Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 2
Capítulo 1 - Acaso


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna o/
vim com o cap 2 de Alem das estrelas =w=
nada para comentar no momento, a nao ser que eu ja acabei o cap 3 e q se eu terminar o cap 4 ainda hj, o 3 podera sair ainda hj *O*
boa leitura =)



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Capítulo 1 – Acaso

“Ninguém cruza o nosso caminho por acaso e nós também não entramos na vida de ninguém sem nenhuma razão” – Chico Xavier

O dia estava lindo enquanto caminhava pelas ruas de Crocus. Os jogos do terceiro dia já haviam acabado e eu estava realmente emocionada pelos eventos que a Fairy Tail venceu de forma maravilhosa.

Sorri enquanto esticava os braços. Parece que o retorno da guilda mais barulhenta de Fiore é inevitável.

Parei assim que avisei o pequeno gato atravessando a rua, sozinho. Ele era pequeno, verde e vestia um cosplay rosado de sapo enquanto corria com suas perninhas até o outro lado da rua.

A cena seria até engraçada se um carro não houvesse aparecido e estivesse bem próximo ao pequenino.

- Cuidado! – gritei e corri para salva-lo.

Cheguei até ele, que estava a uma distancia bem considerável, e pulei pegando-o e protegendo junto a mim enquanto virava meu corpo para receber todo o impacto contra o chão. E ao fim desta proeza acabei batendo a cabeça de leve no chão e também acho que torci o pé.

- A-Ai... – murmurei tonta.

- Fada-san? – murmurou-o com uma vozzinha tão fofa. Espera... Fada-san?

- E-Eu estou... b-bem – sussurrei sentando-se e colocando a mão na cabeça enquanto segurava-o com o outro braço. – Qual o seu nome pequenino? – perguntei enquanto tirava a sujeita de minha saia.

- Frosch, mas Fro gosta de ser chamado de Fro – disse sorrindo.

- Que fofinho você é Fro – sorri para ele. – Pode me chamar de Lucy – afirmei.

- Lucy – ele repetiu. – Fro acha que Lucy se machucou.

- Lucy esta bem – respondi tentando pôr-me de pé. – Ou nem tanto – murmurei sentindo meu tornozelo doer.

- Frosch! – ouvi alguém gritar um pouco ao longe. – Frosch!

- Bom parece que seu amigo esta te procurando Fro – afirmei. – Melhor ir para não preocupá-lo mais.

- Mas fada-san precisa de ajuda... – murmurou-o virando-se para me encarar.

- Estou bem – voltei a sorrir. – Vá, não se preocupe comigo.

Soltei-o e ele logo abriu suas asas e voou para o amigo dele, que na verdade eu não sei quem é.

Suspirei e manquei até um banco próximo. Sentei-me soltando outro suspiro.

- Agora, como vou voltar para o alojamento da Fairy Tail? – murmurei encarando o chão e suspirando logo em seguida. Acho que deveria ter aceitado ajuda...

- Fada-san! – ouvi a vozzinha fofa de Fro e ergui o olhar apenas para vê-lo se aproximar junto de... como é o nome mesmo daquele Dragon Slayer moreno da Sabertooth...? – Foi à Fada-san que salvou o Fro. – disse o pequenino de forma extremamente fofa para o.... arg, como é o nome dele?

- Obrigado por tê-lo salvo – agradeceu o... COMO É O NOME DELE?

- Não foi nada – ri sem graça. Nome? Qual o nome? Pensa Lucy, pensa!

Ele encarou-me por alguns segundos e me encolhi.

- Vá a enfermaria da Fairy Tail – mandou-o. – Tem um corte em sua testa que precisa ser desinfexionado.

- Bem... – murmurei sentindo minhas bochechas esquentarem. – eu meio que torci o pé... – disse e eu teria certeza que ele não teria ouvido se não fosse um Dragon Slayer... mas ele é.

- Rogue ajuda a fada-san, não é Rogue-kun? – indagou Fro.

É Rogue! Rogue Cheney.

- Não precis... – já era tarde. Antes que pudesse completar a frase ele já me erguera em seus braços.

Naquele segundo eu pude sentir meus batimentos cardíacos se acelerarem de forma absurda. E, certamente, meu rosto estava vermelho.

Encarei-o. Seu rosto a centímetros do meu fez-me corar ainda mais. E eu tinha quase... ou melhor, eu tinha certeza que com a audição sensível de Dragon Slayer ele podia ouvir as batidas aceleradas do meu coração.

Logo ele começou a caminhar seguindo para... espera o alojamento da Fairy Tail fica para o outro lado. Então para onde ele.... foi então que, assim que dobramos uma esquina, avistei o prédio alto do alojamento da Sabertooth.

Rei celestial me salva por que eu vou morrer!!!

Engoli em seco voltando meu olhar para o gatinho que agora repousava em meu colo.

Foi então que o clima mudou e eu não sentia mais o calor no sol sob nossas cabeças. Muito pelo contrario o ambiente agora parecia pesado enquanto vários murmúrios se espalhavam. Estávamos na Saber!

