Love Can Kill escrita por Maryane Alves


Capítulo 12
Capítulo 12 - Apenas minha




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Elena P.O.V
Acordei exatamente ás nove horas da manhã, estava ansiosa para ir ao hospital. Me levantei da cama e fui para o banheiro fazer minhas necessidades, escovei meus dentes e lavei o rosto...Meu corpo estava grudando de suor, o calor em Mystic Falls era muito e o ventilador não adiantava muita coisa. Decidi tomar um banho e mesmo que a temperatura estivesse no "morno" estava pelando, depois de ter tomado meu banho, coloquei um vestido amarelo com flores brancas, uma sapatilha toda branca e fiz um rabo de cavalo no cabelo. Fui para a cozinha e passei margarina e coloquei duas fatias de queijo em um pão integral, peguei o resto do suco de uva que tinha na geladeira e fiz um de maçã. Damon ainda estava dormindo e decidi provoca-lo, liguei o som e coloquei no ultimo volume. Em poucos minutos, ele estava na sala, com uma cara de velho rabugento. Eu ri e mandei um beijo no ar para ele.
– Hospital. - Foi só o que eu disse e eu sabia que ele tinha entendido.
Depois de alguns minutos ele apareceu na sala, disposto para me levar ao hospital.
Quando chegamos no hospital, falei com a mulher da bancada e ela me passou o exame e eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiando, senti um ventinho na barriga. Damon estava me fitando.
– Que foi? Nem vem, eu não vou abrir agora. Só quando chegar em casa. - Ele bufou.

Quando chegamos em casa, sentei no sofá e olhei para o Damon, ele sorriu e se sentou ao meu lado. Abri o enfelope lentamente e olhei diretamente para onde marcava "posivito" e "negativo. E lá estava no "X". Meus olhos se encheram de lágrimas ao saber que tinha uma vida dentro de mim e veio a lembrança do estupro. Olhei para o Damon e ele estava sorrindo, ele pegou o celular e estava ligando para alguém.
– Pra quem você está ligando? - Sussurrei.
– Alô? Stefan? Como você tá? - Pausa. - Ah..eu estou ótimo. Preciso te contar uma coisa. - Outra pausa. - Eu vou ser pai!...É sério. - Risos. - Parabéns, titio Stef. - Pausa novamente. - Terei que desligar. - E ele desligou. Olhou para mim e disse: - Stefan está explodindo de alegria, disse que não vê a hora de voltarmos para Paris.
Sorri.
Voltei novamente a pensar no dia em que Matt fez aquilo comigo. Eu tinha que contar para o Damon, eu só não sabia como, apenas deixei as palavras fluírem.
– Damon, eu preciso te contar uma coisa, eu não sei como você vai reagir e por favor não me interrompa. - Comecei.. - No dia que você foi comprar aquele ventilador, um cara chamado Matt, se é que esse é seu nome verdadeiro, entrou aqui e... - Droga. Eu queria terminar de contar, mas as palavras simplesmente não saíam. Grande corajosa você é, Elena. pensei para mim mesma. - E simplesmente abusou de mim , eu não queria, eu chorei, eu gritei, eu implorei, mas não foi o suficiente. Ele abusou de mim com total frieza e é claro que eu mencionei você, ele não ligou e disse que se eu contasse para você, ele te mataria e que me caçaria até o inferno. - Porque eu estava chorando? Que raiva, eu só sabia chorar. Limpei as lágrimas e me levantei do sofá, me aproximando dele. - Me perdoa? Por favor, eu não consigo mais conviver com isso, mas o medo foi maior que tudo. Eu não sei do que esse cara é capaz e estar te contando isso agora é um risco, Damon Salvatore, um risco muito grande e que eu pretendo correr. Se for ao seu lado, eu luto contra tudo e contra todos.
Ele não respondeu, ele fitava o chão.
Me aproximei dele, indo segurar sua mão. Ele deu um passo para trás e eu não entendi.
– Não toque em mim, Elena. - Ele disse, friamente.
– O que? Porque? - Minha voz falhou.
– Porque você não me disse isso antes? - Ele gritou e eu tremi. - E se essa coisa que está dentro de você for filho dele, Elena? - Espera, ele tinha dito "coisa"? Foi o suficiente, eu explodi.
– Essa coisa que está dentro de mim não é filho dele, Damon. Eu tenho certeza absoluta! Se fosse dele, eu saberia. - Gritei. - Porque você é tão idiota? Se essa criança que está dentro de mim fosse dele, nesse exato momento eu não estaria aqui e sim estaria ali. - Gritei mais alto ainda, apontando para a janela. - Sabe o porque que eu estaria ali?
Ele não respondeu.
Meu sangue ferveu.
– Responde, seu covarde. - Berrei e tive a certeza de que todos do nosso andar, do andar de cima e o de baixo estavam ouvindo meus gritos. O empurrei. Não adiantou, ele não respondeu. - Estaria me jogando daquela janela. - Minha voz estava mais baixa. - Você não acredita, né? - Perguntei, indo em direção da janela e a abrindo.
Ele me seguiu com os olhos até entender o que eu faria.
– Não! Não! Não! Não! Não! - Ele correu até mim e segurou meu braço. - Você perdeu o juízo?
– Não venha bancar o preocupado agora. - Respondi friamente.
– Elena Bobinha Gilbert. - Ele riu e eu senti uma culpa dentro de mim. - Eu te amo e acredito em você, mas se você soubesse o ódio que estou desse idiota, retardado e inútil, minha vontade é de pegar ele e quebrar cada osso do corpo dele.
– Faça isso.

