Quando Você Voltou... escrita por Hikaru


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Minna!!! Tudo bem??
Sentindo pedradas voarem em minha direção rs
Desculpem pela demora! Vocês não sabem o que aconteceu em minha vida esse meio tempo x.x Uma confusão geral! Comecei a trabalhar, sai do meu trabalho, tinha um monte de trabalhos para entregar na facul uma loucura... Mas aí está com alguns meses de atraso o bendito capítulo rs. Só não sei se ficou tão bom quanto eu esperava... Estou pretendendo ainda mexer nele rs Espero seus comentários :D

Momento divulgação: Oneshot sasusaku http://fanfiction.com.br/historia/391933/fix_myself/

E fic narusakusasu: http://fanfiction.com.br/historia/392187/Uma_Chance_Para_O_Verdadeiro_Amor/



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Capítulo VI

Já em seu quarto Sakura despiu-se e entrou no chuveiro, deixando a água quente escorrer por todo seu corpo em uma tentativa frustrada de não pensar, por alguns instantes, em seus problemas. Ao sair do banheiro, secando as longas madeixas rosa, percebeu que a sua fome somente se acentuara e que não aguentaria esperar até o dia seguinte para fazer compras.

Então, decidiu que o melhor seria ir jantar em algum restaurante próximo a sua casa. Assim, foi até o seu armário e pegou um belo yukata em cetim, azul claro, estampado com pequenos e delicados botões de flores de cerejeira, uma faixa no mesmo tom e uma sandália dourada.

Vestiu-se e foi em frente a um toucador onde penteou calmamente os cabelos, fez uma leve maquiagem nos olhos e no rosto e por fim, tingiu a boca com um batom vermelho escuro.

Ao final, um pouco surpresa, observou-se de relance no espelho, pegou uma pequena e delicada bolsa de mão branca, abriu um guarda-chuva e saiu em direção às ruas.

Uma garoa fina caia do céu naquele momento, e um fraco vento frio agitava alguns fios de cabelo de Sakura que estavam levemente umedecidos.

Pessoas caminhavam pelas ruas de Konoha, despreocupadamente, abrigadas por enormes guarda-chuvas ou em grossas capas coloridas que faziam contraste com o ambiente escuro que era iluminado, artificialmente, por luzes amareladas de pequenos postes.

Por onde passava, Sakura atraía olhares masculinos e recebia elogios sobre a sua bela aparência. No entanto, ela não se sentiu constrangida e nem tão pouco se envaideceu, assim, mantendo-se sem expressão continuou seu trajeto sem dar importância aos galanteios.

Ela manteve seus pensamentos concentrados até que de relance, viu ao longe, todo iluminado, o Ichiraku, o pequeno restaurante de lámen preferido de Naruto e que o time sete costumava ir, todas às vezes que tinha algo para comemorar.

Lembranças do passado novamente invadiram os seus pensamentos e ela institivamente balançou a cabeça tentando dissipá-las, ao mesmo tempo em que apressou o passo e procurou pensar em outras coisas.

Movendo-se velozmente pelas ruas, já evidenciando uma carranca de mal humor e impaciência, logo agradeceu-se mentalmente, pois, sem demora, viu-se perante as portas do restaurante Shushuya, lugar que antigamente ia acompanhada por sua mestra Tsunade

Ao entrar no restaurante, Sakura percebeu que havia muitas pessoas no local, fato que a incomodava um pouco. Assim, procurou encontrar uma mesa que estivesse afastada daquela aglomeração. Entretanto, após algum tempo, não conseguindo localizar nenhum lugar desocupado, foi até o bar, sentou-se em um assento, de frente para um dos garçons que servia diversos coquetéis de sakê.

Sakura: “– Traga-me uma garrafa de bebida. Mas a da mais forte que você tiver”.

O garçom assentiu com a cabeça e foi buscar a bebida. Sakura enquanto esperava, retirou de sua bolsa um isqueiro prateado e um cigarro que levou de imediato aos lábios, acendendo-o.

