Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 37
Capítulo 37 Desmaios e o alarme de incêndio


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mais esses diazinhos sem postar mas foi porque eu estava tendo provas e não deu tempo de escrever (e ainda não deu, por isso esse capitulo igual aos ultimos vai ser de improviso ahahaha) e hoje eu fiquei a tarde toda na rua. Enfimmmmmm, deixem mensagens pra mim saber que vocês estão lendo e espero que gostem ♥



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Sai de lá toda saltitande pensando em como eu ia gastar o resto do meu dinheiro. Fiquei rodando o shopping inteiro e como sou gorda parei na praça de alimentação mas o meu barato acabou quando vi de longe o Prescher e os novos amiguinhos dele olhando em volta, imagino que talvez estejam me procurando. Me joguei no chão e fui engatinhando entre as mesas e pessoas que me olhavam como seu eu fosse uma louca, mas nem liguei porque eu sei que eu realmente sou. Quando já estava quase saindo dali resolvi me levantar mas acho que não devia ter feito isso porque ele me viu, a minha única escolha foi fugir. 

-Porque você tá fugindo de mim? -Ouvi ele falando perto de mim e eu parei de andar e fiquei pensando em alguma desculpa. -Sophie, eu to falando com você. -Ele disse colocando a mão no meu ombro e me virando fazendo com que eu ficasse de frente para ele. -Mas...MAS QUE MERDA É ESSA?! -Ele disse franzindo as sobrancelhas quando viu o meu piercing. -VOCÊ PIROU DE VEZ, FOI? COMO...QUE MERDA, SOPHIE.

-Pre...Pres...cher...-Coloquei a mão na cabeça e começei a fingir que estava passando mal. -...eu tava te procurando e...e que bom que achei porque eu não...-Vi a tal a Lily toda bravinha olhando de longe e isso me divertiu. -eu não to...-E antes de terminar de falar eu me joguei no chão fingindo que tinha desmaiado.

-SOPHIE...-O Prescher disse se abaixando e tentando me acordar e os amiguinhos dele fizeram igual ele, fala sério sou muito boa atriz.

Fui carregada até um banco enquanto eles ficavam pedindo ajuda. Um dos seguranças do shopping apareceu e uns 10 minutos depois eu começei a "acordar". Vi que a namoradinha enjoada só olhava tudo de braços cruzados, se dependesse dela eu já estaria morta e enterrada. O segurança pediu para ela ir buscar água para mim e ela foi batendo os pés oque me divertiu mas eu só pude rir internamente.

-Acho que sua pressão deve ter caído! -O segurança disse.

-É, acho...acho que sim. -Eu disse ainda fingindo.

-Toma a sua água. -O Prescher disse pegando a água que a namorada dele trouxe e me entregando, como eu queria rir.

-Você já tá melhor? -A menina que agora a pouco zombava da minha cara perguntou e eu ignorei fingindo que ela nem existia.

-Vamos embora, já deu de passeios por hoje. -O Prescher, que agora parece que é o líder do bando de babacas disse de novo e todos concordaram.

Com todo o cuidado do mundo fui acompanhada até o carro. Quando já estavamos voltando eu olhava a carinha irritada da princesa enjoada, parece que eu estraguei o dia dela, mas ela só fez o meu melhor.

[...]

-A gente ainda vai na festa da Mandy, né? -A coisa disse depois que o Prescher estacionou o carro e a gente andava até o lado de dentro da casa dela.

-Bom...é que você sabe...-Ele apontou para mim com a cabeça. Acho que ele acha que eu sou retardada e cega.

-Pode ir..não quero ser um problema. -Falei.

-Viu? -A coisa disse.

-Você tem certeza? -O Prescher insistia. Ou ele tá mesmo preocupado ou ele não quer ir...acho que ele não quer ir.

-Tenho si...-E lá se foi um desmaio de novo e toda a história do shopping se repetiu.

[...]

-Já está melhor? -A Sra. Coisa perguntou me entregando um chá. 

-Sim. -Concordei sorrindo.

No quarto comigo estavam o casalzinho coisa, a Sra. Coisa e a mãe da Sra. Coisa que é um velinha muito fofa. Saudades Grandma.

