Paraíso Proibido escrita por Dellair


Capítulo 8
Capítulo 7 - EDWARD


Notas iniciais do capítulo

Tinha o capítulo pronto há dois dias, eu consegui a proeza de terminá-lo no mesmo dia que comecei, e até ia postar, mas minha internet deu pani e não cooperou... Na sexta eu passei o dia fora e não tive como verificar se a net tinha voltado... Enfim.
Minha maior desculpa vai pelo tempo que demorei na postagem, digo, vocês são as melhores leitoras e eu só fico aqui, atrasando os capítulos. Me desculpem, de verdade! Só posso culpar a mim mesma, por ter que dormir, e a escola que me deixa mental e fisicamente exausta. Vou tentar reverter essa situação, mas até lá... Me desculpem.
O capítulo está ai, saindo do forno, e tem surpresinhas no final, se não curte hentai, não leia. Eu avisei. Ok, podem ler. Ah, eu não escrevo hentais muito bem u.u



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7 – Edward


Quando cheguei à escola, no dia após o encontro desastroso, porém satisfatório, com Ariana, fui recebido por Emmett na entrada do Forks High School.

– Como foi o encontro, pegador? – indagou-me ele. Eu ri, mostrando minha alegria.

– O encontro, o pior que já tive. – meu amigo me encarou confuso. – Mas a noite não acabou por ai. – dei de ombros.

Contei a Emmett o que aconteceu na noite passada e meu amigo riu, depois ficou terrivelmente sério.

– Você é um filho da mãe que sempre tem sorte com as garotas! – ele ficou realmente emburrado, mas depois descruzou os braços e continuou: - Você acha que é Ariane?

Entendi logo a pergunta de Emmett. Na verdade, era o tipo de pergunta que todo melhor amigo faz ao cara que ele acha estar apaixonado. Mas, para mim, apaixonado implicava em amar alguém e, por mais que eu gostasse de Ariane, não a amava. Eu sempre imaginava que, quando eu encontrasse a garota, e se eu encontrasse, eu seria capaz de prever toda a minha vida com ela. De fazer um futuro onde tudo que eu vivesse fosse ao lado dela.

– Não tenho certeza. Só quero aproveitar o agora. – acho que essa resposta foi o suficiente para Emmett e para mim mesmo, sobre meus sentimentos por Ariane.

Emmett apontou com a cabeça para além das minhas costas.

– Bom dia, garotos – ouvi a voz antes de ver a pessoa que cumprimentou. Assim que me virei, Ariane sorri para mim e para Emm.

– Olá – eu disse apenas, lhe lançando um sorriso de lado travesso. Ariane o retribuiu. Ficamos numa conexão visual por alguns segundos, até Emmett a quebrar, dizendo:

– Nossa, que ótimo! Adoro ficar de vela – sua voz foi apenas um afogado no mar azul que eram os olhos de Alexa.

Ariane riu de leve. Ouvimos o som do sinal anunciando a primeira aula e seguimos para dentro da escola. Ariane pegou minha mãe na metade do caminho, no corredor.


~.~

Uma Semana Depois

~.~


Ariane e eu estávamos “juntos” há uma semana. Por que as aspas? Simples. Não estávamos namorando, com todas aquelas regras não ditas e compromissos emocionais, mas estávamos ficando e quase toda a escola sabia disso. E meu pai, que se surpreendeu totalmente quando eu contei que tinha estado, no termos de relações físicas, com Ariane nos últimos sete dias.


Teríamos nosso segundo encontro oficial (já que nos encontrávamos às vezes para ficar e conversar um pouco), e eu estava receoso quanto ao universo. Digo, ele tentou interferir uma vez, por que não tentaria novamente?!

Já que era sexta-feira, podíamos ficar mais tempo fora de casa, já que no dia seguinte não haveria aula. Busquei Ariane as oito em ponto e da casa dela fomos ouvindo música num silencio confortável até o restaurante do primeiro encontro.

