Paraíso Proibido escrita por Dellair


Capítulo 6
Capítulo 5 - EDWARD


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey, minhas vampiras. Demorei? Sqn.
Leram os avisos do capítulo passada? U.U
Bem, eu falei que esse cap ia ser mt comédia. Mas, aparentemente, não tenho jeito pra escrever comédia. Reescrevi esse capítulo 2 vezes, gostei do resultado. Vou melhorar na minha comédia. Boa leitura.



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5 – Edward

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Ariana permaneceu todo o caminho em silêncio, mexendo nas mãos que repousavam em cima do colo e olhando pela janela. Não sabia se isso era nervosismo ou só o fato dela ainda não gostar de mim.

Minha melhor chance com ela, era ser honesto. Ela não era como as outras, que qualquer coisa que eu fizesse, como abrir a porta do carro ou respirar, iria para a cama comigo. Eu formulei uma estratégia dentro da cabeça. Ser sincero, agir educadamente, fazê-la rir, não tentar beijá-la. Eu só precisava repetir isso durante a noite e esperar que funcionasse.

.:: Loser Of The Year – Simple Plan ::.

Nossa primeira parada seria num ringue de patinação, uma das poucas atrações da chuvosa Forks, que ficava bem no centro da cidade. Eu só pretendia me exibir um pouco, talvez até ensinar Ariana ao meu lado a patinar também.

Quando estacionei em frente ao The Ryan Prince Skating Club, vi pelo canto do olho, a ruiva sorrir de lado faceira. Espere, o que eu perdi?! Fui educado e atravessei o estacionamento para abrir a porta do passageiro, dando a mão para Ariana em seguida. Aquele sorriso de quem acaba de aprontar ainda rasgava seu rosto delicado, e isso já estava me assustando.

- Quê? – ela indagou após eu tanto observá-la. Balancei a cabeça, sinalizando um “nada”.

Adentramos o local fortemente iluminado por azul, verde e preto. Sim, as luzes piscavam em períodos de tempo e mudavam, dando um clima bem animado e agitado ao ringue. Pagamos pela nossa hora e alugamos os patins, sentados no banco, amarrando os cadarços, senti Ariana me analisando.

- Então... Você gosta de patinar? – ela perguntou sorrindo.

- Eu vinha sempre aqui com a Alice – ela me olhou confusa.

- Alice era, ou é, sua...

- Um pesadelo pequeno em minha vida. – eu gargalhei, Alice que não ouvisse isso. – Ela é minha irmã mais velha. Esta na faculdade já, fazendo design. Quando ela foi depois de se formar, parei de vir aqui.

- Sentia saudades dela. – Ariana assentiu para si mesma. Olhei para a pista a minha frente.

- Sim, Alice é completamente irritante. Mas sempre fomos meio próximos. – ser honesto, feito.

Levantamos vagarosamente e caminhamos até a entrada da pista de patinação. Segurei a mão de Ariana para ajuda-la a ser firmar nos patins. Andei bem pouco, ainda com sua palma junto a minha, e ela ficou ao meu lado. Fomos lentamente até uma ponta e quando chegamos lá, Ariana soltou minha mão.

- Pode ir lá. Sei que quer me impressionar. – ela sorriu da mesma forma de antes, eu a olhei meio desconfiado, mas ri e recuei alguns passos.

Patinei por alguns metros, indo e voltando pela pista. Mantive meus olhos em Ariana. A garota ainda estava na beirada da pista, segurando nos limites laranja claro, e séria dessa vez. Me preparei para voltar para seu lado, mas antes que eu pudesse realmente começar a voltar, Ariana soltou a barreira e andou hesitante dois passos. Fiquei parado olhando-a. A garota se moveu mais para frente, mantendo-se calma, entretanto, quando já estava a apenas poucos metros de mim, ela cambaleou e meio que escorregou.

Corri para ajuda-la. O mais surpreendente veio depois. Ariana simplesmente se endireitou e saiu da minha frente. Não consegui frear a tempo, só vi a barreira preenchendo minha visão alguns segundos depois. Ouvi uma gargalhada sonora atrás de mim.

- Me desculpe! – ela disse, mas não parecia nem um pouco arrependida. – Mas você realmente achava que eu não sabia patinar – e continuou rindo da minha cara. Ela esticou a mão para mim, seu corpo ainda tremendo pela risada. Segurei sua palma com força e puxei todo seu corpo para o chão, a gravidade até que ajudou.