-Oque você sentiu, querida? -Ciúmes, raiva, tristeza...

-Tontura e um mal estar. -Menti.

-Mas já tá melhor? -O Prescher perguntou e eu concordei com a cabeça.

-Só preciso dormir um pouco. -Queria que eles saissem dali logo e me deixassem em paz.

-Vamos deixa a Soph dormir, gente. -A Sra. Coisa disse e ai todos obedeceram.

Fiquei rindo de tudo isso e depois de atender a minha mãe que ligou para o celular do babaca umas vinte vezes eu acabei dormindo de verdade.

Depois que eu acordei vi a porta do quarto abrindo devagar...puta que pariu, aquela menina veio me matar asfixiada com o travesseiro...

-Oi. -Prescher disse sorrindo, lindamente, quando viu que eu estava acordada.

-Oi. -Disse sem sorrir. Eu não perdoei ele.

-Eu vim ver como você tá e falar que vou dar uma saida rápida mas já volto.

-Ah, ok. -Eu disse e olhei para a tv que eu assistia antes dele aparecer.

-Olha, eu não queria te chatear com aquelas brincadeiras de antes e...

-Sem problemas. -Interrompi.

Ele sentou do meu lado na cama e ficou me encarando por um tempo e aquilo estava me deixando vermelha. Ele colocou o meu cabelo atrás da orelha e me deu um beijo no rosto, agora sim eu fiquei vermelha, roxa, verde e todas as cores possiveis.

-Bom, vou indo mas volto logo. -Ele levantou e no meio do caminho parou e me olhou de novo. -Ficou legal...o piercing e...bom, fui. -Fiquei feliz com isso mas ele não precisa saber e acho que minha mãe não vai gostar nadinha.

Continuei assistindo tv até que percebi que a casa estava quieta. Sai do quarto e vi que a Sra. Coisa estava dormindo no quarto dela e que a mãe dela já tinha ido embora, e obviamente a coisa foi junto com o babaca que ela chama de namorado e isso é uma oportunidade para mim ver qual é dessa garota.

Fui até o quarto dela e liguei o computador. Vi conversas nas redes sociais, as fotos que ela tem salvas, as músicas. Depois que cansei disso fui para o guarda roupas e me interessei por várias caixas guardadas lá. Eram coisa de quando ela era criança, fotos, cartas e coisas do tipo e também tinha uma caixa cheia de.....camisinhas. Isso mesmo, camisinhas e isso me deu uma ideia, uma ideia muito boa. Peguei um monte das camisinhas e coloquei na minha mala.

[...]

-Eu to bem, mãe, sério. -Eu repetia de novo para a minha mãe. -É, eu sei que eu tinha aula hoje e que era para a gente ter voltado antes mas você sabe que não depende de mim.

-Mas dava para você ter falado com o Chris...

-Ele tinha compromissos e eu estava passando mal, acho que foi melhor assim.

-Só espero que você não tenha perdido nenhuma prova. -Minha mãe disse.

-Eu faço a segunda chamada, que coisa mãe.

-Tá certo então, Soph, tomem cuidado, beijos e eu te amo.

-Beijo. -Eu disse e desliguei e fiquei olhando as malas da coisa serem colocadas no carro. É, isso mesmo. Ela vai com a gente para a minha infelicidade. 

O caminho todo foi ela falando que nem uma matraca, o Prescher só concordando e eu escutando música no celular dele e pensando na forma menos dolorosa de cometer suícidio. Por que eu, Deus, por que?

Poucas foram ás vezes que eu me senti tão feliz igual quando eu vi a faixada do meu prédio. Pulei do carro que ainda não tinha parado direito e sai correndo feito uma louca pela garagem. O Prescher tirou as malas do porta malas, peguei a minha e corri para conversar com o porteiro que comentou que não sabia que eu ficava tão feliz assim de ver ele.

Peguei o elevador e fiquei dando pulos de alegria enquanto a coisa me mandava parar porque o elevador ia cair e a gente ia morrer. Que bom. Eu só não entendo oque que ele viu nela mas ok.

