No capítulo anterior...

Finalmente depois de procurar tanto achei o livro. Retire-o da estande empoeirada, passei a mão retirando a poeira. Tossi um pouco, eca, quanta poeira. Sentei em uma mesa gigante, parecida cm a da biblioteca de Hogwarts. Abri o livro, poeira saiu pelo ar. Fechei os olhos. Alguns segundos depois os abri, e com uma expressão de desgosto comecei a ler. Aquele livro tinha toda a informação que eu precisava. Um sorriso leve se rasgou sobre minha face.

– Dominic. Você por aqui? – Uma voz conhecida perguntou em minha frente. Tirei minha atenção do livro e levantei minha cabeça.

– Você? – Perguntei incrédula.

Agora...

POV Dominique Weasley

–Não, imagina. A Lady Gaga – Disse revirando os olhos.

– Haha. – Ri seco. – O que você quer Grimaldi?

– Nossa. Não nos vemos há quase três anos e é assim que você me trata? Onde está toda a sua educação Francesa? Sabia que aqui é uma biblioteca publica? Oh, eu acho que não. – Disse irônico. Argh, ele sabe como irritar uma Weasley.

– Cala a boca e sai da minha frente. – Eu disse entre dentes, voltando à atenção para o livro.

– Só vou embora, Weasley. Porque sei que você é capaz de jogar esse livro gigante que você está lendo em mim e saiba, que ele pode estragar esse rosto de Deus Grego que eu tenho. – Disse apontando para o livro. – Mais lembre que eu voltar. – Disse sorrindo e se distanciando de mim, até desaparecer pelas sombras das prateleiras.

– Idiota. – Murmurei revirando os olhos.

Voltei a ler o livro, a cada vez ficava mais interessante... Sinceramente, eu não gosto de ler livros. Eles me dão sono. Mais era preciso, se não, eu estaria agora mesmo com os meus primos, com o Lorcan e com o Lysander e também com a coisa do Dean, porque sinceramente não sei se ele pode ser considerado um ser humano. Mentira, ele é muito gato. Será que a Roxanne quer trocar comigo? Pergunto para ela depois. Fechei o livro, já estava de saco cheio. É, todos esses dias em Paris vão ter uma parada na biblioteca publica. Levantei-me da cadeira, coloquei o livro na ultima prateleira e voltei para o inicio da biblioteca. Scorpius e Rose ainda estavam lá, sem falar nada, puxei-os em direção à limusine e entramos.

– Heey! Finalmente voltaram. Demorou, em loirinha? – Disse Albus sorrindo. – Já estávamos a ficar sem assunto.

– Ah, falando em assunto. Nunca mais tivemos novidades, não é? – Perguntou Melody vaca Gusmand.

– Claro, sem a garota de Hogwarts ficamos sem noticias. – Disse Victorie.

–Vamos mudar de assunto? – Perguntou Rose, incomodada.

– Tsc. Só porque não é mais assunto dela. –Albus disse sorrindo.

– Um dia você é a noticia e no outro você é noticia do passado. – Disse Melody pegando uma taça de champanhe. – Aceite a vida. Você nunca vai ser um assunto permanente.

– Gusmand, a conversa ainda não chegou ao galinheiro, ok? – Rose disse, nossa ela estava a ficar revoltada.

– E a conversa não chegou ao chiqueiro. Mais vejo que você está nela. – Victorie disse se intrometendo.

– Claro que estou nela, e eu não sou porca como você para estar no chiqueiro. – Disse a ruiva.

– Nossa. Foi mexer com uma galinha e mexeu com o galinheiro todo. – Eu disse.

– Cala-te Dominique. – Disse Victorie.

– Por favor, não se esqueça com quem você está falando. – Eu disse revirando os olhos.

– Não me esqueço não, estou só falando com uma vadia idiota.

– É melhor você se lembrar de que não está falando com si mesma. – Eu disse sorrindo provocante.

– Bom, vamos parar com isso antes que comece a briga. – Disse Albus se intrometendo. – Dean, vamos para o hotel? Precisamos deixar nossas coisas lá.

– É para lá que estamos indo.

POV Dean Winchester

Não sei como, mais eu acho que eu, Dean Winchester estou me apaixonando. Essa garota mexe comigo de um jeito que eu não entendo... Ela é diferente. Droga! Porque ela tinha que ser diferente? Merda. Porque ela não pode ser mais uma das loirinhas fúteis que eu fiquei e larguei? Roxanne Weasley, você me faz perder minha sanidade.

