I Hate Loving You escrita por Minion Maknae


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Três meses sem postar... ta, acho que isso é muito. MAAAS... eu tenho uma explicação pausível. Minha irmã foi trabalhar em outra cidade e levou o note com ela. Até que meu pai mandou consertar esse e agora eu posso escrever e postar.

Por favor não me abandonem!!

Sei que esse capitulo não esta bom, na verdade eu não estou boa. Crises de falta de criatividade, sabem como é...

Espero que gostem

Até as notas finais! o/o/o/o/o/o/o/...



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Abro os olhos lentamente e espero tudo entrar em foco. Meu quarto, minhas roupas, meu celular, meu relógio.

Meu relógo!!

Oito e cinquenta... aula começa Nove!!

Droga! Atrasada, atrasada, atrasada, atrasada!!!!!

Me jogo debaixo do chuveiro tirando minhas roupas só depois de já estar toda molhada. Tomo o banho mais rápido da minha vida, depois faço a higiene básica e pego a primeira roupa que vejo e visto apressadamente caindo de cara no chão ao vestir a calça.

- Argh! Aiii

Ótimo, eu fiz tudo isso em 10 minutos... PORÉM... até eu chegar na escola a pé eu já teria perdido a primeira e metade da segunda aula.

Desisto! De que adianta, se eu for só vou pegar ocorrêcia, ser mandada para ficar olhando pra cara de esquilo daquele professor na detenção. Não mesmo, prefiro ficar em casa. E depois eles sabem como meus pais são e que eu provavelmente estaria em alguma viagem com eles e isso explicaria a falta.

 Sempre explica.

Os diretores sempre caem nessa, pelo menos existe uma vantagem em ter os meus pais sempre viajando.

Solto um suspiro de frustração e me jogo no sofá. Se for parar pra contar quantas vezes eu faltei aula usando essa desculpa... não vai dar muito certo.

- O que você ta fazendo aqui? Não era pra estar na escola – Beka diz descendo as escadas com cara de zumbi, cabelo desgrenhado e um pijama de bolinhas todo amarrotado

- Eu não vou não... – disse esparramada no sofá

- Hm... sabe que papai não vai gostar nada disso, não sabe? – ela disse sonolenta coçando um olho com o dorso da mão

- Acordei atrasada e também ele já sabe como eu sou... e além disso se eu fosse, que diferença iria fazer? Eu só ia ficar olhando pra mesa com o livro na mão e fones de ouvido e fingindo estar totalmente interessada no assunto, isso eu posso fazer em casa, não acha?

- Se você diz... – ela pega uma maça e senta na poltrona que geralmente é do meu pai – Ah, hoje eu não vou ficar em casa, ok?

Levantei uma sobrancelha

- Oi?

- Depois da escola eu vou pra casa da Alice e dormir la... só pra avisar você mesmo. – ela disse dando de ombros

- Amm... olha pirralha você acha mesmo que eu vou deixar você sem mais nem menos ir pra casa da sua amiga e dormir la, tipo... acha que eu sou tão irresponsável assim? Fale com a mamãe.

Ela franziu a testa

- O que?! Mas eu já marquei!

- Que falasse comigo antes!

- É sério isso? – ela disse fazendo bico e se levantou da poltrona

- Claro que não! Tava brincando. Pode ir, eu não me importo não. - sorri e ela suspirou aliviada caindo de novo na cadeira – A não ser que você va usar drogas ou beber. Aí eu tenho que...

- Claro que não Valerie!! Você ficou louca?! – ela gritou me interrompendo

Eu nunca me importava se Beka ia sair com as amigas, eu sei que ela conta tudo pra mim e nunca iria dar a louca de repente e fazer merda. Disso eu tenho certeza.

 -*-*-*-*

Já passava das duas da tarde, Beka há muito já tinha ido pra escola e não voltaria até amanhã, e na minha casa o tédio já estava começando a me fazer companhia mesmo eu não o querendo por perto.

Já estava me entregando ao sono quando ouço a campanhinha toca. Me levanto aos tropeços e atendo.

- Por que não foi pra aula hoje? – o ser insolente avança para dentro da casa como se eu o tivesse convidado

- O que faz aqui? – perguntei

- Ora, vim saber porque não foi pra escola.

- Porque eu não quis – respondi como se fosse óbvio

- Simples assim? Sem motivo algum?