Um jovem rapaz, elegantemente vestido com o quimono preto, estava sentado ao lado dela. Ele a observava com o canto dos olhos, enquanto bebia no gargalo de uma garrafa de sakê.

“– Sabia que é proibido fumar aqui?!” Advertiu-a, sorrindo discretamente, com o proposito de iniciar uma conversa.

Sakura virou-se para ele. Seus lábios e olhos, imediatamente, crisparam-se frente as palavras proferidas. Preferindo, ignorar o aviso, tornou a mover a cabeça na direção oposta e continuou fumando.

“– Acho que você não compreendeu o que eu quis dizer, não é?” Ele volveu os olhos na direção dela mais uma vez. Contudo, não obtendo nenhuma resposta, prosseguiu: “Então, para fazê-la entender, vou pedir ajuda para o meu amigo garçom!”

Sakura, imediatamente, tornou a encará-lo, desta vez já furiosa com tamanha intromissão. Mas antes que pudesse respondê-lo de forma indelicada, o garçom interveio.

“– Eu ouvi o que esse rapaz disse a você! É verdade, é regra do restaurante. Não pode fumar aqui!” Alertou enquanto deixava sobre o balcão a garrafa de bebida para ela.

Sakura: “– Ah é?! E o que isso me importa?! Ela assoprou a fumaça do cigarro na direção do rosto dele.

Aquele gesto irritara o barman profundamente e antes que ele pudesse falar ou fazer qualquer coisa, o jovem rapaz que estava ao lado de Sakura interviu.

“– Assim, com licença, acho que é melhor você apagá-lo!” Disse, retirando, gentilmente, o cigarro aceso entre os dedos dela e apagando-o em um cinzeiro oferecido pelo garçom que estava um pouco encolerizado.

Sakura: “– E quem você pensa que é para ter essa liberdade de apagar o meu cigarro sem o meu consentimento?!” Disse fuzilando-o com os olhos.

“– Oh, sim! Em que lugar foi parar a minha educação?!” Sorriu afavelmente. “Muito prazer! Meu nome é Hatori Nashimura. Assim como você, sou médico no hospital de Konoha.

Sakura o encarou sem dar importância ao que ele tinha dito. Em seguida, pegou a garrafa de bebida aberta sobre o balcão e sem cerimônia bebeu de seu gargalo, esvaziando-a rapidamente.

Sakura: “– Garçom me traga outra garrafa!”

Ignorando o fato de sua interlocutora estar desinteressada em manter um diálogo Hatori continuou:

Hatori: “– Frequentemente te vejo pelos corredores do hospital atendendo pacientes ou ainda ensinando jovens médicos...”

Sakura: “– Olha, eu sei reconhecer as verdadeiras intenções dessa conversinha fiada. E para você não perder mais tempo com isso, já te adianto, que ela não vai funcionar.

Hatori: “– Como assim? Conversa fiada? Eu só queria falar um pouco com você, pois eu, assim como outros médicos do hospital de Konoha, admiro muito o seu trabalho...”.

Sakura: “– Sei... Os médicos do hospital me admiram tanto quanto uma dor de dente ou um apêndice inflamado”. Falou, enquanto apanhava outra garrafa de bebida deixada sobre o balcão.

Hatori: “– Isso não é verdade...”

Sakura: “– Enfim...” disse, interrompendo-o. “Creio que você ainda não compreendeu que eu quero apenas poder comer alguma coisa e encher a cara sossegada...”

Hatori: “– Ora, então por que não fazemos isso juntos?! Eu sou um excelente acompanhante para essas coisas, até mesmo de boca fechada!” Disse enquanto sorvia um gole da garrafa de sakê que estava em suas mãos. “Ficarei calado, eu lhe asseguro, já que você não está muito a fim de conversar...”

Sakura: “– E viva a teimosia! Como você é insistente! Eu entendo... Entendo que deve ser difícil para um homem, consideravelmente bonito e charmoso como você estar sozinho. Sorriu sarcasticamente apoiando o rosto entre as mãos. “Mas há um motivo para isso. Apesar de seus belos atributos físicos e de suas amabilidades, há em você a manifestação de um defeito tão grande, que creio eu, faz a maior parte das mulheres perderem totalmente o interesse em você... É claro, a não ser quando querem te usar como objeto para satisfação de seus desejos sexuais...”

