Crônicas De Um Casal Assassino escrita por Alexandria Manson


Capítulo 15
Capítulo 15- Beatriz


Notas iniciais do capítulo

Hey, amados seguidores u-u
depois de muitas aventuras na praia (como: ralar o queixo e machucar o pé na areia e andar 2 km embaixo de chuva pra colher peras) eu estou de volta HUAHUAHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUHA e... mortes estão por vir hehehe



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/303828/chapter/15

— Calma, Bea. — disse Matheus, rindo do pânico de Beatriz.

Ele está me dizendo para ficar calma. Ele tem um tiro nas costas e me disse para ficar calma.

Matheus estava tão orgulhoso por conseguir “resgatar” Bea que não percebia o sangue quente escorrendo da parte direita de suas costas.

— Como foi que isso aconteceu, seu imbecil? — perguntou Beatriz, andando de um lado para o outro naquele cubículo que era seu aposento.

— Uma sentinela que eu não vi. Provavelmente já está apodrecendo a essa hora. — disse Matheus, ainda triunfante por estar vivo, como deduziu Bea.

Para não esfolar a cara de Matheus, Beatriz chutou o corpo de Tadeu, que continuava no mesmo lugar em que perdera a vida. O som das costelas se quebrando foi um alívio para Beatriz. Aproveitando que estava perto do cadáver, rasgou boa parte da camisa de Tadeu e se preparou para estancar o sangramento de Matheus.

— Eu preciso que você tire a blusa. — disse Bea.

Matheus assentiu, e com uma contração de dor quando se esticou, tirou sua camisa ensanguentada.

— Levante o braço, Matheus.

Matheus obedecia sem nenhuma palavra, e aguentou a dor quando Beatriz extraiu a bala que já estava parcialmente fora do corpo de Matheus. Bea pressionou a blusa de Tadeu na ferida, e fixou-a usando pedaços da blusa de Matheus. Um curativo arcaico, mas seria o suficiente.

Matheus estava agora sentado no chão, olhando para Beatriz que andava em círculos, pensando no que fazer. Após alguns minutos de frustração, Beatriz pensou no exército que apareceria se não desaparecessem dali. Gritou um “que inferno” com tamanha energia que fora seguido de um chute na parede mais próxima. Para a surpresa de Matheus, o pé de Bea afundou na parede.

Pasmo, Matheus se aproximou de Bea e ambos constataram que a parede era feita de gesso. Gesso...? Pensou Beatriz. Quando limpou o estrago que tinha feito, um pequeno buraco surgiu, revelando uma sala mal iluminada do outro lado da parede.

Empolgado, Matheus afastou Bea e começou a chutar a parede com toda a sua energia. Entre as estruturas de cimento da parede, um quadrado de tamanho médio fornecia uma passagem para o outro lado.

Quando atravessaram a passagem, havia somente uma mesa com equipamentos militares e computadores ligados. Ninguém... Será que estão procurando Matheus?

Bea ouviu passos atrás de si, mas Matheus não falhou dessa vez e rendeu o recruta que obviamente vigiava Beatriz através das filmagens exibidas pelos computadores. Provavelmente esse idiota estava dormindo e não viu nada. Inútil até para existir.

Com o recruta encostado na parede de gesso, Matheus, com uma faca na mão, começou a questioná-lo:

— Muito bem, meu amigo. Calma, não faça essa cara de coelhinho assustado. Eu tenho só algumas perguntas... — disse Matheus. O soldado assentiu devagar e Beatriz ficou impressionada com o medo que o pobre recruta emanava.

— Há alguma saída por perto?

O soldado assentiu e apontou para uma porta no outro lado da sala, tremendo.

— Estão atrás de nós? — o soldado voltou a assentir.

— Ótimo. — disse Matheus, cortando a garganta de seu refém e o jogando no chão.

Beatriz estava desconfiada, mas seguiu até onde o soldado apontara, e lentamente abriu a porta, espiando por uma fresta.

Um pequenino exército aguardava-a.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ficou menor doq eu imaginava .-.