Abri a porta para ela, no estacionamento, e ela segurou minha mão. Adentramos o restaurante apinhado de gente e seguimos em direção ao metri. Sem rodeios, eu disse:

– Reserva no nome de Edward Cullen – eu sorri falsamente para ele. O carinha me encarou de cima a baixo e olhou no grosso livre encima de seu palanque. Mesmo fazendo cara de desgosto, o metri assentiu minimamente.

– Por aqui, Sr. Cullen.

Ele nos guiou até uma mesa para dois num canto do salão do restaurante. Todas as mesas eram sobreposições de toalhas douradas, marrons e brancas, nessa ordem; um vaso de cristal, com rosas amarelas, decorava o topo de cada mesa, acompanhado dos pratos, talheres e copos. As colunas do salão eram perfeitamente cilíndricas e metálicas, refletindo tudo numa imagem borrada. Uma música clássica dava o toque final ao lugar, ecoando harmoniosa.

Puxei uma cadeira para a ruiva ao meu lado e depois me sentei a sua frente.

– Aqui estamos finalmente – sussurrou ela descontraída. Eu soltei uma risada baixa.

– Sim, e, apesar do metri parecer não gostar de mim, a comida daqui é simplesmente ótima.

Pegamos o cardápio ao mesmo tempo e olhamos os pratos, tentando escolher apenas uma tentação. Por fim, acabamos pedindo pratos semelhantes e refrigerantes.

Fitei Ariane. Ela estava brincando com as rosas amarelas do vaso, as mãos sentindo a maciez das pétalas, mas os olhos pareciam distantes, como se estivessem em outra dimensão.

– No que pretende ser formar, Edward? – perguntou ela de repente.

Dei de ombros, de forma a deixar claro que eu não sabia. Ariane me olhou intensamente, querendo uma resposta melhor.

– Escute, Ariane, sei que você tem tudo decido, seus passos no futuro... Mas eu não sei, essa decisão não é fácil para mim, não quero tomá-la depressa.

A ruiva pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha e seus olhos voltaram às rosas.

– Eu entendo, na verdade. Pensei muito sobre me tonar psicóloga, até que me decidi. – ela disse e suspirou fundo, tornando a me encarar, antes de recomeçar a falar – É só que, às vezes, você me parece tão... perdido – confessou-me ela.

Olhei ao redor, enquanto Ariana, mais uma vez, tirava uma máscara minha. Se eu continuasse com ela, tentando ser tão sincero sobre tudo, Ariane acabaria por me descascar até um Edward ainda quebrado e eu tinha cola demais, camadas e mais camadas, de pedaços que ninguém deveria tentar conhecer.

– Repito – eu disse tentando tirar a tensão do ar, buscando mudar de assunto –, você será uma ótima psicóloga.

Ariane continuou com os olhos distantes, mas sorriu um pouco. Começamos um debate sobre estilos musicais, e eu descobri que a ruiva a minha frente era fã de indie e alternativa. Pedi que cantasse algo e Ariane cantarolou perfeitamente as notas de uma música do The Fray. Falamos sobre a escola, mais um pouco sobre música, e chegamos até o assunto “Parque de diversões”.

– Você tem medo da roda gigante? – eu juro que tentei controlar o riso, mas uma gargalhada me escapou.

Ariane me deu uma tapa na minha mão que repousava encima da mesa.

– Qual o problema? – ela me lançou olhares fuzilantes – A altura me deixa tonta. – defendeu-se, mas eu continuei a rir e, por fim, ela me acompanhou.

Quando nossas comidas chegaram, senti minha boca encher-se d’água. O peito de frango com molho branco de Ariane brilhava a minha frente. E meu filé ao molho madeira exalava um cheiro delicioso.

– Preparado? – murmurou Ariana, sorrindo travessa.

– Atacar – cochichei de volta.

