Pov Estef      

       Passamos a noite do lado de fora da casa, Rachel disse a Katherine que não queria ve-la dentro de casa, então eu fiquei ao lado dela sentamos no chão ela dormiu uns dez  minutos, mas só isso, e quando o sol finalmente nasceu katherine estava sedenta e desesperada para saber como chegar a essas joias.

-minha mãe era tão boa com esconderijos quanto eu, então se ela não queria que Jenna encontrasse as joias, Jenna não encontraria- disse Katherine.

-mas tem que ter algum outro jeito de você entrar em contato com o banco, para você saber em que lugar estar esse cofre-eu disse- Ela não tinha uma agendo ou um diário?

-não- ela disse pensou menos meio segundo - minha mãe não tinha mas eu tinha.

Ela se materializou no banco do passageiro do carro.

-Você não vem?

Eu entrei no e botei a chave na ignição.

-vou onde você quiser.

POV ELENA.

Quando eu acordei minha cabeça doía, tudo o que eu me lembrava era de Jenna colocando alguma coisa no meu nariz, o cheiro era tão forte que eu acho que desmaiei, abrir meus olhos era um sacrifício,pois minha cabeça doida como se eu tivesse passado a noite passada batendo com um martelo na minha cabeça. 

-hui - eu gemi. 

-Elena ?- perguntou a voz de Damon 

Meus olhos se abriram e eu ignorei a dor por que eu sabia que no segundo que eu visse os olhos azuis de Damon toda a dor sumiria.

Eu olhei, estava em um comodo diferente mas ainda assim me parecia familiar. Claro estava no porão da minha casa, fazia tanto tempo que eu não botava meus pés. 

Quando meus olhos ganharam foco eu não podia acreditar no que eu estava vendo Damom estava acorrentado pelas mãos no teto ele estava pendurado. 

-Damon - eu disse me levantando rapidamente, perdi o equilíbrio a principio, mas não demorou muito até eu conseguir me levantar. 

Eu fui em direção a Damon abri a grade que nos separava havia sangue no corpo de Damon a visão era de aterrorizar a imagem me paralisou por um segundo.

-me ajuda -disse ele.

-claro, claro- eu disse não conseguia parar de olha-lo.

-tira isso do meu peito-disse Damon.

Eu olhei o peito nu de Damon ,e haviam uns 4 ferimentos iguais ao do peito, eu consegui ver a ponta do projetil que estava preso eu tentei alcança-lo mas minhas mãos tremiam muito. 

-MERDA- disse Damon eu me afastei não queria machuca-lo mas do que ja estava.

-Desculpa, eu...- eu tentei me desculpar.

-não, não- disse- desculpa você, só tira essa porra do meu peito.

Eu tentei de novo, segurei o objeto de madeira e puxei lentamente não queria machuca-lo e estava nervosa de mais.

-MERDA ELENA- disse Damon. 

-Calma não grita se não eu não consigo me concentrar - eu disse ja com uma boa parte do abjeto para fora.

-Claro até porque não doí nada levar uma bala de madeira no peito-  disse Damon com ironia. sua voz era linda.

Eu arranquei o restava da bala, ele suspirou, sorriu e disse:

- Ótimo - ele suspirou ofegante mais uma vez- agora tira o resto.

Eu peguei um baquinho de madeira e subi em cima dele para conseguir alcançar uma das balas que estava no ombro, agora que eu havia arrancado a primeira  e a segunda a tercei na na costela, a quarta na cintura e a quinta na barriga foram mole. eu peguei o banco e pus sob os pés de Damon para que ele não ficasse pendurado,

Eu o olhei, fitei seu peito nu e todas as evidencias de que Damon havia levado tiros haviam desaparecido. Eu resolvi não questionar, eu não estava podendo confiar nos meus olhos ultimamente, eles me enganaram antes podiam estar me enganando agora. 

Então eu resolvi ignorar tudo, o fato de Damom ter se curado como se fosse magica e o fato de Jenna ter me dopado, até porque eu não queria acreditar nesse fato, eu não sabia nem se essa fato era um fato de fato.

Tudo o que eu queria era aproveitar da companhia de Damon e do brilho dos seus olhos azuis.

- Quem atirou em você ?- eu perguntei, não tinha esperança de que ele me respondesse, eu só queria falar com ele.

- Mason- ele disse. 

- Quem é Mason? e por que ele atirou em você ? - eu perguntei, ainda surpresa pelo fato de Damon ter me respondido tão sinceramente. 

- eu particularmente acho que sua tia está dando uns pegas no Mason e ele atirou em mim porque eu sou tipo refém deles, sem contar que lobisomens costumam odiar vampiros

-E você seria o vampiro ? - eu perguntei tão irônica quanto ele.

-certamente.

-e onde estão esses lobisomems ?-eu perguntei irônica.

-estão lá em cima ouvindo tudo o que você esta falando- disse ele sussurrando.

