Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Sim eu demorei, não sei nem quanto tempo, mas estava meio sem animo e inspiração :(
MAS já passou e cá estou eu, vamos ver se vocês vão gostar dessa "caminhada no mato" como diz minha amiga linda, a Amoore ^.^
Boa leitura ;D



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Pov Clove

Acordo escutando o barulho infernal do despertador da Fox. Quem coloca um toque tão irritante e repetitivo como despertador? Isso só podia ser brincadeira!

Ainda com a visão um pouco embaçada por conta do sono, levanto da minha cama e vejo que a Kat está saindo do banheiro com a escova nas mãos e Foxface está calcando seu tênis. Sem nem dá bom dia, já que eu estava irritada pelo despertador, pego minha roupa na minha mala e vou me arrumar no banheiro.

Quando saio, já estou praticamente pronta, só faltava arrumar a minha bolsa de precaução. Essa bolsa eu sempre levo quando vou fazer alguma atividade física ou algo assim. Nela eu sempre coloco água, protetor solar, umas barras de cereal e remédio para dor. Sim, sou uma garota precavida!

- Bom dia não é dona estressada?- brinca Katniss.

- Bom dia. Poxa eu pedi para vocês serem boazinhas e vocês me acordam com aquela barulheira. – digo fazendo um draminha.

- Era só o despertador. Nós ainda íamos te acordar, íamos jogar água em você! Acho que você teve sorte. – diz Fox e eu não duvido que seja verdade.

-Nossa. Como vocês me amam!- brinco com elas, afinal meu mal humos já estava indo embora.

- Ei, eu queria falar uma coisa com vocês... – diz Fox.

- Vai dizer que ta namorando o Marvel? – impliquei.

- Não! Quer dizer... A gente tem que conversar, também tenho que falar sobre isso com vocês.

-ARÁ! Eu sabia que você estava escondendo alguma coisa da gente! Assim que a gente voltar da caminhada e tomar um bom banho, que sei que vamos precisar, você vai falar TUDO!

- Tudo bem... – diz Fox rendida.

- Até eu estou louca para saber que mistério todo é esse! – diz Katniss.

- Sim, mas o que eu quero falar com vocês é sobre o professor Finnick e a professora Annie.

- O que têm eles? – pergunto.

- Vocês têm reparado que eles tão cheios de graças um com o outro? Trocando sorrisos, olhares... Só eu percebi isso?

- Não, eu também os vi olhando-se enquanto cantavam naquele dia. – diz Kat.

É verdade, eu tinha até que reparado que eles estavam meio diferentes. Mas por que será que não estão juntos? Será que o gato do professor Finnick já tem namorada?

- Será que eles estão juntos? –pergunto.

-Eu acho que não... Mas quem sabe se a gente der um empurrãozinho.- propôs Foxface.

- Qual é o plano?- pergunto enquanto troco olhares cúmplices com minhas amigas.

*****

Depois de arquitetarmos um plano brilhante para fazer nossos lindos professores ficarem juntos, combinamos de dividir as tarefas para colocá-lo em prática. Eu fiquei responsável em conseguir as chaves dos depósitos que têm no acampamento e depois me juntar ao grupo da caminhada para não levantar suspeitas.

Assim que acabei meu café, corri para a sala onde guardavam todas as chaves. Como eu sei disso? Tenho meus informantes! Entrei na sala e por sorte estava vazia. Fui até um quadro cheio de nomes e chaves, cada um indicando de onde as chaves eram. Peguei a que precisávamos e sai sem que ninguém me visse. Sou quase uma ninja!

- Oi, olha aqui as chaves. – digo quando encontro com as meninas e mostro as chaves para elas.

- Muito bom! Agora se junte aos outros, assim que conseguirmos colocar o plano em ação nos juntamos ao grupo. – diz Katniss.

- Tudo bem, vou indo então. Mas cuidado ein?- digo, afinal não quero que elas se metam em confusão... pelo menos sem ser comigo por perto.

- Cuidado você também! – diz Fox.

