Doctor Who: Gerônimo escrita por Doctor
5. “Sarah-Jane… está morta”!
A TARDIS pousou.
— Onde nós estamos Doutor? — perguntou Sadie.
— 2012, quero ver uma velha amiga! — falou doutor.
— Que amiga?! — perguntou James.
— Sarah-Jane Smith! — falou Doutor.
— Sarah-Jane Smith? Onde eu ouvi esse nome? — perguntou James.
— Não sei, ela é jornalista, deve ser isso! — falou Doutor.
— Não, não foi isso! — falou James. — Foi em outro lugar, mas não sei onde!
— Se não foi no jornal não sei onde foi! — falou Doutor.
Doutor bateu na porta da casa de Sarah-Jane. Um menino atendeu.
— Oi! — disse ele.
— Olá, quem é você. — Perguntou Doutor.
— Luke, Luke Smith.
— Ah… o filho de Sarah-Jane — disse Doutor. — Poderia dizer-me onde sua mãe está.
Luke ficou em silêncio.
— Então, onde sua mãe está? — perguntou Doutor.
— Sarah-Jane… está morta! — disse Luke —, morreu ano passado.
— O quê? Como? — perguntou Doutor.
— Sarah-Jane Smith morreu quando caiu no lixo tóxico! — disse James, se lembrando de ter visto isso no noticiário.
— Mais ou menos isso! — falou Luke.
— Como assim mais ou menos? — perguntou Sadie.
— O lixo tóxico ganhou vida e jogou Sarah-Jane dentro dele. Nós conseguimos explodir o lixo e matá-lo. — Disse Luke.
— Eu sinto muito, Luke — falou Doutor. — E onde estão aqueles amigos da Sarah-Jane que eu conheci… Clyde e Rani?
— Clyde tá no Brasil, investigando sobre a estátua do Cristo Redentor estar se mexendo, Rani está na casa dela e Sky está investigando o desaparecimento de várias pessoas nos Estados Unidos. — Falou Luke.
— Será que vocês não querem viajar no tempo? — perguntou Doutor.
Luke sorriu.
— Claro, seria ótimo.
— Então chame sua amiga e vamos para algum lugar interessante! — falou Doutor.
Luke foi até a casa de Rani e começou a conversar com ela.
— Então, essa Sarah-Jane… ela viajou com você também?
— Sim, há muito, muito tempo! — disse Doutor. — Ah… como eu era jovem naquela época.
— Você parece bem jovem para mim! — falou Sadie.
— Eu tenho 1330 anos! — falou Doutor.
James se assustou.
— Como isso é possível? — perguntou James.
— Sempre que morremos nós nos regeneramos. Os Senhores do Tempo! Essa é minha décima primeira. — Falou Doutor.
— Então…
— Eu tive outros dez rostos diferentes! — falou Doutor.
— Algum dia nós poderíamos visitar seu planeta algum dia! — disse Sadie.
— Todos eles estão mortos! Morreram na Guerra do Tempo! — falou Doutor.
— Quem os matou?
— Fui eu, eu os matei, mas matei a espécie Dalek junto! Mas eles retornaram, eles sempre retornam! — disse Doutor, triste.
James e Sadie decidiram não perguntar mais sobre isso, percebendo a tristeza do Doutor.
Luke e Rani vieram até Doutor.
— Olá Rani — disse Doutor.
— Soube que veio para ver a Sarah-Jane… sinto muito! — falou Rani.
— É…
— Lembro-me de quando encontramos os Shansheeth… — disse Rani.
— Episódio lamentável! — falou Doutor. — Agora vamos, darei a vocês uma viagem no tempo e espaço! Vamos à TARDIS.
Eles foram até a TARDIS.
— Para onde vamos? — perguntou Luke.
— Vocês decidem! — disse Doutor.
— Você nunca deixou nós decidirmos! — disse Sadie.
— Mas vocês não perderam a mãe… então, Luke, escolha o lugar! — disse Doutor.
Luke pensou um pouco.
— Vamos para algum cometa, deve ser legal lá! — disse Luke.
— Então vamos, Luke Smith. Para o Cometa Halley — gritou o Doutor. — Gerônimo!
A TARDIS começou a balançar.
— Por que você usa uma gravata borboleta… é tão ridículo! — disse Luke.
— Ei… gravatas borboletas são legais! — disse Doutor.
Luke resolveu não discutir.
A TARDIS parou de balançar.
— Pronto! Cometa Halley! — gritou o Doutor.
— Podemos sair? — perguntou Rani.
— Só vou ajustar um campo de força de oxigênio para vocês poderem respirar! — disse Doutor, mexendo em alguns botões no console da TARDIS. — Agora podem ir!
Luke e Rani correram para fora da TARDIS.
— Uau! Isso é… é… é demais! — disse Luke, olhando para o gelo e para o espaço.