Damon P.O.V
Elena e eu fomos dormir, ou pelo menos, ela achou que estivesse dormindo. Me levantei da cama, coloquei uma calça, a primeira blusa que vi pela frente e coloquei meu chinelo.
Fui para o elevador e desci para a recepção do prédio.
– Aqui mora algum Matt?
– Sobrenome?
– Eu não, a única coisa que preciso saber é se aqui mora algum Matt! - Disse com uma voz ameaçadora.
– Sim.
– Ótimo. E na onde ele mora?
– Desculpe, senhor. Mas isso eu não posso te falar.
Me aproximei no cara que estava atrás do balcão e o segurei pelo pescoço.
– Tudo bem! Você vai falar do jeito fácil ou do jeito difícil? Você que tem duas opções, basta escolher e se não quiser escolher, eu arranco seu pescoço aqui e agora.
– Andar décimo oitavo, apartamento cento e treze. - Ele respondeu rapidamente, com a voz tremula.
– Muito obrigado por seus serviços.
Fui para o elevador.

Chegando no andar, fui direto para o apartamento. Apertei a campainha três vezes seguidas
Um cara loiro, de olhos claros abriu a porta.
– Seu nome!
– Matt.
– Ótimo.
O empurrei para dentro do apartamento e fechei a porta.
Ele me olhou sem entender nada.
– Então, quer dizer que você estupra garotas? - O dei um soco.
– Quem é você?
– Não te interessa, a única que interessa é que se eu não matar você hoje, vai ser por sorte.
Ele veio para cima de mim e eu o empurrei, fazendo com que ele caísse. Dei dois chutes na barriga dele e subi em cima dele, dando vários socos, deixando o sangue escorrer. Me levantei continuei a chutar ele.
– E antes que eu me esqueça, se você chamar a policia ou pensar em me denunciar, não se esqueça do que você fez e quem irá se foder, será você. - O dei mais um chute e voltei para o elevador.

Voltei para o meu apartamento e Elena estava sentada no sofá.
– Porque está acordada, amor?
– Onde você estava, Damon? E por que sua blusa está suja de sangue? - Ela me fuzilou com os olhos.
– Estava dando um jeito naquele Matt.
Ela sorriu.
Mas logo em seguida, ela já estava chorando.
– Porque você está chorando?
– Porque estou com medo.
– Medo do que?
– A gente não sabe do que ele é capaz, Damon. Ele me falou que já tinha ido preso antes.
– Shiuu! - A abracei, tentando acalma-lá. - Você não pode ficar assim. Eu já ouvi falar que quando a mulher está grávida, ela não pode se desesperar porque passa tudo para a criança e não queremos isso.
– Eu sei disso, mas eu estou tão sensível, tão emotiva. Quando é pra mim chorar, eu choro em dobro. Quando é pra mim rir, eu rio em triplo. Minhas emoções estão me dando nos nervos.
– Realmente. Lembrei do momento que você quase me matou ali. Hm.
– Desculpe.
– Está tudo bem. Venha, vamos dormir. - Peguei ela no colo e a levei até a cama. - Durma, minha princesa. Eu te amo e sempre vou te amar. Você é a minha vida e eu não sei se sou capaz de viver sem você.
– Eu te amo. - Ela sussurrou e adormeceu.
– Eu também te amo, minha Elena. Apenas minha.


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Notas finais do capítulo

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