Dramione - New Perspective. escrita por Blue Cupcake


Capítulo 45
Alívio Escarlate.


Notas iniciais do capítulo

Então gente... aqui está (:



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–Granger, sua sangue-ruim. Há quanto tempo. - Bella sorriu sombriamente. Uma de suas mãos, na sua cintura, segurava fortemente a varinha.

Me coloquei à frente de Draco e Louis, e olhei diretamente em seus olhos. Tinha decidido que nunca mais sentiria medo daquela lunática.

–Você sabe porque estou aqui, Bellatriz. -Falei. Sei que não devia estar parecendo tão corajosa, mas pelo menos eu tentara.

–Claro que sei. Veio pegar esse pequeno bastardo dos Potter, não é? - Ela foi em direção ao berço. Parecia não ter o mínimo medo de nós, na verdade, acho que ela nos esperava ansiosamente. - Bem, sinto muito dizer, mas não vai embora com ele.

Franzi o cenho.

–Pensei que quisesse à nós. O que vai fazer com um bebê? - perguntei.

Ela soltou uma risada sussurrada, um tanto assustadora, enquanto pegava a criança no colo.

– Meu Lorde foi embora à muito tempo, graças a vocês. Mas isso não garante que não surgirá outro. - Ela passava os dedos suavemente no cabelo do bebê.

–Como é?

–Qual é a melhor vingança do que tirar o filho de seu maior inimigo, e criá-lo como um dos seus? Ah, não. Ele fica. - Ela riu da minha expressão de desentendida. - Mas vocês... Não faço questão de que continuem vivos.

Draco me empurrou para o lado quando ela tentou me atingir com um feitiço. A confusão tinha me tomado por alguns minutos, mas agora eu já conseguia ter ciência do que estava acontecendo. Bella queria aquele bebê, mas se dependesse de nós, nunca o teria.

Segurei minha varinha, lançando vários feitiços repetidamente. Louis tinha saído do quarto e corrido para algum outro lugar da casa. Draco lutava junto comigo, ouvindo o som do bebê chorando e os objetos se estilhaçando na sala ao ser atingidos por feitiços.

Droga, ele estava no colo dela. Não poderíamos acertá-la sem nos preocupar com a criança.

Estava sussurrando pra Draco, pedindo que ele a fizesse largar o bebê, quando a porta dos fundos do quarto se abriu, às costas de Bella. Ela nem pareceu perceber, mas quando Louis a empurrou, o bebê foi jogado pra cima enquanto ela caía no chão. Draco o pegou bem a tempo.

–Seu pestinha asqueroso! - Ela gritou. - Eu juro que quando eu te pegar, você vai..

Me aproximei de Bella e pisei com força em sua varinha, caída no chão, quebrando-a. Ela nos encarou com ódio, e então começou a dar gargalhadas.

–Nossa, mas que medo. Claro que você vai me matar, Draco, assim como consegiu matar Dumbledore. - Ela sorriu para mim. - E você. Eu já lhe disse que maldições precisam ser feitas com desejo de matar.

–Você não merece sequer ser morta de um jeito bruxo. - Lhe disse, com frieza. Puxei a arma que guardava na mochila e a destravei.

–Que droga é essa? - Ela me olhou confusa, mas segundos depois, a compreensão tomou sua face. - Não. Você não tem coragem..

Tinha consiência de Draco atrás de mim, e de uma criança, assistindo à cena toda. Não era ali que era pra isso acontecer.

–Levanta. - Mandei.

–Quem você pensa que é pra me dizer o que fazer, sua merdinha?

–Levanta, ou eu juro que atiro no meio da sua testa. - Mantive a voz impassível. Bella deu um grunhido de desaprovação, e se ergueu do chão. - Draco, cuide do Louis.

Ele assentiu com a cabeça, e colocou uma das mãos no ombro do menino.

–Você vem comigo. - Encostei a arma na nuca de Bellatriz, indicando que ela deveria andar.

Descemos às escadas, e passamos pelas portas de entrada, rumo ao jardim por onde nós tínhamos entrado

–Aonde você pretende me levar?

–Cale a boca. - A raiva rugia em meus ouvidos.

Chegamos ao jardim. O cheiro pútrido ainda continuava lá, impregnando o local.

–Era aqui não era? Que você "despachava o lixo". - Perguntei. Ela continuou calada. - Responda!

–Droga, Sim!

– Pois então. É aqui que você merece ficar. - Falei. - Encoste na parede.

Ela obedeceu. Percebi que suas pernas tremiam levemente, assim como suas mãos. Quem diria, Bellatriz Lestrange com medo de Hermione Granger. Isso quase me amoleceu o coração. Quase. Todas aquelas pessoas que ela havia matado haviam sentido medo também.

–Você ao menos entende porque eu vou fazer isso? - Perguntei. Ela ficou calada, me olhando com o mais profundo desprezo.

Suspirei, irritada.

–Algum último desejo?

–Que você se foda, sua sangue-ruim imprestável!

Fechei os olhos e puxei o gatilho.


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Notas finais do capítulo

Oiiie people
tudo bem com vocês?
vou explicar minha auxência aqui no nyah: estou fazendo várias provas de bolsas para colégios, e estou tendo que estudar muito :p mas prometo que vou tentar postar mais regularmente (: e rezem pra blue aqui consiga entrar numa escola boa, pf e.e
enfim.. eu não me senti muito confortável a escrever esse capitulo, primeiro porque eu não sabia o que vocês achariam (muito violento, muito fraco, ou seila) e também porque eu detesto escrever palavrões, juro, podem ver todas as minhas fics, não tem quase nenhum *sou uma menina delicada, pfvr u-u
Mas enfim, me contem o que acharam, se quiserem, eu até refaço esse capitulo, se vocês acharam ruim, porque.. né, era pra causar mó impacto, e eu não tenho certeza se causou e.e
quanto ao título... escarlate é uma cor parecida com vermelho. interpretem como quiser u-u
beijos da blue *:
PS: mudei a capa, gostaram? :33 créditos nas notas iniciais u-u