Hatori a encarou perplexo e antes que pudesse falar a voz de Sakura cortou-o:

Sakura: “– Sabe qual é o seu defeito? Achar que todas as mulheres são iguais! Você pensa que a um menor sorriso seu ou gentileza estarão todas na palma de suas mãos. Errado! Embora a maioria se comporte como vadias desvairadas, eu não sou assim! Então, já que comigo você não vai conseguir nada, trate de arrumar outra pessoa para perturbar e me esqueça!” Disse ela, dando de ombros e tornando a virar o rosto na direção oposta do restaurante.

Entendendo o recado, Hatori, voltou-se para a sua bebida e imediatamente ficou em silêncio.

Sakura, por sua vez, impaciente para comer, chamou o garçom mais uma vez. Mas esse ignorou o seu pedido. Já irritada com a atitude, levantou-se de forma brusca e para atrair a sua atenção bateu fortemente com as mãos na superfície do balcão.

Sakura: “– Hey!! Será que vocês não tem nenhuma mesa vaga nessa pocilga? Eu estou com fome, caramba! Até quando vou ter que esperar vagar uma mesa?! Eu não vim para jantar em um balcão, mas em uma M- E- S-A com cadeiras confortáveis!”

O garçom, assustado, foi atender imediatamente o chamado de Sakura, temendo que ela pudesse causar alguma confusão.

“– Espere um pouco. Verei o que posso fazer!”

Sakura: “– É, espero que veja logo, pois não estou a fim de ficar aqui à toa...”

Enquanto aguardava, Sakura pediu mais uma garrafa de saquê a outro garçom. Mas antes que pudesse abri-la, ouviu uma voz familiar e calorosa soar a poucos metros dela, seguida de outra sombria e misteriosa que a fez arrepiar.

As vozes eram de Naruto e Sasuke que estavam a poucos metros dela.

Sakura surpresa por Sasuke ter chegado um dia antes e vendo que o encontro poderia ser evitado, rapidamente levantou-se da cadeira e caminhou para a saída oposta, mas como estivesse um pouco zonza devido a quantidade de bebida que havia consumido esbarrou em um dos clientes que estava no bar derrubando acidentalmente toda a bebida dele. O homem, completamente encharcado, ficou furioso.

“– Olha o que você fez, sua desastrada! Não olha por onde anda, garota?!” Gritou, levantando-se da cadeira em que estava sentado.

Sakura: “– Para a sua informação, eu presto muita atenção por onde eu ando!”. “Só que eu não esperava, neste momento, encontrar um idiota no meio do caminho...”

“– Mas que garota sem educação! Idiota é você que não admite o seu erro! Eu quero outra bebida já!”

Sakura: “– Ah, sim! Pois vai ficar esperando. Não tenho tempo para isso! Com licença, velhote!

“– Você não vai a lugar nenhum até me pagar!” Disse, enquanto segurava-a pelos braços.

Sakura: “– Tire suas mãos de mim agora se quiser ver o dia amanhecer!!”

Naruto: “–Sakura chan o que está acontecendo aqui?! Que confusão é essa?

Sakura: “– Naruto...”

Naruto: “– Sim, Sakura... Explique-me o motivo dessa confusão... Perguntou sério.

– Essa confusão, interrompeu o homem, é devido a falta de atenção dessa aí que derrubou toda a minha bebida e pela falta de decência dela em não querer me pagar de volta...

Naruto: “– Desculpe-me, mas eu falei com você? Não, mas se esse é o caso... Garçom, por favor, traga uma bebida a esse senhor.

Naruto encarou Sakura em seguida e a conduziu para uma outra parte do restaurante.

Naruto: “– Sakura, realmente não esperava te encontrar aqui hoje...

Sakura: “– Nem eu, Naruto...

