Leiam as notas iniciais.

Capítulo 11 – Então era isso?

Não tinha jeito. Eu teria que ir à missão junto com Chris e Will. Voltei ao chalé para arrumar minhas coisas e trocar de roupa. Annabeth me ajudou a colocar algumas peças de roupa, ambrosia e néctar e várias outras coisas que poderíamos precisar.

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– Vou sentir sua falta – Emma disse me abraçando.

– Também vou sentir sua falta e falta da sua felicidade – falei retribuindo o abraço.

– Com quem eu vou zoar o pessoal daqui? – perguntou Travis.

– Ei! – exclamou Connor.

– Vou sentir sua falta, panaca – falei para Travis – zoe bastante os filhos de Hefesto por mim, sim? – dei um abraço nele e olhei para Connor.

(N/A: Eu não tenho nada contra os filhos de Hefesto, até porque eu amo o Leo Valdez, mas é sobre a piada da Megan se jogar de cima do Olimpo, se alguém não entender, perguntem que eu explico).

– Eu não vou te abraçar – afirmei negando com a cabeça.

– Vamos lá, ruiva. Eu sei que você está louca para me abraçar – piscou e todos riram.

Revirei os olhos e o abracei. Sentiria falta desse idiota, assim como do seu irmão e de todos ali do acampamento. Chris estava no chalé e Will tinha ido à loja do acampamento pegar alguns dólares e dracmas.

– Preparada? – me virei e encontrei Chris me fitando.

– Com medo – forcei um sorriso.

Ele retribuiu o sorriso e me beijou.

– É, pelo menos agora você não riu – falou ao terminar o beijo.

– Vamos? – Will perguntou.

– Por onde começamos? – perguntei.

– O Museu de História Natural – disse.

– É aquele museu do filme “Uma noite no Museu”? – questionei rindo.

– Sim – deu de ombros.

– Isso fica no noroeste de Manhattan, como vamos chegar lá?

– Argos vai nos levar em uma das vans – respondeu Chris.

(...)

Ok, viajar com uma cara que tinha todo o corpo coberto por olhos não é uma coisa muito legal. Argos tinha nos deixado na frente do museu. Chris parecia não gostar muito do Will e durante toda a viagem ficavam discutindo sobre o que faríamos depois.

Will pagou as nossas entradas do museu – que não estava muito cheio – e logo entramos. Eu já havia ido a várias excursões escolares até o museu, mas não pude deixar de admira-lo de novo.

Teríamos que encontrar Ábaris e perguntar sobre o que aconteceu com a flecha que ele havia ganhado de Apolo, mas o problema, quem era ele?

– Você, pelo menos, sabe quem é ele? – Chris perguntou ao Will.

– Não – respondeu sem olhar para ele – mas eu consigo descobrir rápido.

– Assim espero, filho de Apolo – resmunguei.

– Apolo? Alguém disse Apolo? – disse alguém atrás de mim.

Virei-me e encontrei um homem loiro, com os olhos castanhos muito claros e usava um terno preto com uma gravata amarela.

– Quem é você? – perguntou Chris.

– Ora, quem sou eu? Eu sou Ábaris! – exclamou como se fosse obvio – o que traz uma filha de Atena, um de Apolo e o outro de Ares no meu museu?

– Megan você é um gênio! – falei para mim mesma.

– Nós viemos recuperar a flecha que meu pai lhe deu, mas como sabe de quem somos filhos?

– Além da flecha, Apolo me deu o dom da adivinhação. Vejamos – olhou para Chris – isso não será por muito tempo – depois se virou para Will – você estará ao lado de quem ama assim que ela precisar e fará de tudo para defendê-la, mas tome cuidado – e por ultimo se virou para mim – o que você mais teme está perto de se concretizar, mas não tenha medo, você não estará sozinha.

Preciso dizer que fiquei com medo? Mas eu não sei o que mais temia, esse era problema. Cada um estava pensando nas palavras de Ábaris, mas Will balançou a cabeça, tentando se concentrar imagino, e disse:

– Hum, certo. Muito obrigada pela informação, mas precisamos achar a sua flecha.

– Ah, aquela flecha já deve ter sido destruída há anos. Não nego que gostaria de tê-la ainda.

– Se Pitágoras roubou a flecha e vendeu, ela pode estar em qualquer lugar do mundo – falei.

– Obrigada pela ajuda, Megan – disse Will.

– De nada, estou aqui sempre que precisar – sorri ironicamente para ele e continuei – você não tem ideia de onde possa estar? Sabe, esse dom da adivinhação...

– Eu sei onde está, cria de Atena, mas o problema é com quem está.

– Isso não será problema para nós. Está vendo esses dois aqui? – passei um braço pelo pescoço de cada um – Eles lutem bem. E eu? Resolvo a parte diplomática e se houver luta, sou ótima na torcida!

Chris e Will seguraram as risadas e Ábaris me fitou atentamente. Sabe aquela expressão “tentando ver até a alma”? Então, acho que ele conseguiu.

– Não posso dizer com quem está. Seria muito fácil.

– Seria mais legal – corrigi e ele me olhou feio.

– Essa missão te fará descobrir coisas que você se nega a ver.

– Então, você poderia pelo menos nos dar uma dica, sei lá – disse Chris.

– Vocês tem que procurar o maior temor dos filhos de Atena.

– Não, não, não, não! – falei – Sério, Ábaris, não que isso vai nos ajudar?

– Os descendentes dela estão por todos os lugares. Ela sabe onde você pode encontra-los.

– Mas eu tenho medo – admiti.

– Será necessário. Agora se me permitem, tenho que ir.

E ele simplesmente virou as costas e se foi. Sério, como alguém pode me falar uma coisa dessas e ir embora?

– A dica dele não foi muito útil – diz Chris.

– Foi útil sim, eu só não vou segui-la. Vocês podem ir, eu vou aproveitar que estamos aqui e visitar o Olimpo.

– Você precisa ir com a gente, Meg – insiste Will – É importante, além disso, ela não ira fazer mal a você, ou vai?

– Will, ela odeia os filhos de Atena e os descentes dela pode me encontrar há quilômetros de distância. Você acha mesmo que ela não iria fazer mal nenhum a mim?

– De quem vocês estão falando? – perguntou Chris sem entender.

– Aracne.

Então era isso?