Após me despedir das duas me junto ao pessoal que vai fazer a caminhada. Com eles estão dois guias do acampamento.

- Bom dia pessoal, meu nome é Seneca e eu vou ser o guia de vocês. – começa a falar um dos caras, ele tem uma barba muito estranha. – Mas vou logo avisando, se ficar se comportando como criancinha, coisa que vocês já não são, vai ter de voltar ao acampamento!

- Muito bem, vamos começar? Primeiro alongamento... – fala o outro guia e logo começamos a nos alongar.

A caminhada começa e logo me animo, o lugar é lindo demais! Verde para todos os lados, árvores altas, pássaros cantando. Parece até aquelas cenas de filme.

Quando já estávamos caminhando a uma hora e meia, meu tênis desamarrou e eu naturalmente paro para amarrar. Mal eu tinha me abaixado para arrumar meu tênis e sou completamente atropelada por alguém.

Provavelmente a pessoa estava andando de costas, já que ela caiu praticamente se sentando em cima de mim, mas como ela era pesada acabou que caímos os dois.

Meu humor até que estava melhorando, mas quando vi quem foi que tinha me atropelado, meu sangue ferveu!

- Você não olha por onde anda não imbecil?- pergunto praticamente gritando.

- Olho sim, mas existem coisas tão pequenas que são difíceis de ver. – provica Cato.

- Claro, como o seu cérebro! – não deixo barato.

O pessoal que estava na caminhada começa a parar para ver a minha briga com Cato. Ô povinho curioso!

- Nossa como ela ta engraçada! A festa foi boa ontem ein? – Cato estava com aquele sorriso sínico nos lábios. Filho da mãe!

- Foi ótima, aproveitei muito a festa com a sua irmã e com o Daniel. – falo intencionalmente do Daniel para provocá-lo e percebo que funcionou quando seu sorrisinho desaparece.

- Com o Daniel é? – pergunta ele com certa irritação ao falar de Daniel. – Não é bem disso que eu me lembro.

- Mas é do que eu me lembro. Foi a única coisa significativa que aconteceu ontem na festa. – digo deixando claro que não me importava ter beijado ele, o que não era uma verdade.

- Você pode dizer isso, mas sei que é mentira. Sei que mesmo que você queira não pode esquecer. – diz ele convencido. Odeio isso!

- E pro que você acha isso seu inútil?! – digo já perdendo o que resta da minha paciência.

- Porque você me... – ele não terminou o que dizia, por que começamos a ouvir alguém gritando. Era o tal do Soneca, ops, Seneca.

- MAS QUE BAGUNÇA É ESSA? – gritou ele no meio dos alunos. Foi quando eu percebi que todos que foram na caminhada estavam parados ao nosso redor. Já vi que vai dar merda. – O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

- Nada senhor Seneca. – digo com a minha maior cara de anjinha.

- Isso e verdade? – pergunta ele, e logo para quem? Glimmer.

- Não senhor, ela estava brigando com ele.

- Eu disse que não queria esse tipo de atitude. Vocês dois podem voltar para o acampamento a caminhada de vocês acaba por aqui. – diz ele apontando para Cato e para mim.

- Mas eu queria conhecer a vista que tem no final da caminhada e... – tento, mas sou cortada.

- Se quisesse não teria arrumado uma briga. Agora voltem para o acampamento e não saiam da trilha. – diz ele ainda um pouco vermelho de raiva pela confusão.

Sabendo que eu não tinha mais opção, dou as costas ao grupo e começo a voltar para o acampamento. Triste, frustrada, irritada e com instinto assassino, mas voltando para o acampamento.

Cerca de meia hora se passou e só o que eu ouvia era o barulho da natureza com o barulho dos pesados passos de Cato atrás de mim. Ter ele me seguindo estava me irritando, e muito. Afinal, tudo isso foi culpa dele!

- Isso tudo é culpa sua! – digo me virando e apontando o indicador para ele.

- Minha nada, você que se abaixou do nada!

- Mas você que estava andando de costas de tropeçou em mim! – aumento o meu tom de voz.

