Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 22
Capítulo 22 O banheiro e boa noite.


Notas iniciais do capítulo

Entãooooo...desculpa a demora eu meio que entrei de folga mas ai está o novo capítulo e logo logo eu vou postar o capítulo inspirado nas ideias de vocês.
Espero que gostem xoxo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304059/chapter/22

Christopher POV

O Alex sumiu e depois o Dylan e a Soph. Eu e o Nathan continuamos na festa até que a Avy me ligou, oque é estranho porque ela nunca faz isso tem o meu número para deixar de enfeite na lista de contatos e além do mais ela poderia vir pessoalmente.

–ALÔÔ...-Gritei. Não conseguia ouvir nada por causa da música que está super baixa.

–CHRIS?!

–AVY, NÃO CONSIGO TE OUVIR!

–CHRISTOPHER...

–QUE?

–O DYLAN ESTÁ BÊBADO.

–HÃ?

–O DYLAN.

–O QUE QUE TEM ELE?

–ESTÁ BÊBADO.

–AH...

–PRECISO DA SUA AJUDA.

–ONDE VOCÊ ESTÁ?

–OI?

–ONDE VOCÊ ESTÁ?

–NA SACADA, VEM LOGO. -Isso foi a última coisa que ela disse antes de desligar na minha cara, ou a ligação caiu mas eu acho, assim só acho, que ela desligou na minha cara mesmo.

–Cara... -Eu disse para o Nathan.

–Quem era? -Ele perguntou apontando para o celular. Ele estava ali bebendo e dançando sozinho enquanto eu quase morria sem voz para depois receber o telefone na cara.

–A Avy.

–Quem? -Ele disse com uma cara de quem pensava besteira, ele é o meu amigo e eu amo ele, de verdade, o único problema dele é que ele não gosta de verdade da namorada dele e acha que todo mundo que namora não gosta das suas namoradas também e vamos sair por ai colocando chifre nelas.

–A Avery, irmã do Alex.

–Por que ela te ligou? Ela não está aqui? -Ele disse boiando igual eu estava antes.

–O Dylan está bêbado e ela precisa de ajuda.

–Ah...

–Que?

–Que oque?

–Vem me ajudar.

–Aff...-Ele rolou os olhos e saímos andando não sei para onde. -Super legal comemorar o seu aniversário socorrendo bêbado.

–Vou lembrar disso quando você estiver caindo de bêbado, oque eu acho que não vai demorar muito. -Ele rolou os olhos de novo. -Onde fica a sacada?

–Por que? -Ele disse sem entender, a música atrapalhando mais uma vez.

–Eles estão lá.

–Que?

–ELES ESTÃO LÁ E EU NÃO SEI ONDE FICA. -Disse gritando perto do ouvido dele.

–VOU TER QUE TE AJUDAR MESMO. -Ele disse dando de ombros e indo na frente, mas ai fomos parados por minha prima e uma amiga que ela pediu para trazer. O Nathan já começou a conversar com eles e a minha prima já foi se oferecendo toda.

–Nathan, a menina está em uma sacada com o Dylan bêbado. -Eu disse depois de perder as contas de quantas vezes eu dispensei a outra menina.

–A gente já vai. -Ele disse beijando a minha prima enquanto a outra continuava sem aceitar os meus foras. PUTA QUE PARIU.

–Christopher Prescher recusando uma garota? -Minha prima disse depois que eles pararam com a agarração e viram que eu não ia agarrar a menina de jeito nenhum. Eu confesso que era o maior galinha de todos, o Nathan é só o meu aprendiz, cada semana eu dizia que amava uma e fazia apostas de quantas eu conseguia beijar em uma noite mas ai eu me apaixonei e ela me mudou completamente, eu quero ficar com ela para sempre e a única coisa que atrapalha é essa distância. Fim.

–Cara, relaxa, a gente já vai lá. Curte a menina. -Nathan disse.

–Não, cara.

–Obrigada. -A menina disse.

–Ela veio te conhecer. -Minha prima informou.

–Não, ela veio te ajudar, eu já tenho a minha garota e agora eu tenho uma amiga que está em uma sacada com o meu amigo bêbado. Eu não quero nem imaginar oque pode acontecer, imagina se o cara cai de lá? -Eu disse irritado.

–Apaixonada, se fodeu. -Nathan disse voltando a beijar a minha prima.

Cansei disso. Sai perguntando onde é a sacada, mas ninguém sabia até que muito tempo andando feio um idiota e parando todo mundo no caminho eu achei um segurança e ele me mostrou a escada que fica perto dos banheiros e indo para o banheiro eu vi o Nathan e a minha prima, e coisas acontecem no banheiro.

–Você não vai levar a minha prima para o banheiro. -Eu disse segurando o Nathan pela camisa quando consegui alcançar eles que já estavam entrando no banheiro.

–Você não é o meu pai, Christopher. -Minha prima disse e agora a amiga mala dela não está por perto.

–Pois é, cara. Você não é o pai dela. -Nathan concordou querendo de qualquer jeito levar ela para lá e fazer coisas.

–Tá bom então. -Eu disse puxando ela pelo braço até o lado de fora e liguei para o meu tio e ficamos lá enquanto ele chegar para buscar ela e obedeci ficando calado enquanto os dois reclamavam.

–Parabéns, Chris. -Meu tio disse descendo do carro.

–Obrigado. -Agradeci finalmente soltando o braço da minha prima e abraçando ele que me deu dinheiro de presente.

–Muito obrigada, idiota. -Priminha de novo. É estranho ouvir alguém além da Soph me xingando.