— É tão lindo! — falou Rani.
James saiu da TARDIS.
— Nunca achei que veria o espaço! — falou James, depois se virou para Sadie. — Você não vem?
— Só vou pegar meu celular para tirar algumas fotos! — disse Sadie.
James levou os olhos para cima, e viu uma criatura gigantesca, feita de gelo.
— Ahn… Doutor.
— Sim, James?
— O que é aquilo? — perguntou James, apontando para a enorme criatura.
— Um gigante do gelo. Vai ser uma aventura incrível! — falou Doutor.
— Doutor, tire-nos daqui, agora! — ordenou James.
— Tudo bem! — disse Doutor. Ele parou na porta. — Mas depois não reclame de não termos aventuras incríveis!
A TARDIS foi jogada para o espaço, pela mão do gigante. James olhou assustado para o alto, enquanto o gigante devolvia com um olhar maldoso.
O celular de James tocou. Ele olhou e viu que era sua irmã. James levou o celular até o ouvido.
— Alô. — Disse James.
— James, tudo bem? — a voz de Doutor perguntou.
— O que vamos fazer? — perguntou James.
— Vocês vão correr! — disse Doutor. — Corra, e não deixem que ele te pegue!
James se virou e começou a correr. Rani e Luke começaram a correr também. O Gigante de gelo começou a atirar várias estalagmites neles, mas nenhuma os acertou.
— O que faremos? — gritou Luke.
— O que o Doutor disse! — falou James.
— E o que ele disse? — perguntou Rani.
— Disse para corrermos! — falou James.
Eles continuaram a corre, até que uma perna de gelo gigante se pôs na frente deles. Eles se viraram para a outra direção, mas James caiu. Das mãos do gigante, saíram uma fumaça branca e gelada, e congelou os pés dele, prendendo-o.
— Socorro! Por favor, gigante bonzinho, não me mata! — gritou James.
O gigante parou como se pudesse entendê-lo.
— Pode nos entender? — perguntou Luke.
O Gigante de Gelo afirmou com a cabeça.
— Por favor, pare de nos atacar. Só viemos para ver o local, nos desculpe se o incomodamos! — falou Luke.
O Gigante de Gelo se virou e se foi.
Luke sorriu.
A TARDIS se aproximou deles. A porta se abriu, e dela saiu o Doutor. Ele correu até os outros.
— Me desculpe, a TARDIS ficou desativada por causa da batida! — falou Doutor.
— Como vamos tirá-lo do gelo? — perguntou Sadie, se aproximando.
— Acho que é impossível! — disse Doutor. — Nem mesmo um Gigante de Gelo pode descongelar o que ele congelou!
— Então ele ficará preso aqui, para sempre? — perguntou Luke, preocupado.
— Eu não vou deixá-lo! — disse Sadie, se ajoelhando perto de James. — Não posso viver sem meu irmão.
— Sadie, eu não posso tirá-lo de lá! — falou Doutor.
— Então eu ficarei aqui! — disse Sadie.
— Eu não vou deixá-la! Você vai morrer aqui! Assim que a TARDIS decolar o oxigênio vai desaparecer — gritou Doutor.
— Mas vai deixar meu irmão aqui por quê? — perguntou Sadie.
Doutor se calou.
— Eu vou ficar Doutor! — falou Sadie.
Sadie colocou a mão nos pés congelados de seu irmão.
— Então eu ficarei com você também! — disse Doutor.
— Doutor! — gritou Sadie feliz.
— Não vai adiantar falar nada, eu vou ficar aqui! — disse Doutor.
— Não, Doutor! Olha aqui! — gritou Sadie.
O gelo estava com um brilho alaranjado. Logo depois o gelo explodiu.
James olhou para os pés, maravilhado.
— Como você fez isso? — perguntou Doutor.
— Eu não fiz nada! — disse Sadie.
— E o que foi isso? — perguntou Doutor.
— Não sei… talvez um milagre! — falou Sadie, sem ideias.
— Não me importo como você fez isso, eu estou livre! — disse James, se levantando.
James deu alguns passos, testando seus pés, meio dormentes.
— Obrigado, Sadie!
— Mas eu não fiz nada! — falou Sadie.
— Melhor irmos para a casa! — falou Rani.
Eles caminharam de volta para a TARDIS.
— Foi impressão minha ou você disse que eu não poderia viver sem mim? — falou James.
— Eu… eu… eu só não sabia como explicar isso para a mamãe. — Mentiu Sadie.
— Sei. — James não acreditou.
Eles voltaram para a TARDIS. A TARDIS sumiu e eles viajaram pelo tempo. Eles levaram Rani e Luke para a casa, e voltaram a viajar.
Doutor ficou muito confuso quando Sadie derreteu o gelo, mas decidiu não pensar nisso naquele momento.
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