Minha vez de rir quando Ariana caiu encima de mim, eu mal sentindo todo seu peso sobre mim. Ela me acompanhou, rindo abertamente. Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha, mas parei por ai. A ajudei a levantar de verdade e ficamos de pé perto dos limites do ringue. Não tentar beijá-la, feito.

A ruiva, sem esconder truques no momento, ficou dando algumas voltas no ringue e sempre que olhava para mim e encontrava meu olhar, ela sorria e piscava. Quando voltou para o meu lado, eu a apostei a uma corrida e quando estávamos nos preparando para disparar até o lado contrário, a música pop que tocava parou e todas as luzes se apagaram. Busquei a mão de Ariana e a apertei levemente.

Depois de vários segundos, uma voz soou pelo ringue, tentando ser mais alta que os burburinhos das pessoas no local e avisou:

- Pedimos desculpas pelo aborrecimento, mas o gerador do ringue teve uma queda de energia e, sinceramente, nos desculpamos e o problema será resolvido em, no mínimo, uma hora. Se quiserem esperar, devolveremos o dinheiro dos patins para aqueles que não completam a hora marcada.

O que é isso, um blackout logo no meu primeiro encontro com Ariana?!

Praguejei baixinho e Ariana riu, apertando ela minha mão dessa vez.

Não liguei para o dinheiro gasto e puxei-a até os bancos, onde tiramos nossos patins e procuramos nossos sapatos com as luzes dos celulares. Depois de um rápido pedido de desculpas novamente do dono, nós nos movimentamos de volta para o carro.

- Ahn, me desculpe por isso... – para minha surpresa, a garota soltou uma risadinha balançando a cabeça. Mas me surpreendi mais por eu ter pedido desculpas por algo que foi obra do destino. Ok, recomponha-se Edward.

- Para onde vai me levar agora? Considerando que tenha planejado mais.

Eu assenti, com um sorriso no rosto. Liguei o carro e dirigi até um dos únicos restaurantes de Forks, que, quando entramos, uma pequena fila se formava em frente ao homem que recepcionava na entrada. Segurei delicadamente o cotovelo de Ariana e a puxei até a frente.

Pigarreie tentando atrair a atenção do metri que discutia baixinho com uma mulher baixinha e de roupas brancas. Ele me olhou de cima a baixo após alguns segundos.

- Em que posso ajuda-lo? – indagou o tal metri com um péssimo sotaque francês, diga-se de passagem.

- Temos uma reserva em nome de Edward Cullen – apontei para mim mesmo. O carinha magrelo e de cabelos pretos assentiu e resmungou mais alguma coisa para a mulher baixinha, que imaginei ser da cozinha e voltou a um pequeno palanque com um livro grosso aberto.

- Cullen, uh, rapaz? – interrogou novamente.

- Exatamente.

Ele leu o livro mais uma vez, passou e voltou algumas folhas e voltou a me encarar com os olhos semicerrados.

- Nenhum Cullen, desculpe.

- O quê? Eu mesmo liguei para fazer a reserva – minha voz aumentou dois tons.

- Senhor, no dia de  hoje não há nenhuma reserva em seu nome. – o metri disse lentamente. Qual é, ele acha que eu tenho problemas mentais?!

- Se puder ver novamente, eu tenho certeza que encontraria Edward Cullen escrito ai! – me alterei.

O homem a minha frente suspirou e revirou as folhas novamente e voltou a balançar a cabeça negativamente para mim. Praguejei baixinho.

Voltei-me ao metri.

- Em quanto tempo teremos que esperar por uma mesa?

- Se quiser voltar amanhã. – ele riu. – Ficaremos felizes em recebê-los. Estamos cheios hoje.

Isso é brincadeira, só pode!

Respirei fundo para não pular na cabeça do metri. Ariana continuava serena ao meu lado. Agir educadamente, agir educadamente, agir educadamente.

- Obrigado, de qualquer forma. – sorri meio cínico.

Sai pisando duro do restaurante, sentindo a presença de Ariana atrás de mim. Entrei no carro batendo a porta forte e Ariana entrou no lado do passageiro, calada.

- Vou te levar para casa – murmurei deprimido. – Desculpe por toda essa bagunça.