-serio?- eu dramatizei 

-Sim- ele sorriu - e você não precisa acreditar em mim pois quando eu sair daqui vou apagar sua memoria. 

-Claro com seu poder de vampiro - eu debochei.

Ele sorriu no fundo meu coração queria acreditar nele, meu coração queria acreditar que tudo o que saia da boca de Damon era verdade, mas meu celebro sabia que essas coisas não existiam, e por que eu acreditaria nelas? talvez eu estivesse mesmo louca.

- Me desculpa ter fingido que era a Katherine, eu sinto muito ter enganado você. 

-Se serve de consolo, você nuca me enganou eu sempre soube que você não era a Katherine.

Eu sempre soube que ele desconfiava de alguma, eu nunca consegui ser Katherine ao lado de Damon.

- O que foi que me entregou ?- eu sorri sem graça- não sou tão sexy quanto a a verdadeira Katherine.

-você é linda, linda de verdade- disse Damon- mas o que te entregou foi que Katherine não está morta.

-Não está ?- eu perguntei. 

Um medo descomunal me subiu, mesmo eu sabendo que não era possível que Katherine sobrevivesse, mas e se fosse ? o que Katherine faria comigo, por que se ela esta viva ela sabia que eu tinha tentado mata-la, e se eu conheço Katherine tão bem como eu sei que eu conheço eu ela iria se vingar.

- está com medo - ele perguntou.

-não- eu menti.

- você não precisa ficar, Katherine não vai aparecer por aqui tão cedo eu disse para ela ficar segura

eu engoli .o nó em minha garganta e disse:

- segura de que? pediu para que Katherine se protegesse de quem ?

-mordida de lobisomem pode matar um vampiro.

-hum - eu murmurei.

-mas provavelmente você não quer falar sobre isso- disse ele. 

-você quer conversar comigo  ?- eu perguntei.

-por que não?, eu estou sedento e entediado e sei que você também não pode sair daqui.

-Essa casa é minha eu posso entrar e sair quando eu bem entender- eu disse me gabando.

-se você acredita mesmo nisso por que você não vai embora.

-porque eu quero ficar aqui com você- a resposta simplesmente voou da minha boca.

-você sabe que não pode sair, sabe que é tão refém quanto eu, mas pode ficar tranquila que ninguém vai te machucar eles precisam de você viva para quebrar uma tal maldição. 

- esta dizendo que eles vão me matar ?isso é loucura Damon Jenna é como se fosse a minha mãe.

-Acorda Elena, Jenna te drogou e mexeu com sua cabeça para que você matasse a sua mãe, para saber se você era um lobisomem feito ela, mas você não é, e isso quer dizer que Jenna não é uma legitima Petrova. 

O que ele estava dizendo ? Como ele podia saber tanto sobre a minha família? mais que eu, era verdade então? tudo  aquilo era verdade, toda aquela historia da Jenna me dopar para me enfiar aqui dentro, eu era refém da minha propiá família.

-Damom- eu disse a unica coisa que me acalmaria- o que somos ?

-eu sou um vampiro, agora você eu não sei Petrova.

Eu não queria acreditar nisso, não podia, minha família, (se é que eu posso chamar isso de família) estava desmoronando (se é que um dia esteve inteira) isso não era normal, eu ter matado a minha mãe e ter tentado matar a minha irmã não era normal quanto tempo demoraria até eu perceber que havia nascido em uma família amaldiçoada pelo destino.

-disse que podia me fazer esquecer- eu perguntei a Damon.

- o que você quer?

- pode me fazer esquecer a minha mãe e minha irmã, ja que eu vou morrer  em nome de uma maldição.

-como ?-perguntou Damom seus olhos estavam intrigados e surpresos 

-Me faz esquecer anda - eu disse autoritária- apaga a minha memoria com o seu poder de vampiro. 

Eu puxei um banquinho de plastico e subi em cima para que ficássemos com os olhos nos olhos, mas mesmo assim ele ainda era muito maior que eu.

-é o seu passado, Elena- disse Damon

-Apaga- eu repeti.

-Elena é parte da sua vida- Ele tentou persuadir.

-Apaga Damon- eu gritei.

-Elena- ele olhou para cima.

-Apaga tudo - eu disse. uma lagrima caiu em homenagem aos momento inúteis da minha vida inútil. - você não sabe como é viver no meu lugar- eu disse-e porque saberia ?- eu ri nervosa- você é feliz namora uma garota bonita e interessante como a Katherine.

-Elena- ele tentou me interromper. 

-sabe por que eu matei a Katherine?- eu sorri ao lembrar daquilo- porque eu estava bebada e com raiva e eu me arrependo por ter feito aquilo - e eu realmente me arrependia por ter matado minha irmã- mas sabe por que eu fingi ser a Katherine? 

-por que ?