Acabamos por dividir ambos os pratos e experimentando ambos. Eu não me sentia cheio... A comida deixara um gosto bom de mais em minha boca e um lembrete delicioso na ponta da língua, e, ao ver os olhos brilhantes de Ariane, percebi que ela sentia o mesmo.

Não pedimos mais deles, entretanto. Bebemos um pouco mais de refrigerante, Ariane acabou pedindo um suflê de chocolate (que também dividimos) e paguei a conta, para depois irmos ao estacionamento.

Depois que abri a porta do carro para a ruiva, a mesma me puxou de encontro ao seu corpo. Seus lábios encontraram os meus em uma fração de segundos. Minhas mãos apertavam suas costas e as dela, meu pescoço.

– A comida estava realmente boa, obrigada. – sussurrou ela, sem se separar de mim.

Nos beijamos mais uma vez e eu a soltei. Dirigi-me para a porta do motorista e assim que me sentei, Ariane ligou o rádio. A música que ela cantara mais cedo no restaurante tocava.

O caminho para a casa de Ariane foi silencioso, sendo preenchido por ocasionais comentários e pela música indie que reverberava pelo carro. Na metade do percurso, uma garoa alertou uma chuva forte que caiu logo em seguida.

Chegamos à casa de Ariane mais tarde que o normal, por causa da chuva. Saímos do carro, batendo a porta ao mesmo tempo e tentamos fugir da chuva, nos abrigando na varanda da casa. Mesmo tendo corrido, estávamos molhados dos pés à cabeça. Água pingava da minha jaqueta e dos cabelos de Ariane.

Ariane pegou uma chave na bolsa de lado que carregava e abriu a porta da casa. Deu passagem para mim e eu fechei a porta, atrás de mim.

Fomos em direção ao quarto de Ariane, onde ela pegou duas toalhas, entregando uma a mim. Agradeci e comecei a me enxugar.

– Onde estão seus pais? E Austin? – perguntei, enquanto tirava minha jaqueta ensopada.

– Foram à Seattle, visitar um casal de tios meus, numa hospedaria por lá... Austin foi com eles, eu acho.

– Acha? – eu ri. Ela sorriu.

– É. Ele disse que não queria ir, mas o vi entrar no carro com meus pais. Se não foi, deve estar em algum lugar andando de skate. Ele fazia isso em Nova York, chegava em casa só de madrugada... Ele é realmente dedicado a isso.

Assenti.

.:: Into Your Arms - The Maine ::.

Depois de ficarmos o máximo secos, Ariane tirou uma roupa no armário para si e saiu do quarto dela. Voltou poucos segundos depois com uma roupa que parecia pertencer ao Austin, e me entregou.

Ela se dirigiu até o banheiro, enquanto eu troquei de roupas no quarto mesmo. Depois fui à sala, e me sentei no sofá, esperando por ela.

Pouco depois, algo tocou minha nuca e me fez arrepiar. Segurei o que quer que tenha sido e ouvi uma risada. Ergui a cabeça e vi Ariane. Ela fez a volta no sofá e se sentou ao meu lado, se aconchegando perto de mim.

A chuva foi enfraquecendo do lado de fora, mas eu não tinha forças para me levantar ou simplesmente não queria. Ficamos ouvindo a garoa até ela desaparecer, e só restar o silêncio.

– Acho que eu já vou... Agora que a chuva parou. – eu afirmei a meia voz.

Ariane não respondeu, e eu a fitei. Seus olhos tinham um brilho diferente.

– Você não precisa. – disse ela com uma voz contida.

De repente eu senti a tensão no ar. Eu estava sozinho com Ariane, em sua casa. Não sei por que, hesitei. Não tinha absoluta certeza se queria transar com Ariane ainda. Eu fiquei sem saber o que dizer e Ariane interpretou isso errado e rapidamente.

Ela se levantou num salto.

– Ou precisa – disse somente, indo em direção à porta.