Naruto: “– Você sabe que geralmente eu não costumo vir aqui, mas ao Ichiraku, pois adoro o lamén de lá... Mas hoje eu estou acompanhado...” Naruto fez um sinal com a cabeça na direção oposta de onde eles estavam revelando a figura de Sasuke que os estava observando.

Sakura: “– Então ele veio mesmo...”

Naruto: “– Sim, Sakura chan... Eu sei que você não queria vê-lo tão cedo, mas não adianta você ficar fugindo e tentando evitar um encontro inevitável... Venha jantar conosco e enfrente as suas mágoas e a ele... Como eu já disse é besteira você ficar assim por coisas do passado...

Sakura: “– Naruto, eu não posso...”

Naruto: “– Eu não aceito um não de você... Venha! Disse pegando em seus braços e a levando até onde Sasuke estava.

Naruto: “– Sasuke olhe quem eu encontrei! Sakura chan! Vamos se cumprimentem!

Sakura e Sasuke encararam-se completamente sérios e sem esboçarem nenhuma expressão fizeram um breve cumprimento com a cabeça.

Quase todo o jantar foi feito no mais absoluto silêncio. Somente Naruto tentava manter um clima de cordialidade entre todos, demonstrando-se animado e tecendo alguns comentários sobre alguns fatos cotidianos de Konoha.

Terminado o jantar, Sakura se levantou, rapidamente, e deixando algumas notas de dinheiro sobre a mesa, despediu-se com um aceno de cabeça de seus dois acompanhantes.

A chuva, outra vez, voltou a cair intensamente. Sakura andava depressa pelas ruas no intuito de chegar a sua casa logo. Após algum tempo ela notou que estava sendo seguida. Sasuke, todo encharcado devido a chuva, caminhava apressado atrás dela. Sakura vendo que não poderia evitá-lo parou e esperou que ele a alcançasse. Sas

Sasuke:– Sakura, você não irá fugir de mim dessa vez. Temos muito que conversar, eu já disse. Disse puxando-a para si encarando-a nos olhos.

Sakura: “– Conversar o quê? Não há mais nada que possamos conversar, você é um desgraçado que arruinou minha vida meus sonhos e me humilhou para quê? Para hoje tentar me fazer acreditar que você mudou? Ao inferno Sasuke Uchiha, você e tudo que sobrou do seu clã! Não tente conversar comigo e tampouco aproximar-se de mim outra vez, pois de mim você não conseguirá nada, somente o silencio e o meu desprezo. Falou desvencilhando dos braços dele.

Sasuke: “- Eu estou querendo conversar com você civilizadamente. Nós não podemos ficar assim. Eu me sinto arrependido por tudo que fiz a você... Mas, você é cabeça dura tão quanto eu fui... não quer me ouvir. Não quer ouvir a ninguém. Se eu te machuquei foi sem pensar... Eu não estava refletindo...

Sakura: “– Você nunca refletiu os seus atos. Por isso cometeu e comete tantas atrocidades. Nunca pensou em ninguém, só em si mesmo... Você preferiu o ódio ao amor. Não tem o direito de me criticar!

Sasuke: “- Você está bêbada...

Sakura: “–Ah e quem é você para dizer algo? Eu pelo menos não ficava me entupindo com drogas como você! Sasuke segurou novamente os braços dela e os apertou com mais força.

Sakura: “– É bom você me deixar em paz seu miserável, ou eu não respondo por mim...

Sasuke: “- Fique quieta e me escute! Ele a empurrou de encontro a um muro e encarando-a firmemente nos olhos continuou. Antes de deixá-la ir eu quero lhe fazer uma pergunta. Eu prometo que nunca mais irei importunar você, mas me responda o que você fez com ele?

Sakura: “– Como ele o quê? Sasuke... Está imaginando coisas... Isso que você está pensando deixou de existir faz tempo... Perca as suas esperanças! Isso é tudo que eu tenho para te dizer!

Sakura se libertou dos braços dele e sumiu em meio à escuridão da noite.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários?? Kissus



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