–O que aconteceu? -Meu tio perguntou e vi o Nathan quase tendo um ataque cardíaco de nervoso.

–A Kelly estava indo para o banheiro com um cara e coisas acontecem no banheiro. -Eu disse.

–FICA QUIETO, CHRISTOPHER.

–O que acontece no banheiro? -Meu tio disse parecendo querer confirmar oque ele estava imaginando.

–Sexo. -Eu disse simplesmente e depois ouvir minha prima me xingar dez vezes mais, o Nathan ficar com a maior cara de alívio do mundo, o meu tio brigar com a filinha vadia dele e depois mandando ela entrar no carro. Continuamos conversando uns minutos sobre a nova guitarra dele e então ele foi embora. Bipolar. Eu sou muito filho da puta, fala sério. Fodi com a vida da Kelly e eu tenho certeza que ela vai ficar de castigo o resto da vida, vingança por ela sempre jogar as minhas bolas de futebol na casa do vizinho.

–Cara, vai se foder, na boa. -Nathan disse parecendo não acreditar no que tinha acontecido.

–Nunca leve ninguém da minha família para o banheiro, nunca, e nem as minhas amigas, ou amigos, né? Vai saber...-Disse começando a rir relembrando a cara dele.

–Nunca mais, quase que eu morro do coração.

–Idiota, ficou esperando o meu tio chegar, podia ter se escondido. -Eu comecei a rir em dobro.

–Não achei que você seria tão cretino de ligar mesmo para ele. Valeu para não contar que...

–Tudo bem. -Interrompi já sabendo oque ele ia dizer.

Finalmente ele me levou até a sacada, sendo que eu nem precisava mais da ajuda dele. A Avy estava sentada em um canto no chão e a Soph estava com o Dylan deitado no chão.

–Que foi, meninas? -Eu disse vendo o jeito delas, não pareciam nada bem.

–O que aconteceu com ela? -O Nathan apontou para a Avy.

–O Dylan disse que é o meu admirador...-A Soph começou a explicar.

Porque é eu... -O Dylan disse. 

–É mesmo. -Eu confirmei. Eu sabia disso desde que ele resolveu começar a escrever aqueles bilhetes, mas eu nem falei nada para ela porque eu tinha certeza que o Dylan ia acabar esquecendo essa paixão igual em outras milhares de vezes antes.

–O que eu faço? -Ela perguntou chorando.

–Calma, eu vou cuidar do Dylan e você vai lá com a Avy. -Eu disse erguendo o Dylan com a ajuda do Nathan e levamos ele para o banheiro para vomitar, só para constar. Ele apagou e deixamos ele dormindo nas mesas de um salão que fica atrás de onde está sendo a minha festa.

Um tempo depois que eu voltei para a festa vi o Alex, a Avy e a Soph voltando também.

A Avy acabou enchendo a cara e ficando com o Nathan, que não tentou levou ela pro banheiro. O Alex gostou de uma amiga minha de quando eu fazia aula de violão e eles marcaram de sair e acabou sobrando só eu e a Soph sóbrios, a babaca quando tentou beber engasgou e eu achei que ela ia morrer sem ar. Eu fiquei dançando com ela e comendo bolo, ela não estava mais tão animada, quer dizer não estava nada animada, mas acho que conseguir distrair tanto ela que só sobrou nós dois na festa.

[...]

-Você acha que a Avy vai se arrepender? -Ela perguntou quando estávamos indo para o carro. Eram quatro horas da manhã, na próxima vez eu não faço a festa em um domingo de noite, até que ela aguentou bastante. 

-Acho que sim. -Respondi. 

-Não acredito que era o Dylan esse tempo todo. -Ela disse abrindo a porta e entrando no carro. 

-Eu devia ter te contado e não devia ter te obrigado a vir. -Respondi quando entrei no carro também. 

-Foi bem legal, tirando todo esse problema. Foi bom ter visto todo mundo de novo e refazer a amizade com a Avy. -Ela sorriu baixo olhando para as suas mãos. 

-Mesmo assim teria evitado tudo isso com o Dylan e vocês poderiam se ver na escola. 

-Para de se culpar, Prescher. Ah, obrigada por ficar dançando comigo e me entupindo de bolo, me vez esquecer isso por um tempo. -Ela me abraçou, de um jeito bem estranho por estarmos dentro do carro mas abraçou. -Agora vamos antes que a minha mãe coloque a polícia atrás de nós. 

-Vamos. -Eu disse rindo.

-Está rindo do que? -Ela perguntou e eu até consegui sentir ela me olhando. 

-Você foi carinhosa e fez a sua mãe parecer uma maluca super protetora. 

-Cala a boca, Prescher babaca. -Ela disse olhando pela janela. 

-E a Sophie está de volta. -Eu disse ligando o carro e acho que vi um sorriso. O resto do caminho ela pareceu viajar nos seus pensamentos. 

[...] 

-Chegamos. -Eu disse estacionando o carro e ela voltou do transe. Tirou o sinto sem dizer nada e ficamos em silêncio até a porta dos apartamentos. 

-Obrigada por me levar na festa. -Ela disse quebrando o silêncio. 

-Fica bem, Soph. -Respondi beijando a bochecha dela. 

-Boa noite. -Ela disse e entrou. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo 22, dois patinhos na lagoa HSIAHSIUA tenho que parar com as drogas.
Então, ficou uma bosta o título do capítulo mais vai ficar assim memo porque não pensei em nenhum melhor.
Espero que tenham gostado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sophie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.