Encolhi-me nos braços do Cheney. Não sei dizer exatamente se eu estava mais constrangida, pelo fato de estar sendo carregada como uma noiva, ou com mais medo, afinal eu, uma maga da Fairy Tail – guilda rival a Sabertooth -, estava praticamente sozinha ali.

E o que uma fada fraca poderia fazer em meio aos tigres?

Ele me olhou, mas continuou a andar e logo voltou sua atenção para frente ignorando tudo ao redor... inclusive eu.

Encolhi-me mais, apertando Frosch contra mim.

Assim que os sussurros calaram-se ergui a cabeça um pouco deparando-me logo com uma escada a nossa frente.

Ele subiu pulando de dois em dois degraus. Imagino se eu não deva estar pesando muito para ele....

Assim que chegamos ao primeiro andar ele virou seguindo por um corredor. Passamos por varias portas, mas paramos somente na ultima.

Frosch desvencilhou-se de mim para girar a maçaneta, e assim que o fez Rogue adentrou no cômodo rapidamente seguindo para a cama – a única que havia ali – e me colocando sobre ela.

Ele virou-se depositando sobre a cama uma espada que, só agora eu notara já que esteve escondida pela capa que ele usava.

Voltou-se para mim e nossos olhares se encontraram por alguns segundos, mas ele logo se abaixou e pegou uma caixa branca que estava ao lado do criado-mudo. Assim que a abriu pude notar que dentro desta havia algumas ataduras e uns poucos remédios.

Ele voltou-se para mim e retirou minha sandália do pé esquerdo – o que eu havia torcido. Virei-me a procura de Frosch e logo o encontrei sentado na ponta da cama me olhando curioso.

Sorri e chamei-o para mais perto. Ele apenas se ergue e caminhou até mim para sentar ao meu lado devolvendo-me o sorriso.

Minha atenção voltou-se para o Dragon Slayer assim que senti algo gelado tocar meu tornozelo. Por reflexo encolhi os ombros, talvez tenha sido mais para ignorar a dor do que por reflexo, mas isso não faz muita diferença.

Ele estava ajoelhado na minha frente massageando a área dolorida. Se não fossemos de guildas rivais eu podia jurar que um clima estava rolando.

Senti meu rosto esquentar.

- Fada-san esta vermelha – disse Frosch. – Fro acha que Fada-san esta com febre – completou fazendo-me arregalar os olhos enquanto podia jurar que meu coração voltou a acelerar.

Voltei-me para Rogue que enfaixava meu tornozelo e não pude deixar de agradecer por ele ter ignorado o comentário de Fro. Foi então que ele ergueu-se e colocou a mão sobre minha testa.

Erro meu. Ele não ignorou o comentário apenas deixou para constatar a verdade quando terminasse o que estava fazendo.

- Não esta com febre – murmurou, voltando para pegar um algodão ensopado com algum liquido anticéptico e passá-lo sobre o corte em minha testa, que para minha felicidade talvez não fosse profundo. Logo ele acabou fazendo um curativo sobre o ferimento.

- Hm, o-obrigad-do – gaguejei e apenas ouvi-o murmurar um “não foi nada” enquanto arrumava as coisas de volta na maleta de primeiros socorros.

Vi Fro olhar de mim para Rogue, e depois de volta para mim esticando os bracinhos pedindo colo.

- Você parece um bebezinho – falei, fazendo cócegas na barriga dele, que agora estava deitado sobre minhas pernas rindo.

- F-Fro esta f-feliz – disse-o entre risadas. – Rogue-kun d-devia ficar com Fada-san, Fada-san é uma boa mãe – proclamou o pequeno me fazendo parar e arregalar os olhos enquanto sentia meu rosto esquentar.

Ergui a cabeça e logo nossos olhares se encontraram. Por mais incrível que possa parecer podia-se ver certo rubor no rosto serio dele.

- Melhor descansar o tornozelo por algumas horas – murmurou-o retirando a capa e depositando-a sobre a cama.

Ótimo. O que eu vou ficar fazendo aqui no covil de tigres agora? Virar comida?

- Vou tomar banho, não mexa em nada – avisou. Assenti engolindo em seco e agarrando-me a Frosch. Tenho medo do que ele pode fazer...

Ele apenas virou-se e adentrou no banheiro.

Suspirei retirando minha outra sandália e deixando-me deitar sobre a cama macia com Fro sobre mim.

- Fro esta com sono... – murmurou o gatinho bocejando logo em seguida.

Coloquei-o na cama e rapidamente adormeceu.

Sorri.

Talvez tenhamos julgado alguns tigres precipitadamente...

xXx

Naquele tempo eu não sabia, mas já desconfiava que alguns tigres possuíssem bom coração.

Mas me pergunto, se aquele pequeno acidente não houvesse sido evitado por mim, onde eu estaria agora...?


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Notas finais do capítulo

nao eskeçam o coment ;)
comntarios deixam os autores felizes e os impulsinam a postar mais e continuar com sua historia
bjosss