O silencio retornou. Eu me pus de pé, lentamente. Quando estava de frente a Ariane, algo me impulsionou para perto dela, a força que nos atraia.

Busquei seus lábios na mesma rapidez que ela buscou os meus. Meus braços estavam fechados ao redor de sua cintura e ela tinha as mãos na base da minha coluna.

Imprensei seu corpo na parede e a senti apertar minhas costas. Nos separamos um pouco ofegantes e eu me dediquei a beijar seu pescoço, Ariane gemeu, correspondendo.

Tirei a blusa lilás que ela vestia e fitei seu colo, meus olhos se voltando para eles. Ariana não me deixa admirá-la por muito. Logo ela me puxou para um novo beijo, tirando minha camisa ao final dele. Ela arranhou meu peito sem o menor cuidado.

Eu a segurei pela cintura e a deito delicadamente no sofá. Desabotoei seu sutiã e soltei um suspiro, Ariane riu maliciosamente. Levei minha boca a um de seus seios, e a ouvi gemer alto. Mordisquei de leve e depois passei para o outro lado, o que a fez gemer novamente.

Tirei a calça jeans e Ariane retirou o short que estava usando. Ela ficou apenas com uma calcinha de renda verde e preta e eu, de box branca.

Voltamos a nos deitar no sofá, ela por cima de mim, uma perna de cada lado do meu corpo. Meu desejo aumentou quando sinto sua feminilidade roçar em meus países baixos. Nos beijamos apressadamente. Puxei seu lábio inferior e ela gemeu meu ouvido, sussurrando palavras incompreensíveis.

Passei meu nariz pelo pescoço, seios e barriga de Ariana, que tremeu de leve em meus braços.

– Pare de brincadeiras – murmurou ela em meu ouvido. – Preciso de você agora.

Sem cerimonias, Ariana puxou minha box para baixo e retirou ela mesma sua calcinha. Jogamos as peças no chão e respiramos arfantes. Estávamos nus na sala a meia luz. Me posicionei na entrada da intimidade de Ariane e hesitei.

– Tem certeza? – perguntei baixo. Em resposta, Ariane se sentou em meu colo.

– Sim – disse ela num sussurro rouco.

Fiquei aéreo quando Ariane se movimentou em meu quadril e forcei meu corpo a corresponder. Ele o fez e Ariane e eu gememos em uníssono. Tentei nos virar no sofá, mas acabamos caindo no tapete. Isso não nos parou, entretanto.

Um arrepio percorreu meu corpo e sinti Ariane tremer abaixo de mim, e gemer meu nome. Como se planejado, chegamos ao ápice ao mesmo tempo. Nossos corpos descansando ao lado um do outro, no chão da sala.

Nossas respirações ofegantes voltam ao normal e Ariane chega mais para perto de mim, encostando a cabeça em meu ombro. Respiro em seu cabelo.

– De novo – sussurrou ela, a voz sexy, em meu ouvido.


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Notas finais do capítulo

Muito fraco? Muito vago? Sei que muitas odiaram o Edward dormir com a Ariane, mas é necessário pra história, babies...
Então o que acharam do capítulo?! Me digam... Mandem reviews, recomendem! Não me abandonem. Lembre-se que eu nunca vou abandonar a história, mesmo que eu demore trocentos meses, eu não vou abandonar.
Agora, quem quer matar a Ariane? Povinho mal u.u
O próximo capítulo é da Bella and, surpresa, surpresa, faltam uns três capítulos até nossos amores se encontrarem ooo/
Ok, vou-me indo. Quem gostar de Percy Jackson, vá ler minha fic "Percy Jackson e a revolta de Poseidon", cap novo hoje também.
Ah, ia esquecendo, vão ao meu perfil, que lá tem o próximo dia de postagem de PP *u* é sério, corram lá.
Bites, Nanda.
Ps.: 'Sa musica que tocou no capítulo, ela que inspirou o romance Edward/Ariane *-*