-porque eu não sei se você percebeu mas antes de tudo isso,de morte de Katherine acontecer eu não tinha uma vida, estou dizendo para apagar minha mente por que não ha nada que eu queira lembrar.

Eu pensei no dia em que eu vi Damon, no dia em que eu realmente vi Damon recuperada da bebedeira e coisa e tal e tal e coisa. pensei no beijo que ele me deu e aquilo  era a unica coisa que eu não queria me esquecer.

-são tão poucas as coisas que eu quero me lembrar- eu disse agora envergonhada pela minha vida vazia.

-eu posso saber do que você quer se lembrar ? - ele perguntou 

-disto - eu disse. 

E como um imã a minha boca foi atraída ele recebeu o beijo com surpresa, mas mesmo assim não parou de me beijar, passei minha mão nos cabelos da sua nuca enquanto sua boca conhecia a  minha num beijo sobrenatural assim como tudo em Damon era de fato sobrenatural, eu não tentei ser como Katherine não planejei beijar como ela.Pelo menos na minha cabeça era Elena e Damon. Sera que na cabeça dele era Katherine e Damon? não importava, não agora.  quando nos separamos por falta de ar.

Eu me sentia tonta leve em estaze para ser mais exatas minha mãos tremiam por eu estar nervosa, me sentia envergonhada por ter roubado um beijo de Damon, mas como eu não sabia quanto tempo mais eu continuaria viva então resolvi ignorar o fato de Damon ser apaixonado por Katherine e de  ele saber que eu a tentei matar, acho que depois de tudo o que ele me disse e de tudo o que eu passei esse beijo era a ultima coisa com que Damon fosse se preocupar. 

POV KATHERINE

Eu sabia que estava no diário de 2005 o ultimo presente que a minha mãe me deu eu havia enterrado junco com ela no dia do seu enterro, lembro- me de ter pensado que a minha mãe teria alguma coisa para ler quando ficasse entedia e quando ela se cansasse de ficar em baixo da terra.

-Como soube que estava aqui ? - disse Stefan ao descolar as duas ultimas paginas do meu diário.

- minha mãe sempre foi boa com segredos, Estef , eu puxei a ela nesse aspecto - eu olhei para ele quando ele me passou o diário - e se ela deixou as joias para mim pouco antes de morrer certamente ela deixaria as instruções para mim no presente que ela me deu antes de morrer. 

Eu olhei para o caixão da minha mãe eu sentia tanto a falta dela, eu ja havia vindo aqui tantas vezes para tentar me sentir mais próxima da minha mãe, mas eu nunca consegui, agora eu sei que ela nunca esteve aqui e  eu estava feliz por isso, acho que minha mãe não gostaria de ficar num cemitério é muito parado e chato para o gosto da minha mãe.

- esta tudo aqui, pelo jeito o procuramos esta em Berna no centro, aqui está nome do banco a combinação do cofre e tudo mais que precisamos.

Eu me sentia inútil ao pensar que Damon ficaria  com a puta da Jenna e com aquele idiota o tal de Mason.

Quando eu cheguei na casa de Damon, eu  estava destruída, não fisicamente, mas mentalmente eu me sentia como uma fracassada, eu me sentia imunda ma sentia culpada, tudo o que eu queria era ir ao quarto de Damon para sentir seu cheiro botar minha cabeça no sei travesseiro e reviver os momentos que passamos entre aquelas 4 paredes, eu pensei em entrar mais eu não queria que Rachel ficasse brava comigo eu gostava tanto dela.

Stefan ficou do lado de fora comigo.

-Você ainda não quer entrar ?

eu não respondi sentei-me onde eu havia passado a noite e esperei, eu conseguia ouvir Rachel se aproximar,talvez agora ela me deixe entrar.

        Mas quem podia culpa-la por não querer me ver? afinal eu era culpada por Damon estar nas mãos de Jenna agora, se eu não o pedisse para ir la em casa, se eu tivesse esquecido essa historia de vingança...

- Damon vai ter que esperar até que voltemos da viagem ?- eu perguntei afirmando. 

- não -disse Rachel no segundo em que saiu porta a fora- enquanto você ficam brincando de detetive eu encontrei ajuda profissional.

-Ric- disse Stefan apos identificar o cheiro novo que havia na casa.

-quem é Ric.

-um caçador - disse Rachel 

POV Damon

Tinha alguma coisa tão avassaladora no beijo de Elena, era tão profundo e apelativo era como se a boca dela precisasse de da minha era como se seus lábios chamassem os meus e eu não podia resistir, eu precisava atender ao seu chamado, o beijo me consumiu por inteiro era como tivéssemos trocado sangue, foi tão puro e intimo a sensação de ter os lábios de Elena nos meus me dava um prazer quase que sexual. 

-vai me fazer esquecer isso?- ele perguntou com um sorriso novo, travesso nos lábios.

-nós não vamos esquecer isso - eu disse