredita? Foi incrível!

– Vejo que não mudou em nada. Fiquei preocupado sobre ter te deixado ai, pelo visto fiz uma coisa certa.

– Você sabia? – perguntei sem me importar se ele ia entender.

– Que sua mãe era Atena? Sabia, não fiz todos aqueles projetos sozinhos – riu.

– Porque nunca me contou?

– Não sabia como você iria reagir. E que história é essa de ver unicórnios?

– Você tinha que ter visto. Era tão lindo! E meu melhor amigo se transformou em um taco!

– Então, Dylan tem ido lá em casa com bastante frequência. Ele diz que sente saudade.

– Me faz um favor? Bate a porta na cara dele com bastante força e diz que quando eu o encontrar, é melhor ele correr.

– Meg, já faz meses. Perdoe o garoto, ele sente sua falta eu vejo isso.

– Pai, por favor, não se mete nesses assuntos?

Olhei para trás e vi Travis com várias sacolas na mão.

– Então, preciso desligar. Sinto sua falta, te amo.

Não deixei que ele terminasse de falar e desliguei o celular. Sorri para Travis e peguei algumas sacolas. Continuamos nosso caminho. Quando estávamos quase no acampamento vimos duas mulheres. Elas tinham cabelos flamejantes, pele branca, olhos vermelhos, dentes estranhamente pontiagudos, uma perna de bronze.

Olhei para Travis e ele parecia encantado, o fitei sem entender. Seus olhos brilhavam ao olhar para as duas “coisas” na nossa frente. Tentei lembrar do que eu aprendi em mitologia com Quíron e foi quando eu me dei conta de o que eram aquelas coisas.

– Empousa – murmurei.

Novamente olhei para Travis e ele continuava a parecer encantado por aquelas “mulheres”.

– Droga, Travis, se concentre – gritei largando as sacolas no chão.

Ele balançou a cabeça e franziu o cenho. As empousas sorriram. Peguei o arco no mesmo momento em que ele empunhava a espada. E foi ai que elas decidiram atacar. Soltei uma das flechas e passou a centímetros da cabeça de uma delas, enquanto a outra tentava atacar Travis.

Mais uma vez, taquei uma flecha e dessa vez aceitei uma das pernas, logo o monstro se transformou em pó.

– Meg? Ajuda? – pediu Travis.

Olhei para onde ele estava e me assustei ao perceber que ele tinha sido desarmado. Com medo de que algo acontecesse a ele, comecei a atirar flechas sem parar, até que a empousa se virou para mim.

– É, agora fodeu – murmurei e comecei a correr já que as flechas tinham acabado.

Não ousei olhar para trás, tinha péssima experiências para me provar que se eu fizesse isso, eu estaria morta, mas sentia que ela ainda estava atrás de mim. Eu corria em direção ao pinheiro de Thalia.

A primeira vez que olhei para trás, percebi que ela estava muito próxima de mim e Travis estava logo atrás – com a espada em mãos – porém ele estava distante de nós e ela muito próxima a mim.

Parei de correr e ela me olhou com um sorriso irônico no rosto que apenas se desfez quando Travis passou a espada por sua cabeça.

– Foi mal – murmurei sorrindo – é, até que foi legal.

Travis olhou para mim assustado.

– Até que foi legal? Que tipo de merda você tem na cabeça?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Dúvidas?
Se eu ganhar uma recomendação posto mais rápido #fikdik
UHAHUHUA, beijos.
Amo vocês.



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