- A culpa não é minha se você é tão pequena que eu não consegui te ver. E outra, eu não tenho olhos nas costas.

- Por isso devia está andando direito e não comentado sobre a bunda das meninas com os outros meninos!

- E quem disse que eu estava fazendo isso?

- É bem do seu feitio. Mas quer saber, eu já perdi tempo demais aqui com você. E pare de me seguir!

- Caso você não saiba espertinha, nós estamos indo para o mesmo lugar e só tem uma trilha. – diz ele todo dono da razão.

- Não seja por isso. – disse e se pensar duas vezes sai da trilha e comecei a andar entre as árvores.

Pov Cato

Ao ver Clove entrando naquela floresta, meu único impulso foi ir atrás dela, não podia deixá-la sozinha!

Eu não tive a intenção de tropeçar nela, mas ela já veio com quatro pedras na mão. Isso foi o suficiente para que as cenas de ontem dela dançando com o idiota do Daniel viessem a minha mente. Logo me irritei e começamos aquela briga. O pior é que eu também queria ver a vista lá do fim da caminhada que dizem ser linda.

- Onde você pensa que está indo, louca?! – digo tentando chamar sua atenção.

- Para longe de você! – respondeu seca.

- Mas o guia disse para não sairmos da trilha. Pode ser perigoso. – alertei.

- O Catinho tá com medo é? – provocou ela.

- Não é isso. Eu sei me defender, já você...

- Eu sei me defender muito bem para sua informação. E eu já mandei você parar de me seguir!- disse ela apressando o passo, praticamente correndo.

- Sorte sua que você não manda em mim!

- Sorte minha? Acho que não... Agora se você continuar a me seguir eu vou correr!- ameaça ela.

- Pois pode começar, pois não vou te deixar no meio desse mato sozinha!

E não é que a doida começou mesmo a correr, ela ia pulando troncos e raízes no meio do caminho. Pense em uma menina para correr rápido, apressei-me em ir atrás dela. Do jeito que ela tava correndo ela ia acabar se machucando.

- CLOVE, PARA DE CORRER! – gritei para ela enquanto corria.

- NÃO! – gritou ela de volta e continuou a correr. Meninazinha teimosa!

Ela começou a fazer curvas tentando me tirar de seus calcanhares, mas conseguia a acompanhar com o olhar. Foi quando por um segundo ela se afastou muito e logo ouvi um grito.

Meu coração acelerou. Aquela cabeça dura devia ter se machucado. Corri o mais rápido que consegui na direção que vinha o seu grito.

- CLOVE? ONDE VOCÊ ESTÁ?! – começo a gritar como um louco, eu não podia ter deixado que a pequena se machucasse.

- Aqui. – ouço sua voz e a sigo, é quando me deparo com um barranco com no mínimo uns 3 metros.

Clove está no fim do barranco sentada e massageando o calcanhar.

- Olha só o que você fez. Isso tudo é culpa sua! Agora o meu tornozelo está doendo. – reclamou ela.

- Como pode ser culpa minha se...- comecei a dizer, mas fiz o erro de me aproximar mais do barranco e com o meu peso a terra cedeu e comecei a cair, praticamente em câmera lenta. Pude ouvir Clove gritar o meu nome, mas logo tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Capítulo grandinho para compensar a demora. Eu o achei emocionante e vocês?!
COMENTEM!
Serio mesmo, pretendo postar quando o capítulo tiver no mínimo 25 comentários. Mas sinceramente espero passar dos 30 ;D
Não esqueçam que uma recomendação "vale" 5 comentários!!!
Espero que tenham gostado de verdade ^.^
Obs: Para quem lê "Guerreiro do Trono" a fic foi atualizada caso não tenha visto. E para quem não lê, LEIA! kkkkk Eu adoraria ver mais das minhas leitoras lindas por lá!
Obs2: A minha short-fic "Orgulho e Timidez" também foi atualizada, mesmo que o capítulo tenha sido pequeno.Olhem lá ;)
Acho que é isso.
FANTASMINHAS APAREÇAM!!!
Bjs, adoro vcs! Tatá :3