– Que saudades... – Rose suspirou.

– De onde? – Perguntou Scorpius.

– De Hogwarts. – Ela disse. Todos nós nos entreolhamos.

– Eles dizem que em Hogwarts você pode se tornar um sucesso da noite para o dia. Mas em um minuto você está dentro, e no próximo, você está fora. – Eu disse.

– Eles quem? – Rose perguntou.

– James e Albus.

– Falando em Hogwarts... Eu sou a única que sente falta da garota de Hogwarts? – Perguntou Victorie.

– Sim. – Todos (menos eu) responderam em uníssono.

– Ao contrário de nós, sexo, mentiras e escândalos nunca saem de férias. Os jogadores mudam, mas o jogo é o mesmo. – Disse Albus, pegando uma garrafa de champanhe, a abrindo e bebendo.

– Parece até que a garota de Hogwarts nos odeia. – Dominique disse.

– Pes...- Comecei, mais fui interrompido.

– Encare a realidade, priminha. – Disse Lily com os braços entrelaçados no pescoço de Hugo. – As pessoas sempre vão encontrar motivos para nos odiar, principalmente se formos bonitas. – Terminou. Lily estava chapada ou era impressão?

– Pess... - Comecei novamente, mais fui novamente interrompido.

– Por isso que eu acho que vocês deveriam ser como eu e Lysander. – Disse Lorcan sorrindo.

–Então nós deveríamos ser apenas perdedores anônimos que almoçam sozinhos e nunca são convidados para festas? – Perguntou Melody.

– Pesso...- Comecei de novo, mais ninguém me escutava. Argh.

– Funciona para mim. – Eles dois disseram em uníssono, fazendo todos nós rir.

– Eu quero fazer parte desse mundo, gente. Não quero ser como o Lorcan e o Lysander. Nada contra vocês, vocês são meus melhores amigos. – Disse Molly II, virando-se rapidamente para os gêmeos, preocupada que eles achassem algo.

– Se você quer fazer parte desse mundo, Molly, as pessoas irão falar. Eventualmente. Você tem que decidir se tudo isso vale a pena. – Dominique disse para a garota.

– Pess... – Tentei de novo. Nada. Ok, se todos me ignoram.

– Gente, vamos mudar de assunto? Vamos parar de falar de Hogwarts. – Disse Rose, já estressada. Credo, ruivinha que se estressa fácil, em?

– Não era você que estava morrendo de saudades de Hogwarts? – Perguntou Roxanne.

– Eu estou com saudades. Dos estudos e não da garota de Hogwarts. – Disse ela, revirando os olhos.

– Pessoal! – Finalmente consegui a atenção deles. - Sabe, seria muito bom se vocês parassem de falar e notarem que já chegamos há cinco minutos em frente ao hotel.

– Argh! Dean seu idiota! – Exclamaram. – Porque não nos avisou?! – Exclamaram novamente revirando os olhos e saindo da limusine. Eu revirei os olhos também. Ok, já era fato que ninguém me escutava.

Saímos do carro, o verdadeiro motorista pegou as nossas malas e entregou para o carinha do hotel. Aquele hotel era gigante. Entramos pela porta da frente (Não imagina). O homem da portaria deu a chave da suíte onde todos nós iríamos ficar. Subimos o elevador e fomos para a cobertura. Coloquei a chave na fechadura, abri a porta e nossa! Que suíte maneira.

POV Dominique Weasley

Nossa. Uma sala enorme. Varias portas. Que legal. A única coisa que fiz foi pegar minha mala e o pulso de Rose, a puxando para dentro de uma das portas. Ok era um quarto com quatro camas. Pulei em uma delas, suspirando.

– Rose. Nem acredita quem eu encontrei hoje na biblioteca. – Disse manhosa.

– Quem? – Ela perguntou curiosa.

– Ninguém menos do que o insuportável e idiota Peter John Louis Grimaldi III – Disse abraçando o travesseiro.

– Quem? – Ela perguntou confusa.

– Argh... Vou ter que explicar, não é?

– Sim. – Ela disse balançando a cabeça em modo positivo.

– Ok, lembra-se de quando eu namorava com Scott Theodore? – Ela respondeu que sim com a cabeça. – Então, quando eu e ele estávamos aqui em Paris, a gente terminou, lembra? Eu te avisei por carta. – Ela fez novamente que sim com a cabeça. – Então, foi tudo assim...

