Os 7 escrita por Killer
Notas iniciais do capítulo
oi gente bonita! Tudo bem com vocês?
Mais um capitulo, dentro do prazo (UHUL!)
Enjoy!
A pequena quantidade de luz que entrava pela minúscula janela, localizada à cima da minha cabeça, era insuficiente para iluminar toda a cela. O frio naquele lugar também era constante, e o meu fino casaco não armazenava mais tanto calor assim.
Levantei-me com um pouco de dificuldade e fui até perto da porta, onde encontrei um copo d’água e um pedaço de pão. O pão parecia velho e exposto ali há algum tempo, mas a fome era tanta que nem percebi direito isso.
Depois de acabar com os suprimentos deixados ali, voltei ao canto. Fiquei sentada no canto, pensando um pouco e com medo do que viria. Algumas horas depois, eu acredito que tenha se passado horas, a porta de ferro se abriu e o tal médico apareceu lá dentro da cela.
- O que quer aqui? – perguntei em um tom baixo.
- Nós sabemos o que você tem – ele se aproximou, agachou-se perto de mim e continuou – E queremos te ajudar.
O médico tinha altura mediana, cabelo preto e brilhante, como se o encharcasse de gel. Bem, talvez fosse isso que ele realmente fizesse, mas não vem ao caso.
- Vocês não vão me ajudar – falei, virando-me para a parede. – Vocês vão abrir a minha cabeça e tentar vasculhar e descobrir alguma coisa. Eu sei que é isso que vocês fazem. Eu sei como acontece!
Na floresta aprendi isso. O chefe de lá me dissera que trabalhara para o governo e vira os procedimentos sendo feitos em pacientes com o eu. Normalmente eles abrem sua cabeça e tentam descobrir alguma coisa diferente de tudo que eles conhecem, pois acham que nosso cérebro vai ser externamente diferente do deles, o que é errado, pois apenas internamente nossos cérebros são diferentes. Pelo menos fora isso que eu havia entendido de tudo o que o chefe me dissera.
Acredito que eu tenha acertado, pois logo depois o médico olhou-me com um olhar de raiva. Provavelmente ele desconfiava que eu sabia, mas não tinha certeza absoluta. Levantou-se e se afastou de mim, andando pela ela.
- Pelo visto aprendeu bastante, assassina... – ele começou a dizer, mas eu o interrompi.
- Não me chame assim, não faço isso há muito tempo. – falei irritada.
Ele apenas me encarou e eu desviei o olhar, voltando a riscar a parede com a unha. Então ouvi a porta rangendo novamente e ele saiu.
- Seu procedimento é as 18:00. Esteja preparada. – Vi sua cabeça se movimentando em direção ao segurança que ficara em frente a porta e disse. – Tome conta dela, ouviu? Não queremos ter um derramamento de sangue aqui. – “Não tão cedo, não é?” pensei e então ouvi os passos dele se distanciando.
Engoli o seco quando percebi que ele havia ido embora. Permiti-me chorar por um momento, pois sabia que, se eles realmente quisessem realizar o procedimento normal, logo eu estaria morta. Nem me despedira de ninguém. Talvez assim fosse melhor, sem ninguém sabendo de nada.
À medida em que a luz ia ficando mais forte e depois mais fraca, mais nervosa eu ficava. Sabia que daqui a pouco daria seis da tarde e eles me buscariam. Sabia que estava perto do fim. Perto do meu fim.
Então, antes do que eu imaginava, a porta foi aberta novamente. Encolhi-me no canto e olhei para a abertura.
Para a minha grande (enorme, gigante, gigantesca) surpresa, não fora o médico quem entrara pela porta. Fora um garoto, de cabelos castanhos, que eu conhecera nessas ultimas semanas. Não sabia se era verdade ou se eu já estava começando a delira. Só descobri quando ele me olhou bem nos olhos e eu consegui ver aqueles brilhantes olhos verdes.
Daniel sorriu e retribui. Então ele foi em minha direção e me abraçou.
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e ai? Gostaram? Falta 3 capitulos e o epílogo para acabar :(
bjs ate semana que vem.