As Duas Versões do Amor escrita por Viroli
Notas iniciais do capítulo
HEY, como estão? tô muito feliz hoje, sabe por que? EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO *-*
Sério vocês não sabem como isso me deixa feliz!
GomesBruna, muito obrigada pela seu recomendação fofa s2s2
Voltando para a fic, esse cap é o básico, o próximo será muito melhor e ah desculpa a demora, não me culpem e sim culpem a escola! u-u
boa leitura.
Bruna POV
Acordei com muita dor de cabeça, vi que ainda estava abraçada com o Vitor. Aos poucas as lembranças da noite anterior vieram. Queria que isso nunca tivesse acontecido. O Vitor dormia tranquilo, ele me ajudou tanto ontem. Quando nós dois saíssemos dali nossos corpos iam doer muito, ninguém merece dormir no chão. Queria que fosse o Lucas que tivesse ali, me abraçando. Sei que parece idiota, já que ele me traiu descaradamente com a minha amiga, mas no fundo eu queria acreditar que tudo aquilo foi um pesadelo. Tirei os braços do Vitor que estava envolta do meu corpo e sai de debaixo da cama.
Ainda estava com a roupa da festa. Maldita festa, tomei um banho demorado. A cena do Lucas e da Júlia se beijando eram torturantes. Acabei o banho e desci para tomar café. Não queria acordar o Vitor.
Quando estava fazendo meu Nescau o Vitor desceu ( Nota-se: sem camisa). Vamos aos fatos, ele era lindo, engraçado, inteligente, lindo, corpo perfeito, já falei lindo? Mas ainda sim eu o trocaria fácil, fácil pelo Lucas, sei que isso é horrível de se dizer, mas é a verdade. Ah boco, para de pensar no idiota, que não vou mais me referir o nome.
– Bom dia. – Eu disse, afastando meus pensamentos.
– Bom dia, ta melhor?
– Fora que meu corpo ta todo dolorido, acho que sim. – Sorri. Tomamos café e não tocamos uma vez no assunto da noite anterior e eu fiquei muito aliviada, a última coisa que eu queria era falar sobre isso.
Quando terminamos fui até a frente da casa e para minha imensa surpresa, esta tudo uma bagunça.
– Meu deus, eu preciso arrumar isso logo. Meus pais chegam amanhã. – Disse nervosa, tinha copos, garrafas, tinha até camisinha. É sério.
Ele riu. – Eu te ajudo. – Passamos boa parte do tempo arrumando toda a bagunça.
Nos jogamos no sofá, estávamos mortos.
– Não sei você, mas eu estou morta de fome. Vem vamos à cozinha, vou fazer um almoço pra gente. – Ele me olhou surpreso. Ri da cara que ele fez.
– Que foi? É tão estranho uma menina cozinhar? – Disse olhando para ele.
– Nunca achei uma menina que cozinhasse sem ser minha mãe. – Ele disse, sorri e depois o puxei e fomos até a cozinha.
– Ta, você gosta de lasanha? – Perguntei.
– Gosto.
– Ótimo, então vai ser lasanha. – Fui pegar as coisas para fazer.
– Vou te ajudar. – Ele disse, agora chegou a minha vez de olhar surpresa para ele.
– Que foi? É tão estranho um menino cozinhar? – Ri.
– Ta, o meu pai não cozinha, então posso dizer que sim, é estranho. – Ele riu.
Depois começamos a cozinha e foi uma bagunça, sério. Rolou massa para tudo que é canto. Ketchup principalmente, ele e eu estávamos todo melados.
A lasanha ficou pronta e comemos tudo. É séria, uma travessa média.
Depois que comemos e arrumamos a nossa bagunça fomos para frente da casa e ficamos sentados no banco, em silêncio.
– Vem levanta, vou te levar em um lugar. – Ele falou se levantando e me puxando junto.
– Posso saber onde? – Perguntei parando.
– Não. – Revirei os olhos e ele parou na frente de uma moto.
– E-eu acho melhor não. – É, eu tinha medo de andar de moto, admito.
– O que? Ta com medinho é? – Ele disse desafiador.
Peguei o capacete que estava em sua mão e fui até a direção da moto e olhei para ele.
– Eu não tenho medo de nada ok? – Falei, não admitiria dizer que estava com medo.
Ele sorriu e se sentou na moto, botando o capacete logo em seguida. Coloquei o capacete e fiquei olhando. QUE MEDO!
– Sobe logo jujuba. – Ele disse por último. Tomei coragem e subir, me agarrando ao seu abdômen definido. O apertava tão forte. Ele ligou a moto. Um medo imenso me invadiu por completo, fechei os olhos.
– Eu não vou te deixar cair. – Sorri, eu sabia que não ia. O apertei mais forte e apoiei a minha cabeça sobre suas costas, pude sentir o cheiro do seu perfume. Era doce. Fez-me lembrar do cheiro do Lucas, era forte, mas ainda assim doce. Merda, lá me vem pensando naquele garoto.
Por um momento, a velocidade e o vento, foram legais. Mas eu ainda estava com medo de cair daquele troço. Um pouco depois paramos.
Olhei para ele confusa. – Onde estamos? – Perguntei.
– Larga de ser curiosa e vem. – Ele disse me puxando. Subimos alguns degraus de um prédio velho. Parecia abandonado. Depois de subirmos mais um pouco tive uma surpresa.
Era lindo, a vista. Dava para ver os prédios, era uma vista realmente linda;
– Que lindo Vitor. – Disse, olhando para a vista. Ele sorriu.
– Sempre venho aqui para pensar um pouco.
Deitamos no chão e ficamos olhando o céu, já estava escurecendo. Ficamos um bom tempo em silêncio.
– Quando eu era pequena, adorava ficar olhando para o céu. Era tão calmo. – Sorri, me lembrando.
Ele sorriu. – Às vezes é bom ter um momento de paz. – Ficamos assim por um bom tempo, deitados admirando o céu, falávamos poucas coisas.
– Acho melhor irmos. – Disse me levantando.
– Esta bem. – Pegamos os capacetes e voltamos de moto. De oi para o medo novamente. Mas esmaguei o Vitor para me sentir segura.
Assim que chegamos fiz questão de sair quase correndo da moto.
Ele riu do meu desespero. – Quer que eu fique com você? – Ele perguntou.
– Não precisa, quero ficar com pouco sozinha. – Devolvi o capacete e ele me deu um beijo na testa.
– Fica bem. – Sorri e entrei em casa. Subi para o meu quarto e liguei o celular, tinha diversas ligações tanto do Lucas como da Júlia. Eu tinha que acabar com aquilo.
Liguei para o Lucas. Tocou só uma vez e depois ele atendeu.
– Preciso falar com você, pode vir aqui? – Disse.
– Estou ai em 5 minutos. – Desliguei. Chegou a hora e o meu coração doía só de pensar que seria o fim.
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E então? O que acham que ira acontecer? Comentarios e recomendações são muito bem vindas e me deixam feliz.
pode até ser um oi, é bom ta? beeeeeijos
sabádo to postando outro, prometo.