~~ Flashback Mode On ~~

– Acabou Scott! Você não ouviu? – Eu exclamava.

– Não Dominique! Não é justo comigo! – Ele também exclamava raivoso.

– Ah! Não é justo com você. – Eu dizia. – Oh, me desculpe senhor injustiçado! – Eu exclamava irônica. – Você me trai com a Alice TRÊS VEZES, eu termino com você e você é o injustiçado? Poupe-me.

– Argh. Quer saber? Você nem beija bem mesmo! Nem vale a pena! – Disse isso, partindo.

Uma lagrima escorreu sobre minha face. Dei meia volta e fui passeando pelas ruas de Paris, solitária. Cheguei a um bar, levei o palmo em meu bolso retirando de lá dinheiro trouxa. Entreguei ao funcionário do bar, ele me entregou três garras. Bebi todas em três goles, eu precisava de um bom porre. Um homem, bem gostoso. Da minha idade, claro. Não pego velhos. Levantou o seu pequeno copo de bebida, sorrindo para mim. Um brinde silencioso. Gostei. Estendi minha garrafa. Ele sorriu.

– Prazer. Peter John Louis Grimaldi III. – Disse se aproximando e estendendo a mão.

– Prazer, Dominique Weasley. – Eu disse sorrindo... Safada? Sim ou claro?

– Quer sair daqui? – Ele disse sorrindo.

– Claro. – Eu disse. Ele estendeu sua mão, eu aceitei.

Saímos do bar carregando uma garrafa para cada. Começamos a beber passeando pelas ruas, já que nessas horas nenhum carro passa. Começamos a nos embebedar, gritamos pelas ruas. Dançamos descalços. Começou a chover. Giramos na chuva, dançamos, pulamos as poças. Foi muito divertido. As gotas de chuva caindo sobre minha face, meu corpo girando, meu vestido grudando em meu corpo molhado. Começamos a apostar corrida até o final da rua. Ele ganhou (N/A= :’(). Eu estava prestes a escorregar quando ele me segurou. Nossos olhares se trocaram. Nossos rostos chegaram cada vez mais perto, dava de sentir sua respiração ofegante. Entramos no carro dele... Fomos para um hotel... Lá aconteceram coisas que eu não queria que tivessem acontecido... Acordei na manhã seguinte. Droga. Meus pais. Ainda bem, era só cinco da manhã. Levantei-me fui no banheiro, lavei meu corpo, me vesti e sai dali as pressas. Peguei o primeiro taxi que vi. Passei por uma igreja, mandei ele parar e esperar. Fui as pressas na igreja e fui falar com o padre. Nossa, ele estava acordado.

– Padre, preciso me confessar. – Eu disse, quase suplicando.

– Vamos ao confessionário, minha jovem. – Ele disse me guiando até La. Entrei na cabine e ele na outra.

–Perdoe-me, Pai, pois eu pequei. Já faz um tempo desde a minha última confissão...

– O que te incomoda, minha filha?

– Depois de ter terminado com meu namorado há exatos cinquenta minutos, eu sucumbi à embriaguez em um boteco e entreguei minha virtude a um idiota egocêntrico. A única boa notícia é que eu não o conheço e moramos em locais muito distantes e parece ser um porco, então, acho que vai fingir que nada aconteceu, graças a Deus. – Eu confessei.

– Ahem.

– Desculpe. Sinceramente, eu nem sou católica.

– Não diga… - Ele murmurou.

– Oh, padre. O senhor deve me entender. – Eu disse me controlando para não chorar.

– Acho que um ave Maria e três salve rainha dão um jeito.

– Obrigada padre. O senhor ajudou muito. – Eu disse fazendo o sinal da cruz e saindo da cabine.

~~ Flashback OFF ~~

– Meu Merlin, Dominique! – Rose disse assustada. – Você fez isso mesmo?

– Argh, Rose! Você também já teve sua primeira vez. – Eu disse revirando os olhos. – E sim, eu fiz, feliz?

– É, mais não foi assim...

– Então como foi?

– Bom, foi estranho... Muito estranho... Mais estranho ainda foi à pessoa...

– Quem foi?

– Se eu contar, você não vai acreditar.

– Conta logo filhote de doninha ruiva!

– Você também é filhote de doninha ruiva! – Ela disse mostrando a língua. – Vamos voltar para a sala?

– Não mude de assunto, Weasley ruiva! – Exclamei cerrando os olhos. – Agora me conte. Runf!

– Tudo bem... Mais você vai ficar de queixo caído.