- Eu acordei atrasada, esse é o motivo... – bato a porta e o sigo até o sofá, mas não sento do seu lado

- Bom, que seja. – ele deu ombros – Eu lhe trouxe um presente... – sorriu minimamente e eu frazi o cenho

- Pra que?

- Ué, só pra ser legal...

Pov’s Valerie Off

Há um dia atrás Ryan decidiu definitivamente aceitar o que sentia por Valerie. Aquilo era estranho, claro que era, principalmente pra alguém como Ryan que nunca havia sentido nada parecido por ninguem.

Em uma das noites, após “brigar” com uma certa ruivinha ele se pegou pensando nela, não só  isso, mas também flagrou seu coração batendo descontrolado como se houvesse uma caixa de som dentro de si quando lembrava da garota.

 E pela primeira vez Ryan não tentou afastar os pensamentos como sempre fazia.

Dessa vez ele aceitou todas as pistas que sua cabeça e coração davam sobre o que sentia de verdade pela garota.

Pensou em como todos esses anos a atormentou apenas para que a atenção de Valerie fosse voltada somente para si, de como ficava quando ela sorria, de como havia ficado louco com um simples tocar de lábios antes do melhor beijo de sua vida, e de como aquilo havia mexido consigo

Pensou também de quano a via rindo abertamente com o garoto da festa e de como queria tê-la chamado para dançar antes daquele idiota. Sentiu uma raiva mortal dentro de si, como uma criança quando alguém rouba seu doce favorito. Ficou horas martelando “O que ela viu nele?” “Qual o problema desse garoto estúpido?”

Pensou quando aquelas garotas com seus perfumes Channel que o matavam de náuseas se aproximaram dele e praticamente se jogaram em seus braços, insistindo em cair em algum tipo de dança indefinida que consistia apenas em se esfregarem de cima abaixo.

Ryan sentia nojo daquelas garotas. De como agiam, de como falavam, de como se vestiam, de como suas pulseiras de ouro batiam em seus relógios dourados e de como aquele som o irritava.

Talvez fosse por isso que ele nunca havia sentido nada parecido com amor por ninguém ao seu redor, afinal era rodeado desse tipo de gente. Gente fútil!

 Nem mesmo seu irmão escapava, sempre querendo se dar bem, passando por cima de todos sem se importar com nada.

Seu pai o abandonara e ele sempre se fazia as mesmas perguntas:  Porque? O que ele havia feito para seu pai apenas o largar assim, sem uma desculpa plausível.

                                        

A única na qual podia sentir algum sentimento era por sua mãe.

Ela sempre lhe ensinou como amar as pessoas, queria que todos gostassem do seu filho, Natalie queria que ele soubesse manipula-los como ela costumava fazer então lhe ensinou como tratar as pessoas.

Quando ele tinha apenas 4 anos de idadae Natalie dava dicas como: “ Mesmo se aquela pessoa te irrita profundamente, mostre a ela o quanto você pode ser legal e o quanto ela pode seguir seu exemplo, cative as pessoas. Assim você poderá ganhar coisas” Ainda pequeno fazia exatamente o que a mãe mandava, era fácil. Apenas precisava convecer as pessoas do que sentia, podia ser qualquer sentimento, tristeza, alegria, dor, amor... qualquer coisa. O moleque tinha um talento nato para atuar, e sua mãe se orgulhava disso.

Mesmo sendo um pouco estranha, era sua mãe e ele a ama. É o único sentimento verdadeiro  que ele sentia por alguma pessoa.

Nunca havia sentido um sentido sentimento tão estranho quanto agora por Valerie. Procurou ver se não era o mesmo que sentia por sua mãe, ou por alguém próximo que um dia chegou a gostar. Parecia ridículo pensar assim, tipo... “Como uma pessoa pode não saber o que sente? Patético”

Sim, era ridículo, mas não era culpa sua, foi criado para dissimular sentimentos, e quando os sentia de verdade não sabia dizer o que era.

Resolveu aceitar o que quer que fosse aquilo. Iria seguir o que sentia. Queria ficar próximo de Valerie, ah, sim queria muito. E era aquilo que faria.

Iria fazer Valerie lhe ajudar a descobrir o sentimento tão estranho que tomava conta de si.


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Notas finais do capítulo

Por favorzinho não me abandoneem!! Me desculpem as crises de criatividade e a demora... bom, 3 meses é um loongo tempo, mas tentarei recuperar.

Descuulpeeeem!!

♥33 *---*

Reviews seriam bem legais :)))

*.*



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