Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn


Capítulo 5
Dia 5




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O agente Thompson, ou melhor, Dean, mais uma vez passou a noite ao meu lado. Dessa vez foi meio estranho. Apesar de querer muito ficar com ele, de querer muito me entregar a ele, algo me dizia que era melhor me afastar daquele cara. Em quatro dias eu o conheci, me interessei, sai com ele, fui para a cama com ele e, por fim, descobri que ele havia mentido para mim o tempo todo. Ele não era um agente, e muito menos chamava-se Thompson. Para completar o Walker era irmão dele e chamava-se Sam. Fiquei muito confusa, para falar a verdade, eu fiquei com vontade de manda-lo embora e chamar a policia, mas quando vi aqueles lindos olhos verdes desisti de tudo. Enquanto ele me contava que havia mentido, mas que realmente estava ali para ajudar, os seus olhos me transmitiam a sensação de que ele realmente estava sendo sincero. Eu até cheguei a pedir para ele sair e me deixar sozinha, mas quando ele me abraçou para despedir-se eu simplesmente pedi para ele esquecer aquela história e ficar ali comigo. Eu não conseguiria passar a noite longe dele. Depois daquele abraço ele começou a me beijar, subiu comigo até meu quarto, mas dessa vez ele não me jogou na cama, ao contrário, me deitou cuidadosamente, como se eu fosse algo que pudesse se quebrar com facilidade. Ele estava agindo diferente. Parecia que ele queria provar que se importava de verdade comigo. Os beijos dele eram tão bons quanto antes, mas dessa vez pareciam mais apaixonados. Não sei, era como se eu e ele nos conhecêssemos a muito tempo. Ele dormiu abraçado em mim. Me senti tão protegida. Quando acordei percebi que ele já estava acordado a algum tempo, e ele ainda estava lá, me abraçando, me olhando dormir. Eu não entendi porque aquilo então perguntei:

-O que está acontecendo Dean? Por que você está me olhando desse jeito?

-Nada! Eu apenas… Esquece! 

-Continue. Me diga o que aconteceu, estou preocupada com você!

 -Está preocupada comigo? -Ele sorriu- Eu só estou pensando o quanto você é diferente das outras. Não sei. Eu só quero protege-la. Mas eu não posso, sabe tem uma coisa com o meu trabalho, eu nunca volto a mesma cidade em que já trabalhei. Eu não tenho um lugar fixo. Eu e meu irmão vivemos rodando por aí, trabalhando pelo país. As vezes eu… As vezes eu queria que o Sam voltasse para a faculdade, para a Jess. As vezes eu queria poder ter minha família toda junta de volta.

Quando ele terminou de falar eu vi uma lágrima escorrer de seus olhos. Então eu disse:

- Ei, eu não sei que trabalho é esse e talvez eu nem queira saber. Sei lá, vai que você é um psicopata! -Ele riu- Mas a verdade é que eu me importo com você, e eu estou torcendo para que você possa ter sua família de volta. Hey, quem é Jess?

-É a ex-namorada do Sam. 

-Por que ele não fica com ela?

-Ela morreu em um incêndio a alguns meses.

-Nossa, que triste. Acho que é por isso que ele é assim, quieto.

-É ele ainda não superou. Para falar a verdade eu não superei, eu me faço de forte mas a morte da Jess mexeu comigo. Ela morreu da mesma forma que minha mãe.

Eu não sabia o que responder, ele não parecia contar aquela história para todo mundo. Se ele contou para mim é porque eu era mesmo importante para ele. Eu não consegui dizer nada. Apenas dei um beijo demorado nele, e ele disse:

-Obrigada! 

-Não agradeça, eu só queria que você soubesse que pode contar comigo… Eu acho que te a…

-Não Louise, não diga isso. Não diga que me ama!

-Porque não? Eu não quero que você diga que me ama também.

-Não Louise, quando esse trabalho acabar eu vou embora, eu não te levarei comigo. Não quero ver você sofrer. Não por mim. Vamos continuar assim, deixa eu aproveitar sua companhia enquanto posso, mas por favor, não se apaixone.

Era muito tarde para não me apaixonar. Eu era louca por ele. Mas respondi:

-Tudo bem, não vou me apaixonar.

Quando falei isso eu levantei depressa, talvez ele tenha percebido que eu menti, mas ele não me disse nada, apenas vestiu-se e desceu. Eu me arrumei e nós fomos juntos para a universidade. Nós não conversamos muito dentro do carro. Quando chegamos eu desci do carro e entrei depressa, nem me despedi direito dele. Chegando ao corredor onde as mortes haviam acontecido, Sam já estava lá. Ele veio em minha direção. Me cumprimentou e começou a falar:

-Olá Louise, você por acaso viu o agente Thompson?

-Claro! Ele dormiu comigo Sam.

-Espera aí, como você… Esquece. Você descobriu que nós não somos agentes certo?

-Certo mas não se preocupe, não contarei para ninguém

-Ótimo. Posso te fazer uma pergunta?

-Pode!

- Você sabe se o Peter e a Sarah tinham algum grau de parentesco?

-Não, nenhum.

- E os outros que morreram?

-Sim. Quero dizer dois deles eram afilhados do xerife, e outro era sobrinho do reitor.

-Então só morreram pessoas próximas ao xerife e ao reitor?

-É o que parece. Por que?

-Nada não. 

Então Dean chegou ao corredor. Ele começou a falar:

-Louise, por que você não se despediu de mim? Não está braba por causa da nossa corversa certo?

-Não, eu apenas achei que estava atrasada. Dei um beijo nele

-Louise será que você poderia deixar eu ter uma corversa com meu irmão? Disse Sam

-Claro! Eu já estava mesmo indo. Até mais Sam. Até depois Dean.

-Adeus Louise. Respondeu Sam

-Te vejo mais tarde. Disse Dean

Eu me afastei mas fiquei curiosa. O que será que Sam queria falar com o Dean que era tão urgente e porque ele queria saber se os assassinados tinham um grau de parentesco? Eu precisava descobrir isso.


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