Pov Carla

Sai correndo de casa e fui para casa de Tomás (a casa na qual ele morava com seus pais), eu não sei se ele estaria lá.... mas não custa tentar! Cheguei em sua casa, e estacionei o carro. Sai correndo e apertei a campainha...

Hérica: Boa tarde!

Carla: Hérica!!! Nossa, quanto tempo!

Hérica: Desculpa, mas agente se conhece?

Carla: Claro! Eu sou a Carla! Faz 6 anos que agente não se vê!

Hérica: Carla... não me lembro de nenhuma Carla! Da onde nos conhecemos?

Carla: Eu era a namorada do Tomás, eu estudava no Elite Way com el... –ela me interrompeu gritando-

Hérica: CARLA!!! Nossa! É você? Como você está grande! –Ela me abraçou- E onde você mora agora? Está trabalhando? Você e o Tomás mantiveram contato nesses anos? Entre, entre! –eu ri com sua empolgação-

Carla: Nós não mantivemos contato não... –eu falei após entrar-

Hérica: Então o que te trouxe aqui, Carla?

Carla: Bom... nós nos vimos hoje, e...

Hérica: Hoje?? Será que Deus ouviu minhas preces? Eu pedi tanto para que vocês ficassem juntos!!! –eu ri- Carla, você foi a melhor namorada que o Tomás já teve! Depois que vocês terminaram ele ficou desesperado te procurando, mas você não deu nenhum sinal de vida!           –Eu sorri-

Carla: Sério?

Hérica: Muito sério! –Fiquei muito feliz em ouvir aquilo- Vocês ainda se gostam, Carla?

Carla: Ele... ele disse que me ama... –Eu disse sorrindo, olhando para o nada-

Hérica: Disso eu sempre soube! Mas e você?

Carla: E-eu... não sei, Hérica. Eu preciso falar com ele!

Hérica: Ele não mora mais aqui, mas eu posso te dar o endereço! –Ela levantou e foi até uma mesa, pegou uma caneta e foi atrás de um papel. Anotou o endereço e me entregou – Aqui está!

Carla: Muito obrigada!

Hérica: Quer alguma coisa, Carla? Água, suco, café?

Carla: Não, não! Eu vou atrás do Tomás! –Me levantei-

Hérica: Volte quando quiser, Carla! Venha mais vezes! Eu gosto tanto de você! –Nós sorrimos-

Carla: Obrigada, Hérica! Também gosto muito de você!

Hérica: Ah... eu queria tanto que você fosse minha nora! –Eu ri-

Carla: Bom, eu não sei... quem sabe, né? Eu vou lá!

Hérica: Vai lá Carla! Tchau! –Ela me abraçou e deu um beijo na minha bochecha, eu fiz o mesmo-

Carla: Tchau! Obrigada Hérica! –Sai dali e fui para meu carro, acenei pra ela, e ela fez o mesmo-

Agora estava eu, no meu carro, indo para o endereço que recebera de Hérica... Era um pouco longe, me perdi um pouco, mas depois me achei, era isso mesmo! Número 264, uma casa bonita... em um bairro bonito... esperei um tempo e abri a porta do carro. Desci e fiquei de frente para a porta, não ouvi nenhum barulho, acho que ele não está. Apertei a campainha... esperei 5 segundos e desisti, me virei, mas ouvi a porta se abrir.

Tomás: Carla? –Ele falou surpreso e eu me virei-

Carla: Oi! –Eu sorri, e ele continuou com a expressão confusa-

Tomás: Carla... se você veio me bater, me xingar, antes disso eu quero pedir desculpa...

Carla: Não, eu não vim te xingar, muito menos te bater...

Tomás: Não? –Ele sorriu-

Carla: Não! Eu só vim te fazer uma pergunta.

Tomás: Entra... –Ele pegou minha mão e me puxou levemente para dentro, eu deixei e entrei, junto a ele-

Carla: É...

Tomás: Senta! –Ele se sentou no sofá, e eu fiz o mesmo, ele se aproximou e nossos corpos ficaram a 3 palmos de distância- Pode perguntar...

Carla: Tomás, aquilo que você me falou é verdade?

Tomás: O que eu falei?

Carla: Que você, vo-cê me... a-am... –ele me interrompeu-

Tomás: Eu te amo, sim!