- Está tudo bem, Edward. – disse ela suavemente.

Assenti e liguei o carro. Dirigindo em direção à casa de Ariana. Velho, eu só tinha uma chance! Como o universo pode estar contra mim logo está noite?! E não foi um pequeno detalhe, mas o encontro todo!

No meio do caminho, coloquei o rádio para tocar alguma coisa. Ariana logo reconheceu a música e começou a cantarolar.

.:: Free Fallin’ – John Mayer ::.

Mas também foi apenas alguns metros depois que o carro travou e o motor desligou.

- Puta que o pariu! O que eu te fiz, universo?! Ok, não responda! Porra! – bati no volante, depois olhei para Ariana. – Oh, meu Deus! Desculpe, desculpe, desculpe.

Passei as mãos pelo rosto, só para ouvir a garota rir se divertindo com meu desespero. Comecei a gargalhar também. Logo eu, Edward Cullen, tendo o pior primeiro encontro possível. Porque, faça-me rir, não espernear mais, aquele era o pio encontro de todos.

Ariana pegou o celular e ligou rapidamente para o único guincho de Forks, assim que eu acabei de notar de paramos por falta de gasolina. Cara, toda aquela distração era culpa dela, porque Ariana tinha que me tirar de órbita?! Emburrado, sai do carro e me sentei no capô, Ariana me acompanhou alegre e deitou-se ao meu lado. Ficamos observando as estrelas alguns minutos, num silencio agradável.

- Este é o pior primeiro encontro que estive! – Ariana verbalizou meus pensamentos.

- Isso mesmo, chuta cachorro morto – murmurei. Ariana continuou divertida.

- Perdeu sua chance, era sua única! – disse ela como se estivesse constatando fatos.

- Ahan, agora eu prometi parar de te perseguir e você vai me ignorar o tempo todo. Pode comemorar, não importo. – ser honesto, desfeito. Humpf!

Ariana me surpreendeu se endireitando e em seguida pulando a minha frente. Ela puxou os cabelos num coque frouxo e me encarou com um brilho sapeca nos olhos.

- Relaxe, Edward! – ela falou se aproximando. – A noite ainda não acabou.

Quando seu rosto estava próximo o bastante do meu para eu sentir sua respiração, ela murmurou numa voz quase inexistente, eu mal prestei atenção, concentrado que estava em seus lábios.

- Sua nova chance, não estrague tudo de vez.

E o que ela fez a seguir me deixou surpreso e excitado ao mesmo tempo, ela me beijou. Passeou os lábios pelos meus e depois realmente atacou, suas mãos puxando minha camisa e seu corpo pressionando o meu. Prendi minhas mãos em sua cintura.

Separamo-nos ofegantes e eu encarei Ariana que estava sorrindo. Em minha defesa, não tentei beijá-la, não havia nenhuma “regra” sobre retribuir.

Isso aê, universo!

Um barulho de carro me fez sobressaltar. Separei-me de Ariana relutante quando o guincho estacionou a nossa frente.

~.~

Cheguei em casa antes das onze, após deixar Ariana em casa e dessa vez eu beijá-la, que permitiu de bom grado, deparando-me com Carlisle. Meu pai me olhou preocupado.

- O que faz em casa? – perguntou meio hesitante.

- Acho que eu moro aqui – murmurei sorridente.

- Deixe-me refazer a questão: O que faz em casa a essa hora?

Eu ri, Ariana já estava fazendo bem ao meu humor. Subi para meu quarto deixando Carlisle com sua dúvida na sala.

Arrumei-me para dormir e, deitado na cama, não pude deixar de pensar na ruiva dos olhos azuis. Que tipo de loucura era aquela que me atraía? Eu nunca fui desses de ficar sonhando com garotas, mas sonhei com ela, e quando o dia amanheceu, só desejei voltar a dormir e ficar mais com ela em meus sonhos.

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Notas finais do capítulo

Então, my party people, o que acharam? Mandem-me reviews com suas opiniões, soltem o verbo, critiquem, elogiem, QUALQUER COISA! Preciso ler suas palavras.
Pra quem leu o aviso, quem não leu, vá ler; postarei o cronograma de postagem no próximo capitulo.
Ahn,ouviram as músicas? Elas fazem TODA a diferença no capítulo!
Ok, próximo capítulo é da Bells e cheio de mais tensão. Comentem.
Nanda.