Beijei a porta de casa quando eu cheguei e fui entrando, tava tudo vazio porque só para variar um pouco minha mãe estava no trabalho, mas de qualquer maneira era bom estar de volta e me lembrem de nunca mais viajar com o Prescher de novo. Pulei na minha cama e fiquei lá sabe-se Deus lá quanto tempo.

Coloquei o meu celular para carregar e fiquei pensando em quando eu ia colocar o meu plano em ação.

[...]

Hoje o dia foi uma merda. O Prescher não foi na aula e eu tive que ficar o tempo todo sozinha olhando a Avy toda felizinha com os novos amigos dela e eu ainda tive que voltar para casa andando, oque foi uma merda. 

Quando cheguei e casa fui jogando a bolsa no chão e já voltando pro corredor porque vi que a casa dos Prescher estava muito quieta. Fiquei tentando escutar alguém lá dentro mas não tinha nada então peguei a chave que eu sei onde eles escondem de tanto chegar de madrugada em casa com ele e entrei fazendo silêncio até eu ter certeza que realmente não tinha ninguém. Fui até o quarto dele e vi que a minha chance tinha chegado, mais rápido do que eu imaginava, mas então quando eu já estava cantando vitória ouvi o barulho da porta...me fodi.

-Porque você não gosta dela? -A voz do Prescher disse se aproximando. Me encondi de baixo da cama.

-Porque você só fala nela, só faz as coisas para ela...é tudo Sophie isso, Sophie aquilo...-A coisa disse com uma voz de brava.

-Mas amor, ela é minha amiga. -Prescher disse e se jogou na cama.

-Eu sei, mas você podia arrumar outras amigas, né?

-Mas nenhuma seria igual ela.

-Tem meninas muito melhores que ela e que podem ser suas melhores amigas, e você já tem o Nathan.

-Você tá com ciúmes, é? Ahhhh...vem cá, vem. -Ele disse e escutei eles se beijando e o resto eu não falo mais nada além de: porque ela guarda tanta camisinha se ela não usa?

Eu não tenho a miníma ideia de quanto tempo eu fiquei ali eu só sei que foi muito tempo e só Deus sabe o quanto eu fiquei feliz quando eles disseram que iam sair para ir fazer alguma coisa que não me interessa, eu só tinha mais um problema: todos os Prescher's já tinham chegado  e não tinha como eu sair dali. Pensei em pular da janela dela até a minha mas a minha janela estava fechada, puta que pariu e também se eu cair fodeu porque é o sétimo andar...

-Alô?!

-Oi, Gabe? -Eu disse o mais baixo que eu pude no telefone, escondida mais uma vez de baixo da cama.

-Quem é? -Ele perguntou.

-A Soph, da festa do ano novo, lembra?

-Ah, oi, oque devo a honra da sua ligação? 

-Preciso da sua ajuda.

-Para que?

-Eu preciso que você faça todos os Prescher sairem de casa.

-Mas...

-Faz isso, por favor, eu faço oque você quiser mas tira eles daqui.

-Como quiser.

-Vai, anda. 

-To indo. -Ele disse e desligou e alguns minutos depois tocaram o alarme de incêndio e todos sairam de lá assustados.

Quando cheguei no corredor todos os vizinhos dos andares de cima estavam correndo e um cara que não conheço praticamente me carregou até o lado de fora do prédio e lá eu vi o Gabe segurando o risinho. 

-Então..? -Ele disse chegando perto de mim.

-Muito obrigada, Gabe, não sei como te agradecer....

-Eu sei. -Ele me interrompeu.

-Como?!

-Eu, você, sabado, oito horas. -Ele disse e saiu andando sem dizer mais nada.

Quinze minutos depois quando até os bombeiros tinham sido chamados vieram avisar que a gente podia voltar para casa que tudo aquilo tinha sido tudo uma brincadeira de mal gosto. Fui escutando todos reclamarem e jurarem que iam achar quem tinha sido o culpado, vi o Gabe no meio da multidão segurando para não rir, igual a mim.


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Notas finais do capítulo

Entãooooooooo, talvez mais tarde tenha mais um capitulo mas agora eu tenho que ir para a catequese.
Oque acharam da situação, hein? ahaha



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