Sweet Sixteen (Dramione) escrita por The Mudblood Malfoy


Capítulo 12
Capítulo Onze - Coisas Ruins


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, amados, mas estou completamente sem tempo nos estudos e até nos fins de semana!!! Está muito corrido pra mim, e estou tentando recompensá-los com capítulos legais e que possam ter alguma coerência no enredo... Esse capítulo não é assim tão importante, mas é a ligação para o próximo. Espero que entendam e gostem do capítulo!!!



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– Eles não devem estar muito longe. – Harry Potter disse para os seus amigos Ron e Gina Weasley, que estavam no seu encalço. A um metro de distância, Draco Malfoy os seguia perdido em pensamentos. Ele tinha que achar Hermione Granger, ou se culparia para sempre.

A cada passo que o fazia se aproximar de Hermione, mais seus joelhos fraquejavam, sua testa se molhava de suor e seu corpo todo tremia. Ele não queria que fosse tudo em vão, que quando chegasse para bancar o herói Hermione já estivesse morta. Ele não queria passar por tudo o que passara na Rússia, com Libby e o incêndio que fora provocado por sua tia Bellatriz. Ele não queria que o pesadelo se repetisse. Dessa vez ele teria que dar um soco no rosto do Tio Voldy e chutar a bunda do seu pai. Dessa vez ele teria que matar a covardia e canalizar sua coragem – se é que existia alguma.

De repente uma bola de luz se formou na frente dele, que recuou alguns passos, cerrando os punhos. A bola se dissolveu e virou um lobo azul que disse com a voz de Nimphadora Tonks: “Achamos Mione. Achamos Mione.” Potter virou-se para os amigos e, como se combinado, os três começaram a seguir o lobo, que flutuava tranquilamente pelos corredores do Ministério da Magia.

O lobo parou em frente à porta onde os julgamentos eram feitos antigamente. De repente, a criatura se desfez no ar e Potter abriu a porta. Draco se deparou com uma cena não muito agradável. Hermione estava presa na cadeira central do réu, com os punhos e os tornozelos presos em algemas mágicas. Ela parecia estar meio adormecida, com o rosto pálido e semiconsciente.

Comensais da Morte estavam assentados nas cadeiras do júri do Ministério, e o Lorde das Trevas estava diante de Hermione, com um esgar no rosto. A Ordem já estava ali, apontando as varinhas para os Comensais, ambos os lados, imóveis.

- Esperávamos por isso. Me deem Harry Potter, e eu vos deixarei ir. – e com uma risada maléfica, o Lorde das Trevas apontou a varinha para Hermione, e amaldiçoou-a com Cruciatus. Alguns da Ordem gritaram, Draco ouviu o Weasley urrar e lançar um Estupefaça em um jovem Comensal distraído e caiu inconsciente no chão. Todos começaram a atacar e Draco percebeu que o Lorde não havia reparado nele, e estava procurando Potter com os olhos.

Draco respirou fundo. Ele não conseguia suportar assistir àquela cena. Fechou os olhos e contou até dez. Um, dois. Ele precisava chegar até ela, sem ser notado. Três, quatro. Você vai morrer. Cinco, seis. Ela está gritando, canalize a concentração, canalize, canalize. Sete, oito. Você não está ouvindo nada, Draco. Não, não, não. Você vai morrer. Nove, dez. Vai morrer, vai morrer, vai morrer. Ele abriu os olhos a tempo de se desviar de uma maldição da Morte vinda de Avery. Andou rápida e discretamente para o centro, onde Hermione gritava. Ignore, ignore, ignore, ele pensava. E, para sua sorte, o Lorde parou o feitiço, e dirigiu-se sem olhar para trás, para Potter.

Pela primeira vez, Draco ficou agradecido pela existência de Potter, e com um impulso sobrenatural, agarrou os braços de Hermione, e a puxou para um canto isolado, longe de feitiços aleatórios. Ela estava pálida e cheia de hematomas pelo corpo. Seus olhos não conseguiam se sustentar, e ela deitou a cabeça em seu peito.

Draco passou lentamente os dedos pelos cabelos bagunçados de Hermione, ignorando os gritos e estalidos dos feitiços. Agora ele tinha certeza que a amava, mas como provar? Fazia dois meses que vinha pensando em um jeito de ganhar novamente a confiança de Hermione, e nada em sua mente vinha à tona. Ele beijou rapidamente o couro cabeludo da garota, e a levantou, com pressa. Precisavam voltar para o Largo Grimmauld, com ela a salvo.

Ele olhou para os lados, e pôs-se a rastejar pelo chão gelado da sala até a porta, discretamente. Então, de repente, Dumbledore aparatou ali, e Draco quase caiu para trás.

- Draco, os funcionários do Ministério já chegaram, não se preocupe com a Ordem. Eles levarão a Srta. Granger e você para um lugar seguro. – Draco pensou ter visto Dumbledore piscar para ele, mas devia ter sido apenas impressão. Então entrou no elevador e colocou no Térreo.

Naquele cubículo apertado, Hermione pareceu sair do transe. Caiu nos braços do rapaz e desatou a chorar no seu peito. Sem saber o que fazer, ele acariciou seus cabelos novamente e suspirou.

Quando a porta se abriu, um bruxo de cabelos acaju os guiou para uma sala onde eles poderiam ir para o Largo Grimmauld por pó de Flú. Draco foi primeiro. Sentiu aquele frio na barriga, e caiu na lareira do Largo Grimmauld, cheio de pó de carvão. Sentou-se na poltrona em frente à lareira e esperou por Hermione. Esperou e esperou. Cinco, dez, quinze, vinte minutos. A situação estava ficando preocupante. Onde Hermione havia se metido?

Seu instinto lhe dizia para mandar uma mensagem para a Ordem, perguntando se estava tudo bem. Ele mandou com sua varinha, o seu Patrono, que era um lobo, uma mensagem perguntando se Hermione estava com eles, e se havia dado tudo certo.

Meia hora depois, o patrono de Potter se materializou na cozinha, dizendo, com sua voz:

- Achei que Hermione estivesse com você. Estamos a caminho.

Draco cobriu o rosto com a mão. Ele deveria ter deixado ela ir primeiro. Agora, provavelmente ela estaria perdida. Ele deu voltas e voltas no mesmo lugar, tentado pensar em um lugar, em um descuido que cometera. E de repente, a Ordem abriu a porta, e todos entraram, com sorrisos no rosto, com alívio e certa esperança: missão cumprida. Mas onde estava Hermione? Ele precisava urgentemente falar com ela.

Potter se aproximou. Era o único que parecia preocupado.

- Ela deve ter falado Largo Grimmauld errado. – Draco começou a respirar com dificuldade. E se Hermione se perdera em um lugar sombrio e perigoso? Ela estava sendo procurada por Comensais da Morte! E ainda por cima, era tudo sua culpa. Novamente.


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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa mesmo, ok? Eu sei que não mereço reviews nem nada, mas é pra motivação, e me farão muuuuuuuito feliz! XD