O Feiticeiro Parte II - A Dimensão Z escrita por André Tornado


Capítulo 11
III.3 Rebelião.




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Que aborrecimento!

Maron atirou o livro de banda desenhada à parede do quarto e atirou-se para a cama, com os braços estendidos atrás da cabeça. Estava farta de estar fechada, para sempre sem fazer nada, a contar os dias que passavam tão lentamente como lagartos ao sol.

Era verão e ela não o podia aproveitar decentemente porque não pertencia àquele lugar e não devia misturar-se com as pessoas daquela dimensão. Era injusto! Essa lei que tinham inventado não se aplicava a todos. Trunks divertia-se e ela não podia divertir-se. Tinha de ficar fechada naquele quarto daquela casa horrorosa.

Foi até à janela que estava aberta, os cortinados oscilavam brandamente com a brisa noturna. Ficou a olhar para as sombras, sem realmente ver nada de interesse, a pensar que teria de libertar o seu interior aprisionado. Ou gritava até à exaustão ou fugia até ao fim do mundo.

O que era curioso e divertido era que moravam próximos uns dos outros, em casas parecidas. Tanto ela, como os seus pais, Mr. Satan e Mr. Bu, Gohan-san e Bulma-san, mais as respetivas famílias, habitavam vivendas num sítio que se chamava urbanização das Gambelas. Os outros estavam nas cercanias. Alguns na cidade, na ilha que servia como praia por aquelas bandas e na serra que se via da sua janela, ao fundo, onde tremeluziam as luzinhas das casas. Duas dessas luzes pertenceriam à casa de Chi-Chi-san e à casa de Ten-san.

Encostou-se à parede junto à janela.

- Já chega!

A menina bem comportada tinha acabado. Ela também tinha o direito de se divertir, desde que não interagisse com ninguém – e a própria palavra interagir dava-lhe vómitos porque estava farta de a ouvir.

Mas o seu pai haveria de ter um ataque quando lhe dissesse que queria dar um passeio à cidade. Kuririn tivera um desses ataques quando, no dia mais quente do ano, lhe tinha pedido para ir até à praia.

Pois, o seu pai podia ter os ataques que quisesse, que a ela não lhe importava nada! A partir dali tudo iria mudar. Obedecera a Kuririn durante sete meses e fora mais do que suficiente. Apenas tinha concordado em ficar reclusa na própria casa, porque pensou que não iria ficar ali tanto tempo.

A partir do dia seguinte, tudo iria mudar.

Satisfeita com a decisão, de consequências imprevisíveis, deitou-se novamente na cama, sorriu e pôs-se a sonhar de olhos abertos com as aventuras na Dimensão Real.

Começaria por procurar por Trunks.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Explicações.



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